Armazém da Criatividade completa três anos de atuação no Agreste

Nesta quinta-feira (10), o Armazém da Criatividade, unidade avançada do Porto Digital em Caruaru, comemora três anos de atuação no Agreste pernambucano. Para marcar a data, o Porto Digital irá apresentar os principais resultados e conquistas do Armazém durante um evento de celebração com autoridades, membros do Conselho de Administração do parque tecnológico e convidados. O evento será às 11h.

A região, forte por seu setor de serviços e cadeia têxtil, foi a escolhida para receber a unidade que oferece infraestrutura e serviços de apoio a empreendedores das áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Economia Criativa (EC). Inaugurado em outubro de 2015, o projeto figurou entre as 10 melhores soluções inovadoras do mundo segundo a Associação Internacional de Parques Tecnológicos e Áreas de Inovação (IASP) em 2016.

Serviço

Armazém da Criatividade completa três anos

Quando: quarta-feira (10), às 11h

Onde: Armazém da Criatividade – Rodovia Br 104, km 62 – Polo Caruaru

Evento aberto à imprensa

UniFavip|Wyden abre inscrições para Clínica Escola de Nutrição

O Centro Universitário UniFavip|Wyden está com inscrições abertas para os interessados em receber atendimento gratuito na sua Clínica Escola de Nutrição. No espaço, localizado dentro do NIS – Núcleo Integrado de Saúde, no bairro de Indianápolis, alunos estagiários atendem a população com a supervisão de nutricionistas profissionais.

Os atendidos pela Clínica de Nutrição passam por uma avaliação nutricional completa com aparelhos modernos que identificam o percentual de gordura e massa magra do paciente, além de uma avaliação de todo o seu histórico clínico e alimentar. “Após a primeira consulta, é elaborada a dieta do paciente e este fica sendo acompanhado mensalmente na clínica até alcançar os objetivos e receber alta”, explica a coordenadora do curso de Nutrição do Unifavip|Wyden, Geórgia Galvão.

O atendimento é gratuito para todos os públicos, seja criança, adulto ou idoso. A Clínica Escola de Nutrição funciona de segunda a sexta, nos turnos da manhã e tarde, das 8h às 12h e das 13h às 17h, na Rua Zara Maria de Amorim, nº 46, em Indianápolis. As consultas devem ser agendadas previamente pelo telefone (81) 3727-4721.

Funase e UFPE formam segunda turma no curso de Instalações Elétricas

Treze adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Jaboatão dos Guararapes, uma das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), receberam certificados de conclusão do curso Instalações Elétricas Residenciais e Noções de Gestão de Pequenos Empreendimentos. A formação foi promovida pelo Núcleo de Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade (NIES) do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em conjunto com o Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), o Centro de Artes e Comunicação (CAC) e a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da instituição. Os alunos também ganharam uma caixa de ferramentas com itens básicos para que, futuramente, possam exercer o que aprenderam como trabalho remunerado. O material foi doado por meio da mobilização da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, no Recife.

Essa foi a segunda turma concluída no âmbito da parceria entre a Funase e a UFPE para a oferta de cursos profissionalizantes voltados ao público atendido pela fundação. Na primeira, concluída em junho, oito adolescentes do Case Jaboatão e duas socioeducandas do Case Santa Luzia foram certificados por terem terminado o mesmo curso. Na ocasião, as aulas ocorreram na universidade. Desta vez, os professores foram até o Case Jaboatão, o que também viabilizou a inclusão de cinco agentes socioeducativos na turma. O curso teve 40 horas/aulas, abordando conteúdos como Ferramentas, Eletricidade Básica, Instrumentos e Medidas, Instalações Elétricas, Normas de Segurança e Gestão de Pequenos Empreendimentos. Além da UFPE e da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem, foram parceiros no projeto a Paróquia Bom Pastor e o Rotary Club do Recife – Largo da Paz.

