Pesquisa aponta Brasil como sétimo país no ranking da intolerância

Tolerância se aprende, também, na sala de aula. A Geekie, uma das principais empresas de educação inovadora do Brasil, tem transformado a disciplina de Educação Digitalem ferramenta pedagógica para que as escolas possam combater a propagação do preconceito, de atos de intolerância e discursos de ódio online, sobretudo nas redes sociais. Com sequências didáticas apoiadas em casos reais – como o preconceito sofrido pela jornalista Maju Coutinho e o assédio sexual à Valentina Schulz, participante do Masterchef Júnior–, a dinâmica tem o objetivo de disseminar entre os alunos com idades entre 13 e 17anos a noção de que a liberdade de expressão não deve ser confundida com manifestação irrestrita de opinião preconceituosa. Por meio de questões e dinâmicas que despertam empatia, os alunos são convidados a refletir individualmente e debater em grupo o tema. Assuntos correlatos como limites da privacidade, cyberbullyinge assédio online também são abordados em sequências didáticas.

Futuristas como o alemão Gerd Leonhard têm defendido que a educação baseada em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática – conhecido pelo acrônimo STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) – deve ser mesclada com as habilidades HECI: humanidade, ética, criatividade e imaginação. Na prática, investir tanto em tecnologia quanto em humanidade, sobretudo empatia, consciência, valores e compaixão. O tema é de especial relevância diante do aumento dos episódios de intolerância nas redes sociais. Conduzida em 27 países com mais de 19 mil pessoas, a pesquisa da IPSOS Mori aponta que o Brasil é o sétimo no ranking da intolerância ao lado de Estados Unidos, Polônia e Espanha. Entre os brasileiros, 84% dos entrevistados enxergam uma divisão no país. Entre os pontos da discórdia, a maioria global aponta as visões conflitantes sobre a política (44%); polarização entre ricos e pobres (36%); tensão entre imigrantes e pessoas que nasceram no país (30%); divisão entre grupos religiosos (27%); diferenças entre etnias (25%); entre idosos e jovens/homens e mulheres (11%). No Brasil, os índices são, respectivamente, 54%, 40%, 8%, 38%, 25% e 18%. A maioria dos brasileiros, 62%, acredita que o país está mais polarizado do que há 10 anos.

Por sua vez, a pesquisa sobre cyberbullying– também conduzida pela IPSOS com 20,8 mil pessoas em 28 países – aponta o Brasil como o segundo no número de agressões online. A cada 10 pais entrevistados, três disseram que os filhos já sofreram violência na internet; 53% dos pais brasileiros afirmaram que o ataque partiu de colegas de classe do filho, que cometeram o ataque em redes sociais.

Mestre em Educação pela Stanford University, Claudio Sassaki – cofundador e CEO da Geekie– defende que a tecnologia deve estar próxima da linguagem do estudante, gerando identificação e motivação. Na prática, a tecnologia não é mais um diferencial para os jovens; diferente é o fato de a escola ser o único lugar onde a tecnologia fica de lado na vida deles. “A escola e a família precisam ensinar os jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. Uma pesquisa da TIC Kids Online demonstra que quando desafiados a julgar as próprias habilidades na internet, 76% dos jovens brasileiros acreditam saberem mais do que os pais; 71% afirmam conhecer muito sobre como usar a rede. No entanto, da teoria à prática, em um experimento da mesma organização, 30% dos jovens não souberam verificar se uma informação na internet estava correta.Esse dado é relevante, porque prova que o nativo digital precisa de orientação; da mediação de professores”, avalia Sassaki.

Segundo o pesquisador independente e empreendedor, educar para a cidadania digital vai além da disseminação da compreensão de conceitos como pegadas digitais. “O aluno tem que ser preparado para ver e compreender a relevância desse conhecimento; entender como as pegadas digitais influenciam na forma como ele será visto na internet; como a reputação online pode influenciar a busca de um emprego ou vaga acadêmica, no futuro”, analisa, acrescentando que esse aprendizado envolve disponibilizar insumos para o alcance da cidadania – ou seja, uma aprendizagem significativa e relevante para o cotidiano do aluno.

