Estudo revela a perspectiva dos jovens em busca de estágio diante da recuperação do mercado brasileiro

Nos últimos anos o cenário econômico brasileiro enfrentou momentos conturbados em meio à crise do emprego, mas, se por um lado os jovens foram os mais afetados pelos percalços da economia, por outro, já podem respirar mais aliviados, pois os indicativos mostram sinais de uma retomada nas vagas de estágio em 2017 (19% maior, número que supera os postos perdidos em 2016), direcionadas justamente para esse grupo, que ainda frequenta as salas de aulas e está em início de carreira.

E, para esse ano, a expectativa continua animadora, aumentando ainda mais o otimismo dos estudantes. Os dados são da Companhia de Estágios – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee – que divulga mais uma edição de seu estudo exclusivo que explora o impacto do atual quadro econômico sobre os candidatos a vagas de estágio e ainda revela os principais anseios e expectativas dessa parcela da mão de obra nacional.

Perfil dos candidatos

A pesquisa “O Perfil do candidato a vagas de estágios em 2018” contou com a participação de 5.410 estudantes de todas as regiões do país, especialmente do Sudeste, que figura na liderança das respostas (78%) desde o início do estudo, em 2016. Pouco mais da metade dos entrevistados é do sexo feminino e pertence à faixa etária entre 21 e 23 anos (33,6%), ultrapassando os mais jovens entre 18 e 20 anos (30,8%), que representavam a maioria na edição anterior. Já a participação de pessoas acima dos 34 anos apresentou crescimento pelo terceiro ano consecutivo e chegou a 7,5%.

Mais de 82% dos estudantes cursam o ensino superior atualmente e grande parte frequenta os últimos semestres da graduação. Dentre os campos de formação, a participação dos alunos dos cursos de Ciências Biológicas recuou no último ano, e houve um equilíbrio entre as duas áreas do conhecimento mais populares: 46,2% dos entrevistados são de Exatas, enquanto 45,4% fazem algum curso da área de Humanas.

Oportunidade é mais importante que remuneração

Apesar de boa parte dos estagiários receberem bolsa auxílio de até um salário mínimo (56%), a maioria dos estudantes afirma que a realização profissional é a principal prioridade: para 72% a chance de aprendizado é o ponto mais relevante na hora de escolher uma vaga de estágio. E, com a crise esse desejo se intensifica: para mais de um terço deles, adquirir experiência para se tornar mais competitivo no mercado de trabalho é a principal preocupação no momento. No geral, remuneração e benefícios ficam em terceiro plano.

O aprendizado é tão importante para esses candidatos que 52% deles declaram que a maior vantagem das vagas de estágio é, justamente, poder colocar o conteúdo aprendido na sala de aula em prática. Fica claro também o caráter complementar que o estágio tem na vida acadêmica do estudante, pois o segundo maior benefício indicado pelos entrevistados é a chance de conciliar os estudos com o trabalho.

Contudo, a concorrência é grande e o processo é exigente: 52% dos candidatos afirmam que não há diferença no nível de dificuldade / competitividade desse tipo de vaga com as oferecidas pelo mercado celetista.

Internet como ferramenta de busca

Os sites especializados são o recurso mais utilizado pelos jovens na busca por uma oportunidade (51% se cadastrou em até 5 sites de recrutamento no último ano, 34% se inscreveu em até 10 sites desse tipo). O principal meio para a procura da vaga passa também tem sucesso como principal caminho para chegar até ela: mais de 41% dos entrevistados que estão estagiando atualmente afirmam que conseguiram a vaga através de plataformas de recrutamento.

A indicação é o segundo fator mais promissor na conquista da vaga. As redes sociais também representam uma boa ferramenta na procura do estágio, e o LinkedIn é a escolha de 47% deles, se mantendo na liderança pelo segundo ano consecutivo, seguido pelo Facebook (27%).

Expectativas positivas

Esse ano os jovens estão ainda mais otimistas, 78% dos estudantes se declaram esperançosos em relação às oportunidades futuras. Em comparação com o levantamento de 2017 o número de candidatos a estágio ouvidos pela recrutadora que está confiante na recuperação do quadro econômico do país aumentou 2%, em contrapartida, apenas 10% revelam que ainda estão pessimistas –3% a menos em comparação com o ano passado.