Para a diretora geral da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges, a parceria tem viabilizado que os adolescentes atendidos pela fundação participem de experiências de alta qualidade. “Nosso papel, enquanto Estado, universidade ou qualquer entidade que tem o papel de construir uma sociedade mais igualitária, é dar a oportunidade de esses adolescentes aprenderem e se tornarem cidadãos. Eles estão obtendo o certificado de uma instituição renomada, como é a UFPE. É uma experiência de muito valor na socioeducação e nos novos projetos de vida que eles estão construindo”, destacou. “Queremos ver vocês vivendo, aprendendo e crescendo. A vida tem percalços, mas também tem passos importantes e momentos bons como esses que vocês estão vivenciando agora”, complementou o coordenador geral do Case Jaboatão, Mozat Lourenço, em mensagem proferida aos socioeducandos.

A ideia é que a próxima turma comece em março de 2019, com aulas novamente ministradas na UFPE. Dentro da Funase, o projeto é articulado pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer. “Trazer os adolescentes para o campus é positivo para que eles interajam com outras pessoas e vivenciem o ambiente universitário. No próximo ano, queremos ter até mais que duas turmas”, disse o coordenador do NIES, professor André Marques, idealizador do projeto juntamente com o professor Frederico Nunes. “Estamos felizes em ver o resultado desse trabalho e de poder entregar as caixas de ferramentas, que são doações vindas de Belém do Pará, de Campina Grande, de Caruaru e de outros lugares. Gente do Brasil inteiro acredita em vocês”, acrescentou o professor Flávio Miranda, que integra um grupo da Paróquia de Nossa Senhora da Boa Viagem que se mobilizou para contribuir com a iniciativa.

Ainda durante o curso, vários alunos obtiveram da Justiça o direito a progredir de medida socioeducativa, puderam sair do Case Jaboatão e voltar para casa. Mesmo assim, mantiveram o compromisso de terminar as aulas. As próprias famílias levaram os adolescentes para o ato de certificação. “Gostei muito de ter participado. E a área que eu aprendi é muito boa para trabalhar”, elogiou o ex-socioeducando M.N., 15 anos. Também presente ao evento para receber o certificado, o agente socioeducativo José Carlos Figueiredo, 63 anos, comemorou a conquista. “Eu entendia alguma coisa de eletricidade, mas, agora, formalizei esse conteúdo. Considero o ser humano um eterno aprendiz. Achei muito bom que tenham incluído os agentes socioeducativos na turma e a experiência de ter me surpreendido com a inteligência impressionante que os adolescentes demonstraram ter”, afirmou.

CESAR oferece bolsa de R$ 2 mil para universitários se capacitarem

Um dos principais centros de inovação do Brasil, o CESAR está com inscrições abertas para a primeira turma do Summer Job de 2019. Nesta edição, as novidades ficam por conta das novas parcerias. Segundo Eduardo Peixoto, chefe de negócios do instituto, além da sede – Recife – e regionais – Sorocaba, Curitiba e Manaus – também serão realizadas turmas do programa dentro de dois parceiros: Parque Tecnológico de Itaipu (PR) e Instituto Senai de Inovação em Recife (ISI – PE).

Peixoto explica que a ideia de trazer parceiros teve como objetivo expandir ainda mais o programa. “Ano passado recebemos cerca de mil inscrições e nesta edição queremos capacitar mais estudantes brasileiros na área de tecnologia e inovação”. Com a duração de seis semanas, de 7 de janeiro até 15 de fevereiro, o Summer Job oferecerá bolsa de R$ 2 mil para os participantes, além de passagens para aqueles que optarem por unidades do CESAR diferentes do seu estado de residência.

Outro ponto destacado pelo executivo é que as aulas ministradas dentro dos parceiros terão o padrão CESAR, com mentores e profissionais acompanhando toda a execução de cada projeto realizado. O Summer Job é ideal para os estudantes que buscam aprimoramento pessoal e vivência do mercado de trabalho, já que os participantes serão envolvidos na resolução de um desafio de empresas patrocinadoras e parceiras do CESAR, como FCA, ISVOR, Liberty Seguros, Motorola e Unilever.

“Um dos grandes diferenciais é que essas empresas irão apresentar desafios reais de mercado para os estudantes trabalharem. As patrocinadoras do Summer Job também se beneficiam, já que os protótipos gerados durante as atividades poderão ser implementados e virarem produtos inovadores”, explica Peixoto.