Educação Digital, modo de usar

Preparar os alunos para desbravar os desafios decorrentes de questões sociais e profissionais complexas apresentadas pelas novas tecnologias tem sido endereçado pela Educação Digital, conteúdo pedagógico do Geekie One. A plataforma educacional oferece suporte para que o educador provoque o diálogo, o olhar crítico e incentivar o aluno a assumir o compromisso do desenvolvimento de uma cidadania que se dá, também, no ambiente digital.

Segundo Leandro Carabet, Designer Pedagógico da Geekie, a Educação Digitalestá apoiada em unidades temáticas: identidade online(os alunos analisam de que modo as pessoas assumem e constroem a própria identidade e reputação na internet, refletindo os impactos no presente e futuro); tecnologia e bem-estar(conteúdo sobre possíveis interferências da tecnologia na saúde física e psicológica e estimula o aluno a desenvolver hábitos mais saudáveis de uso da tecnologia); segurança e privacidade(capacitar para identificar as ameaças na internet às informações pessoais e aprender a desenvolver estratégias e hábitos para reverter a ingenuidade); cidadania digital(os alunos discutem os principais dilemas éticos da rede, refletindo sobre direitos, responsabilidades e crimes); comunicação digital e relacionamentos(os alunos estabelecem um paralelo entre a comunicação online e off-line para refletirem sobre o diálogo e envolvimento das pessoas na rede); e cultura digital(discutem sobre as principais tendências e atualidades da internet e de comportamento no ambiente digital, bem como suas implicações sociais).

Cada uma das unidades é trabalhada ao longo dos anos escolares de forma espiral e tratadas em diferentes contextos e situações – progressivamente, dos mais complexos e reflexivos modos. A proposta estimula o diálogo aberto para tratar de assuntos como perfil online; construção da autoimagem na rede; contas seguras e sites confiáveis; limites da privacidade online (assédio); publicidade no digital; história da internet; comunicação face a face e comunicação online; vício em tecnologia; impacto da tecnologia na saúde; cyberbullying; denúncia e comunidades de apoio – são exemplos dos temas abordados com os alunos do 9oano. Na 1asérie do Ensino Médio, o conteúdo programático versa sobre cultura digital; identidade online; perfis fakes e anonimato; notícias fake; estratégias de busca e avaliação das fontes; navegação segura; linguagens; preconceito, intolerância e discurso de ódio online; games; realidade virtual; foco, distrações e phubbing; tecnologia e ansiedade; conteúdo adulto: exposição e riscos; e limites da privacidade online: nudes, por exemplo.

Para o 2oe 3oanos, os temas são mais complexos como marco civil e direitos online; limites da privacidade online: hackers; pirataria; cultura do remix; direitos autorais; relacionamentos amorosos online e sexting; comunicação profissional online (email, entrevistas, redes sociais); transações financeiras; big data; crimes online; inteligência artificial; entre outros.

“Soma-se a um conteúdo relevante, a participação ativa dos alunos. Não se trata de uma transmissão, mas do ensino com o objetivo de compreensão. Cada aula tem um aprendizado e começa com uma lista de objetivos a serem atingidos; ao final, um feedback dos alunos sobre o nível de entendimento”, afirma. Como exemplo, no conteúdo sobre fake newse pós-verdade, a expectativa de aprendizagem acordada por professor e alunos é compreender o significado e as consequências da disseminação das notícias falsas na internet para a sociedade; desenvolver um pensamento crítico sobre as informações disseminadas em redes sociais a fim de detectar conteúdos dúbios ou enganosos: e conhecer mecanismos e projetos que têm sido criados para combater a disseminação de conteúdo falso. “O importante não é somente assimilar o conteúdo, como saber lidar com ele em um contexto de vivência prática”, explica Carabet.

Garanhuns terá capacitações gratuitas em julho

A Faculdade UNINASSAU Garanhuns promove, entre os dias 03 e 18 de julho, a terceira edição do Projeto Capacita. Ao todo, serão oferecidas 350 vagas em cursos gratuitos em áreas como Finanças, Contabilidade, Negócios, Direito e Comportamento Profissional. A iniciativa tem como objetivo promover a capacitação da população para o mercado de trabalho, por meio da oferta de cursos gratuitos de rápida duração e com certificado.

