Em ato de adesão dos Ferreiras e PSC, Oposição aponta barganha política e incapacidade administrativa do governo

O evento que oficializou a entrada do Grupo dos Ferreira e do PSC à frente “Pernambuco Vai Mudar”, nesta terça (26), foi marcado por duras críticas ao governo do Estado, que já é visto sem capacidade administrativa, falta de liderança política e que vem tentando atrair apoios em troca de cargos. O ato reuniu cerca de 2 mil pessoas, na galeria The Garden Mall, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. Estiveram presentes os pré-candidatos a governador Armando Monteiro (PTB) e a senador Mendonça Filho (DEM), o prefeito Anderson Ferreira (PR), o presidente do PSC e deputado estadual André Ferreira, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e os ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB), João Lyra Neto (PSDB) e Roberto Magalhães (DEM), entre outras autoridades.

O pré-candidato a governador Armando Monteiro ressaltou que o Grupo dos Ferreira tem credenciais políticas para compor a chapa e que o os Ferreira se juntarão à Frente para iniciar a discussão. O petebista também frisou que o projeto da Frente das Oposições tem o compromisso de resgatar a liderança de Pernambuco e oferecer um novo caminho à população. “Em todos os momentos que conversamos com o Grupo Ferreira, em nenhum momento o nosso entendimento passou por exigência de cargos e posições. Agora, quando me perguntam quando vamos fechar a chapa, quais são os nomes, digo que Anderson e André estarão dentro dessa frente e vão construir conosco essa solução. Hoje, Pernambuco tem governador, mas não tem governo. E a tarefa desse conjunto de forças é restabelecer a autoridade do governo”, afirmou Armando.

Em seu discurso, o prefeito Anderson Ferreira ressaltou seu apoio a Armando Neto, destacando a liderança do pré-candidato à frente do grupo. “Liderança não se impõe, se conquista. Aprendi a fazer política com ética e não tenho medo da máquina. Vejo a máquina do Estado fazendo conchavos e eles achavam que os Ferreira iriam se render a este tipo de política. Nós entregamos nossos cargos e viemos somar com este grupo. Viemos sem impor condições e para criar um caminho que agregue. Nosso grupo soma e é a porteira de entrada para novos adeptos que tenham essa mesma coragem. Política se faz assim, com diálogo e sem barganha”, disparou.

O deputado André Ferreira ressaltou que a decisão de romper com o Governo Estadual foi por este ter perdido a capacidade administrativa. “Pernambuco é o Estado com maior desemprego no Nordeste. São 12 anos de um Governo sem condições de recuperar o Estado. Precisamos de um líder de verdade e você, Armando, é o líder deste grupo. As ruas estão cada vez mais ruidosas, pedindo mudança. Encontramos aqui políticos sérios e experientes para mudar o rumo de Pernambuco. Estamos vindo sem impor condições. Tenho disposição de atuar em qualquer posição para contribuir da melhor forma possível”, disse o dirigente do PSC.

Para Mendonça Filho, a Frente das Oposições vem ampliando cada vez mais o leque de apoios em todas as regiões do Estado e agregando forças políticas em prol de um novo projeto político para Pernambuco. “Essa mobilização política é cada dia mais crescente, a cada dia vai aumentar. Outras unidades virão, outras forças se somarão a este palanque para mostrar que Pernambuco vai tomar uma decisão correta no dia 7 de outubro com a mudança que é exigida pela população”, cravou o pré-candidato a senador.

Foto: Leo Caldas/Divulgação

Minicursos de Libras serão oferecidos no Férias no Campus

O Férias no Campus da Asces-Unita, que acontece de 2 a 6 de julho, terá um dos seus eixos voltados para a inclusão social. Com uma programação focada na comunicação inclusiva, o projeto dará espaço a capacitações sobre a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), já que ela é amplamente utilizada e faz parte do cotidiano de muitas pessoas, sendo a segunda língua oficial do país.

No minicurso “Como interagir com o aluno surdo na sala de aula e noções de Libras”, os docentes responsáveis irão orientar os participantes sobre como fazer a interação com o aluno surdo corretamente e de maneira inclusiva. O curso irá capacitar os participantes para que possam ter um contato básico com os estudantes na sala de aula.