O programa é voltado para estudantes de qualquer curso e um dos requisitos para a participação é que o aluno curse a partir do 4° período e tenha inglês avançado. Mais informações: https://summerjob.cesar.org.br/.

Congresso gasta R$ 850 milhões com cotas e verbas indenizatórias

Com a missão de acompanhar e fiscalizar a gestão dos parlamentares brasileiros desde 2012, a ONG Ranking dos Políticos realizou um estudo minucioso para apurar a utilização dos privilégios entre os deputados federais e senadores do Congresso. O resultado mostra que os congressistas utilizaram R$ 849.071.065,60 com cotas e verbas indenizatórias na atual legislatura, média de R$ 1.429.412,57 para cada parlamentar. O estudo leva em consideração os gastos reportados por todos os parlamentares que exerceram o mandato, incluindo os suplentes, entre fevereiro de 2015 e setembro desse ano.

O estado com maior taxa proporcional de despesas com esse perfil é Roraima. Cada parlamentar estadual gastou em média R$ 1.757.975,54. Na sequência, aparecem o Amapá (média de R$ 1.746.325,23), Rondônia (R$ 1.654.945,14), Acre (R$ 1.629.903,36) e Pará (R$ 1.613.792,58). O gasto mais elevado é explicado pelo preço das passagens aéreas, que geralmente são mais caras para a região Norte devido a menor oferta de voos. “Por isso, o valor da cota desses estados costuma ser mais alto que dos demais”, afirma Renato Dias, diretor-executivo do Ranking dos Políticos. Nesse quesito, o Amapá utilizou 92% de toda verba disponível, seguido por Minas Gerais (91%), Piauí e Roraima (ambos com 88%), Pará (87%) e Rondônia (86%).

Em termos absolutos, São Paulo lidera o ranking de despesas com R$ 97.649.639,59, média de R$ 1.337.666,30 por congressista. Em seguida, aparecem Minas Gerais (total R$ 80.519.410,18 e média de R$ 1.437.846,61), Bahia (total R$ 61.801.118,34 e média de R$ 1.471.455,20), Rio de Janeiro (total R$ 60.913.885,89 e média de R$ 1.243.140,53) e Rio Grande do Sul (total R$ 50.436.658,01 e média de R$ 1.483.431,12). “Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro estão com gastos abaixo da média nacional”, observa Dias.

O diretor do Ranking dos Políticos defende, porém, que a utilização dos privilégios seja readequada por meio de uma reforma política, já no início da próxima Legislatura. “Atualmente há exemplos de parlamentares que conseguem desempenhar um bom papel em ambas as Casas com equipes mais enxutas, sem o uso de mordomias como motorista, carro oficial, auxílio moradia e outros benefícios. No entanto, ainda tem também parlamentares que abusam da máquina ao ter mais de 90 assessores, entre comissionados e efetivos”, argumenta.

Ainda segundo Dias, embora o corte de verbas não gere um impacto grandioso no orçamento nacional, a medida poderia trazer benefícios para a aprovação de projetos essenciais ao futuro do País, como a reforma da Previdência. “Ao mostrar que o exemplo vem de cima, o Congresso consegue ter uma comunicação e engajamento mais eficientes com a população”, complementa.

O gasto exato de cada parlamentar nesses quatro anos de mandato, bem como o número de presenças em sessões plenárias, processos judiciais e a sua atuação legislativa podem ser consultados no link www.politicos.org.br. A plataforma também dispõe de aplicativo nos sistemas Android e iOS.

Pernambucano exerce livremente o direito de voto nas Eleições

Após o encerramento votação do primeiro turno deste ano e o início da apuração dos votos em Pernambuco, o procurador-geral de Justiça (PGJ-PE) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) avalia como positiva e tranquila o saldo das Eleições Gerais de 2018. Em todo o Estado, 186 urnas eletrônicas tiveram de ser substituídas por outros equipamentos, sem prejuízo, contudo, para que os eleitores pernambucanos pudessem exercer o direito ao voto.

