Artigo – A escola colaborativa e digital

Dias atrás, me deparei com a seguinte frase: “você não pode educar seus filhos da mesma forma que os seus pais te educaram, pois o mundo para o qual você foi educado já não existe”. Certamente, o mundo de nossos pais, o nosso e de nossos filhos são bem diferentes. A presença da tecnologia, as profissões escolhidas, o modo como trabalhamos, a globalização, entre outros fatores, estão em constante mutação. Diante desse cenário, surge a pergunta: o quanto a educação se transformou?

No século 21, a educação mudou pouco em relação ao que era no século 19. E se considerarmos que a escola é uma ferramenta fundamental da sociedade para preparar os adultos do futuro, ela não deveria ter a capacidade de antecipar a mudança? É claro que os planos educacionais foram ajustados, os computadores e outras melhorias foram incorporados, mas não devemos esquecer que as novas gerações nasceram com a internet, conectividade onipresente, imediatismo e maior oferta de dispositivos.

Por isso, a tecnologia na sala de aula tem um papel fundamental não apenas em tornar o aprendizado mais atraente para os alunos, mas também em prepará-los para o mundo conectado em que vivem e onde irão trabalhar. Posso destacar quatro mudanças que devem ser consideradas.

Redesenhar o espaço educativo. No mundo dos adultos, os espaços de trabalho evoluíram buscando maior colaboração. E o mesmo deveria acontecer na escola. Nas classes, as fileiras de mesas voltadas para o professor deveriam sumir. As salas de aula de hoje devem ser um espaço colaborativo que facilite o aprendizado e use tecnologia para melhorar a experiência educacional.

Dispositivos nas aulas. Trata-se de deixar para trás os laboratórios de informática para incorporar dispositivos permanentes nas salas de aula. Este é um recurso fundamental para poder ensinar alfabetização digital e as habilidades que serão exigidas no mercado de trabalho.

Jogar para aprender. Este conceito não é novo no mundo educacional. Mas hoje a tecnologia pode ajudar a simplificar questões complexas, trazer o conceitual para o visual, capturar a atenção e gerar uma experiência interativa.

Novas tecnologias a serviço da educação. A tecnologia digital pode incentivar o aprendizado a ser colaborativo e interativo. A realidade aumentada e a realidade virtual permitem que os professores criem experiências de aprendizagem mais imersivas e possam incentivar uma maior participação nas aulas. A inteligência artificial pode ser usada para personalizar a experiência educacional ou para tutoriais.

Existem muitos aspectos a serem contemplados e desafios a serem resolvidos, a fim de trazer a educação para o século 21 e antecipar o futuro, mas discuti-la e analisá-la é um passo fundamental. A escola tem em suas mãos os líderes digitais do futuro e, por isso, deve ser capaz de adicionar novas ferramentas e conhecimentos à educação tradicional.

Por Wagner Bernardes, Diretor de Vendas da Orange Business Services

Raquel Lyra assina edital para construção da escola municipal das Rendeiras

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, publicou, na tarde desta quarta-feira (03), o edital para construção da escola municipal do bairro das Rendeiras. A unidade de ensino, que será construída numa área de 4.600 m2, oferecerá 1.750 vagas e disponibilizará de amplas salas de aula, laboratórios de informática, matemática e ciências, complexo poliesportivo com piscina. A obra está orçada em mais de R$ 8,6 milhões.

“A Escola Municipal Professor Leudo Valença, que funcionava neste bairro, e que hoje abriga cerca de sessenta mil pessoas, foi interditada pela Defesa Civil porque funcionava em condições sub-humanas com o teto caindo, paredes dando choque e banheiros sem a menor condição de uso. Sabendo disso, fomos buscar recursos para construir uma escola de primeiro mundo que, além de garantir mais qualidade pedagógica para os alunos, será aberta a comunidade durante os finais de semana”, garantiu a prefeita.