Já no minicurso #QueroAprenderLibras, será ministrada aula prática e dinâmica sobre a importância de aprender Libras e a conscientização para que haja a inclusão do surdo a partir de sua língua própria.

As inscrições para o Férias no Campus podem ser feitas pelo site feriasnocampus.asces.edu.br, onde está disponível a programação. Toda a comunidade pode participar das atividades, além de estudantes e colaboradores das Asces-Unita.

Estudo do IBPT aponta Brasil como o pior país em retorno da arrecadação dos tributos recolhidos

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT fornece há mais de 25 anos valiosos dados para a população brasileira. São informações sobre tributos e arrecadação que afetam a vida de todas as pessoas no que consomem, no que geram de renda e sobre seu patrimônio.

Diante de tantos números e do aumento significativo da carga tributária, que tornou o Brasil o 15º país do mundo nesse quesito, o IBPT viu a necessidade de analisar se todo esse dinheiro arrecadado resultou ou não em melhorias para a população. E as notícias não são as melhores.

Já em 2011, o Instituto decidiu criar um índice que refletisse o retorno dado pelos países em relação aos recursos arrecadados com a tributação. Obtidos esses resultados, o estudo foi batizado de IRBES – Índice de Retorno de Bem-estar à Sociedade. Para tanto, utilizou-se de dois outros parâmetros, sendo a Carga Tributária sobre o PIB, que mede a arrecadação tributária, e de outro lado o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que representa a melhoria da qualidade de vida da população.

Para situar a ordem dos países com relação a esse índice, foi elaborado um ranking dos 30 países com as maiores cargas tributárias. Com dados da Organização das Nações Unidades – ONU (IDH) e da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Carga Tributária X PIB), foi possível estabelecer um índice que mostra que o Brasil ocupa o último lugar no ranking criado.

Segundo o estudo, desde a primeira edição, o Brasil é o último colocado com uma carga tributária altíssima, superando os cinco países com melhor índice de retorno, mas com um IDH inexpressivo, abaixo de Cuba, Palau ou Sri Lanka.

“O IRBES é uma fórmula matemática simples, que resulta na soma desses dois índices ponderados pela sua importância, dando maior peso ao IDH (85%), e carga tributária de cada país (peso 15%), assim se chega a um valor que determina o retorno. Quanto maior esse número, maior é o retorno. Comprovando a realidade fática, figuram nas três primeiras posições a Irlanda, Estados Unidos e Suíça”, diz o coordenador do estudo e presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, destacando a tabela a seguir.

Já o Brasil, em último colocado, fica abaixo de nossos vizinhos Uruguai, 10º colocado, e Argentina, 18º colocado.

“Há a necessidade de repensar as políticas públicas, a legislação e o modo de condução da administração pública, incluindo o interesse social, o crescimento da economia e o desenvolvimento humano em nosso país, do contrário, nas próximas edições continuaremos a ver o Brasil em último colocado”, conclui Olenike.

O estudo completo está disponível no site oficial do IBPT: http://www.ibpt.com.br.

Sobre o IBPT

O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT atua desde 1992 na área de inteligência tributária ao realizar pesquisas, estudos e análises para gerar conhecimento e esclarecer a população sobre o complexo sistema tributário brasileiro. Ao mesmo tempo, vem transmitindo informações e dando consultoria estratégica sobre carga tributária setorial, implementando sistemas de governança tributária e desenvolvendo ferramentas e métodos a fim de incrementar a lucratividade das empresas.

Alunos da Uninter são destaque em competição nacional

Estimular o empreendedorismo e a inovação entre universitários por meio do modelo de startups: esse é o objetivo do Renault Experience. Neste ano, a edição recebeu 323 inscrições de todo o Brasil. Destes, apenas 3 iniciativas foram selecionadas para a receber mentoria exclusiva e aporte de R$ 30 mil para desenvolver uma ideia inovadora que ajude a melhorar as condições de segurança no trânsito brasileiro. E a Uninter está dentro: o grupo SENSCAR, formado por estudantes do curso de Relações Internacionais, divide o pódio com grupo da USP e a Federal do Espírito Santo.

