Cooperativa investe R$ 10 milhões em usina em Timbaúba

Amanhã (23), após três safras seguidas de crescimento na produção de etanol e pagando o melhor ATR (quantidade de açúcar na cana, que remunera mais o agricultor) dentre todas as usinas do estado, a usina Coaf, antiga Cruangi em Timbaúba, iniciará a moagem da nova safra canavieira, marcada pela volta da chuva e melhor desempenho no campo. Para esta safra, a Coaf já investiu R$ 10 milhões em melhorias do parque fabril. E prevê um crescimento de 100 mil toneladas de cana de açúcar esmagada em relação a safra anterior que totalizou 544 mil toneladas e fabricou 43 milhões de litros de etanol. A previsão da cooperativa rural é de que o faturamento cresça em até 20%. Além de etanol, a unidade fabricará aguardente e está apta para produzir açúcar.

A previsão da Coaf é esmagar 650 mil toneladas de cana nesta safra, ante 544 mil na safra 2017/2018, 344 mil na 2016/17 e 291 mil na 15/16. Na última safra, a cooperativa de fornecedores faturou com a unidade R$ 95 milhões. E parte deste montante foi revertido para o pagamento dos trabalhadores, fornecedores, serviços e impostos locais, estaduais e federais. A unidade tem 320 empregados diretos no parque fabril e mais 3,5 mil trabalhadores contratados pelos canavieiros cooperativados para o corte de cana nos engenhos de Timbaúba e demais cidades da região, que voltou a ter forte movimentação econômica com a volta da usina.

Alexandre Andrade Lima, presidente da Coaf, garante que o resultado positivo só tem sido possível por conta do crédito presumido estadual de 18,5% sobre o etanol produzido em usinas geridas por cooperativas, por iniciativa do governo Paulo Câmara há três anos. O restante das usinas pernambucanas também recebem o mesmo incentivo fiscal na ordem de 12%. “Só por conta do estímulo que a usina Cruangi foi reaberta por nós e se mantém competitiva no mercado, gerando retorno socioeconômico e financeiro ao próprio estado com a entrada de milhões em impostos e 3,7 mil postos de trabalhados direitos, além de contratação de serviços e fornecedores com reflexos no comércio de toda a região”, conta Lima.

Em relação só de imposto estadual, a Coaf já pagou R$ 1.055.404,95 na safra 2015/2016, R$ 3.386.826,75 na seguinte e mais R$ 4.678.903,18 na safra 17/18, tendo a ser maior nesta atual, caso aumente a produção.

A Coaf também tem agregado valor à cana fornecida pelos canavieiros cooperativados. Além de receber pela matéria-prima para produção do etanol, o agricultor ainda ganha pelo combustível quando o faturamento da usina é superior aos investimentos e gastos realizados. “Se a safra e a moagem alcançarem os resultados esperados, dividiremos as sobras do faturamento da unidade com os nossos cooperados”, adianta Lima.

A Coaf tem garantido mais benefícios diretos para os integrantes. Nas três últimas safras, a cooperativa pagou a maior ATR média da cana em comparação com as demais usinas pernambucanas, mesmo havendo um único padrão estadual para a análise da quantidade de açúcar na cana para a sua precificação. A cooperativa pagou R$ 137,269 de ATR média na safra passada, R$ 146,972 na safra 2016/2017 e R$ 135,780 na anterior, período em que reabriu a usina Cruangi fechadas há anos.

Gestão da usina pela Coaf até 2041

A perspectiva de crescimento da Coaf não para nesta safra. A direção da cooperativa acaba de renovar o contrato de arrendamento da usina com os donos de Cruangi. O contrato terá validade por décadas. Pelo acordo, a Coaf continuará à frente da usina até a safra de 2040/2041.

Economia compartilhada deixa 89% de seus usuários satisfeitos

Novos modelos de negócios em que a experiência de consumo vale mais do que a propriedade sobre um determinado bem. Essa é a lógica da economia compartilhada, também conhecida como ‘Consumo Colaborativo’. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 89% dos brasileiros que já experimentaram alguma modalidade de consumo colaborativo ficaram satisfeitos após a experiência vivenciada. Apenas 2% dos entrevistados ficaram insatisfeitos, enquanto 9% estão indiferentes.

De modo geral, em cada dez consumidores brasileiros, nove (87%) acreditam que a economia compartilhada é uma prática que vem ganhando mais espaço na vida das pessoas e 68% creem que, em até dois anos, podem incorporar esta nova forma de consumir no seu dia a dia. Além disso, para 81% das pessoas, a economia colaborativa torna a vida mais fácil e funcional e 71% acham que possuir muitas coisas em casa mais atrapalha do que ajuda.