A chefe do executivo municipal disse também que a obra começa ainda este ano e que terá duração de dezoito meses. “No final deste ano, 2018, a empresa vencedora da licitação já dará início às obras e em no máximo um ano e oito meses e nós queremos inaugurar a unidade educacional com toda estrutura para que os estudantes possam desenvolver todas as suas habilidades dentro das salas de aula”, completou.

A dona de casa Gisleide Pereira não conteve a emoção ao falar da necessidade que as mães têm em deixar os seus filhos na escola. “Como aqui não tinha prédio para alugar, a Prefeitura alugou parte de uma faculdade particular para que os nossos filhos tenham o seu direito à escola garantido. O problema é que o prédio fica longe e meus filhos precisam se locomover através do transporte escolar. Com a nova escola essa agonia acaba. Agradeço à prefeita por pensar nas crianças da rede municipal de ensino e também nas famílias que ficam tranquilas em saber que o futuro dos seus filhos está entregue nas mãos de uma Prefeitura que acredita na educação e faz por onde melhorar a vida do estudante”, agradeceu.

Para o Padre Roberto, pároco do bairro, a obra vem atender um clamor da população. “Infelizmente a comunidade nunca dispôs de uma estrutura onde fosse favorecido o processo educativo. As famílias pobres do nosso bairro dependem e precisam de um aparelho público que responda satisfatoriamente a esse processo educativo. Então nós estamos muito felizes pois, finalmente, começa a se cumprir uma promessa que há muito tempo era esperada, pois se criou uma expectativa geral a cerca dessa obra. Estamos muito satisfeitos porque sabemos que a educação é o único caminho para mudar o nosso país”, disse.

Participaram do evento o vice-prefeito prefeito Rodrigo Pinheiro, secretários municipais, vereadores, estudantes e a comunidade local.

Dia das Crianças deve movimentar R$ 9,4 bilhões no varejo

Apesar da lenta retomada da economia refletir no ânimo dos brasileiros, a maioria dos consumidores (72%) deve ir às compras este ano no Dia das Crianças — em especial as mulheres (77%). É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. No ano passado, 67% compraram presentes na data. Para 2018, a expectativa é de que o varejo movimente cerca de R$ 9,4 bilhões.

Diante de um cenário com alto índice de desemprego e renda achatada, os gastos do consumidor também prometem ser ponderados. De acordo com o levantamento, (39%) dos entrevistados que presentearão, principalmente filhos, sobrinhos, netos ou afilhados, pretendem gastar o mesmo valor que o ano assado, enquanto 24% planejam comprar menos. No total, cada consumidor deve desembolsar, em média, R$ 187 com presentes.

O Dia das Crianças representa a última festa comemorativa antes do Natal e dará sinais de como será o desempenho das vendas no final do ano. “As intenções de compra da data servirão de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal, principalmente em um momento que o poder de compra das famílias continua sendo afetado pelas dificuldades econômicas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Orçamento apertado é principal motivo para 34% dos consumidores segurarem gastos. Seis em cada dez entrevistados afirmam que presentes estão mais caros

Os impactos da crise ainda estão presentes no dia a dia das pessoas e contribuem para que boa parte gaste menos na data. A principal razão para que haja um freio no consumo daqueles que pretendem gastar menos este ano deve-se ao orçamento apertado (34%), enquanto 24% desejam economizar, 18% estão desempregados e por essa razão se veem impossibilitados de comprar e 9% têm outras prioridades de aquisição (9%), como carro e casa. Há ainda os que precisam pagar dívidas em atraso (8%).

Embora os consumidores estejam cautelosos, a pesquisa mostra que cerca de um terço (30%) pretende comprar dois presentes e 25% apenas um. A maioria (66%) espera pagar os produtos à vista e o dinheiro será a opção de 51% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparece o cartão de crédito parcelado (34%) e em terceiro, o cartão de débito (28%). Entre os que planejam parcelar as compras, a média de prestações é de quatro parcelas.

