“Aliança” entre Zé Queiroz e Tonynho Rodrigues foi para o ralo antes mesmo da disputa do 1º turno das eleições em Caruaru

Com a chegada da reta final para disputa do primeiro turno, nessas eleições municipais 2024, as campanhas em Caruaru vêm se aglutinando na conquista por mais votos, que poderão fazer toda uma diferença, após as aberturas das urnas. O momento é crucial para o êxito ou a degola dos objetivos partidários e a união entre os aliados de palanques é mais do que necessária para tentar se prosperar. Neste aspecto, a chapa majoritária composta por Zé Queiroz (PDT) e Tonynho Rodrigues (MDB) se encontra fora do páreo na corrida eleitoral.

De acordo com informações de bastidores repassadas, desde o início da campanha, que a relação entre os Queiroz e os Gel são tidas como as piores possíveis. Fontes da própria coligação afirmaram que nem mesmo os dois grupos políticos teriam comprado de verdade o projeto de união entre ambos, o que estaria levando a bate-bocas, desentendimentos, brigas por disputa de poder e formações de subgrupos. A “aliança” de tom alaranjado foi para o ralo e muitas demonstrações de fracasso estão sendo expostas durante a campanha.

Tony Gel, que é pai do atual candidato a vice-prefeito, Tonynho Rodrigues, não estaria agregando em nada à tentativa de Queiroz retomar o poder, retirando muito mais do que atraindo votos para o pedetista. Inclusive, ele permanece barrado no programa eleitoral do agora aliado. Já Wolney, que é filho de Queiroz e atua como mentor de toda campanha, estaria causando ciumeira entre os aliados dos Gel por ditar as regras do jogo, sendo ainda mais do que costuma ser: “arrogante, prepotente e mal quisto entre os aliados e eleitores”.

A rixa interna entre os inimigos históricos extrapolou até para o ambiente externo, com a retirada da imagem de Tonynho das peças publicitárias de Zé Queiroz. Há quem também diga que já há candidatos da coligação se distanciando tanto dos Queiroz como dos Gel para tentar garantir a vaga na Câmara por conta própria. Na prática, um projeto de eleição que, desde o início, se encontrava escancarado para declinar, tanto por parte dos candidatos como dos próprios eleitores que vêm demonstrando vergonha e repúdio pela busca incessante pelo poder de ambos os grupos. E a comprovação deverá ser dada já no primeiro turno.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.