Na avaliação do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a economia compartilhada nasce da necessidade de tornar acessível aos consumidores os benefícios de determinados produtos ou serviços, sem que, necessariamente, eles se tornem proprietários sobre aquilo que consomem. “O objetivo é dar utilidade às coisas. Trata-se de uma mudança de paradigma em que o verbo ‘possuir’ é substituído pelo verbo ’compartilhar’. Assim, ao invés de simplesmente adquirir, a pessoa escolhe desfrutar de um produto ou serviço de forma coletiva. É como se a pessoa se perguntasse: será que eu preciso mesmo de um carro na garagem e de todos os custos associados a esse bem ou meu objetivo real é apenas me deslocar rapidamente pela cidade de forma barata?”, afirma Vignoli.

Caronas, aluguel para temporadas e compartilhamento de roupas são práticas colaborativas mais adotadas; internet é principal meio para unir consumidores

De acordo com o levantamento, as modalidades de consumo colaborativo mais utilizadas pelos brasileiros são as caronas para locais como trabalho, faculdades e viagens (41%), aluguel de casas ou apartamentos de terceiros para pequenas temporadas (38%) e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%). Outras atividades já utilizadas são as bicicletas compartilhadas em vias públicas (21%), financiamentos coletivos (16%), compartilhamento de espaço de trabalho, como coworking (15%), aluguel de brinquedos (15%) e compartilhamento de moradias, também conhecido como república ou cohousing (15%).

A CNDL e o SPC Brasil também procuraram descobrir quais são os tipos de economia compartilhada que os brasileiros nunca experimentaram, mas conhecem e estão propensos a vivenciar. Nesse caso, o aluguel de bicicletas (48%) e o compartilhamento de espaço de trabalho (47%) ocuparam as primeiras colocações. Por outro lado, ainda há modelos de negócios colaborativos pouco conhecidos, mas que já demonstram alguma rejeição por parte do público, como o aluguel de itens para casa e utensílios da cozinha (15%) e o compartilhamento de moradias (14%).

A pesquisa demonstra que embora a revenda, troca e aluguel já existissem há tempos, as novas tecnologias impulsionaram as práticas existentes e viabilizaram o surgimento de novas. Exemplo disso, é que a maioria das modalidades de consumo compartilhado foram conhecidas pela internet, especialmente os financiamentos coletivos (43%), aluguel de itens esportivos (43%) e compartilhamento do espaço de trabalho (43%). Entre a recomendação de amigos ou conhecidos, se destacam as modalidades de caronas (47%), aluguel de casas para temporadas curtas (36%) e aluguel ou compartilhamento de roupas (33%). Nas redes sociais, as modalidades de aluguel ou troca de brinquedo (31%), compartilhamento do local de moradia (31%) e hospedagem de animais de estimação (29%) ganham força.

“As pessoas sempre viveram inseridas em redes de relacionamento. Os laços comunitários estão na origem das sociedades e sempre exerceram papel importante. A inovação, contudo, é a potencialização das relações que se estabelecem com ajuda da tecnologia e da internet. Para a economia compartilhada, isso significa que as pessoas podem estar em contato mais rapidamente e de forma ampla, rompendo distâncias e aproximando interesses em comum, inclusive entre desconhecidos”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para 61% dos usuários, consumo colaborativo foi estratégia para economizar; 88% acham que quantia poupada é significativa

Outra constatação do estudo é que a maioria dos entrevistados enxerga a economia compartilhada como um meio capaz de ajudar a lidar melhor com as próprias finanças. Desse modo, economizar dinheiro foi a principal finalidade daqueles que se utilizaram de algum tipo de consumo colaborativo, com 61% de menções. Outras motivações foram contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente (39%), ajudar terceiros (30%), economizar tempo (26%) e até mesmo conhecer outras pessoas (21%). Há ainda 11% de entrevistados que resolveram adotar práticas de consumo colaborativo para ganhar renda extra e 10% que foram influenciadas por conhecidos.

No geral, para 88% dos entrevistados, a economia proporcionada pelo consumo colaborativo é significativa para o bolso. Apenas 9% afirmam que ela é pequena ou irrelevante. Sobre esse assunto, as modalidades com melhor nota de avaliação dos entrevistados sobre os aspectos da economia de dinheiro, comodidade e facilitar a vida das pessoas são as caronas (7,85), o aluguel de casas para curtas temporadas (7,84) e o aluguel de bicicletas (7,66). As que obtiveram notas menores são o compartilhamento do local de moradia (6,74) e o aluguel de itens da casa, eletrônicos e ferramentas (6,55).