A programação conta com seis temas e sete turmas: “Estratégia de Crescimento Profissional através dos Jogos de Negócios”, “Auditoria Digital”, “Assédio Moral das Organizações: aspectos jurídicos e psicológicos”, “Aplicações Práticas com a Calculadora HP 12C”, “ECF – Escrituração Contábil Fiscal 2018” e “Direito do Consumidor”. As aulas acontecem nas dependências da Instituição de Ensino Superior (IES), das 19h às 22h.

Segundo o diretor da IES, Francisco Sarinho, o Projeto é uma grande ocasião para que a comunidade possa aumentar o seu potencial profissional. “Essa ação de Responsabilidade Social visa o crescimento da população de um modo geral. É uma oportunidade singular de se qualificar sobre temas atuais e que estão conectados com os mundos do trabalho e acadêmico e que são aplicáveis na rotina das pessoas”, explica.

Os interessados em participar do Capacita 2018.2 poderão se inscrever no site https://extensao.uninassau.edu.br e selecionar a cidade Garanhuns. Outras informações a respeito das atividades podem ser obtidas no telefone (87) 3761-9311. A UNINASSAU Garanhuns fica localizada na Rua Ernesto Dourado, 362 – Heliópolis.

Suspensão das captações de água no rio São Francisco agora é quinzenal

A Agência Nacional de Águas (ANA) alterou o Dia do Rio por meio da Resolução nº 45/2018, publicada no Diário Oficial da União de hoje. Os usuários de recursos hídricos do Velho Chico terão que continuar suspendendo suas captações de água às quartas-feiras, mas a partir de agora a suspensão passará a acontecer somente na primeira e na terceira semanas, sendo que o Dia do Rio vinha ocorrendo semanalmente. Outra mudança é específica é para os usos industriais e de mineração que captam água do São Francisco por mais de 13 horas por dia. Neste caso, ambos deverão reduzir 7% do volume mensal outorgado, sendo que a redução que vinha sendo adotada era de 14%.

As suspensões valem para os usos de recursos hídricos que não sejam para abastecimento humano e para matar a sede de animais – estes dois tipos são prioritários em situações de escassez, conforme a Política Nacional de Recursos Hídricos. O Dia do Rio tem o objetivo de preservar os estoques de água nos reservatórios da bacia do rio São Francisco para atendimento aos usos múltiplos da água, já que a região passa, desde 2012, pela seca mais severa já registrada.

Antes de entrar em vigor, o Dia do Rio foi discutido pela ANA e por representantes de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe (estados banhados pelo Velho Chico); do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF); e usuários de recursos hídricos da bacia. A medida inclui retiradas de água para todos os usos, inclusive perímetros de irrigação, e abrange volumes reservados previamente ao Dia do Rio. A regra vale para as captações que ainda não estejam submetidas a regras mais restritivas de uso e abrange cerca de dois mil usuários de água.

Para preservar os estoques, desde abril de 2013 a ANA vem autorizando a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF) a reduzir a vazão mínima média defluente dos reservatórios de Sobradinho, o maior da bacia com volume útil de 28 bilhões m³ e capacidade para armazenar 34 bilhões de m³, e Xingó. No entanto, desde 1º de maio, Xingó passou a liberar uma média mensal de 600m³/s em vez de 550m³/s, menor patamar médio já praticado em Xingó. Este foi o primeiro aumento da defluência mínima desde 2013. Esta medida foi autorizada pela ANA em função da melhora da situação na bacia em virtude das chuvas que vêm acontecendo desde o início do ano.

Apesar de a situação hidrometeorológica da bacia do São Francisco estar melhor em relação a 2017, o pior do histórico, a ANA tem adotado medidas de gestão mais cautelosas na região, pois as precipitações na bacia continuam abaixo da média histórica. Enquanto o reservatório equivalente do São Francisco estava com 37,06% em 1º de julho deste ano, na mesma data do ano passado o volume útil era de 17,03%. Acesse este e outros dados na página da Sala de Situação da ANA.