Os shopping centers são o lugar preferido dos consumidores para fazer suas compras (42%), embora 35% optem pela internet, provavelmente motivados pela comodidade e praticidade de encontrar seus presentes. Já 28% mencionaram que buscarão o tradicional comércio de rua. Mesmo com uma inflação menor se comparada ao auge da crise, a maioria dos entrevistados (59%) avalia que os preços dos presentes estão mais caros do que em 2017. Para 31%, os preços estão na mesma faixa e apenam 6% dizem estar mais baratos.

80% pretendem pesquisar preços e 69% dos inadimplentes que vão às compras estão com o nome sujo

O estudo aponta ainda que oito em cada dez consumidores (80%) pretendem pesquisar preços antes de comprar — em especial as mulheres (84%) e as classes C e D (82%). Entre os que adotam a prática da comparação pela internet (77%), o meio de pesquisa mais utilizado são os sites de busca, como o Google (66%). Também há os que recorrem aos portais e aplicativos de comparação de preços (51%) e os sites de ofertas (48%). Muitos entrevistados disseram ter o hábito de pesquisar preços também em lojas de rua (46%), principalmente as mulheres (51%).

A economista do SPC Brasil alerta que os consumidores só devem ir às compras se o orçamento permitir e não houver contas em atraso. “Mesmo que os valores pareçam baixos, todo esforço deve ser direcionado ao pagamento das dívidas. Já para quem está com as contas em dia, a recomendação é planejar os gastos e pagar à vista”, orienta.

Quando indagados se costumam gastar mais do que podem para presentear no Dia das Crianças, a maioria das pessoas (74%) respondeu que não. Por outro lado, 22% reconhecem assumir despesas acima de suas possibilidades financeiras.

A consequência do hábito de gastar além do próprio orçamento é a inadimplência: 28% dos que pretendem fazer compras nesta data possuem alguma conta atrasada, sendo que destes, 69% estão com o nome sujo. Entre os que compraram presentes ano passado, 23% admitem ter ficado negativado devido às compras do Dia das Crianças, sendo que 16% ainda estão nesta situação.

15% vão dividir compra com outras pessoas; 37% dizem existir pressão das crianças para presentes desejados

No ranking dos itens que devem ser mais comprados aparecem: roupas e calçados (38%), bonecas (37%), aviões e carrinhos de brinquedo (21%). Em tempos de dificuldades, uma opção que atrai muitos consumidores é dividir o valor dos presentes com outras pessoas como forma de economizar. Cerca de 15% afirmaram que pretendem dividir o valor das compras, sendo que 50% vão fazê-lo com o cônjuge, enquanto 24% com o pai ou mãe da criança e 21% com outros familiares.

Para 32%, a divisão do preço do presente será usada como estratégia de redução dos gastos. Mas parcela significativa dos consumidores também respondeu que vai dividir a compra por estar com o orçamento apertado (26%) ou por estar desempregado (22%). Já um em cada oito entrevistados respondeu que espera pagar os presentes sozinhos (80%), sobretudo os homens (86%).

Em relação ao protagonismo dos pequenos no momento da escolha dos presentes e a influência do círculo de convívio e dos meios de comunicação nos hábitos de consumo das crianças, o estudo indica que para 37% dos entrevistados existe pressão da criança para comprar o que ela deseja. Por outro lado, 62% das crianças não fazem qualquer tipo de pressão para ganharem o presente almejado.