“As eleições deste ano foram extremamente tranquilas e estivemos de prontidão e plantão durante todo o dia, acompanhando o trabalho dos promotores eleitorais em todas as cidades do Estado. Mantivemos toda a equipe do Ministério Público atuando em todas as cidades, com visitas em todos os colégios eleitorais, com segurança e prudência, a partir de uma atuação orientativa ao cidadão pernambucano. Procuramos fazer prisões em último caso, sempre buscando explicar, orientar e sanar dúvidas”, disse o procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros.

Ao longo do dia, o número de crimes eleitorais cometidos foi menor que o saldo registrado em todo o Brasil e 340 atendimentos foram realizados para verificar possíveis defeitos técnicos nos equipamentos. “O Ministério Público atuou com muita eficiência e estou orgulhoso do trabalho desenvolvido. Atuamos em prol da manutenção da normalidade e da legitimidade do pleito. Avalio claramente, que conseguimos assegurar o direito ao voto do pernambucano, fortalecendo a democracia brasileira!”, asseverou Dirceu Barros.

No Recife, a promotora eleitoral, Helena Capela, deu voz de prisão para duas mulheres que estavam realizando boca de urna na 9ª Zona Eleitoral do Estado, no bairro do Alto do Pascoal, na Região Metropolitana do Recife (RMR). “Ao chegar colégio eleitoral do bairro, flagramos duas mulheres fazendo a distribuição de material de campanha. Demos de pronto a voz de prisão. É vedada a captação de eleitores no dia da votação, isso impede o exercício do sulfragio neste dia que é tão importante o exercício da livre escolha”, relatou a promotora.

Em Cabrobó, no Sertão do São Francisco, cinco pessoas e um menor também foram detidos. Todos foram flagrados pelo promotor eleitoral, Tiago Sales Bulhosa, praticando o transporte ilegal de pessoas e a compra de votos com a distribuição de alimentos. “É vedada a qualquer pessoa a realização ou fornecimento de transporte ou refeições e alimento à eleitores em zonas urbanas, conforme preconiza o artigo 10 da Lei Federal n.º 6.091. O menor de idade já foi solto e vamos realizar as audiências de custódia dos maiores de idade”, afirmou o promotor.

Uma mulher também foi detida em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, por fotografar o voto na urna eletrônica. Ela foi levada para a delegacia local e prestou depoimento sobre o caso. Caso semelhante ocorreu em Caruaru, quando uma mulher foi detida na Em Caruaru, ainda no Agreste, o vereador da cidade também foi detido por boca de urna em um colégio eleitoral. O parlamentar estava distribuindo materiais de candidatos, quando foi flagrado por um dos fiscais de uma coligação de sua oposição.

No Distrito Estadual de Fernando de Noronha, uma mulher foi detida pelo promotor Eleitoral, Alfredo Pinheiro Martins Neto. A acusada estava indicando os números dos candidatos na frente da Escola Arquipélago, local de votação. “É flagrante de captação ilegal e irregular de sufrágio, promovida por uma pessoa que se diz trabalhar para uma coligação e estava ensinando o eleitor, número a número, senador, deputados. O fato foi presenciado por mim e na hora eu acionei os policiais federais”, afirmou o promotor.

Banda Liberdade faz pré-lançamento do primeiro CD

A Banda Liberdade, composta por 12 adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu e Lima, fez o pré-lançamento de seu primeiro CD durante apresentação realizada na última sexta-feira (5), na Faculdade Facigma, no Recife. O álbum, de cunho social e sem fins lucrativos, está na fase de pós-produção. O CD contém a interpretação de 12 músicas de artistas e grupos consagrados, como “Evidências” (Chitãozinho & Xororó, 1990), “Espumas ao Vento” (Fagner, 1997) e “Xote dos Milagres” (Falamansa, 2000). O trabalho é um convite para que o público conheça mais uma iniciativa desenvolvida nas unidades socioeducativas.