De acordo com a Diretora da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança da Uninter, prof.ª Drª Débora Veneral, a vitória dos estudantes comprova mais uma vez o empenho da instituição em promover a interdisciplinaridade e apoio ao potencial criativo de seus alunos. “São alunos que contrariam a expectativa: não são da área de Engenharia e mesmo assim conseguiram desenvolver um produto de alto impacto, e isso é empreender”, explica. Para conseguir realiza-lo, o grupo contou com o suporte de mentores da Uninter de todas as áreas do conhecimento. “A Uninter disponibilizou um grande time de professores, cada um com sua especialidade, para orientá-los na construção do produto e criação do modelo de negócio”, completa Débora.

Agora, com o desenvolvimento do projeto SENSCAR oferecido pelos estudantes da Uninter, motoristas alcoolizados não conseguirão mais dar a partida no motor do carro. Por meio de aparelho de alta sensibilidade para detecção de álcool, o sensor criado capta se houve ingestão de bebida alcoólica pela respiração do motorista. Caso o sensor reaja positivamente, o carro trava e fica impedido de se movimentar. “Impedimos que o condutor coloque sua vida e de outras pessoas em perigo”, explica Jean Pierre.

Empreendedorismo universitário

A principal dificuldade do grupo durante a criação do protótipo foi conseguir diminuir o custo de produção do sensor. “No começo, avaliamos em R$ 500/unidade, considerando lucro próximo a zero para nós, o que tornava inviável”, relembra Carlos Cunha. Com ajuda dos professores da Uninter, foi possível repensar o plano de negócio. “Eles precisaram se adaptar aos novos modelos de negócio: criamos uma forma de venda em comodato; após dois anos o sensor se torna propriedade do cliente”, explica Daniel Cavagnari, coordenador do curso de Gestão Financeira.

Assim, quando prontos, os clientes poderão comprar o produto e pagar em forma de mensalidade, com baixo valor de mercado. “Ficará em torno de 59 reais por mês; um valor que viabiliza o projeto e paga pela prestação de serviço e monitoramento do condutor”, completa Cavagnari. De acordo com Jean Pierre, integrante do SENSCAR, o primeiro investimento com o aporte recebido será a compra da patente do produto. Vamos estudar mercados no Brasil e exterior para iniciar nossa produção”, explica Jean Pierre.

Mais da metade das micro e pequenas empresas que pretendem investir usarão recursos próprios, apontam SPC Brasil e CNDL

Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento da Micro e Pequena Empresa avançou 14,8 pontos em um ano, ao passar de 27,2 pontos em maio do ano passado para 42,0 em maio de 2018 — maior resultado desde o início da série histórica. A escala do índice varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, mais propenso está o empresário a realizar investimentos em seus negócios.

Em termos percentuais, o volume de micro e pequenos empresários que demonstram interesse em realizar algum tipo de investimento em seus negócios nos próximos três meses é de 34%. Os que não pretendem realizar melhorias na empresa representam 46% dos entrevistados, principalmente por acreditarem que o país ainda não se recuperou da crise (36%). Enquanto 20% não sabiam dizer se realizariam algum tipo de investimento na empresa.

“Os empresários continuam cautelosos, mas já constatamos um percentual relevante que tem intenção de realizar investimentos. O que é bastante positivo já que esses recursos podem aumentar a capacidade e produtividade das empresas, levando a um aumento das vendas, o que impulsionará a retomada da economia”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

55% dos micro e pequenos empresários pretendem investir com recursos próprios

Considerando as MPEs que planejam investir nos próximos três meses, as prioridades envolvem reforma da empresa (29%), gastos com propaganda e mídia para divulgação da empresa (26%), compra de equipamentos (25%), ampliação de estoque (19%) e de portfólio (16%).

Na avaliação desses entrevistados, o objetivo dos investimentos é impulsionar as vendas, opção citada por 64%. Há ainda 22% de micro e pequenos empresários que buscam adaptar a empresa a uma nova tecnologia e 16% que investem para atender ao crescimento da demanda observado nos últimos meses.

Entre os que sinalizaram que pretendem fazer algum tipo de investimento, o capital próprio aparece como o principal recurso. Metade (55%) usará o dinheiro do próprio bolso, seja na forma de aplicações ou investimentos (55%) ou a partir da venda de algum bem (7%). Há também 22% que mencionam o empréstimo em bancos.