Para 51%, falta de confiança nas pessoas é principal entrave para economia compartilhada

O crescimento do consumo colaborativo no Brasil, contudo, ainda enfrenta barreiras. De acordo com a pesquisa, ainda há caminho a percorrer para tornar essas relações de consumo mais transparentes e confiáveis. Na opinião dos entrevistados, as principais barreiras para a economia compartilhada estão ligadas ao desconhecimento sobre quem está do outro lado. Mais da metade (51%) das pessoas ouvidas relataram a falta de confiança nas pessoas e o medo de ‘serem passados para trás’ e 43% falaram do perigo de lidar com estranhos. Outros temores são a falta de garantias no caso de não cumprimento do acordo (42%), falta de informação (37%) e desconfiança com relação a qualidade daquilo que está sendo dividido (30%).

“A economia compartilhada oferece soluções criativas que aproximam consumidores de um jeito diferente e muitas vezes sem intermediários. Com barreiras desfeitas, a confiança ganha ainda mais importância nesse contexto. É natural que com a popularização dessas práticas colaborativas, formas mais seguras de aproximar pessoas sejam criadas com o auxílio da tecnologia. Principalmente, porque muitos desses modelos de negócios atendem a necessidades reais das pessoas e muitas delas não querem abrir mão da facilidade adquirida”, explica o educador financeiro José Vignoli.

Metodologia

A pesquisa ouviu 824 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros, de todas as classes sociais e que residem nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos a um intervalo de confiança de 95%.

Transformações digitais: o que são e como impactam a contratação de pessoas?

A tão falada ‘transformação digital’ é a nova onda que busca adaptar as estruturas corporativas, aperfeiçoar desempenho e aumentar os resultados dentro das organizações, colocando a tecnologia como a grande protagonista destas transformações.

Não é novidade que temos sido inundados por novas tecnologias que buscam trazer facilidades e velocidade. Elas têm alterado até as nossas relações e proporcionando enormes oportunidades de crescimento. Dentro das organizações essas mudanças e ganhos não são diferentes e aproveitar essas oportunidades é praticamente uma obrigação, uma vez que sem inovação é muito difícil uma organização sobreviver no mercado atual e nas grandes alterações que especialistas têm previsto para um futuro próximo.

Por isso, é fundamental que as empresas e, principalmente, áreas de gestão de pessoas estejam de olho nessas mudanças e como elas influenciam os diferentes ambientes de trabalho e os distintos segmentos do mercado. Mais importante do que isso, acredito que as empresas precisam observar como essas novas tecnologias podem alterar e contribuir para mudanças na cultura interna de cada organização.

É preciso ainda criar condições para que elas permeiem o ambiente, redefinindo as estruturas organizacionais, bem como novas configurações de hierarquias e ainda revise e adote novos processos e metodologias para a gestão de pessoas e das suas relações com as máquinas.

É impossível prever todas as mudanças causadas pelas transformações digitais, mas ao observarmos atentamente o comportamento das pessoas, podemos dizer que o dinamismo e a velocidade dos acontecimentos são, sem sombra de dúvida, as alterações mais impactantes. Esse dinamismo foi descrito pelo sociólogo e filósofo polonês, Zygmunt Bauman, como modernidade líquida. De acordo com Bauman, vivemos em uma época histórica de liquidez, fluidez, volatilidade, intangibilidade, incerteza e insegurança, onde pequenas mudanças podem desencadear grandes quebras de paradigmas.

A solidez não existe, a transformação é inerente, as relações são líquidas e o comportamento dos indivíduos acaba por modificar também as relações entre empresa, colaboradores e clientes. Dentro dos ambientes profissionais, tudo está mais rápido e ágil. Do ponto de vista das empresas, os ambientes estão mais abertos e flexíveis, adotando modelos como ‘open space’ em que as paredes entre as pessoas são literalmente derrubadas e em que diferentes profissionais de diferentes áreas se mesclam e colaboram juntos em projetos.

Olhando para o relacionamento entre empresa e sociedade/clientes, a forma de se comunicar está mais dinâmica, menos formal e mais próxima. Se antes as organizações eram entidades intocáveis e distantes, hoje existe um movimento muito forte que as tornam mais acessíveis, permitindo um fluxo de informação muito mais direto, profundo e de verdadeira conexão.

Se as transformações digitais abriram portas para relacionamentos mais dinâmicos, elas também derrubaram inúmeras barreiras de entrada, fazendo com que o mercado recebesse novos players e, aumentando assim, a concorrência entre as empresas. Como a oferta de produtos e serviço se tornou maior, conquistar o consumidor passou a ser a ordem do dia – todos os dias. Esses, por sua vez, estão mais exigentes e com menor tolerância ao erro.

Se as nossas relações com as marcas estão nesse nível de exigência, por que seria diferente dentro das empresas onde trabalhamos? Nosso comportamento enquanto colaborador está diretamente ligado ao nosso comportamento enquanto consumidor. Queremos que esse dinamismo nos acompanhe em nosso local de trabalho e, é assim que a modernidade líquida impulsiona a conquista de mais liberdade dentro das empresas e proporciona, por exemplo, o crescimento das políticas de home office.