Em outro dado instigante, quase a totalidade (92%) disse acreditar que a publicidade influencia as crianças na hora de pedirem presentes – especialmente entre os consumidores de 35 a 54 anos (96%). Além disso, a grande maioria (91%) ouvida também concorda em algum grau que as crianças sejam influenciadas por outras na definição dos presentes que gostariam de ganhar.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 819 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de compras no Dia das Crianças. Em um segundo levantamento, 600 casos mostraram o público interessado em comprar presentes na mesma data, gerando uma margem de erro no geral de 3,4 p.p e 4,0 p.p, respectivamente, para uma confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

UNINASSAU Caruaru realiza projeto de arrecadação de garrafas PET

O curso tecnólogo em Design de Interiores da Faculdade UNINASSAU Caruaru está realizando, durante o mês de outubro, uma coleta de material reciclado. Garrafas PET estão sendo arrecadas entre alunos da Instituição de Ensino Superior (IES) para que, posteriormente, com elas, seja construído um ambiente na Faculdade, como uma sala de estar, por exemplo. Os pontos de coleta estão espalhados em diversos ambientes da IES. Toda comunidade acadêmica pode participar, além do público externo.

O grande objetivo da atividade é coletar esses materiais para que possam ser reaproveitados, evitando que estes se tornem lixo, além de conscientizar os discentes e a sociedade em geral sobre o descarte de resíduos sólidos. Através desse projeto o curso também quer mostrar como o profissional de design é fundamental para o reaproveitamento de materiais e sua aplicação em soluções criativas.

Segundo a coordenadora dos cursos tecnólogos da UNINASSAU Caruaru, Jéssica Bezerra, com essa atividade, a graduação de Design de Interiores propõe apresentar a população algumas alternativas para reutilização desses materiais. ‘’Com esta atividade, estaremos contribuindo não só com o meio ambiente, mas também com opções para aplicações em soluções criativas e crescimento profissional dos nossos estudantes’’, conclui.

Capacitação sobre Alimentação e Sanidade Animal reúne agricultores de Calumbi

Agricultores do Sítio Riachão, Zona Rural do município de Calumbi, participaram de capacitação sobre Alimentação e Sanidade Animal, promovida pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). O curso reuniu 32 produtores e duas estagiárias do curso de Agronomia da UAS – UFRPE. Também participaram os extensionistas do IPA, em Calumbi, Antônio Pereira e Wedell Barbosa.

Na ocasião, foram apresentados aspectos e importância de proporcionar uma boa alimentação aos rebanhos, como calcular suporte forrageiro, e as alternativas para produção, conservação e armazenamento de forragens, com vista aos períodos de estiagem. Na área de Sanidade Animal, os produtores aprenderam como proporcionar condições ao criador de identificar os sintomas de doenças no rebanho e a desenvolver conduta preventiva.

“Dessa forma , evitando assim perdas e melhorando a produtividade dos seus rebanhos”, explica o supervisor regional do IPA , em Serra Talhada, Tito Ferraz. O evento, realizado na quarta-feira (03), foi solicitado pela Associação dos Produtores da Comunidade, que disponibilizou os animais para a parte prática da capacitação.

Em 10 meses, a Escola do Trabalhador ultrapassa 16 mil matrículas

Em dez meses de funcionamento, a Escola do Trabalhador recebeu 16.409 matrículas e qualificou 2.788 pessoas em Pernambuco. No total, são 10.668 alunos ATUALMENTE inscritos no estado, matriculados em um ou mais cursos disponíveis na plataforma. São 24 cursos divididos em 12 eixos temáticos, focados nas necessidades do mercado de trabalho brasileiro. Os cursos são gratuitos e podem ser acessado de qualquer computador do Brasil no endereço http://escoladotrabalhador.gov.br. Não há pré-requisito para cursá-los e nem escolaridade mínima exigida.

Cada curso dura aproximadamente 40 horas, tempo estimado como necessário para o trabalhador cumprir todas as tarefas. Ainda assim, o conteúdo fica disponível por dois meses para que a pessoa inscrita consiga concluir as tarefas com calma. Ao final de cada curso, os trabalhadores precisam passar por uma avaliação para receber o certificado de conclusão. O documento é emitido pela Universidade de Brasília (UnB), instituição responsável pela elaboração dos cursos.

