Aumento de emprego informal marca o Dia do Trabalho

Paralelo ao aumento do índice de desemprego no Brasil, o mercado de serviços informais vem crescendo a passos largos e se torna uma alternativa lucrativa. O aplicativo GetNinjas, líder no segmento de contratação de serviços no País, mostra como o setor tem impactado de forma positiva na economia brasileira. Segundo dados da empresa, houve um crescimento de 243% no número de profissionais cadastrados entre 2015 e 2017. As regiões brasileiras com maior índice de aumento são Sudeste e Centro-Oeste, com 60% e 57%, respectivamente. “Com a diminuição na demanda de serviços por vias tradicionais, muitos profissionais migraram para o aplicativo GetNinjas para buscar novos contatos e fechar serviços”, avalia Eduardo L’Hotellier, fundador e CEO da empresa.

Em 2016, quando o País teve a maior taxa de desemprego dos últimos quatro anos, mais de 12 milhões de brasileiros foram atingidos, além da queda de 3,9% na taxa de empregados com carteira assinada no setor privado, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnade Contínua), divulgados pelo IBGE. Aliado a esse cenário, o Brasil também encara um período de recessão, com retração de 4,5% nesse último ano, de acordo com índice do Banco Central.

Por outro lado, a economia informal cresceu fortemente nos últimos anos. Uma pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que o número de firmas abertas no ano de 2014 ultrapassou o de fechamento. Em 2015, a crise econômica gerou frutos do aumento de participação da economia informal no Produto Interno Bruto (PIB). No período, mais de R$ 950 bilhões foram gerados por empregos informais.

A tecnologia e informalidade colaboraram para que esses trabalhadores encontrassem uma nova forma de gerar renda, de forma autônoma. No GetNinjas, mais de 200 mil profissionais já atuam de forma independente, oferecendo serviços por meio do aplicativo. Esses profissionais oferecem mais de 100 tipos de serviços, que vão desde babá, técnicos de informática e professores até arquitetos, pedreiros, eletricistas e advogados.

Parte desses profissionais utiliza o aplicativo para conseguir clientes e ter uma renda principal, outros disponibilizam serviços para complementar a renda, conciliando com um outro trabalho, fixo ou não. Esse é o caso da profissional Regina Alves, que se cadastrou como cozinheira no GetNinjas em 2014, quando foi demitida de um emprego fixo. Desde então, ela tem utilizado o aplicativo como fonte principal de renda. “Hoje, tenho diversos clientes e consigo novos pelo aplicativo. Por semana, atendo em média de três a quatro clientes. Isso tudo devido à credibilidade e facilidade que a plataforma passa aos clientes”.

O GetNinjas movimenta hoje mais de R$ 300 milhões por ano, que vão direto para o bolso dos profissionais cadastrados na plataforma. Esse valor representa o GMV (Gross Merchandise Value) da empresa e mostra o impacto real na economia informal brasileira. Por mês, a empresa recebe mais de 150 mil pedidos de serviços enviados por clientes em todo o Brasil.

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