Por Herlon Cavalcanti
Dia 14 de março, dia Nacional da poesia, data de aniversário do jovem poeta Castro Alves. Um gênio Nordestino que morreu jovem aos 24 anos em pleno vigor da idade, da maturidade poética e do encanto das letras. Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847 em Curralinho na Bahia e faleceu em Salvador em 6 de junho de 1871. Sua obra é eterna. Sua luta pelo fim da escravidão também. Castro Alves o poeta Condoreiro.
Em 21 de março de 1999, a UNESCO criou o dia Mundial da Poesia. Em 31 de outubro de 2015, foi sancionada a lei 13.131 que transforma definitivamente essa data como o dia Nacional da poesia. Data pensada e dedicada ao nascimento do poeta Mineiro Carlos Drummond de Andrade. Um dos maiores gênios da poesia de todos os tempos. Drummond tem uma frase fantástica: Do pescoço para baixo sou marxista, porém do pescoço para cima sou espiritualista e creio em Deus.”
A poesia é o alimento da alma. A poesia é o encanto das letras e do som das palavras em forma de construção. Poesia é brincar com as letras e transformar em versos. A poesia não tem cor, religião, classe social, gênero, formas concretas, a poesia é tudo que inspira seus poetas, glosadores, e consumidores de arte e encanto.
Falar de poesia é falar de vida. A poesia é a luz que clareia as portas para o mundo. Escrever poemas é sentir a existência divina. Grandes são os nossos poetas e poetisas, cada um com seu estilo e formas diferentes. Para mim, a poesia tem que ser livre, obedecer às regras é importante, mas deixar o sentimento fluir é a chave da liberdade.
A poesia deveria estar em sala de aula constantemente. Alegrai a todos que a poesia pede passagem. Viva todas as associações de poetas, Academias de Letras, Academias de Cordéis, escritores, editoras, consumidores de artes, mas um viva bem maior a todos(as) poetas e poetisas do nosso País.