Nacional – Lançada em 21 de novembro de 2017, a Escola do Trabalhador recebeu 548.253 matrículas e qualificou 81.507 pessoas em todo o país. São 357,8 mil alunos inscritos. A plataforma tem como objetivo oferecer qualificação profissional aos trabalhadores, mas tem foco principal em quem está desempregado e acessa o seguro-desemprego do Ministério do Trabalho. Do total de 357.837 alunos cadastrados, 64,33% estão fora do mercado formal e 6,59% estão recebendo seguro-desemprego.

Para garantir que os cursos ofertados acompanhem a dinâmica do mercado de trabalho e, assim, possibilitar a inserção e a permanência dos trabalhadores no mercado, o Ministério do Trabalho, em parceria com a UnB, criou um painel indicador que apresenta o cruzamento de dados relacionados ao perfil dos alunos da escola com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e seguro-desemprego.

Para ter acesso ao painel basta entrar na página do Ministério do Trabalho na internet pelo endereço http://indicadores.trabalho.gov.br. A ferramenta permite mapear o perfil dos alunos, considerando dados geográficos, ocupacionais, de gênero, faixa etária e escolaridade.

Processos industriais dificultam a reciclagem no Brasil

Não há dúvidas de que a importância dos processos de coleta, reciclagem e reutilização de resíduos como o plástico são imprescindíveis para o futuro do planeta. Os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade ambiental estão cada vez mais difundidos na sociedade e têm estimulado pequenos empreendedores e grandes empresas a adotar planos de Logística Reversa, que promovem a reutilização ou descarte correto dos bens de consumo. Mas embora indiscutivelmente cruciais, as práticas destas iniciativas ainda reservam inúmeros empecilhos que obstruem um avanço sustentável dos processos industriais.

A Logística Reversa consiste em um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, e no Brasil é regulamentada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, baseada na lei nº 12.305, que prevê a implementação de sistemas de produção e consumo consciente a fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes. O conceito é uma das atividades sociais e econômicas mais relevantes para a minimização do impacto industrial no meio ambiente, mas encontra desafios já nos primeiros processos da reciclagem.

Um exemplo que ilustra umas das principais dificuldades das práticas de Logística Reversa e que dificulta a reciclagem no Brasil é o fato de alguns tipos de embalagens plásticas inviabilizam o reuso de grande parte do material. “Para que a reutilização seja possível, o PET coletado e separado, por exemplo, precisa ser triturado para dar origem aos flakes que se transformarão em matéria-prima para novos produtos. Mas para passar por este processo o plástico precisa estar puro, sem resíduos de outros materiais. O que acontece, é que os rótulos que são totalmente fixados com substancias adesivas tradicionais não se separam das embalagens no processo de lavagem convencional, que é praticada na grande maioria dos processos de reciclagem e acabam contaminando todo o material que não poderá mais ser reaproveitado”, explica Soraya Bischoff, gerente do Instituto de Logística Reversa (ILOG), que atua desde 2016 auxiliando instituições de todos os portes a adotarem e desenvolverem práticas sustentáveis em cumprimento das políticas estaduais e nacionais de logística reversa a partir de parcerias com o a iniciativa privada, governos estaduais e municipais e cooperativas de catadores.

O problema acaba reduzindo, por exemplo, a quantidade de material reciclável que poderia ser reaproveitada, já que uma das alternativas é a retirada manual de cada rótulo, o que agregaria tempo e valor extra e encareceria significativamente o processo. “O ideal são os rótulos envelopados, como os encontrados geralmente em garrafinhas de água, pois se soltam facilmente durante a lavagem, eliminando a necessidade de cortar manualmente o fragmento de plástico em que estão colados, que além de ser economicamente inviável, já que o serviço precisaria ser terceirizado, ainda acaba por desperdiçar uma parcela do material”, acrescenta Soraya.