Sobradinho

A hidrelétrica de Sobradinho fica na Bahia, a 748km da foz do rio São Francisco. Além da geração de energia, o reservatório cumpre o papel de regularização dos recursos hídricos da região, que abrange munícipios como Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Operada pela CHESF, a hidrelétrica tem potência instalada de 1.050.300kW e seu reservatório tem capacidade de armazenamento de 34.117 hectômetros cúbicos (34,117 trilhões de litros) – maior da bacia do São Francisco.

Xingó

Localizada entre Alagoas e Sergipe, a hidrelétrica de Xingó também é operada pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco. Com capacidade de armazenamento de 3,8 bilhões de metros cúbicos em seu reservatório, Xingó tem uma potência instalada de 3.162.000kW. A hidrelétrica está a 179km da foz do São Francisco, entre os municípios de Piaçabuçu (AL) e Brejo Grande (SE).

Rio São Francisco

O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra (MG), e chega a sua foz, no Oceano Atlântico, entre Alagoas e Sergipe, percorrendo cerca de 2.800km, passando por Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. A área possui 503 municípios e engloba parte do Semiárido, que corresponde a aproximadamente 58% dessa região hidrográfica, que está dividida em quatro unidades: Alto, Médio, Submédio e Baixo São Francisco.

O impacto da reforma trabalhista no mercado imobiliário

Passados pouco mais de 7 meses do advento da reforma trabalhista, a expectativa ainda é de um impacto positivo no mercado imobiliário, diante da flexibilização na negociação de alguns direitos trabalhistas entre empregado e empregador.

A flexibilização traz uma maior segurança ao empresariado, diante das incertezas geradas pela atual conjuntura econômica do Brasil, uma vez que poderão contratar novos empregados com redução dos riscos e com consequente benefício aos trabalhadores, pois certamente implicará no aumento dos postos de trabalho no setor.

À exemplo, podemos citar uma inovação trazida pela reforma trabalhista, que na hipótese de desaquecimento do setor, é possível empregado e empregador negociarem a redução da jornada de trabalho com consequente redução salarial, mas com a manutenção do empregado, até que o setor imobiliário se reestabeleça.

Citamos ainda outros aspectos que podem ser negociados entre empregador e trabalhador, como o banco de horas com período inferior a um ano, fracionamento das férias, redução do intervalo par descanso e refeição, entre outros. Destaco que alguns dos pontos que podem ser negociados é obrigatória a participação do Sindicato representativo da categoria.

A reforma trabalhista trouxe maior segurança as imobiliárias quando da contratação do corretor de imóveis como prestador de serviços autônomos, já que na reforma diz expressamente que a figura do autônomo, desde que observado todos os comandos legais, não se confunde com empregado.

Em contrapartida, o corretor de imóveis autônomo poderá prestar serviços para mais de uma imobiliária, uma vez que a através da medida provisória que ajustou alguns pontos da reforma trabalhista fica vedada a contratação por exclusividade. Poderá também se recusar a realizar algumas demandas requeridas pelo contratante.

Por Regina Nakamura Murta, Sócia Responsável pela Área Trabalhista do escritório Bueno, Mesquita e Advogados

Startup brasileira desenvolve plataforma que reconstrói exames clínicos em modelos tridimensionais para cursos de medicina e veterinária

A startup brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional, desenvolveu uma plataforma educacional capaz de converter exames clínicos (tomografias e ressonâncias) em modelos tridimensionais para aulas de medicina humana e medicina veterinária.

Trata-se da Plataforma Multidisciplinar 3D da Csanmek, utilizada atualmente em 50 cursos de medicina (humana e veterinária) no Brasil, Estados Unidos, México e Peru como método alternativo ao uso de cadáveres em aulas de anatomia.

O simulador 3D, que pode custar entre R$ 200 mil e R$ 400 mil, funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano para treinamento de cirurgias e dissecações virtuais.