Algumas empresas consideram assustador dar esse tipo de autonomia para o funcionário. Essa flexibilidade de horário, trabalho remoto e engajamento por projeto são conceitos novos que assustam os modelos tradicionais de relação de trabalho, onde o microgerenciamento das ações é o processo mais comum para a gestão de pessoas. A única possibilidade é criar bases sólidas de confiança e criar programas fortes de gestão de pessoas para mantê-los engajados e conectados, de onde quer que eles trabalhem.

Mas você pode me perguntar: e o que tudo isso tem a ver com recrutamento e seleção? E eu posso dizer que: tudo. Essa necessidade de engajamento já nasce no processo seletivo, com a identificação entre o funcionário e a cultura organizacional. Nesse contexto, surge um novo desafio especificamente aplicado ao recrutamento e seleção de profissionais. O recrutador precisa encontrar as pessoas com perfil técnico para ocupar as vagas disponíveis, levando em consideração os valores, as características e, principalmente, as motivações de cada candidato e, tudo isso, precisa estar coerente com os valores da cultura empresarial. Isso quer dizer que o nosso papel nessa era vai muito além de analisar currículos e fazer entrevistas. É necessário desbravar e reconhecer nas pessoas o seu estilo de vida, o que acreditam, seus propósitos e os objetivos de vida tanto profissionais quanto pessoais e, descobrir, o quanto esses profissionais são adaptáveis a mudanças tecnológicas e até culturais.

Ainda como responsabilidade dos recrutadores, está o papel de se aprofundar verdadeiramente na política da empresa e descobrir dentro do discurso para o mercado quais são as experiências e propostas da marca. Uma contratação bem-feita, à longo prazo, leva em consideração o nível de felicidade do profissional, a liberdade criativa, sua capacidade de entrega, sua resiliência e a sua relação com a empresa que o contratou.

Assim, fica evidente que todo o processo de contratação precisa ser adequado à nova conjuntura de mundo. Não é à toa que muitas empresas começaram a enxergar a necessidade de colocar em prática o conceito de ‘marca empregadora’, que busca atrair e reter os melhores talentos, por meio de valores fortes e valendo-se de tecnologia para transmitir em alto e bom som sua voz no mundo.

Vamos juntos desbravar e repensar essa modernidade, organizações e relações cada vez mais tecnológicas e, por vezes, líquidas.

Felippe Virardi é formado em administração de empresas, executivo com mais de 10 anos de experiência na área de marketing e vendas e headhnter na Trend Recruitment, boutique de recrutamento e seleção para marketing e vendas

Matrícula digital com validade jurídica evita que colégios tenham prejuízos

Com data de início cada vez mais adiantada e longa duração dentro do calendário escolar, a campanha de matrícula e rematrícula se tornou um capítulo à parte na realidade dos colégios particulares de ensino básico em todo o Brasil. Em muitos casos, gera dúvidas, filas e uma batelada de papéis a serem assinados, tornando o processo arrastado e até comprometendo o orçamento da instituição. Para evitar transtornos, proteger-se judicialmente e, principalmente, oferecer aos pais uma maneira mais prática e ágil de garantir a vaga dos filhos, as escolas têm, cada vez mais, optado pelo recurso da matrícula pelo aplicativo escolar do colégio.

É o caso do colégio Gurilândia International School, localizado na cidade de Salvador/BA. Para as matrículas de 2019, os pais e responsáveis de cerca de mil alunos poderão finalizar o processo, com apenas alguns cliques e a qualquer hora, pelo IsCool App, aplicativo de comunicação utilizado pela instituição. “Antes, começava o ano letivo e os pais ainda estavam vindo até o colégio para assinar a matrícula, eles reclamavam, pediam mais praticidade, alguns porque viajam com muita frequência. Nossa ideia é fazer com o que o pai não precise vir até a escola para essa finalidade”, afirma Jardeson Souza, gerente de TI do Gurilândia.

Disponível na primeira tela do aplicativo de comunicação escolar IsCool App, o módulo matrícula pode ser facilmente acessado pelo pai, que já acompanha a vida escolar dos filhos pela tela do celular. “O módulo de assinatura pelo celular encurta o período de campanha de matrícula dos colégios em até 80% e ainda diminui substancialmente o número de matrículas sem assinatura ao final do ano, garantindo um cenário muito mais propício para o planejamento pedagógico e financeiro da instituição”, ressalta Ramin Shams, presidente do Grupo School Picture, detentor do IsCool App.

Por que assinatura digital e não aceite digital?

Diferente do aceite digital, que funciona como um acordo no formato digital, a assinatura digital afere a integridade do documento e é a mais indicada pelos advogados para processos de matrícula on-line.