Projeto estabelece a Capoeira como Patrimônio Cultural de PE

Deputado-Zé-Maurício-2

Reconhecida desde 2008 pelo IPHAN como Patrimônio Imaterial do Brasil, e em 2014, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) – assim como o Frevo – , a Capoeira caminha para se tornar Patrimônio Cultural Imaterial também de PE. A intenção é do Projeto de Lei Nº 1709/2017, apresentado pelo Deputado Estadual Zé Maurício na Assembleia Legislativa de PE.

Prática social brasileira que possui uma incontestável riqueza histórica, gestual, musical, ritualística, artesanal, dentre outras acumuladas com, na e para a coletividade. A capoeira está atrelada a historicidade brasileira e figura lócus importante para ações-reflexões-ações que transformaram, transformam e podem transformar paradigmas, ou, pelo menos, contribuir para humanizar relações com suas diferentes possibilidades de trato com notórios conhecimentos ancestrais de coletivos que foram e são oprimidos por diferentes tipos de violência.

Versatilidade na ginga

Em inúmeros países do mundo, a Capoeira é exemplo de possibilidade de política pública para diferentes demandas da sociedade como xenofobismo, etnia, gênero, ecologia, educação, inclusão, dentre outras que, trabalhadas com cantos e encantos, são desenvolvidas, muitas vezes de maneira voluntária e com mínimas condições estruturais, por diversos agrupamentos comprometidos com a melhoria de suas comunidades.

“O nosso Estado é um dos pontos de referência mais representativos da história da capoeira no Brasil, juntamente com o Rio de Janeiro e a Bahia, sendo que aqui ela foi determinante para a cultura do passo do frevo, elemento de expressão da identidade do povo pernambucano”, comenta o deputado Zé Maurício, sobre a importância da aprovação da medida para a ampliação da valorização da prática, que é ponto importante da formação cultural do Estado.

A opinião do parlamentar, fomentador de iniciativas como o Jovens de Sucesso (projeto focado no desenvolvimento cidadão de crianças e adolescentes, por meio também da capoeira, realizado em 22 polos na Região Metropolitana do Recife), é reforçada pelo Professor Henrique Kohl, do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que também é Contramestre de Capoeira e responsável pelo estudo técnico que embasa o PL Nº 1709/2017.

Identidade coletiva

“Pernambuco está tão intimamente ligado à construção de uma historicidade da capoeira nacional que, no fim do século 19 (momento de forte repressão à prática), muitos capoeiristas aqui – assim como em outros focos da capoeira no Brasil – foram perseguidos, presos em casas de detenção locais. Noutros tempos, por exemplo, a Ilha de Fernando de Noronha-PE, era espaço para institucional detenção para praticantes da Capoeira”, explica Kohl.

Para o pesquisador, que também é um dos responsáveis pelo Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão de Artes Marciais, Modalidades Esportivas de Combate, Lutas e Capoeira (Nepex-DEF-CCS-UFPE) e projeto “Capoeira COM a UFPE: Gingados Transformadores ao Ritmo de Epistemologias Críticas”, foram acumuladas inúmeras tendências oriundas de intercâmbios locais, estaduais, nacionais e/ou internacionais, de outras figurações da capoeira, bem como das diversas esferas sociais.

Isso, somado às diferentes (re)leituras e (re)interpretações da Capoeiragem, da Capoeira Angola, da Capoeira Regional, da Capoeira Contemporânea, entre outras formas de identificar a capoeira pelos(as) capoeiras; agregaram elementos essenciais para a complexidade da capoeira, em especial, para a Capoeira de Pernambuco que conectada numa ampla rede de relações, de fato, possui seu forte núcleo identitário que segue encantando, transformando, motivando, emocionando e educando gerações de praticantes e simpatizantes que possuem orgulho de ter alguma relação com a Capoeira de PE. “É uma expressão cultural complexa, cuja identidade foi construída fortemente para, com e na coletividade”, pontua Tchê.

