Influenza: Pernambuco já vacinou 61,2% do público

Até a manhã desta quarta-feira (23.05), 1.469.728 pessoas foram vacinadas contra a influenza em Pernambuco. O quantitativo representa 61,2% do total de 2.399.361 pernambucanos inclusos nos grupos prioritários. O público formado pelas puérperas está com o maior percentual vacinal, de 84,8%. Já entre as crianças de 6 meses a menores de 5 anos, apenas 49,6% já foram imunizadas.

O objetivo do Estado é atingir, pelo menos, 90% do público total até o final da campanha, em 1º de junho. Até o momento, os municípios que já atingiram a meta foram: Santa Maria do Cambuca (100,56%), Abreu e Lima (96,87%) e Igarassu (90,37%).

Podem se vacinar contra a influenza: idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos até 45 dias), trabalhador de saúde, professores, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. Também contempla pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais: doença respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica; diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.

Em doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro. As pessoas com história de alergia a ovo, que apresentem apenas urticária após a exposição, podem receber a vacina da influenza mediante adoção de medidas de segurança. A vacina é contra-indicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores bem como a qualquer componente da vacina ou alergia comprovada grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO – Até o dia 12 de maio, Pernambuco registrou 687 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), quadro que pode ser provocado por diversos agentes (vírus, bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório. Do total de casos, 26 tiveram resultado laboratorial confirmado para influenza A(H1N1), 13 para influenza A(H3N2) e 1 para vírus sincicial respiratório (VSR). No mesmo período de 2017, foram 806 casos de Srag, com 63 confirmações para influenza A(H3N2), 19 de influenza B, 3 VSR e 1 parainfluenza1.

Forrobodó: Falamansa, Geraldinho e Fulô de Mandacaru abrem os festejos juninos em Caruaru

A banda Falamansa, o cantor Geraldinho Lins e o trio da Fulô de Mandacaru serão as atrações do Forrobodó, nesta sexta-feira (25), na Capital do Agreste. A festa junina comandada pela TFM Promoções, em parceria com a TV Asa Branca, chega à segunda edição no calendário junino de Caruaru. Os meninos da Falamansa, Dézinho, Alemão, Tato e Valdir, prometem um show muito especial. Neste ano, eles estão celebrando um momento importante e divulgam o DVD dos 20 anos de carreira. No repertório, só os grandes sucessos da banda, como “Rindo à toa”, “Xote dos Milagres”, “Oh, chuva”, “Colo de menina”, “Avisa”, entre outras.

A animação continua com o pernambucano e homenageado do São João do Recife, Geraldinho Lins. O cantor promete não deixar ninguém parado com suas canções mais conhecidas, ‘Xote da Saudade’, ‘Amor de Sertão’, ‘Noronha’, ‘Forrofiando’ e ‘Falo Cantando’, e a nova ‘Reapaixonar’, canção de trabalho atual. “Adoro Caruaru e os meninos da TFM, que são meus amigos de longa data”, diz.

Já a banda queridinha de Caruaru, com mais de 15 anos de carreira, Fulô de Mandacaru, apresenta o novo DVD, ‘Somos Todos Fulô de Mandacaru’. Gravado em 2017, o trabalho contou com direção musical do maestro Mozart Vieira e participações de músicos como Elba Ramalho, Dorgival Dantas, Padre Antônio Maria e Maestro Spok. O grupo é formado por Armandinho (acordeom), Tiago Muriê (triângulo) e Pingo Barros (zabumba), a banda já tem sete CDs gravados e três DVDs.

Atulamente, o trio está em turnê nacional com o show do DVD e com o projeto especial ‘Mandacaru Elétrico’. O público do Forrobodó pode esperar os hits “Só o Mie”, “São João de Outrora” e “Quando o Homem Chora”.

A festa acontece na casa de recepções Maria José 2 e será no esquema open food (com jantar e petiscos) e open bar (uísque, vodka, cerveja, espumante, drinks e refrigerantes). As mesas custam R$ 1.500 (seis pessoas) e podem ser reservadas pelo telefone: (81) 2103-1295.

SERVIÇO:

Forrobodó
Quando: Sexta-feira – 25 de maio
Local: Maria José Recepções 2 (Av. Margarida Peixoto Vieira, 196 – Indianópolis)
Hora: 21h
Valor: R$ 1.500 – Mesa para seis pessoas
Reservas de mesas: (81) 2103-1295

Aumenta o número de alunos da Educação Especial matriculados em escolas regulares

Desde a implantação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008), já se passaram dez anos e alguns avanços, certamente, foram constatados. A base de dados do Observatório do PNE (Plano Nacional de Educação), realizada a partir dos microdados do Censo, indica um aumento de 82% nas matrículas em salas regulares daqueles alunos declarados com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Segundo os dados do MEC/Inep, dentre outros aspectos, o percentual de matrículas se diferencia no acesso conforme a localidade. As regiões Norte e Nordeste, por exemplo, são as que apresentam maiores percentuais de alunos de 4 a 17 anos da Educação Especial incluídos nas salas comuns em 2016. Dos matriculados nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, é progressiva a queda do número de alunos incluídos, chamando a nossa atenção para os mecanismos de exclusão e para a necessidade de refletirmos e desenvolvermos recursos para uma educação, de fato, inclusiva.

Nessa perspectiva, surge uma significativa reflexão: como estamos universalizando o acesso à educação? Considerar as matrículas é o primeiro passo para alcançarmos uma educação inclusiva. Além disso, precisamos buscar a redução das desigualdades, tanto territoriais, quanto locais, em relação à ampliação do número de Salas de Recursos, contratação de intérpretes de Libras e professores licenciados ou com formação continuada em EducaçãoEspecial para o atendimento educacional especializado aos alunos, preferencialmente, na rede regular de ensino.

Mas muitos estudantes ainda não frequentam os programas e os serviços da Educação Especial. A profa. Dra. Dinamara P. Machado –Diretora da Escola Superior de Educação – alerta que muitos ainda estão excluídos do processo educacional, e se faz necessário intervir no contexto das políticas públicas, do financiamento educacional e na formação de professores. Apesar de mais de 70 anos da Declaração dos Direitos Humanos, muitos não fazem parte das estatísticas por não terem sido reconhecidos e identificados em suas demandas educacionais, seja por dificuldade (ou facilidade extrema) em aprender, ritmo de aprendizado (para muito mais ou para menos) ou por apresentarem formas diferenciadas de comunicação (Libras), como também por necessitarem de algum recurso, serviço ou estratégia da Tecnologia Assistiva. Essa situação nos remete a outra questão que se relaciona ao processo de identificação e avaliação do público alvo da Educação Especial. Estas são algumas das questões que permeiam as práticas de todos aqueles que lidam com a educação.

Há uma distinção significativa entre uma educação que integra e que inclui. Quando apenas inserimos socialmente o estudante no espaço escolar, estamos negando a diferença e, em vez de a escola se adequar ao aluno, é ele quem deve se adequar à escola. Esse paradigma da integração norteou, por muito tempo, a Educação Especial. A escola que apenas promove a integração, é aquela semelhante à escola tradicional, com padrões rígidos e homogêneos, em que os estudantes com dificuldades de aprendizagem, com deficiência ou mesmo aqueles em desvantagem social recebiam “tratamento especial” e avançavam de acordo com os seus méritos pessoais. Já pelo paradigma da inclusão, caminhamos para uma educação que lida com as diferenças humanas refutando os conceitos de normalidade. No contexto da educação inclusiva, há um compromisso político de rompimento com as barreiras sociais e atitudinais que impedem o acesso, a participação e a aprendizagem de todos os estudantes, sem distinção.

O paradigma da inclusão é um desafio para a sociedade contemporânea e, certamente, exige mudanças estruturais, físicas, tecnológicas e educacionais, sobretudo, no que tange a formação docente. Como vencer esse desafio e contribuir, de fato, para uma educação inclusiva? Nesse sentido, o Centro Universitário Internacional Uninter cria o curso de licenciatura em Educação Especial. A coordenadora Paula Sakaguti acredita que o desenvolvimento de uma escola inclusiva, passa pela formação inicial de professores, principalmente desta nova geração que convive diariamente com discursos radicais de exclusão em contraposição aos direitos adquiridos ao longo da história.

As conquistas atuais da área de Educação Especial vêm demonstrando o empoderamento pedagógico na busca de uma escola comum para todos. Urge investir na política de formação de professores rumo à valorização das diferenças e construção de uma sociedade mais justa e plena para todos.

56% dos inadimplentes no cartão de crédito não pagaram dívida mesmo após serem notificados, revela estudo do SPC Brasil e CNDL

Um levantamento feito em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais da metade (56%) dos consumidores inadimplentes no cartão de crédito não regularizaram suas dívidas mesmo após serem notificados pela empresa credora. Trata-se do segundo tipo mais citado de conta em que a cobrança formal não resultou em quitação da dívida, ficando atrás apenas das mensalidades escolares, cuja incidência de não pagamento é de 57%.

Completam o ranking das dívidas que possuem o índice mais significativo de não pagamento mesmo após notificação o cheque especial (54%), os empréstimos (54%) e até mesmo o financiamento de carros ou motos (51%), que no geral, implica na tomada do bem em caso de não pagamento das parcelas.

De acordo com a pesquisa, a eficiência das cobranças varia em função do segmento da conta em atraso. Compromissos com planos de saúde (77%) e contas de internet (75%) são os tipos de compromissos que tiveram os maiores índices de sucesso nas cobranças para pagamento da dívida. Outros destaques também são as contas de luz (67%) e TV por assinatura (66%).

“A recessão econômica reduziu o poder de compra do consumidor impondo uma série de dificuldades para arcarem com seus compromissos. Nesse contexto, o mercado de cobrança exerce papel importante não apenas para recuperar o valor perdido pelas empresas, mas também devolver o acesso ao crédito às famílias. Quanto mais rapidamente o consumidor é procurado para resolver a situação, tão logo poderá se planejar para solucionar o problema. Por isso, o melhor caminho para regular uma pendência é se planejar, negociar, dialogar com o credor e procurar prazos e condições de pagamento realistas que caibam no orçamento mensal”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Carta simples é meio mais comum de cobrança, mas inadimplentes consideram o e-mail a ferramenta mais apropriada

A pesquisa constatou ainda que a carta simples é o tipo de notificação mais adotada como forma de cobrança em caso de inadimplência. Na metade (50%) dos casos os consumidores entrevistados receberam em suas residências uma carta com informações sobre a pendência. Outra forma bastante usual é a ligação direta do cobrador, com 45% de citações. As mensagens por e-mail (29%), SMS (22%) e mensagens gravadas por telefone (11%) completam a lista de tipos de cobrança mais comuns no país. Protestos em cartórios foram utilizados em 9% das situações relatadas e em apenas 6% dos casos não houve cobrança por parte do credor.

Mas quando questionados sobre a forma de cobrança em que se sentem mais confortáveis de receber, os inadimplentes escolheram majoritariamente o e-mail, com 33% de citações. Em segundo lugar aparece a carta simples (21%), seguida da ligação do próprio credor (13%). Apenas 1% dos inadimplentes disse que prefere ser notificado por cartório no caso de não pagamento das dívidas.

“A pesquisa mostra que o consumidor que está devendo prefere a discrição do e-mail ou da carta simples, que são instrumentos que não expõem o devedor”, afirma a economista Marcela Kawauti.

Maioria dos devedores diz ter recebido abordagem respeitosa, ainda assim, 39% se sentiram constrangidos no ato

Apesar da situação delicada, a maior parte dos entrevistados ouvidos na pesquisa avalia o tratamento recebido da parte do cobrador como adequado. Em cada dez inadimplentes ouvidos no levantamento, três (27%) disseram que a abordagem foi respeitosa e 21% avaliaram o tratamento como cordial.

Há, contudo, situações em que os consumidores relataram um comportamento inapropriado: 15% acharam a abordagem fria, 13% ameaçadora e 8% agressiva. Já os sentimentos mais comuns no ato da cobrança foram constrangimento (39%), chateação (28%), angústia (27%) e pressão (22%). Os principais argumentos utilizados pelo cobrador para convencer o inadimplente a pagar a dívida foi a possibilidade de incluir o CPF do cliente em serviços de proteção ao crédito, caso não honrassem o pagamento do compromisso (40%) e o risco de acionar a justiça para recuperar o valor perdido (16%).

“O cobrador não deve se utilizar de métodos agressivos que exponham o cliente a uma situação constrangedora. Mas isso não o impede de realizar a cobrança de forma direta, objetiva e clara. Em qualquer relação de consumo, ambas as partes assumem responsabilidades que precisam ser cumpridas. Fugir ou se esconder do credor não fará com que o problema seja resolvido. Ignorar uma notificação de cobrança é a pior maneira de lidar com uma dívida porque os juros fazem a pendência aumentar, o que pode torna-la ainda mais difícil de ser paga”, avalia a economista Marcela Kawauti.

Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores inadimplentes ou que estiveram inadimplentes nos últimos 12 meses nas 27 capitais, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Cafuringa e Banda animam Sesc Night em Garanhuns

Para quem curte a nostalgia da Jovem Guarda, o Sesc Garanhuns apresenta nesta sexta-feira (25/05) o cantor Cafuringa e Banda, com um repertório repleto de canções do estilo rock balada dos anos 1960 e 1970. A classificação indicativa é de 18 anos.

A festa será no Salão de Festas do Sesc, começando a partir das 21h. Os ingressos custam R$ 11 para comerciários e dependentes e R$ 22 para o público em geral. O Sesc Night de Garanhuns é um projeto de lazer que proporciona momentos de diversão para se curtir com amigos e a família, ao som de atrações regionais e estilos diversificados, e degustar petiscos e bebidas.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço
SescNight
Data: 25 de maio de 2018
Local: Salão de Festas do Sesc Garanhuns – Rua Manoel Clemente, nº 136 – Centro
Horário: 21h
Entrada: R$ 11 (comerciários e dependentes) / R$ 22 (público em geral)

CRÉDITO DA FOTO: NICHOLE DE ANDRADE

Voluntários da Kemin de todo o mundo constroem cisternas em Riacho das Almas

Entre os dias 22 e 24 de maio, 23 voluntários da empresa Kemin, vindos do Brasil, EUA, China, Índia, África do Sul, Cingapura, Bélgica, Itália e Rússia, irão construir doze cisternas no município de Riacho das Almas, no Agreste de Pernambuco. Doze famílias serão assistidas por essa ação, sendo cada uma presenteada com uma cisterna de 16 mil litros de capacidade. Os voluntários chegaram na segunda-feira (21) e trabalharão dois por cisterna, juntamente com um membro da família beneficiada e um pedreiro.

O projeto Água para Vidas da Habitat para a Humanidade Brasil consiste na construção de cisternas para famílias de baixa renda e chefiadas por mulheres afetadas pela seca em Pernambuco. Chuvas recentes no Agreste estão encerrando um período de seca severa que já durava mais de 50 anos e, justamente por isso, é essencial que essas famílias tenham condições de poder armazenar água aproveitando o princípio dessas chuva o mais rápido possível.

Esta será a primeira parceria entre a Habitat Brasil e a Kemin, que já fez ações internacionais com as filiais da Habitat no Nepal e no Estados Unidos como parte do seu programa de responsabilidade social.

Humberto cobra liberação de US$ 1 bilhão do BNDES a Estaleiro Atlântico Sul

Preocupado com o quadro desolador em que se encontram os estaleiros brasileiros, na iminência de fechamento depois que o governo Temer tomou medidas que favorecem importações, especialmente da China, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), cobrou, nesta terça-feira (22), a imediata liberação de quase U$$ 1 bilhão do BNDES ao Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco.

“O governo Temer é um navio a pique, que vai afundar sozinho. Mas não pode levar a nossa indústria naval com ele”, declarou. Segundo Humberto, Pernambuco está às vésperas de um novo desastre econômico, pois o estaleiro deverá suspender 3,7 mil contratos de trabalho para evitar imediatas demissões, em razão da terrível crise que afeta o setor.

O senador explicou que, com as medidas desleais adotadas pelo governo, não há condição mínima da indústria nacional concorrer com o mercado estrangeiro, livre de impostos por conta das ações de Temer.

“A Petrobras vai precisar de 80 plataformas e 210 navios nos próximos 25 anos para explorar o pré-sal. Mas deixará de comprar no Brasil para adquirir lá fora, com imposto zero, gerando empregos na China, na Coreia e em Singapura”, resumiu.

Segundo ele, a indústria naval, depois de ter renascido por obra de Lula e Dilma, com diversas plataformas e navios petroleiros produzidos com inteligência política de conteúdo local, amarga seus piores dias sob Michel Temer. Pernambuco, que gerou dezenas de milhares de empregos diretos e indiretos e impulsionou vigorosamente a economia, que virou uma locomotiva do Nordeste, é um dos alvos.

O parlamentar lembrou que o estrangulamento ocorre também no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, que viraram polos dessa área a partir de políticas implementadas por Lula. Para ele, é preciso restaurar urgentemente a política de conteúdo local e garantir uma desoneração planejada para esse setor estratégico e que tanto emprega.

“A indústria naval precisa ter retomada, rapidamente, uma política de incentivo sustentada. O ministro dos Transportes de Temer, Valter Casimiro, esteve em Pernambuco para ver os estaleiros há um mês. E nada fez. A situação crítica de ameaça de fechamento definitivo dos estaleiros já no ano que vem segue viva”, disparou.

O líder da Oposição avalia que é inadmissível que o governo federal preveja imposto zero para a importação de navios do exterior, enquanto dá as costas para a indústria nacional. Ele garante que é inaceitável que algo que nos orgulhe tanto, pelo trabalho de inteligência e de tecnologia empregado, seja reduzido a pó por esse governo nefasto.

“Pernambuco e o país têm o direito de terem retomados os investimentos na indústria naval, da qual dependem milhares de trabalhadores e as suas famílias. É de uma burrice atroz abandoná-la e deixá-la morrer, quando tudo de que ela precisa é de incentivos para seguir florescendo, como ocorreu quando Lula e Dilma foram presidentes”, ressaltou.

Palco Giratório traz a Caruaru a atriz e performer Flávia Pinheiro

O Palco Giratório chega a Caruaru nesta semana. O projeto, uma dos maiores de arte cênica em circulação no país, vai trazer a performer Flávia Pinheiro para ministrar oficina (24/05), uma intervenção urbana na Feira de Artesanato da cidade (25/05) e apresentar o espetáculo “Como manter-se vivo?” (26/05).

Na próxima quinta-feira, Flávia será a responsável pela oficina “Cartografia do instante: treinamento para o performer”, na Sala de Teatro e Dança do Sesc Caruaru, das 15h às 18h e das 19h às 22h. Nesta atividade, ela se propõe a mostrar aos performers, bailarinos, atores, artistas, estudantes das áreas afins e interessados sobre múltiplas formas de utilização do corpo no espaço cênico por meio de exercícios de improvisação e criação. A oficina é gratuita e os interessados já podem se inscrever no Ponto de Atendimento do Sesc. No dia seguinte, ela fará uma intervenção urbana que a na Feira de Artesanato de Caruaru. “Na atividade do performer que improvisa, interpreta, cria e dança em simultaneidade é necessário distinguir diferentes focos e deixar pistas para ativar um observador curioso. É isto que pretendo levar ao público intervenção urbana”, explica.

Encerrando esta etapa do Palco Giratório na cidade, o Teatro Rui Limeira Rosal, no Sesc, vai receber o espetáculo “Como manter-se vivo.A apresentação será no sábado (26/05), às 20h. Com classificação livre, o solo pernambucano é um dos selecionados para o circuito nacional da iniciativa. Na performance, ela busca provocar o público a pensar na continuidade dos movimentos como forma de sobrevivência e nas relações diante dos dispositivos móveis.Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo e dependentes)

A artista – Flavia Pinheiro trabalha como criadora, coreógrafa, dançarina e professora. Realiza perfomances, vídeos, instalações, intervenções urbanas,experimentos que envolvem arte e tecnologia. Investiga formas de hackear o corpo, explorando o esgotamento, a catástrofe, o colapso, a possibilidade iminente do fim, as gambiarras e práticas distópicas de sobrevivência do movimento e da vida. Adora a vertigem, a queda e a resistência como procedimento de criação e aprendizagem. Sua mais recente criação é “Utopyas to every day life”, junto com a artista Carolina Bianchi (SP).

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço – Palco Giratório no Sesc Arcoverde

Oficina “Cartografia do instante: treinamento para o performer”

Instrutora: Flavia Pinheiro

Data: 24 de maio de 2018

Local: Sala de Teatro e Dança do Sesc Caruaru

Horário: das 16h às 22h

Inscrições: gratuitas, no Ponto de Atendimento do Sesc – Rua Rui Limeira Rosal, S/N – Petrópolis

Informações: (81) 3721.3967

Intervenção Urbana “Contato Sonoro”

Com Flavia Pinheiro

Data: 25 de maio de 2018

Local: Feira de Artesanato de Caruaru – Avenida José Lourival da Silva, 592 – Petrópolis

Horário: 14h

Classificação: Livre

Informações: (81) 3721.3967

Espetáculo “Como Manter-se Vivo?”

Criação e performance: Flavia Pinheiro
Direção de arte: Flavia Pinheiro
Coaching: Peter Michael Dietz
Desenho sonoro: Leandro Oliván
Desenho de luz: Natalie Revoredo
Máscara: Alê Carvalho
Designer gráfico: Guilherme Luigi
Produção: Flavia Pinheiro e Maria Santana

Data: 26 de maio de 2018

Local: Teatro Rui Limeira Rosal – Rua Rui Limeira Rosal, S/N – Petrópolis

Horário: 20h

Entrada: R$ 10 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo e dependentes) / R$ 20 (público em geral)

Classificação: Livre

Informações: (81) 3721.3967

Prêmio Petrobras de Jornalismo elegerá melhor matéria do Nordeste

Até 31 de maio, matérias de veículos com sede em Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão podem ser inscritas no V Prêmio Petrobras de Jornalismo. O autor da melhor matéria ganhará R$ 10 mil. Valem os trabalhos produzidos no país entre 11 de janeiro de 2017 e 10 de fevereiro de 2018. As inscrições devem ser feitas pelo site www.premiopetrobras.com.br, onde também é possível tirar dúvidas e conhecer os trabalhos das premiações anteriores.

Nas regionais, concorrem juntas reportagens de imprensa escrita, televisiva e radiofônica e devem abordar algum dos assuntos das categorias temáticas (economia; ciência e tecnologia; sustentabilidade; cultura e esporte). Cada jornalista pode inscrever até seis diferentes reportagens.

Em 2017, o vencedor da categoria Nordeste foi o repórter Juan Torres e equipe, com a matéria “O silêncio das inocentes”, publicada pelo Correio (BA). A equipe dedicou quatro meses para investigar casos de violência sexual em Salvador (BA), contando histórias num especial multimídia. Depois da publicação, que teve mais de 100.000 visualizações, o Ministério Público da Bahia abriu um inquérito para investigar os crimes. O trabalho pode ser acessado pelo site do Prêmio: http://www.premiopetrobras.com.br/showPremio.aspx?IdCanal=gzFtiQ7BRur3bagaP5yzkA==
Premiações

No total, a quinta edição do Prêmio Petrobras de Jornalismo reconhecerá as melhores reportagens em 14 categorias, com prêmios entre R$ 10 mil* e R$ 40 mil*, totalizando R$ 265 mil em premiações.

A inscrição de cada trabalho permite que ele concorra automaticamente à categoria especial de Inovação e ao Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo, com premiações nos valores de R$25 mil e R$40 mil, respectivamente.

PRÊMIOS – CATEGORIAS ESPECIAIS: (cada trabalho inscrito concorre automaticamente às duas categorias abaixo, portanto, para essas, não há inscrição):

GRANDE PRÊMIO PETROBRAS DE JORNALISMO: para a melhor reportagem, entre todas as inscritas – R$ 40 mil*.

CATEGORIA ESPECIAL – INOVAÇÃO: para o trabalho que se destacar pelo ineditismo de formato, pela técnica empregada, pela abordagem, pelo meio ou pela linguagem. Todas as matérias inscritas concorrem nesta categoria – R$ 25 mil*.
PRÊMIOS – DEMAIS CATEGORIAS:

ECONOMIA: reportagens de jornal/revista e portais de notícias da internet que falem sobre a conjuntura econômica do Brasil – R$ 20 mil*.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA: reportagens de jornal/revista e portais de notícias da internet que falem sobre ciência, tecnologia e inovação – R$ 20 mil*.

SUSTENTABILIDADE: reportagens de jornal/revista e portais de notícias da internet que falem sobre meio ambiente e temas sociais – R$ 20 mil*.

CULTURA: reportagens de jornal/revista e portais de notícias da internet que abordem manifestações culturais e artísticas do país – R$ 20 mil*.

ESPORTE: reportagens de jornal/revista e portais de notícias da internet que falem sobre atividades esportivas profissionais ou amadoras, individuais ou coletivas – R$ 20 mil*.

TELEJORNALISMO: reportagens de emissoras de televisão sobre qualquer um dos temas acima relacionados – R$ 20 mil*.

RADIOJORNALISMO: reportagens de emissoras de rádio sobre qualquer um dos temas relacionados acima – R$ 20 mil*.

FOTOJORNALISMO: coberturas fotográficas sobre qualquer um dos temas acima relacionados que, sozinhas ou como parte integrante das reportagens, foram capazes de transmitir o impacto de cenas do dia a dia ou de acontecimentos marcantes, cumprindo o papel disseminador da informação – R$ 20 mil*.

REGIONAL NORTE/ CENTRO-OESTE: matérias sobre qualquer um dos temas relacionados acima de veículos com sede em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Tocantins, e Distrito Federal – R$ 10 mil*.

REGIONAL NORDESTE: matérias sobre qualquer um dos temas relacionados acima de veículos com sede na Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão – R$ 10 mil*.

REGIONAL RJ-MG-ES: matérias sobre qualquer um dos temas relacionados acima de veículos com sede no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo – R$ 10 mil*.

REGIONAL SP-SUL: matérias sobre qualquer um dos temas relacionados acima de veículos com sede em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – R$ 10 mil*.

*Valor bruto

Prefeitura de Caruaru participa do encontro do Selo UNICEF

Representantes dos 123 municípios pernambucanos inscritos na atual edição do Selo UNICEF participarão do segundo ciclo de capacitações do Selo UNICEF – Edição 2017- 2020. Em Caruaru, os encontros com as equipes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e parceiros acontecerão nesta quinta (24) e sexta-feira (25), com 62 municípios participantes. O evento será realizado no Caruaru Park Hotel, das 8h às 16h, e contará com a presença da prefeita do município, Raquel Lyra.

A programação incluirá a apresentação da situação atual dos indicadores de impacto social dos municípios participantes, além de um detalhamento de como as cidades estarão agrupadas para a avaliação do UNICEF e de que forma esse monitoramento será feito. É a partir da melhoria dos indicadores que os municípios que obtiverem os melhores resultados até 2020 serão certificados.

Cada município deve estar representado pelo articulador do Selo UNICEF, o mobilizador de adolescentes, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e, pelo menos, um adolescente que participa do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (NUCA). A gestão municipal de Caruaru será representada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Esses representantes têm papel fundamental nas ações necessárias para a conquista do Selo UNICEF. A programação visa ainda iniciar a organização do Primeiro Fórum Comunitário, garantindo que a população possa participar da elaboração do Plano de Ação pelos Direitos das Crianças e Adolescentes.

“Esse encontro apresenta os indicadores sociais monitorados, ou seja, o ponto de partida. Esperamos que os participantes conheçam e entendam essas linhas de base e sintam-se preparados e motivados a implementar as atividades necessárias”, esclarece a especialista em programas do UNICEF, Jane Santos. De 11 indicadores monitorados, a exemplo da taxa de registro civil de crianças recém-nascidas, abandono escolar, distorção, idade e ano escolar, entre outros, os municípios precisam evoluir em pelo menos sete, além de realizar algumas ações de validação.

A especialista em programas do UNICEF reforça que os números estipulados são o mínimo que o município precisa alcançar ao fim da edição para ser certificado, mas a recomendação é que a gestão busque um número maior de pontos para potencializar uma evolução nas políticas públicas voltadas aos direitos das crianças e adolescentes. “O Selo UNICEF é uma iniciativa que traz mudanças reais para o município, mas para isso é preciso um trabalho intersetorial e integrado de gestão com foco em resultados concretos”, destaca Jane.

Adolescentes – Com uma programação também direcionada aos adolescentes, que estarão presentes nos encontros de Caruaru, a expectativa é que eles saiam da capacitação sentindo-se mais aptos a implementar o NUCA de cada cidade, instrumento primordial para a mobilização, organização e participação dos meninos e meninas, e iniciativa obrigatória para o alcance do Selo UNICEF. Também está previsto um debate de orientação sobre a promoção da saúde do adolescente e direito à saúde sexual e reprodutiva, que culmina com uma dinâmica apresentação.

Serviço:

Evento: Encontro do Selo UNICEF

Dias: 24.05.18 (quinta) e 25.05.18 (sexta)

Local: Caruaru Park Hotel

Horário: 8h às 16h

A metodologia e conquista do Selo UNICEF

A situação da infância e adolescência nos municípios pode ser expressa por meio de indicadores sociais que estão diretamente relacionados aos impactos que o Selo UNICEF pretende alcançar. A metodologia do Selo UNICEF propõe que os municípios conheçam e acompanhem o desempenho de 11 indicadores de impacto social e desenvolvam estratégias para melhorá-los. Para gerar evolução nos indicadores, é fundamental que os municípios desenvolvam ações, programas e políticas públicas. A tabela abaixo resume e articula os principais componentes do Selo UNICEF na Edição 2017- 2020, relacionando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com os quais o Selo UNICEF busca contribuir aos impactos esperados na melhoria das condições de vida de crianças e adolescentes nos municípios, expressos e acompanhados por meio dos indicadores propostos.