As gravações ocorreram no Studio 855, no bairro do Ibura. Usando um uniforme com a frase “Alguém acreditou em mim”, os socioeducandos se revezaram no vocal, na zabumba, no triângulo, no ganzá e na pandeirola. O agente socioeducativo Artur Silva, idealizador do projeto, toca teclado e canta. O professor de matemática Clóvis Benvindo toca o contrabaixo. Ambos são funcionários do Case Abreu e Lima e conduzem a iniciativa voluntariamente. A ação surgiu em agosto de 2016, no formato de oficinas de música ministradas na unidade. Com o tempo, os socioeducandos aprenderam a tocar os instrumentos, o que viabilizou a criação da banda.

“A grande virtude é conseguir melhorar o progresso dos adolescentes. A gente nota que isso reflete no comportamento nas alas da unidade, no respeito que eles têm e obtêm dos outros”, avalia Artur, que se dedica aos ensaios com os socioeducandos nos dias de folga. Do mesmo modo, o professor Clóvis Benvindo concilia a participação na banda com os dias em que leciona na Escola Estadual Pastor Amaro de Sena, que tem uma unidade anexa no Case. “A sociedade, por vezes, empurra esses meninos para a rejeição, mas quando você convive com eles, vê que há um futuro. Eles aprendem a ter disciplina, compromisso e parceria”, diz o professor.

A atual composição da banda é de adolescentes e jovens entre 16 e 18 anos. Um deles, T.N., de 17 anos, saiu do Case Abreu e Lima há um mês, mas continua frequentando os ensaios e se apresentando com o grupo. Outro integrante é D.M.S., de 16 anos, que ainda está na unidade. “Tem gente que passa e diz: Esse menino é da Funase. Quase ninguém acredita na gente. Mas Artur e o pessoal da unidade acreditaram”, relata. Outro colega de grupo, E.A., de 17 anos, diz estar se surpreendendo com o aprendizado que vem obtendo dentro da Funase. “Eu faço cursos lá na unidade e estou na banda. Tem sido tranquilo. Tenho consciência de que é uma oportunidade que a gente está abraçando, algo que apareceu e que não pode ser jogado fora”, afirma o adolescente, que toca ganzá.

Para o coordenador geral do Case Abreu e Lima, Abinoan Barboza, ver que um projeto como esse está se desenvolvendo dentro da unidade é um reflexo das ações transformadoras que têm sido realizadas no local. “Somos pessoas como qualquer um desses meninos. Estamos cuidando de pessoas. A banda é um grande suporte. Vários meninos que já passaram pelo grupo saem em progressão de medida concedida pela Justiça e estão caminhando de uma maneira honrada lá fora”, avalia.

Confiança da micro e pequena empresa fica estagnada

A proximidade com eleições não alterou o quadro da confiança dos micro e pequenos empresários. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que o índice registrou 51,0 pontos em setembro frente 51,1 pontos em agosto. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que o resultado observado está muito próximo da marca que separa o ambiente de otimismo e pessimismo dos empresários.

De acordo com o levantamento, a avaliação do atual desempenho da economia tem puxado o indicador para baixo, em contraste com as perspectivas para o futuro da própria empresa e da economia, que apresenta pontuações melhores. Já o Indicador de Condições Gerais, que avalia a percepção dos últimos meses, ficou em 39,8 pontos e o Indicador de Expectativas, que projeta um horizonte futuro de seis meses, marcou 59,4 pontos.

“Os dados mostram que a maioria dos empresários de menor porte está otimista com o futuro, mas ainda em compasso de espera. Alguns indicadores macroeconômicos apresentam sinais de melhora, mas as disputas eleitorais sempre geram incerteza. Isso faz com que a confiança não deslanche, mas também não retroceda aos patamares do auge da crise”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Micro e pequenos empresários avaliam que economia piorou, embora percepção sobre desempenho dos negócios seja menos negativa

Mais da metade (53%) dos micro e pequenos empresários consideram que a economia piorou nos últimos seis meses. Apenas 17% dos entrevistados notaram uma melhora no período. Por outro lado, quando analisado o desempenho do próprio negócio, a percepção é um pouco melhor, já que 24% notaram avanços na sua empresa, enquanto 36% observaram uma piora.

