Advogada comunica utilização indevida de seu nome em registro de candidatura


A advogada Marilda Tabosa, entregou documento na 105 Zona Eleitoral, comunicando á juíza do registro Eleitoral, Orleide Rossélia, que utilizaram seu nome para confirmar sua candidatura ao cargo de vereadora na coligação da Rede com o PR e o PSC, que tem como majoritário Eric Lessa (PR) e Sandro Vila Nova(Rede), na vice.

Ela disse que é candidata sim, mas na convenção que ocorreu no dia cinco de agosto e levou o partido para coligar na proporcional com o PMN e na majoritária com Raquel Lyra (PSDB). “Utilizaram meu nome sem minha autorização. Estou aqui para comunicar isso à Justiça Eleitoral”, disse à advogada que estava acompanhada dos marineiros Márcio Sales e Marcílio Cumarú.

Essa atitude, considerada um crime,  pode causar uma grande dor de cabeça para o delegado Eric Lessa, já que sua coligação proporcional com à saída de Marilda Tabosa, não atinge a cota mínima de mulheres exigida pela Justiça Eleitoral. Além disso, pode ser aberto um processo criminal para saber quem assinou por ela.

A advogada conversou há pouco com nossa reportagem. ”Eu me apresentei para disputar a eleição de acordo com a convenção que foi realizada no dia cinco de agosto, onde ficou estabelecido que a coligação proporcional  seria com o PMN e na majoritária iríamos apoiar à candidatura de Raquel Lyra. Aqui, no registro meu nome está na coligação que apóia Erick Lessa. Não  posso apoiar uma candidatura que estou processando. Colocaram meu nome aqui sem minha autorização”, disse a advogada e ex-candidata.

No dia quatro de setembro, uma convenção foi realizada na Acic e os membros filiados em Caruaru não puderam votar para definir os destinos do partido na Capital do Agreste. Apenas os integrantes da estadual e a da provisória municipal votaram indicando o nome do marineiro, Sandro Vila Nova, para candidato a vice na chapa de Erick Lessa.

Marilda faz parte do Grupo que entrou com ação na Justiça no dia seguinte, conseguiu uma liminar, na Ia Vara Civil para realização de uma nova convenção que aconteceu no dia cinco, no Teatro João Lyra Filho, por volta das  19h. A determinação foi do juiz  Brasílio Guerra, que também responde pela propaganda e o guia eleitoral.

Nessa convenção os marineiros fecharam apoio à Raquel Lyra e na proporcional com o PMN. Amanhã traremos mais novidades sobre o caso e a opinião da Justiça Eleitoral sobre o assunto.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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