Respaldado por dados apresentados no Senado ontem pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), afirmou ontem (13) que o país retomará o rumo do crescimento e a pauta da crise, produzida pela oposição que “nada tem nada a propor ao Brasil”, será superada.
“Vejo como muito positiva essa agenda de cooperação entre o Legislativo e o Executivo porque ela rompe esse cerco de inércia em que a oposição insiste em meter o Brasil para atrapalhar a nossa caminhada”, declarou.
Para Humberto, o momento é de responsabilidade e contribuição para geração de mais empregos, controle da inflação, atração de novos investimentos e criação de uma economia dinâmica e moderna, em que os brasileiros possam crescer com o próprio trabalho e depender cada vez menos de governos.
“Mas, de muitos setores, o Brasil não recebe nada além de pessimismo, além de amargura, além de paralisia. A oposição estacionou na pista pra impedir o Brasil de passar. Quer engatar a marcha-ré no nosso desenvolvimento”, afirmou.
Segundo o parlamentar, os que se opõe ao sucesso do país estão cada vez mais isolados, rosnando sozinhos, com teses golpistas fracassadas. “Como diz um provérbio português, os cães ladram, mas a caravana passa. E estamos passando com nossa caravana rumo a uma fase muito produtiva, cujo fim maior é melhorar o Brasil e a vida dos brasileiros”, comentou.
“Quem ama este país, encampa a ideia e vem se somar aos esforços pelo nosso futuro. Quem não, vai viver de produzir crise e seguir apostando no fracasso do Brasil. Eles que venham. Por aqui, não passarão”, complementou.
Humberto enumerou alguns dados que mostram que o país saiu da rota de vulnerabilidade e pode reverter os quadros mais pessimistas e injustificados de expectativas para retomar o caminho do reequilíbrio da economia.
Entre eles, citou a redução dos déficits da balança comercial e da conta corrente e a previsão de inflação para o ano que vem e, especialmente para 2017, já convergindo para o centro da meta de 4,5%. Além disso, caiu o risco de déficit de energia elétrica, o que permitiu o desligamento das custosas usinas térmicas.
De acordo com o líder do PT, a agenda de parceria proposta pelos ministros da Fazenda e Planejamento, que se reuniram com os senadores por mais de duas horas, coloca o Congresso Nacional como protagonista das mudanças.
Ele citou que, no âmbito legislativo, é necessário tratar prioritariamente a questão da convergência das alíquotas de ICMS para o destino; do projeto de regularização de capitais no exterior ou internados, cuja receita será fundamental para a criação dos Fundos de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e de auxílio aos Estados; e da reforma do PIS-Cofins.
“Temos um trabalho muito positivo pela frente, um trabalho de construção coletiva, um trabalho para quem tem disposição, para quem gosta de desafios, para quem gosta de trabalhar”, disse. “O Brasil não aguenta mais essa gente que investe no imobilismo, esses que trabalham apenas para a criação de crises, os que olham o país pelo retrovisor e querem paralisar o nosso crescimento”, criticou.