“No ano passado, nós tentamos implantar a matrícula on-line por meio de aceite em nosso site, mas tivemos diversos problemas porque o processo não capturava todos os dados para validade jurídica. No meio da campanha, tivemos que retomar para o processo tradicional e os pais que já tinham dado o aceite on-line precisaram retornar ao colégio e assinar os papéis manualmente”, diz Souza, justificando a opção do Gurilândia pelo processo de assinatura digital no IsCool App.

Utilizado por empresas de grande porte e de diversos setores, como bancos, seguradoras, prestadores de serviços digitais e até o Consulado Americano, o sistema de assinatura digital é composto por múltiplas chaves criptográficas que se complementam. “A assinatura digital de matrícula é aceita no mundo todo como a substituta da assinatura de punho próprio, por isso é um documento com validade jurídica que pode ser executado na justiça e traz muito mais segurança para pais e colégio”, explica Shams.

Sobre o IsCool App

Completa plataforma de comunicação para os colégios, alunos e pais, o IsCool App é o único aplicativo escolar do mercado com o módulo de assinatura digital de matrícula. Apresentado em quatro línguas, está presente nas mais tradicionais escolas particulares do país. Entre as ferramentas que oferece estão: módulo Chegando (que organiza a saída dos alunos), integração com banco de dados e software de gestão da escola, feed de notícias, comunicados personalizados, enquetes, autorizações, calendário de atividades e um completo dashboard para administração de dados. Outro diferencial é seu design flat com interface amigável, elogiado entre os usuários por ser simples e intuitivo.

Sobre a School Picture

Criada há 32 anos por Ramin Shams, a School Picture é a união de 70 anos de tradição familiar em fotografia com a intensa busca por tecnologia de ponta e inovação. Pioneira e líder na América Latina, a empresa conta com uma estrutura consolidada com sede em Americana/SP e escritórios em São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ e Porto Alegre/RS. Desde a captura, até impressão, toda produção é 100% digital.

Artigo: Indústria e varejo: como uma pode alavancar os negócios da outra?

Por André Romero

Todos querem vender mais. Porém, ao contrário do que se pensa, nem sempre é necessário realizar grandes investimentos para ampliar as vendas. Por vezes, a verdadeira chave para potencializar as negociações é se utilizar de relações e informações que já estão disponíveis. Normalmente, vemos a indústria tratando o varejo como um cliente e não como um parceiro estratégico. O mesmo acontece do lado do varejo, que acha que a indústria é obrigada a lhe dar descontos em função de seu volume de compra.

Na verdade, essa relação pode ser muito mais proveitosa se ambos entenderem que precisam construir suas estratégias de vendas juntos. A indústria, quando desenvolve seus produtos, pesquisa e planeja o seu público alvo. Mas, se não transmitir o seu conhecimento ao varejo, corre o risco de ter seus produtos colocados nas seções inadequadas. O varejista precisa conhecer de perto os planos para cada produto. Da mesma forma, quando estão nas gôndolas do varejo, muitos comportamentos do consumidor podem ser observados. Ali, novas oportunidades são identificadas, gerando informações tão ricas que podem inclusive mudar o posicionamento de marca de alguns produtos.

Um exemplo clássico abordado no livro “O Poder do Hábito” é o dos neutralizadores de ambientes. Originalmente, o produto foi desenvolvido para reduzir os maus odores causados por cigarros, animais de estimação, entre outros. No entanto, ao colocar o produto no varejo, os profissionais identificaram que as pessoas não admitiam tais problemas. Então, o produto foi reposicionado a fim de disseminar aromas agradáveis após a limpeza. Só então as vendas decolaram. O caso demonstra a importância dessa relação e principalmente da troca de informações entre esses dois importantes players.

Posicionar um produto em uma gôndola, não é simples, depende de vários fatores e, talvez o mais importante deles, seja a gestão de categorias. É através dele que se tem a noção de onde colocar um produto que tem maior giro, que tem maior margem de lucro, ou que torne mais agradável a jornada de compra. Pensar esse posicionamento, geralmente, é tarefa do varejo. Mas, deveria ser uma construção conjunta com a indústria, já que ela estuda a fundo seu produto e seus compradores. Quando há troca dessas informações, é possível pensar em um posicionamento, ações promocionais e comunicação que favoreça a venda para todos.

No entanto, as relações costumam ser apenas comerciais. A indústria se preocupa em realizar um bom sell in (venda da indústria para o varejo), quando deveria se preocupar também com o sell out (venda do varejo para o cliente final). Esse olhar amplo permite pensar em melhores características para os produtos (embalagem, formato, quantidade por caixa, etc.) que favoreçam o PDV. Inclusive, aqui cabe destacar também a importância de a indústria buscar agências de comunicação que entendam de varejo. Caso contrário, correm o risco de desperdiçar investimentos em ações que inadequadas.