A plataforma possui um sistema de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes. Também utiliza algumas linhas de atlas anatômicos e fisiológicos, com mais de 5 mil estruturas anatômicas identificas, incluindo todos os órgãos e sistemas do corpo masculino e feminino, e pode ser usada em cursos de medicina, veterinária e demais áreas da saúde.

Entre as instituições brasileiras que possuem a tecnologia estão Faculdade das Américas (FAM), a Universidade de de São Caetano do Sul (USCS), A Uninove (5 unidades em SP), a São Leopoldo Mandic (RJ), uma das principais faculdades de medicina do Brasil, a Universidade Guanambi, na Bahia, e a Faculdade Claretiano, entre outras.

A tecnologia é atualmente a principal alternativa ao uso de cadáveres em salas de aulas, além de seguir a tendência mundial de trocar corpos humanos por simuladores digitais de dissecação virtual.

Segundo o fundador da Csanmek, Claudio Santana, as instituições de ensino no Brasil estão mais atentas às novas tecnologias de ensino e aos métodos alternativos ao uso de cadáveres no estudo da anatomia. “Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e a compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas”, comenta Santana.

Sobre a Csanmek Tecnologia (http://www.csanmek.com)
A Csanmek Tecnologia é uma empresa brasileira que surgiu com a missão de ser referência em novas tecnologias de simulação, para auxiliar as técnicas educacionais no uso das metodologias ativas. Desenvolve ferramentas e projetos educacionais para suporte aos docentes e discentes, visando melhor qualificação para futuros profissionais das diversas áreas da saúde. Com dois anos no mercado, a empresa atua no desenvolvimento de soluções para atender as necessidades das instituições de ensino, trazendo sempre o que há de melhor no mercado mundial.

Professores de escolas públicas de Pernambuco apresentam projetos inovadores

Professores da rede pública de ensino do estado de Pernambuco que utilizam o Programa MenteInovadora para o Ensino Médio, da Mind Lab, metodologia que integra jogos de raciocínio para o desenvolvimento cognitivo e socioemocional em sala de aula, apresentaram seus projetos utilizando os recursos da metodologia para o ensino de Matemática, nos eventos “Práticas Exitosas”, promovidos pela empresa em parceria com a Secretaria de Educação nos dias 5, 12 e 26 de junho. A iniciativa busca reconhecer o trabalho diferenciado de professores para tornar as aulas ainda mais dinâmicas e significativas para os alunos.

O Programa MenteInovadora é uma metodologia da Mind Lab pioneira em auxiliar os alunos a traçar métodos e estratégias, lidar com a competitividade e trabalhar a resolução colaborativa de problemas. Atende, atualmente, 44.220 estudantes em 80 escolas da rede pública de ensino no Estado de Pernambuco.

Foram avaliados projetos de professores que utilizam os jogos como apoio para trabalhar conteúdos matemáticos previstos na grade curricular. Os eventos, realizados em Recife, Caruaru e Salgueiro, contaram com palestras sobre o Ensino da Matemárica e o Cérebro Adolescente e oficinas com foco na utilização dos jogos de raciocínio para o fomento ao trabalho em equipe e reflexões sobre a importância do lúdico para o processo de aprendizagem.

Em Recife, no dia 5 de junho, a professora Rita de Cássia Espirito Santo, da Escola Estadual Maria da Conceição do Rego Barros Lacerda, que utilizou o jogo Poooolies para ensinar alunos do 1º ano do Ensino Médio sobre a localização de pontos no Plano Cartesiano, conquistou a primeira colocação e recebeu placa de reconhecimento das mãos da secretária executiva de Educação, Ana Selva.

No dia 12, em Caruaru, dentre os projetos apresentados pelos professores da região foram selecionados os professores Dário José Bezerra da Silva e Andersom Alves de Morais, da Escola Estadual Dom Vital, com projeto intitulado “Mente que Transforma”.

Já no dia 26 de junho, em Salgueiro, destacou-se o trabalho dos professores Kilder Williams Ferreira Silva e José Ivan Nascimento de Moraes, da Escola Estadual Professor Manoel de Queiroz, de São José do Belmonte, com o tema “Mancala: uma ferramenta matemática facilitadora na aprendizagem da progressão aritmética”.