Para a especialista, uma solução definitiva, seria a conscientização e redesign sustentável por parte das indústrias. “O processo de logística reversa precisa ser entendido além do reaproveitamento. É necessário que a indústria encare o conceito como um todo, considerando toda a criação e vida útil de um produto, desde sua concepção e design até o momento em que ele é descartado. Incorporar efetivamente ações pensadas para a preservação de recursos naturais com estratégias alinhadas aos processos de reciclagem e reutilização é a chave para subtrair os empecilhos e tornar o setor empresarial sustentável mais rapidamente”, completa.

Shopping Difusora recebe exposição em menção ao Dia Mundial do Idoso

A partir da próxima sexta-feira, 05 de outubro, o Shopping Difusora, em parceria com a Casa dos Pobres São Francisco de Assis, recebe uma exposição em comemoração ao Dia Mundial do Idoso, comemorado na última segunda-feira, 1º de outubro. A “Exposição Mãos que Fazem” foi desenvolvida pelos próprios moradores da entidade. Ela fica em cartaz até o domingo (07), no terceiro piso do mall.

Os trabalhos, que são de autoria dos próprios idosos, são fruto das terapias desenvolvidas rotineiramente no espaço. A exposição dispõe de quadros e peças artesanais, além de fotografias dos moradores. A supervisão para concepção dos trabalhos é de responsabilidade das profissionais Cibele Bortolai (psicóloga) e Mayara Martins (terapeuta ocupacional). A visitação é gratuita.

A abertura da exposição acontece às 19h da sexta (05). “Essa é uma oportunidade que o público tem para acompanhar um pouco do trabalho que é desenvolvido na Casa dos Podres, além de conhecer um pouco dos seus moradores, através da exposição fotográfica. Não custa lembrar que a entidade é mantida de doações e qualquer pessoa pode ajudar”, diz o gerente de Marketing do Shopping Difusora, Welter Duarte.

A Casa dos Pobres São Francisco de Assis é uma entidade que funciona em Caruaru há 70 anos. Ela é responsável por acolher idosos, proporcionando atendimento em todos os âmbitos, desde saúde a ocupação. A entidade fica localizada na Avenida Lourival José da Silva, 483, Bairro Petrópolis. Para quem quiser ajudar ou saber mais informações, basta entrar em contato pelo número (81) 3721-4325.

Socioeducandos do Case Caruaru são inseridos em curso ofertado pelo IFPE

Mais uma parceria de bons resultados. É assim que o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Caruaru, uma das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), comemora a inserção de cinco adolescentes no curso de Pedreiro de Alvenaria, ofertado pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). A formação qualificará os alunos com aulas práticas e teóricas com o objetivo de desenvolver os conhecimentos necessários para adequar a alvenaria, os tipos de amarração, prumo, nível, esquadrejamento de terrenos, segurança, qualidade e economia, seguindo as especificações, normas e prazos estabelecidos em projeto.

As aulas acontecerão nas segundas e sextas-feiras, com uma carga horária de 60 horas/aula. A ideia é que os adolescentes deixem seu legado no IFPE, pois vão construir a área de treinamento para o curso de Segurança do Trabalho, além de saírem da instituição com certificados e aptos a ingressarem no mercado de trabalho. O curso foi formatado para atender a essa turma. “Já trabalhei como ajudante de pedreiro e, agora, vou me qualificar. Quando sair da unidade, pretendo seguir a profissão”, disse o socioeducando I.C.

Para a diretora do IFPE Caruaru, Elaine Rocha, a parceria é importante por ampliar os horizontes dos adolescentes, ofertando-lhes novas oportunidades. “Acreditamos na ressocialização e na possibilidade que esses jovens têm para a sociedade. Ao mesmo tempo, percebo que precisamos avançar mais nas parcerias para darmos melhores condições de inserção deles no mercado de trabalho”, afirmou a gestora durante a aula inaugural, no campus. Ainda participaram do momento Andrezza Moura, representando a Divisão de Extensão do IFPE Caruaru, o coordenador geral do Case Caruaru, Paulo Pinto, e a coordenadora técnica, Thaysa Vila Nova.