Outra estratégia interessante que ganha com essa troca informações é o cross merchandising, onde o varejo observa a relação entre produtos no comportamento de compra, fazendo com que uma venda influencie a outra. A famosa venda agregada ocorre assim. Há uma relação natural do pensamento do comprador que faz com que um produto influencie a venda do outro. O varejo passando essa informação à indústria consegue ajudar a criar ações dentro no PDV. A integração deve originar ainda estratégias de divulgação conjuntas, como promoções de determinadas marcas sendo colocadas nos tabloides do varejo.

Hoje, o cliente tem contatos prévios com o produto, antes mesmo de ir à loja, de forma mais intensa. É preciso construir uma lógica de compra que vá da casa do comprador até a gôndola, e essa interdependência entre indústria e varejo é a chave par explorar o que se tem de informação à disposição. Todas essas ações que ampliam a venda partem do diálogo entre essas duas partes, para entender melhor seu comprador. Só isso já garante resultados melhores, muito mais vendas e relações comerciais mais vantajosas para todos.

André Romero é diretor da Red Lemon Agency, agência especializada em comunicação, field marketing e ações promocionais

34,5% dos acidentes fatais com eletricidade aconteceram no ambiente doméstico

Entre 2013 e 2017, o número de acidentes envolvendo energia elétrica tiveram aumento de 33,6% em todo o país. De acordo com o Anuário Estatístico Brasileiro dos Acidentes de Origem Elétrica, realizado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), o aumento progressivo revela a falta de informação da população sobre os riscos de movimentar instalações elétricas sem ajuda profissional. Só no ano passado foram registrados 1.387 casos em todo Brasil; destes, mais de 50% foram fatais.

Os dados levantados pelo Anuário mostram outro grave problema: o ambiente doméstico continua sendo o local de maior ocorrência de acidentes fatais, com cerca de 34% dos registros. E, apesar de crianças e adolescentes representarem o principal grupo de risco, mais da metade do número de mortes relacionadas são de adultos na faixa etária entre 21 e 40 anos. Os dados levantados nos últimos cinco anos pela Abracopel sugerem haver maior incidência em época de férias escolares e feriados nacionais, apesar de não haver um padrão consistente.

Para o engenheiro elétrico e coordenador do curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário Internacional Uninter, Juliano de Mello Pedroso, a falsa impressão de que para realizar pequenos consertos em casa não “precisa de mão de obra especializada” é um dos grandes vilões dos acidentes com eletricidade. “São situações que parecem pequenas, como consertar um fio desencapado ou não estar atento à sobrecarga de extensões com diversos eletrodomésticos, mas que geram perdas irreparáveis”, avalia Pedroso.

Reparos domésticos: como proceder e evitar

Nos últimos cinco anos, cerca de 3 mil pessoas morreram em situações de exposição à energia elétrica no Brasil, o que representa 1,64 mortes por dia. Segundo Pedroso, a maioria desses acidentes tem como fator em comum a falta de precaução e cuidado. Fios desencapados, extensões, T’s e tomadas, além de eletrodomésticos com fuga de corrente escondem os principais perigos nas residências. “Fuga de corrente é um tipo de falha na isolação ou defeito no equipamento ou instalação que deixa escapar energia. Além do perigo que isso representa, essa energia é cobrada sem a pessoa ter feito uso do equipamento”, explica.

Para conseguir identificar se algum eletrodoméstico está com o problema de fuga de corrente, explica o especialista, é necessário desconectar todos os aparelhos da casa e ainda desligar a iluminação. “A seguir, verificar no medidor de energia se os valores ainda continuam girando ou incrementando. Se continuar a aumentar ou girar, temos uma fuga de corrente na fiação”, orienta.

Confira entrevista:

1. Como identificar problemas elétricos, como possíveis curtos-circuitos?

Os curtos-circuitos queimam as extremidades de contato. Identificá-los não é difícil: fios derretidos, tomadas derretidas, cheiro de plástico queimado e chaves ou disjuntores que desarmam frequentemente. Isso acontece tanto dentro da instalação quanto nos equipamentos.

2. Como evitar acidentes domésticos com energia elétrica? Quando é recomendado chamar um profissional para fazer uma avaliação da fiação?

Não devemos mexer em fios desencapados ou jogar água quando houver curtos-circuitos. Além disso, devemos evitar ligar muitos aparelhos numa mesma tomada. Na maioria dos casos, recomendamos somente desligar os disjuntores ou chave e chamar um eletricista ou um eletrônico. É uma profissão que requer estudo e esforço, por isso cabe ao usuário apenas identificar ou desconfiar que algo está errado, sem curiosidade ou confiança demais.

3. Quais pontos da casa são os mais problemáticos em relação à fiação elétrica?

Cabos expostos, tomadas com uma quantidade grande de equipamentos, conexões malfeitas como no chuveiro e torneiras elétricas, conexões velhas e enferrujadas, falta de aterramento.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo UNINTER é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Sediado em Curitiba – PR, já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 200 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com mais de 700 polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém quatro campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais acesse uninter.com.