Professores Salgueiro

Professores que apresentaram seus trabalhos em Salgueiro no dia 26 de junho

Os docentes que alcançaram a primeira colocação em cada evento receberam placas comemorativas e representarão suas regiões no evento nacional de “Práticas Exitosas”, com foco em trabalhos realizados com alunos do Ensino Médio, que será realizado no dia 14 de janeiro de 2019, em São Paulo.

“Por meio da troca de experiências dos professores que utilizam a metodologia Mind Lab de forma criativa, temos exemplos de como novas dinâmicas em sala de aula podem, com sucesso, tornar o processo de ensino de disciplinas como Matemática mais significativo e engajador. É com satisfação que recebemos esses relatos, que tanto têm a contribuir para a educação no estado de Pernambuco”, afirma Sandra Garcia, diretora pedagógica da Mind Lab.

Sobre o MenteInovadora

O Programa MenteInovadora é uma metodologia pioneira da Mind Lab, com resultados comprovados no desenvolvimento socioemocional de alunos do ensino infantil ao pré-vestibular. O principal diferencial do MenteInovadora é a integração de jogos de raciocínio à grade de aulas, com a mediação de um professor capacitado pelo programa. Os jogos estimulam os alunos a experimentar em um contexto controlado situações da vida real. Desenvolvida por especialistas israelenses e brasileiros que atuam no campo da psicopedagogia, neurociência e educação, a Metodologia da Mind Lab é utilizada em mais de 20 países, como Austrália, China, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão e Reino Unido e já atendeu milhões de alunos, garantida e apoiada por importantes instituições nacionais e internacionais, como o Instituto Inade e a Universidade Yale.

Sobre a Mind Lab

Fundada em Israel em 1994, a Mind Lab é líder mundial em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias educacionais inovadoras para o aprimoramento de habilidades e competências cognitivas, sociais, emocionais e éticas. Com a proposta de trabalhar o desenvolvimento humano para uma vida mais harmônica e feliz, as metodologias e aplicações da empresa ampliam os potenciais de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos ao redor do mundo, com a utilização de jogos de raciocínio que provocam a vivência de situações do cotidiano. Com resultados comprovados em mais de 20 países ao longo de mais de 20 anos, a metodologia Mind Lab atende milhões de alunos, sendo reconhecida e apoiada por importantes instituições nacionais e internacionais. No Brasil desde 2006, a Mind Lab é parceira de mais de mil instituições de ensino do setor público e privado e conta com cerca de 20 mil professores certificados para aplicação de suas metodologias, em 17 estados brasileiros.

Vice-prefeito de Paulista se afasta da Frente Popular e declara apoio a Armando e Mendonça

O vice-prefeito de Paulista, Jorge Carreiro (PV), declarou, no sábado (30), apoio às pré-candidaturas a governador e senador de Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM), respectivamente. Carreiro, que confirmou sua pré-candidatura a deputado federal, se afasta da Frente Popular e engrossa as fileiras da frente “Pernambuco Vai Mudar”. O anúncio foi feito durante encontro no município, que reuniu lideranças políticas do Litoral Norte, como o prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), o pré-candidato a deputado estadual Miguel Ricardo (PTB), vereadores e ex-vereadores.

Na reunião, Armando e Mendonça ouviram sugestões e propostas de Jorge Carreiro e seu grupo político para fazer avançar o município de Paulista e melhorar a situação do Litoral Norte. “Vamos andar Paulista e mostrar o projeto que temos para Pernambuco. Vamos ter a honra de representar Paulista e a região, com Armando governador e Mendonça senador”, afirmou o vice-prefeito, que anunciou dobradinha política com Miguel Ricardo na região.

Para Armando, o momento é de somar forças em todas as regiões de Pernambuco e construir, junto com o povo, um novo caminho para o Estado, com mais saúde, segurança e geração de empregos. “Estamos juntando um time de partidos, prefeituras e lideranças dos mais importantes em todas as regiões e que sustentam esse projeto que vai governar o Estado. Peço que Paulista se integre à essa luta e ofereça sugestões e propostas para a gente faça um programa de governo que reflita os anseios da população”, afirmou o pré-candidato a governador.

