A atriz Úrsula Corona (@ursulacorona) é nominada ao júri da 47ª edição do Prêmio Emmy Internacional. Considerado o Oscar da TV mundial, a premiação reconhece os mais bem avaliados conteúdos de língua não inglesa produzidos em 2019 para os Estados Unidos e ao redor do mundo. Nesta década, a pernambucana já teve dois trabalhos vencedores da categoria Melhor Telenovela: Ouro Verde (2017), produção portuguesa exibida em mais de 60 países incluindo atualmente o Brasil, e O Astro (2012).
Disputarão as estatuetas 44 produções, sendo quatro concorrentes para 11 categorias. Elas abrangem ator e atriz; séries dramática, de comédia e curta duração; documentário; programas artísticos, de entretenimento sem roteiro e em horário nobre em língua não inglesa; e telefilme ou minissérie, além de telenovela. De acordo com o regulamento oficial do Emmy alguns dos critérios avaliados são intervalo de tempo de duração, técnica (encenação, cenas, stills, animação, etc), embasamento, roteiro, quantidade de episódios e potencial de continuidade, entre outras variáveis.
“São produções de elevado nível criativo com diversidade de temas e personagens explorados entre os competidores. Me chama a atenção a quantidade das séries e como esse formato está em evidência no mercado internacional. Pelo o que estou pesquisando e assistindo as obras no geral, será um trabalho árduo eleger os vencedores dentre tantas opções merecedoras. A cada momento fico em dúvida entre os meus títulos favoritos”, assinala Úrsula Corona, que estreia como jurada da competição.
Em Ouro Verde, novela líder de audiência em Portugal, Corona encarna a fisioterapeuta brasileira Valéria de Scarpa. É uma vilã muito ambiciosa que quer arrumar um marido rico, ao mesmo tempo em que acredita que amor é só coisa de novela. É ótima profissional, mas não tem a intenção de trabalhar por muito tempo. No remake de Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro para obra de Janet Clair, O Astro, Úrsula viveu a charmosa policial Elisabeth. A heroína foi responsável pela investigação que desvendou os segredos do assassinato do empresário Salomão Hayalla, levando à prisão dos envolvidos.
Para este semestre, Úrsula Corona filma duas séries de TV em que assina a direção pela produtora audiovisual na qual é sócia, a Sete Artes Produções. O Silêncio que Canta por Liberdade abordará a influência da ditadura na música nordestina e Alceu Valença de Todos os Tempos trará a biografia do cantor e compositor pernambucano. Ambos os trabalhos têm previsão de estreia para 2020 no canal por assinatura brasileiro Music Box Brazil. Nas próximas semanas, a atriz anuncia o seu terceiro trabalho na teledramaturgia portuguesa, consagrando-a uma das brasileiras de maior repercussão e prestígio nas novelas do país europeu. Sua estreia neste mercado foi com Sol de Inverno (2013).
Úrsula Corona, de 37 anos, entrou para a dramaturgia televisiva aos 8 anos de idade com a novela História de Amor, em 1995. O portfólio inclui Sítio do Pipa-Pau Amarelo e O Quinto dos Infernos (2001), O Beijo do Vampiro (2002), Floribella e O Diário de Floribella (2005/2006), Caminhos do Coração (2008), Viver a Vida (2010), Amor em 4 Atos (2011), Malhação (2013) e Totalmente Demais (2016). Ela é também produtora executiva e apresentadora, cujo seu mais recente trabalho foi a série O Mago do Pop, exibida este ano pelo Music Box Brazil sobre o legado do arranjador Lincoln Olivetti, que reuniu grandes nomes da música popular brasileira. Esse trabalho lhe rendeu críticas positivas da imprensa especializada da América Latina. É cantora, compositora e possui vasto histórico de trabalho com voluntariado, área em que é madrinha de diversos projetos sociais.