Em Caruaru, socioeducandos dão o primeiro passo para a inclusão digital

Uma iniciativa realizada no Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru, uma das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) no Agreste de Pernambuco, se destaca por oportunizar aos adolescentes que passam pela unidade o primeiro passo para a inclusão digital. Trata-se do curso de Informática Básica, que, só em 2018, já contou com dez turmas concluídas e tem a 11ª e a 12ª em andamento. Até agora, 103 socioeducandos foram inscritos, e 73 terminaram as aulas. A turma mais recente teve início nesta semana, no laboratório do centro. Quem conclui a formação é certificado pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), por meio de uma parceria entre a instituição e a Funase.

Os socioeducandos aprendem noções que, apesar de básicas, são essenciais para a inclusão no mercado de trabalho, como as diferenças entre hardware e software e a operação de programas de edição de texto, slides e planilhas. Com 20 horas/aula, o curso de curta duração é adequado para o público do Cenip Caruaru, onde adolescentes só podem ficar por até 45 dias, como em toda unidade de internação provisória da Funase. Vale destacar que, devido a situações de vulnerabilidade social anteriores, parte dos internos não tinha acesso ou tinha um contato muito restrito a computadores, o que torna a oportunidade que estão tendo ainda mais importante para o início de uma transformação em seus projetos de vida.

As turmas de 2018 iniciaram em março, com acompanhamento das coordenações geral e técnica do Cenip Caruaru e do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase. Por conta da grande rotatividade na unidade, o curso é realizado em cinco dias de atividades. A 11ª turma conta com seis adolescentes, e a 12ª, com cinco. “O número só não chega a 100% de inserção porque há adolescentes que possuem baixa escolaridade e não têm condição de participar das aulas. Mas fico muito feliz com o início dessas turmas. Estamos conseguindo atingir o objetivo de contemplar praticamente todos os socioeducandos que entram na unidade”, declara a coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim.

Programa “Nos Conformes” beneficia empresas em dia com o Fisco

Conhecido como “Nos Conformes”, o Programa de Estímulo à Conformidade Tributária (Lei Complementar 1.320/2018) criado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) tem o objetivo de proporcionar um ambiente de confiança a fim de reduzir a quantidade de processos fiscais e valorizar empresas em dia com as obrigações tributárias.

Para Márcio Massao Shimomoto, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon-SP), a iniciativa é positiva, incentiva a autorregularização do contribuinte e deve ter bons resultados. “Neste momento é preciso reforço na conscientização dos empresários e contribuintes, pois a novidade traz consigo mudança de paradigma: na prática, quando o Fisco constatar a irregularidade, em lugar do auto de infração, orientará para que a empresa se regularize.”

Prioridade é a orientação

Em 29 de agosto, o Sescon-SP, promoverá em sua sede, em São Paulo, palestra especial sobre o Programa “Nos Conformes”, ministrada por Gustavo de Magalhães Gaudie Ley, coordenador da Administração Tributária e ex- delegado regional tributário de Santos.

A realização da palestra é resultado do pleito ao secretário da Fazenda, Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho, feito pelo Sescon-SP, em conjunto com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, representada pelo deputado estadual Itamar Borges (MDB).

Serviço

Palestra “Lei Complementar 1.320/2018 – Programa de Conformidade Tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo”

Data: 29 de agosto de 2018

Horário: das 10h às 11h30

Local: Avenida Tiradentes, 998 – Luz – São Paulo

Escola de Inovação abre nova turma

Com primeira turma lançada em março de 2018, o curso de Gestão de Negócios na Era Digital, teve inscritos de diversas partes do Brasil, mesmo sendo realizado em Pernambuco. Os módulos ainda estão acontecendo, mas a adesão e o feedback recebidos fizeram com que a CESAR School – Escola de Inovação do CESAR – se adiantasse e anunciasse a segunda turma da capacitação. A nova edição tem inscrições abertas até o dia 7 de setembro, com aulas acontecendo em 3 módulos, durante o período de 14 de setembro a 26 de novembro de 2018.

O público-alvo do curso são gestores e executivos de qualquer setor, que desejem entender como as tecnologias digitais, os novos modelos de negócio, dados e aspectos regulatórios que já ditam as regras do mercado. “Os alunos que nos procuram são profissionais com diversas formações e de diversas áreas, desde profissionais liberais, proprietários de empresas, executivos de empresas e instituições privadas, que buscam estar em dia com o no cenário dinâmico e altamente competitivo em que já vivemos para que possam liderar transformações dentro de suas organizações” – explica Eduardo Peixoto, Executivo Chefe de Negócios do CESAR e membro do corpo docente do programa, que compreende 72 horas de aulas presenciais.