Dentre os que perceberam uma piora em seus negócios, a queda das vendas desponta como principal razão, mencionada por 77% dos entrevistados. Outros 30% destacaram aumento nos preços de matéria prima e produtos, enquanto 10% ainda sentem consequências da inadimplência de seus clientes. Para os que notaram melhora na performance do próprio negócio, mais de metade (61%) disse ter vendido mais no período e 23% atribuem a uma melhora da gestão da empresa.

Mais da metade dos entrevistados mostra-se confiante com futuro da própria empresa e 36% acreditam na melhora da economia

Se o último semestre frustrou a maioria dos micro e pequenos empresários, o indicador mostra que as expectativas para os próximos meses são de otimismo. Em termos percentuais, mais da metade (57%) disse estar confiante no futuro do próprio negócio, ante 11% que demonstrou pessimismo. Entre os que demonstram confiança, a maior parte (29%) novamente afirma fazer uma boa gestão da empresa. Além desses, 27% alegam não saber ao certo a razão de estarem otimistas, apesar de acreditarem que coisas boas irão acontecer.

Pensando na economia, os resultados são um pouco piores, mas ainda há um clima de otimismo: 36% estão confiantes, mas quase a metade (47%) também não sabe justificar os motivos. Além disto, 21% apostam no amplo mercado consumidor e 21% esperam um cenário político mais favorável. Embora a maioria relativa dos entrevistados tenha boas expectativas com relação ao futuro do próprio economia, há os que se consideram pessimistas (24%), principalmente em razão das incertezas políticas (65,6%).

Para 39% dos MPEs, desempenho das vendas foi satisfatório em agosto; 46% acreditam em aumento do faturamento para próximos seis meses
De acordo com o levantamento, 39% consideram ter tido um bom desempenho de vendas. Para 41%, o resultado foi regular e 18% avaliam como ruim ou péssimo. Em relação às perspectivas para os próximos seis meses, a maior parte acredita que o faturamento irá crescer (46%) e apenas 4% apostam em queda na receita. Já 42% esperam um faturamento igual.

Entre os que têm expectativa de crescimento no faturamento, 32% atribuem essa performance a novas estratégias de vendas. Outros 31% não possuem uma razão concreta, 24% apostam na diversificação do portfólio de produtos para ampliar a receita e 19% pretendem investir na melhoria da gestão. “O segundo semestre tem datas comemorativas importantes para o varejo que devem aquecer as vendas. É natural perceber esse otimismo com relação ao faturamento”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Ainda segundo a sondagem, 43% conseguiram realizar alguma melhoria no negócio nos últimos seis meses, contra 56% que não conseguiram. As principais melhorias destacadas são: compra de equipamentos (34%), reforma da empresa (32%), ampliação do estoque (28%), qualificação da mão-de-obra (14%) e ampliação do portfólio de produtos (13%).

Metodologia

O Indicador e suas aberturas mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a 100. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; 100 indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”. Baixe a íntegra do Indicador de Confiança MPE e a série histórica no link: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Devo aceitar trabalho temporário ou por projeto?

Por Fernanda Andrade

Muitos profissionais tendem a se perguntar se vale a pena aceitar um trabalho temporário ou por projeto. Alguns ainda acreditam que isso pode prejudicar sua carreira ou mesmo tirá-lo de seu foco principal. Mas, isso não passa de um grande equívoco. Aceitar esse tipo de proposta pode ser muito promissor, desde que o profissional saiba aproveitar bem as oportunidades que surgirem.

Várias empresas abrem vagas temporárias para cobrir férias, licenças ou afastamentos de seus colaboradores. Ao encarar um desafio desses, o profissional ganha a oportunidade de aprender e demonstrar seu potencial. Com um bom desempenho, é grande a chance de surgir um convite para continuar na empresa.

O ganho com a ampliação da rede de contatos também é enorme. Ao circular em novos ambientes, o profissional aumenta sua visibilidade, podendo se tornar alvo de novas propostas temporárias ou mesmo efetivas. Se não for dentro da própria empresa, pode ser até mesmo em um cliente, parceiro ou fornecedor. Quando se está na ativa, marcando presença, a chance de ser visto e lembrado é muito maior.