73% das MPEs descartam possibilidade de contratar crédito nos próximos três meses

Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de Demanda por Crédito da Micro e Pequena Empresa. Em maio do ano passado, o índice se encontrava em 13,1 pontos e passou para 21,7 pontos em maio de 2018, apresentando um crescimento de 8,6 pontos. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses e, quanto mais distante, menor o apetite.

De acordo com o levantamento, 73% dos empresários consultados não têm interesse em contratar crédito para seus negócios. Manter a empresa com recursos próprios é a principal razão apontada por aqueles que não pretendem buscar recursos (53%). Já 36% consideram as taxas de juros muito elevadas e 23% dizem estar inseguros com as condições econômicas do país. Há ainda 6% que contrataram crédito recentemente e não sentem necessidade de fazê-lo novamente.

Por outro lado, apenas 11% dos micro e pequenos empresários disseram ter intenção de buscar crédito. A modalidade mais procurada é o microcrédito ou empréstimo, mencionada por 46% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os financiamentos (22%), o cartão de crédito empresarial (10%) e o desconto de duplicatas (4%).

O crédito a ser contratado será utilizado para capital de giro (39%), compra de equipamentos (32%), ampliação do negócio (18%), reforma da empresa (14%) e pagamento de dívidas (13%). Em média, o valor a ser tomado pelos micro e pequenos empresários será de R$ 46.916,67.

“Muitos optam pelo capital próprio porque os juros continuam altos para empresários e há um certo receio de recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, já que o cenário traz incertezas quanto aos retornos”, explica a economista.

Metodologia

Os Indicadores de Demanda por Crédito e de Propensão para investimentos do Micro e Pequeno Empresário calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) levam em consideração 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da federação, incluindo capitais e interior. As micro e pequenas empresas representam 39% e 35% do universo de empresas brasileiras nos segmentos de comércio e serviços, respectivamente. Baixe a íntegra do indicador e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Sete municípios do país têm novos prefeitos

Os eleitores de sete municípios brasileiros voltaram às urnas ontem (24) para escolher novos prefeitos, após os vencedores no pleito de 2016 terem seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral.

Em Minas Gerais, venceu as eleições suplementares, na cidade de Santa Luzia, o candidato Christiano Xavier (PSD), com 54,28%. No município de Timóteo, o eleito foi Douglas Willkys (PSB), com 48,28%, enquanto que em Itanhomi o novo prefeito será Raimundo Francisco Penaforte (MDB), após receber 42,98% dos votos válidos.

No Rio de Janeiro, os eleitores de Cabo Frio escolheram Dr. Adriano (Rede) como novo prefeito. Ele recebeu 68,58% dos votos, superando Rafael Peçanha (PDT). Em Rio das Ostras, o vencedor foi Marcelino da Farmácia (PV), com 50,24% dos votos válidos.

No Pará, foi eleita no município de Moju a candidata Maria Nilma (MDB), com 94,49% dos votos válidos. Já em São Paulo, 57,93% dos eleitores de Santa Cruz da Palmeira escolheram Zé da Fármacia (Patriota). Os eleitos devem cumprir mandato até o pleito de 2020.

Tocantins

O estado do Tocantins também teve eleições suplementares nesse domingo. O agropecuarista Mauro Carlesse, do PHS, foi eleito, com 75% dos votos, para continuar no cargo e cumprir mandato-tampão até o fim do ano. Ele superou, no segundo turno, o candidato Vicentinho Alves (PR), que recebeu 25% dos votos válidos. A abstenção chegou a 35%. Segundo as regras da Justiça Eleitoral, o novo governador permanecerá no cargo até 31 de dezembro e poderá concorrer à reeleição no pleito de outubro. Carlesse deve ser empossado em 9 de julho.

Fonte: Agência Brasil

ProUni abre inscrições amanhã; estudantes podem consultar vagas

As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) começam amanhã (26). Os interessados podem consultar as vagas que serão ofertadas no segundo semestre na página do programa.

Ao todo serão oferecidas 174.289 vagas, sendo 68.884 bolsas integrais e 105.405 parciais em 1.460 instituições de ensino superior privadas. As vagas podem ser consultadas por curso, por instituição ou por município.

Para se candidatar, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, ter alcançado no mínimo 450 pontos e ter tido nota superior a zero na redação.

Além disso, só podem participar alunos brasileiros sem curso superior e que tenham cursado o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada.