“O grande diferencial do curso é o natural engajamento com o CESAR, que tem expertise em estratégia digital, inovação e liderança, além de estar no Porto Digital, ecossistema ideal para network com experts da área, experientes em negócios de diversas áreas. Outro aspecto importante é o corpo docente, formado por profissionais experts em suas áreas e que estão ativos no mercado e na academia. ” –completa.

CESAR SCHOOL – Escola de inovação do CESAR, que oferece graduações, pós-graduações e mestrados. Recentemente teve o seu Mestrado Profissional em Engenharia de Software avaliado como o melhor curso do país, na categoria Ciência da Computação, pela Capes. O CESAR é um centro privado de inovação que cria produtos, serviços e empresas com Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), desde 1996.

Confira abaixo, detalhes sobre Corpo Docente e Disciplinas

Eduardo Peixoto é Chief Business Officer do CESAR, mestre em Comunicação de Dados pela Technical University of Eindhoven-Holanda, MBA pela Kellogg School of Management e pela Columbia Business School. Ministra as disciplinas de Disrupção na Era Digital, Produtos Conectados e A Relação das Maduras com as Startups.

Izabela Domingues é Fundadora da Consumix Branding, empresa embarcada do Porto Digital especializada em gestão de marcas na era digital. Professora e pesquisadora da UFPE, Doutora e Mestre em Comunicação Social pela UFPE. É responsável pela O Consumidor na Era Digital.

Ed Dantas atua com empreendedorismo e investimento em negócios de tecnologia desde 2011 e, hoje, é responsável pelas ações e programa de aceleração de base no Porto Digital através do CESAR Labs, com o apoio do Sebrae. Ministra a disciplina The Lean LaunchPad, que aborda temas como Startups, aceleração e definições; Ecossistema de investimento global e local; Desenvolvimento de Clientes vs Desenvolvimento de Produtos.

Iandé Coutinho é fundador, instrutor e diretor na Oncase Consultoria, Parceira Premium da Pentaho na América Latina. Um dos idealizadores do Pentaho Day no Brasil, possui mais de 12 anos de experiência de mercado na área de business intelligence & analytics. Ministra as disciplinas Data-Driven Organizations e Tecnologias Habilitadoras de Negócios Digitais.

José Carlos Cavalcanti atuou como coordenador do Grupo de Economia de Redes do Primeiro Comitê Gestor da Internet no Brasil e foi Presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco – FACEPE. É conselheiro Fundador do Porto Digital, Co-Fundador da empresa Creativante, consultor de empresas e organizações e professor da UFPE. É responsável pela disciplina Novos Modelos de Negócios.

Serviço:

Curso Gestão de Negócios na Era Digital CESAR SCHOOL
Inscrições até o dia 7 de setembro no endereço: www.cesar.school/gned
Cais do Apolo, 77
Mais informações: (81) 3419.6733//6700

Marcelo Gomes sugere faixa exclusiva para corredores e caminhantes

Quem circula pela Avenida Agamenon Magalhães, à noite, pode observar uma grande quantidade de pessoas praticando atividades físicas e um dos esportes preferidos é a corrida/caminhada. Mas basta acompanhar um pouco essa rotina para verificar que os caminhantes e corredores se arriscam entre os veículos. “Não temos um espaço adequado na cidade para a prática dessa atividade. O Autódromo, que seria um equipamento ideal, não tem iluminação. Então, só contamos, por enquanto, com a Avenida e existem mais de dez grupos, inclusive muitos pais correndo com os filhos, principalmente às terças e quintas”, relata Renata Souza, uma das representantes da Tribo Of Runners, que conta com mais de 200 participantes.

Diante dessa situação, o vereador Marcelo Gomes apresentou requerimento que foi aprovado na sessão da Câmara, da última quinta-feira (16), solicitando um estudo à Destra para fechar uma faixa da Avenida, nos dois sentidos, às terças e quintas, das 19h às 22h. “A ideia é que a Destra coloque cones de sinalização nos dois lados da Avenida, junto ao canteiro central, desde o início da Agamenon, nas imediações do viaduto que dá acesso à Nova Caruaru, até a Catedral. Os caminhantes e corredores contariam com uma faixa exclusiva para a prática das atividades físicas e os veículos teriam a faixa deles de circulação garantida. A cidade inteira sairia ganhando com uma opção mais segura para a prática da corrida e da caminhada”, explica o vereador.

Ainda de acordo com Marcelo Gomes, essa seria uma medida alternativa enquanto a Prefeitura constrói a Via Parque, paralela à linha férrea. “No projeto da Via Parque há pista para corrida e caminhada. Mas sabemos que a obra vai levar um tempo para ficar pronta. Por isso, estamos apresentando essa alternativa à Destra, que deixaria os corredores da Cidade mais seguros para a prática esportiva”, completa o vereador.