Por Adão Lopes e Flávia Bech Tosati
Uma pesquisa rápida pela internet e não se encontra autores falando sobre um BI (Business Intelligence) para a vida pessoal das pessoas, somente se aplica esse conceito sobre as organizações, enfatizando seus benefícios e melhorias empresariais.
O BI é criar um ambiente com informações coletadas de diversas fontes de dados, sendo que esses possam ser manuseados e analisados estrategicamente para a tomada de decisão de um determinado negócio.
Então o que a vida pessoal tem haver com a inteligência de negócio? Tudo. Na vida pessoal precisam-se tomar decisões, organizar e administrar tarefas e tempo, traças estratégicas para alcançar um objetivo, entre outras coisas, ou seja, a vida nada mais é que um grande negócio.
Por exemplo, pode-se montar um BI a partir de uma agenda pessoal para otimizar e organizar o tempo e as tarefas durante um dia, uma semana, um mês e até mesmo um ano, pois uma fonte de informações pode ser qualquer coisa que mostre dados relevantes para um respectiva tomada de decisão.
Coloque em uma planilha ou em um simples pedaço de papel todas as atividades, o que será feito durante uma semana, preencha os horários e o tempo gasto com cada uma. Em seguida, crie uma classificação e uma prioridade. Por fim, analise todas as informações para encontrar um padrão e/ou atividades que se pode fazer ao mesmo tempo, pois assim otimiza-se o tempo e gera-se ganho, como por exemplo, correr ou caminhar escutando áudios para aprender/treinar uma nova língua.
Visto que a vida pessoal é igual a uma empresa, onde o administrador é o próprio individuo, o BI pode ser aplicado neste contexto simples sem maiores problemas, onde pode-se ter diversos benefícios como, por exemplo, a otimização e organização do próprio tempo. Sendo assim, ele não se limita apenas para as organizações, e sim, pode ser usado em diversos contextos.