Mendonça Filho destacou que a missão da frente “Pernambuco Vai Mudar” é apresentar propostas para que a população possa voltar a ter confiança e esperança no futuro de Pernambuco. “Estamos sentindo a mobilização do povo, quem está insatisfeito e quer um rumo diferente para Pernambuco. Temos que fazer multiplicar o discurso de que há um novo caminho a ser seguido”, convocou o pré-candidato a senador.

“Paulista e Região Metropolitana Norte terão atenção especial em nosso governo”, diz Armando

Os pré-candidatos a governador e a senador pela frente “Pernambuco vai Mudar”, Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM), respectivamente, foram recebidos, no município de Paulista, pelo ex-deputado estadual Ramos (PTB). Na ocasião, eles avaliaram o quadro político do estado e discutiram propostas para o desenvolvimento da Região Metropolitana Norte. Ramos reafirmou apoio às candidaturas de Armando e Mendonça e confirmou sua intenção de disputar uma das vagas da Assembleia Legislativa. Ele lamentou ainda que, nos últimos três anos, Paulista e o Litoral Norte tenham sido esquecidos pelo governo de Pernambuco.

“Nosso povo precisa de um líder que ofereça um projeto de mudança para o estado. Nos últimos anos, o governo de Pernambuco fechou os olhos para a população e para os municípios. Paulista foi esquecida. Por isso, reafirmo que estarei trabalhando para eleger Armando governador e Mendonça senador e tirar Pernambuco desse marasmo”, garantiu Ramos, em encontro no qual também esteve presente o presidente da central sindical União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco (UGT-PE), Gustavo Walfrido.

Para Armando, o apoio de Ramos reforça o time da frente “Pernambuco Vai Mudar” na Região Metropolitana Norte. “Ramos é uma importante liderança de nosso time. Ao lado dele, vamos construir um novo Pernambuco, com mais saúde, mais segurança pública, mais educação e mais empregos para a nossa população. Paulista e o Litoral Norte foram completamente abandonados e terão atenção especial em nosso governo”, afirmou o pré-candidato a governador.

Ex-deputado estadual por um mandato, Ramos também exerceu dois mandatos como vereador do Recife. Em 2016, foi candidato a prefeito de Paulista, sendo segundo mais votado, com quase 35 mil votos.

Foto: Divulgação

Virtuosi inicia maratona de concertos pelo interior do estado nesta quarta

Começa nesta quarta-feira (04) mais uma edição do Festival Virtuosi. A abertura do evento acontece em Belo Jardim – PE, com uma maratona de concertos e apresentações de instrumentistas de alta qualidade, a nível do Sexteto Brassil, Felícia Coelho (PB) e Quinta Essencia Quarteto. As apresentações são completamente gratuitas e ocorrem na Igreja Matriz da cidade até domingo (08). Em seguida, a temporada de música erudita acontece em Garanhuns e Gravatá.

Apresentado pelo Ministério da Cultura e Instituto Conceição Moura, a quarta edição do evento na “terra dos músicos” tem seu foco principal na realização de máster classes para instrumentistas de sopros. Mais de 80 jovens trompetistas, trombonistas, trompistas, tubistas, flautistas, clarinetistas e saxofonistas se inscreveram nas oficinas e serão beneficiados com estas atividades.

Cinco concertos estão programados para a etapa em Belo Jardim. Com o Sexteto Brassil, nesta quarta-feira (04), se apresentam os trompetistas Ayrton Benck e Glaucio Xavier, do trompista Cisneiro Andrade, do trombonista Alexandre Magno, do tubista Valmir Vieira e do percussionista Glauco Andreza. O Sexteto Brsssil foi formado no final dos anos 1970 por músicos estrangeiros. É o grupo de metais mais antigo, e um dos mais respeitados da música instrumental brasileira de câmara. Está consolidado na UFPB, desde 1980. Se apresenta às 20h.

Na quinta-feira (05), é a vez de um programa especial para flauta, clarinete e saxofone com participação de Felícia Coelho (PB), Gueber Santos (PE) e José Veríssimo (PB), todos professores que darão máster classes no festival. Às 20h.

