Adolescentes da Funase participam da 2ª Mostra de Direitos Humanos do MPPE

Jovens de três Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) – Santa Luzia, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes –, unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), participaram da 2ª Mostra de Direitos Humanos do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O evento foi realizado no Centro Cultural Rossini Alves Couto, no Recife, e fez alusão aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, homologada em 1948. Foram exibidos curtas-metragens produzidos por socioeducandos e egressos dentro do projeto “Comunicação, Justiça e Direitos Humanos: Adolescentes Protagonizando Mudanças”.

Foram exibidos quatro filmes com uma duração de até cinco minutos. A iniciativa dentro das três unidades da Funase foi desenvolvida pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop) com o apoio da ONG alemã Misereor. Além dos adolescentes, também representaram a fundação no evento o coordenador geral do Case Jaboatão, Mozat Lourenço, a coordenadora técnica do Case Santa Luzia, Jailda Castro, e agentes socioeducativos do Case Cabo.

No projeto, além de participar das filmagens, os jovens puderam aprender técnicas voltadas para o meio audiovisual. “Foi uma oportunidade muito grande. Eu não sabia nem usar uma câmera e esse projeto me ajudou bastante”, disse a socioeducanda J.F., de 18 anos. “Eu achei muito bom. Que essa iniciativa volte a acontecer em nossa unidade”, complementou o adolescente G.A., 15 anos. Após a exibição dos curtas, os socioeducandos participaram de debates e tiveram a oportunidade de cantar para todos os presentes.

Para a coordenadora técnica do Case Santa Luzia, Jailda Castro, as atividades motivaram as adolescentes. “Eventos como este fazem com que as jovens possam se relacionar com a sociedade de forma gradual, levando-as a se sentirem bem e a serem protagonistas da própria história”, disse. “Atividades como esta, em que o jovem cria, produz e participa, eleva nele a sua autoestima, contribuindo para a evolução intelectual e pessoal”, completou o coordenador geral do Case Jaboatão, Mozat Lourenço.

Imagem: Divulgação/Funase

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