Atividade turística cresce em junho em Pernambuco, aponta IBGE

Aos poucos, o setor de turismo segue crescendo e volta a registrar dados positivos em Pernambuco. Em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as atividades turísticas tiveram um incremento de 4,2% no Estado em relação ao mês anterior, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nessa quarta-feira (19).

O setor sofreu uma grande queda de 60,5% em abril, ainda no início da pandemia de Covid-19 no Estado. Em março, mês em que foram notificados os primeiros casos da doença em Pernambuco, a queda foi menos acentuada, de 33,1%. O aumento em junho é inclusive o segundo melhor registrado em 2020 – atrás apenas de maio (+10,2%). As atividades ainda tiveram incremento de 0,3% em fevereiro e 3,6% em janeiro.

Apesar do aumento entre os meses do ano, a queda ao comparar com junho de 2019 é de 69,4%. A arrecadação financeira desabou 72,8% entre os meses de junho deste ano e do ano passado.

A média nacional de junho aponta um aumento de 19,8% em comparação ao mês anterior, com destaque para o setor aéreo (+59,8%) e para os serviços de alojamento e alimentação (+17,3%). Entre março e abril, o turismo nacional chegou a registrar uma queda de 68,1%.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o índice pode ser considerado uma resposta positiva das ações tomadas pelo governo federal para dar sobrevida ao setor. “A nossa preocupação era ajudar o setor a não desmontar e podemos ver que o trabalho realizado deu certo. Esperamos ver o turismo brasileiro de volta aos trilhos do crescimento, observando todos os protocolos de biossegurança e garantindo destinos seguros para os nossos turistas. Dessa forma, o turismo vai seguir desempenhando sua vocação de contribuir para a geração de emprego e renda no nosso País”, disse em entrevista ao site oficial do ministério.

Realizada pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país. O levantamento traz a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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