Com a nova legislação trabalhista, outro formato de trabalho que vem ganhando destaque é o por projeto. Profissionais de vários segmentos estão sendo convidados a atuarem especificamente em uma demanda da empresa, por um curto período de tempo. Normalmente, é para atender a um trabalho pontual, que tem começo, meio e fim, dispensando a necessidade de a empresa manter um quadro fixo de colaboradores.

Muitas vezes, alguns profissionais que vivem a experiência do trabalho por projeto acabam se identificando com o formato e continuam em busca de novas oportunidades no mesmo perfil. Embora traga menos segurança financeira e estabilidade profissional, muitos apreciam atuar de uma ponta à outra em um trabalho específico. Assim, alguns acabam até se tornando consultores independentes, atuando exclusivamente em projetos.

Para encontrar esse tipo de oportunidade, em ambos os casos, é muito importante que o profissional ative sua rede de networking. Tanto para trabalho temporário quanto para projetos, também é possível encontrar vagas em vários canais de comunicação. Portanto, é preciso circular e fazer as pessoas saberem que tipo de oportunidade você está buscando. Uma longa jornada se faz com um passo de cada vez.

Fernanda Andrade é Gerente de Hunting e Outplacement da NVH – Human Intelligence.

Segunda fase do eSocial começa na próxima quarta-feira

Empresas com faturamento inferior a R$ 78 milhões em 2016, não optantes pelo Simples, devem estar atentas ao início da segunda fase do eSocial. A partir desta quarta-feira (10), os empreendimentos que integram esse grupo devem informar os dados dos trabalhadores, bem como os seus vínculos empregatícios ao sistema. Essas informações são chamadas de eventos não periódicos e devem ser enviadas até 9 de janeiro de 2019.

De acordo com o auditor fiscal do trabalho João Paulo Machado, integrante do projeto eSocial no Ministério do Trabalho (MTb), as organizações precisam observar o cronograma, uma vez que o não envio dentro dos prazos pode gerar atraso nos recolhimentos e penalidades para as empresas. “A observância dos prazos é fundamental para que, ao final de cada fase, a empresa já esteja preparada para a próxima etapa”, afirmou. A resolução com as novas datas foi publicada nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União.

Além de especificar o início da segunda fase para o segundo grupo, o documento traz importantes mudanças no cronograma do sistema. A partir de 10 de janeiro de 2019, as empresas integrantes do Simples Nacional, inclusive MEI, as instituições sem fins lucrativos e as pessoas físicas, que compõem o terceiro grupo, devem enviar informações ao sistema. Já o último grupo, formado pelos órgãos públicos e organizações internacionais, prestará suas informações ao e-Social a partir de janeiro de 2020.

“Após uma avaliação do comitê, a partir da experiência com a implantação do eSocial para o primeiro grupo, ficou clara a necessidade de um prazo maior para a implantação do projeto nas demais empresas”, explicou João Paulo. A terceira fase para o segundo grupo terá início em janeiro de 2019.

Entenda o eSocial

Por meio do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), os empregadores comunicam ao governo federal, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores. Cada grupo tem quatro fases para a transmissão eletrônica de dados.

Na primeira, devem ser comunicados os eventos de tabela, que são os cadastros do empregador mais o envio de tabelas. A segunda etapa abrange os eventos não periódicos – dados dos trabalhadores e seus vínculos com a empresa. A terceira fase compreende os eventos periódicos, que são as informações sobre a folha de pagamento. E, por fim, na última fase são exigidas informações relativas à Segurança e Saúde.

O objetivo é simplificar a prestação das informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, de forma a reduzir a burocracia para as empresas. O envio de dados ao eSocial substitui o preenchimento e a entrega de formulários e declarações separados a cada ente.

A obrigatoriedade de utilização desse sistema para os empregadores é regulamentada por Resoluções do Comitê Diretivo do eSocial, conforme o Decreto 8.373/2014. Compete ao Comitê definir o cronograma de implantação e transmissão das informações por esse canal.