Alunos que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada na condição de bolsista ou que sejam deficientes físicos ou professores da rede pública também podem solicitar uma bolsa.

Bolsa integral

O candidato que quiser uma bolsa integral deve ter uma renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm uma renda familiar per capita de até três salários mínimos.

Quem conseguir uma bolsa parcial, e não tiver condições financeiras de arcar com a outra metade do valor da mensalidade, pode utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

As inscrições poderão ser feitas de amanhã (26) até sexta-feira (29), na internet. Os resultados com a lista dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis também na página do ProUni, a partir do dia 2 de julho para a primeira chamada, e 16 de julho para a segunda.

Aplicativo

Os candidato podem baixar o aplicativo do ProUni, disponível na Google Play e App Store. A inscrição deve ser feita pela internet, mas pelo aplicativo o estudante pode acompanhar as divulgações das notas de corte dos cursos, pesquisar bolsas e acompanhar todo o calendário do processo seletivo.

Fonte: Agência Brasil

Dólar abre a semana em baixa de 0,32%

A intervenção do Banco Central (BC) com o anúncio de um leilão de linha (com promessa de recompra) de US$ 3 bilhões para esta semana serviu para reduzir a cotação da moeda norte-americana na abertura do pregão. O dólar abriu o dia recuando 0,32%, cotado a R$ 3,7689 para venda às 9h20, depois de alta de 0,53% registrada na última sexta-feira (22).

O índice Ibovespa abriu o pregão de hoje (25) estável no início da manhã, marcando 0,01% às 10h09 e em seguida com tendência de alta registrando 0,28%, com 70.839 pontos às 10h43.

Navegabilidade do Rio Capibaribe se arrasta há seis anos, denuncia Silvio

Prometido como alternativa para a mobilidade urbana da Região Metropolitana do Recife, o projeto da navegabilidade do Rio Capibaribe é mais uma obra abandonada pelo Governo Estadual. Se arrastando há quase seis anos, o projeto, com 13.9 km de extensão, divididos em dois ramais (Norte e Oeste) deveria ficar pronto para a Copa do Mundo de 2014, com sete estações espalhadas pelas margens do rio.

O deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), cobrou na tribuna da Casa, por respostas do Governo do Estado ao povo de Pernambuco de quando a obra deve ser concluída. Segundo o parlamentar, apenas na dragagem, foram gastos mais de R$76,4 milhões, e o serviço terá que ser feito novamente. “O projeto da navegabilidade seria uma alternativa para fugir do trânsito e daria uma maior rapidez ao transporte de passageiros que escolhessem trocar o ônibus, mas infelizmente isso sequer saiu do papel. Além de não apresentar nenhum projeto novo, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio não dão respostas sobre o andamento do serviço”, pontuou.

Entre os problemas encontrados pela Bancada de Oposição, que visitou as estações, estão a não remoção das palafitas das margens do Capibaribe, que impedem a dragagem da calha do rio e a construção das cinco estações do Ramal Oeste, além de problemas na licitação e falta de licenciamento ambiental. “Segundo as informações da Caixa, todas as quatro metas do projeto estão com pendências sob responsabilidade do Estado ou da Prefeitura do Recife, que mais uma vez tropeçam nas próprias pernas”, criticou o parlamentar.

Lançado em 2012, o projeto está com as obras paradas em todas as suas frentes desde 2016, apesar de já ter recebido R$76,4 milhões dos recursos previstos, de um total estimado de R$ 289 milhões. Os recursos já repassados ao Estado representam 26,4% do orçamento inicial da obra, que acumula atualmente 1853 dias de atraso. Para Silvio, o projeto, que integra o PAC da Mobilidade do Governo Federal, é mais um exemplo da ineficiência administrativa do Governo do Estado.

“Sempre ouvimos do Estado e da Prefeitura do Recife que os projetos de Pernambuco estão parados por causa do Governo Federal, mas, nesse caso, o dinheiro foi repassado, mas foi gasto com um serviço que precisará ser refeito”, enfatizou.

O líder da Oposição vai solicitar informações detalhadas sobre o projeto ao governador Paulo Câmara e à Secretaria das Cidades, a fim de ter detalhes sobre a paralisação e os prazos para entrega do projeto.