‘Academia é saúde’, diz Bolsonaro ao justificar Decreto

No final da tarde desta terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro conversou com jornalistas no Palácio da Alvorada. O Decreto que classifica academia, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais e o vídeo da reunião com Sérgio Moro foram os temas principais.

Sobre o Decreto, Bolsonaro justificou da seguinte forma: “Hoje o decreto é voltado para as academias, porque saúde é vida, além dos salões e barbearias. Tem muita gente que quer trabalhar e que quer ir para academia, malhar. Lembrei do Paulinho Cintura agora. A academia é saúde, esporte é vida. Por isso classificamos como essencial as academias”.

“Compete a mim decidir o que são (serviços) essenciais. Se por ventura um governador não concordar com o meu decreto, procure a Justiça. Esse é o caminho democrático para quem achar que o meu decreto foi além do que deveria ser feito”, completou, dizendo que, caso os jornalistas ou algum dos seus apoiadores presentes quisessem sugerir mais categorias para retornar às atividades, sugerissem que ele analisaria.

“Olha só pessoal, a questão do emprego interessa a todos. Se por acaso vocês tiverem sugestão de alguma nova ocupação que possa ser classificada como essencial, coloquem e a gente discute. O Decreto é rápido.”

O presidente foi questionado ainda sobre o fato de alguns governadores terem o chamado de irresponsável por conta da decisão de classificar academia, salões e barbearias como serviços essenciais. Foi o caso de João Doria, de São Paulo, e Wilson Witzel, do Rio de Janeiro. “Governador chamar um presidente de irresponsável, não quero acreditar. Irresponsabilidade é abandonar a classe desempregada. A fome mata”, disse Bolsonaro.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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