Associação do Sulanqueiros e Acic criticam decreto do Governo do Estado

Logo após a divulgação do decreto do Governo do Estado, determinando novas medidas restritivas para a 2ª Macrorregião de Saúde, que inclui os principais municípios do Polo de Confecções do Agreste, o presidente da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, Pedro Moura, se posicionou contrário à medida. Segundo ele, o setor produtivo é o que mais vem sendo penalizado, embora os protocolos de segurança sejam reforçados.

Pedro Moura lembrou que, desde o início da pandemia, muitas empresas e pequenos fabricos fecharam as portas deixando milhares de pessoas desempregadas e sem ter condições de sustentar suas famílias. “Já tivemos algumas semanas com as feiras sem funcionar e os números não diminuíram. É preciso pensar novas medidas, mas sem punir quem produz e segue à risca os protocolos de segurança”, disse Moura.

Ele reforçou que as medidas valem a partir da próxima terça-feira (18) e, com isso, as feiras do Agreste acontecem normalmente neste final de semana. “Aqui em Caruaru nós já havíamos reforçado os protocolos de segurança, com aumento barreiras nas entradas das feiras com álcool em gel e lavatório. Todos, sem exceção, só entram na feira, seja no setor privado (Fundac) ou público, utilizando máscaras”, reforçou o presidente da associação.

“Não podemos punir quem produz”, diz a presidente da ACIC Ivânia Porto

A presidente da Associação Comercial e Industrial de Caruaru, Ivânia Porto, gravou um vídeo que foi enviado à imprensa. No começo da sua fala, ela é clara. “A Acic se posiciona totalmente contrária a essa medida do governo de mais restrições para o Agreste. O setor produtivo não aguenta mais. É preciso pensar medidas que não punam o emprego e a geração de renda”, disse Ivânia Porto.

Ela completa o vídeo dizendo que é preciso criar novas alternativas para evitar que o setor de saúde chegue ao colapso como atualmente. “É preciso pensar novas soluções. Nosso empreendedor e nosso colaborador estão se posicionando com todos os protocolos da saúde. Não é o setor produtivo que está aumentando a demanda da saúde. Somos totalmente contra a essa medida”, finalizou.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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