Sexta-feira (06), também às 20h, sobem ao palco da Igreja Matriz o Coral Moura, sob a regência da Maestrina Laciete Silva e a Banda do Insituto Federal de Pernambuco – IFPE – Campus Belo Jardim.

O Quinta Essencia Quarteto, um dos mais prestigiados grupos camerísticos do Brasil, além de ministrar máster classes para o grupo de flautas doce de Belo Jardim, realiza concerto no sábado (07). Esta é a primeira vez que o grupo participa dos festivais que o Virtuosi promove ao longo do mês de julho.

No domingo (08), às 11h, o Virtuosi apresenta o recital dos alunos inscritos nas máster classes do festival.

O IV Virtuosi Belo Jardim tem o patrocínio do Ministério da Cultura através da Lei federal de incentivo fiscal e do Instituto Conceição Moura com apoio do Grupo Moura, Prefeitura de Belo Jardim e Instituto Federal de Pernambuco – IFPE – Campus Belo Jardim e CEPE.

46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses, apontam SPC Brasil e CNDL

Assim como o cartão de crédito, o cheque especial é uma das modalidades de crédito mais populares entre os consumidores brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todo o país revela que 17% dos consumidores recorreram ao cheque especial nos últimos 12 meses ― sobretudo as classes A e B (29%) ―, sendo que quase a metade (46%) possui o hábito de entrar todos os meses e 20% a cada dois ou três meses. Por outro lado, 80% afirmam não ter usado o limite neste período.

Seu uso teve como principais finalidades cobrir imprevistos com doenças e medicamentos (34%), quitar dívidas em atraso (23%) e realizar manutenção de automóveis ou motos (18%). Outros 17%, entraram no cheque especial por descontrole no pagamento das contas. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta que o fato do serviço não exigir qualquer tipo de burocracia ou garantia acarreta no alto custo de uso. “Sem perceber, muitos entram no limite por achar que o recurso faz parte do seu saldo bancário. E no fim das contas, acabam pagando juros altos”, ressalta.

Prova disso é que quase a metade dos entrevistados (45%) reconhece não ter analisado as tarifas e os juros ao utilizar o cheque especial, seja por que não pensou nisso na hora (20%) ou porque precisava muito do recurso e acabou contratando independentemente dos custos (19%). Resultado: a maioria dos entrevistados (63%) afirma desconhecer as taxas e os juros cobrados pelo uso do limite, principalmente as classes C, D e E (72%). Em contrapartida, 48% disse ter avaliado os custos cobrados na hora de usar.

30% dos entrevistados já ficaram com nome sujo por não cobrir o limite do cheque especial

A inadimplência dos que recorrem ao limite do cheque especial e não conseguem cobri-lo levou um terço dos entrevistados (30%) a ter seu nome sujo. Dentre esses, 15% já regularizaram a situação e 14% permanecem negativados. De acordo com os especialistas do SPC Brasil, as mudanças nas regras do cheque especial que entraram em vigor ontem (1/7) prometem melhorar esse quadro — as instituições financeiras passarão a entrar em contato com os clientes que usarem mais de 15% do limite da conta por 30 dias consecutivos. Pela nova regra, os bancos deverão oferecer como alternativa um financiamento pessoal mais barato, com a possibilidade de parcelar a dívida.

“A mudança vai ajudar a evitar o efeito bola de neve, principalmente para quem realmente enfrentou alguma emergência em um determinado mês. Entretanto, para aqueles que costumam fazer uso recorrente do cheque especial, é preciso ter em mente que estará trocando uma dívida por outra mais longa. Assim, o cuidado com os limites do orçamento continua sendo essencial para manter o equilíbrio das contas e evitar a inadimplência”, explica a Marcela Kawauti.

O levantamento mostra ainda que antes de entrar no limite do banco, mais de um terço dos usuários de cheque especial (36%) até tentou outras alternativas de crédito, mas não conseguiu. Já 53% sequer cogitaram essa possibilidade.

Metodologia

Foram entrevistados 910 consumidores no mês de março, nas 27 capitais brasileiras, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas