Pedro Augusto
A semana mal havia começado e um crime de morte acabou sendo computado em Caruaru. Desta vez quem levou a pior foi Leonardo Chaves de Azevedo, o “Léo Tatuador”, de 21 anos. De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, a vítima estava em casa, no início da manhã da última segunda-feira (7), na 1ª Travessa Paraná, no Bairro São Francisco, quando acabou sendo executada a tiros de revólver. Leonardo, segundo a polícia, foi assassinado pelo próprio irmão – um menor de 17 anos.
“Apuramos que o suspeito entrou na casa da vítima por volta das 5h30, permaneceu apenas quatro minutos, depois retornou ao imóvel já na companhia de um amigo, demonstrando perplexidade pelo o que havia acontecido. Ou seja, não disse ao amigo que o irmão havia morrido, muito estranho! A mãe de ambos nos informou que o Leonardo estava com um dinheiro guardado para retirar a Carteira de Habilitação e o irmão sabia dessa quantia. Eles não se davam bem!”, disse, ainda na cena do crime, o sargento da PM, Teotônio.
“Outro detalhe que nos chamou a atenção foi o fato da câmera de segurança da vizinha captar quando o suspeito deixou o imóvel do tatuador ajeitando a roupa, como se estivesse escondendo a arma utilizada no crime. Pelo menos até agora o irmão dele é o único suspeito, entretanto as investigações ficarão a cargo da Polícia Civil, que, com certeza, chegará à autoria deste homicídio”, acrescentou o sargento.
E a autoria não demorou a ser confirmada. Apreendido pela PM, o irmão do tatuador acabou confessando o crime de morte em interrogatório realizado pela delegada Estefânia Azevedo, na Delegacia de Homicídios de Caruaru. Ele alegou que Leonardo estaria planejando a sua morte, por conta disso, entrou na casa dele, pegou o revólver de propriedade do tatuador e efetuou os disparos.
Devido à prática do homicídio qualificado, o adolescente foi encaminhado à Vara da Infância e Juventude de Caruaru. Já em relação à quantia que foi informada pela mãe de ambos, como ela não foi encontrada com o adolescente, não houve caracterização de ato infracional análogo ao crime de latrocínio.
VILA CIPÓ
Ainda na manhã da segunda-feira, mais um assassinato acabou ocorrendo na Capital do Agreste. Durante discussão, numa comunidade Vila Cipó, na zona rural, Marcela Florêncio da Silva, de 18 anos, acabou sendo esfaqueada por uma menor de 13 anos, que foi apreendida pela equipe de investigadores da 20ª Delegacia de Homicídios.
Já Marcela chegou a ser socorrida para o Hospital Regional do Agreste, porém não resistiu aos ferimentos. Após os levantamentos cadavéricos do Instituto de Criminalística, os corpos das duas vítimas foram encaminhados ao IML local.