Segundo o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque, as unidades de Garanhuns e Vitória de Santo Antão já são beneficiadas com essa parceria, e a Funase está cumprindo uma de suas missões, que é a educação. “Esperamos que nossos jovens aproveitem ao máximo o curso, consigam projetar um futuro diferente e rompam barreiras. O fato de um deles chegar para mim, no fim do curso, e dizer que deseja ser aluno regular do IFPE, como aconteceu na turma anterior, é a maior vitória que a gente pode alcançar. Vemos que estamos no caminho certo”, comemorou.

Texto e imagem: Henrique Figueirôa/SDSCJ

Programa prepara universitários para abrir primeiro negócio

A vocação empreendedora dos jovens vem aflorando nos últimos anos. Em 2017, cresceu de 50% para 57% a participação da faixa de 18 e 34 anos no total de empreendedores em fase inicial, de acordo com a pesquisa GEM 2017, do Sebrae/IBPQ. Abrir o primeiro negócio, contudo, não é simples, já que demanda conhecimento, alto investimento inicial, um bom tempo de dedicação e envolve diversas burocracias. Visando oferecer uma oportunidade para quem ainda está na universidade e deseja empreender, a InfinitiCorp lança o Programa Negócio Universitário (www.negociouniversitario.com.br).

O programa seleciona os estudantes para um estágio de seis meses na empresa, período no qual eles recebem treinamento e têm as mensalidades da faculdade pagas. Ao final, aqueles com bom desempenho são premiados com uma franquia online da marca. “Existem muitas opções de emprego, mas poucas iniciativas que fomentam o sonho desses jovens de ter um negócio próprio. Queremos que eles entrem no primeiro emprego sabendo que essa possibilidade é real e próxima”, declara o fundador Leandro Capozzielli.

Graduandos dos cursos de Comunicação, Propaganda e Marketing e outros da área de Humanas participam da seleção, de instituições como Anhembi Morumbi, Unip, Uninove e Senac. Os candidatos com mais chances de conquistar a vaga são aqueles com perfil empreendedor, e as principais funções desempenhadas pelo estagiário serão prospecção de novos clientes, apresentação e fechamento da venda, sustentado por um treinamento para alta performance comercial.

“Ao mesmo tempo que impulsionamos a carreira deles, reforçamos nosso time com novos talentos”, diz o fundador. Ele ressalta que o mercado de premiação e incentivos vêm ganhando força e deve dobrar de tamanho até o final deste ano, chegando em 2019 com faturamento de R$ 17 bilhões, o que é um estímulo para os jovens que desejam empreender no segmento.

Atualmente já existem cinco estagiários participando do programa na empresa e a pretensão é ter dez ao final de 2018. Ao fazer a pré-inscrição no site, o universitário dá o primeiro passo como empreendedor de sucesso.

Franquia home-based com 50% de lucratividade

Com 15 anos de mercado, a InfinitiCorp oferece soluções de pagamento e premiações, sendo seu principal produto um cartão pré-pago multifuncional, que gera às empresas economia de até 49% nos gastos com encargos trabalhistas e previdenciários. Em 2018, a companhia lançou um modelo de franquia online que permite trabalhar de qualquer lugar. O franqueado tem função exclusivamente comercial e a lucratividade é dividida meio a meio com a franqueadora, com possibilidade de ampliar a receita, dependendo do empenho nas vendas. O investimento para abrir uma unidade é de R$ 20 mil e o retorno médio é de seis a nove meses.

Sobre a InfinitiCorp

Empresa de soluções de pagamento e premiações. Oferece opção de cartão pré-pago às empresas, gerando economia de 49% nos gastos com encargos trabalhistas e previdenciários. Foi fundada em 2004 pelo empresário Leandro Capozzielli e pertence ao Grupo Capozzielli. www.infiniticorp.com.br.