Raquel Lyra participa de debate em Caruaru sobre o papel da mulher na política

uni

A primeira sessão do Conselho Pleno da OAB Pernambuco em 2018, realizada na noite de ontem (26), no Recife, foi marcada por duas importantes deliberações entre Presidência, Diretoria e conselheiros e conselheiras seccionais: a ratificação da mudança no Regimento Interno da instituição, que passa a contar com práticas de governança corporativa, e a aprovação da propositura de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) a ser aforada pelo Conselho Federal da OAB (CFOAB) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o auxílio-saúde para promotores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Iniciativa pioneira da OAB-PE, a adoção das medidas de governança corporativa marcará um novo capítulo na história da Ordem no estado. Ela permitirá ainda mais transparência na administração dos recursos da instituição, inclusive com a definição de limitações rígidas para a atuação dos gestores e funcionários, bem como da aplicação de investimentos e afins. Definidas após amplo estudo da matéria por uma comissão exclusiva da Seccional, as modificações determinam também a realização periódica de auditorias externas feitas por empresas independentes.

A segunda grande discussão da noite abordou o abono mensal de R$ 500 aprovado no fim de 2017 pela Assembleia Legislativa de Pernambuco para promotores na ativa e inativos do MP. O custeio de mais esse auxílio para membros da entidade foi considerado imoral pela OAB-PE. De acordo com o presidente Ronnie Preuss Duarte, o ‘penduricalho’ subverte a lógica do pagamento de uma verba indenizatória, definida legalmente, que deveria custear somente despesas extraordinárias, não sendo este o caso do órgão pernambucano.

De forma unânime, os 36 conselheiros e conselheiras com poder de voto na sessão se posicionaram contra o pagamento auxílio-doença. Em continuidade à decisão, a OAB-PE encaminhará ao CFOAB a fundamentação jurídica para buscar a suspensão do benefício. A medida encontra precedente na recente decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso pela suspensão de auxílios saúde e livro para membros do MP de Minas Gerais. A expectativa é que, seguindo os trâmites legais, o ajuizamento da ADIN ocorra até a próxima semana.

A aprovação do auxílio-saúde deverá contemplar 581 promotores pernambucanos. O custo impactará em quase R$ 3 milhões os cofres públicos somente no primeiro ano de vigência da novidade. Reivindicado como verba indenizatória, o benefício não será incorporado aos vencimentos, estando completamente livre da incidência de Imposto de Renda e descontos para a Previdência Social.

Mais – A sessão realizada nessa segunda (26) sucedeu a inauguração do Plenário da Casa da Cidadania, que recebeu o nome de Urbano Vitalino de Melo Filho em homenagem a um dos mais importantes advogados do Brasil. Sumidade em território nacional, o pernambucano chegou a ser vice-presidente do CFOAB.

A mesa de honra da solenidade foi comandada pelo presidente da OAB-PE, Ronnie Preuss Duarte. Ele estava acompanhado do secretário geral Fernando Ribeiro Lins, a secretária geral adjunta Ana Luiza Mousinho, a diretora tesoureira Silvia Nogueira, o ex-presidente da Seccional José Neves e o conselheiro federal Gustavo Ramiro, o presidente da ESA-PE, Carlos Neves, e o presidente da Caape Bruno Baptista.

O dispositivo contou ainda com as presenças de Urbano Vitalino de Melo Neto, que traz o nome e seguiu carreira na militância advocatícia como o pai, e da sua mãe, Rute Helena. Também compunham a mesa o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, o procurador-geral do Recife, Ricardo Correia, e os deputados Tadeu Alencar e Rodrigo Novaes.

Secretaria de Saúde de Belo Jardim oferece teste da orelhinha

teste

Com o compromisso de garantir atendimento neonatal especializado, a Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Secretaria de Saúde, oferece o exame de emissões otoacústicas, conhecido como teste da orelhinha, na rede municipal de saúde. O teste é realizado para identificar precocemente alterações na audição do recém-nascido.

O teste da orelhinha é realizado com a colocação de um fone acoplado a um aparelho na orelha do bebê. O equipamento emite sons de fraca intensidade e recebe as respostas que o bebê produz, identificando alguma possível alteração no sistema auditivo. Mensalmente, cerca de 120 crianças realizam o exame na rede de saúde municipal.

O exame é realizado pela fonoaudióloga Diana Pastor, às terças-feiras, na Policlínica Professor Ulisses Lima, a partir das 8h, por ordem de chegada. Ao término do exame, os pais ou responsáveis pelo bebê recebem o resultado. O teste pode ser realizado 48 horas após o nascimento do bebê.

“Caso o resultado do exame seja ausente, quando os estímulos otoacústicos não são respondidos pelo bebê, o teste é reagendado e realizado em outra consulta com a mesma profissional, para confirmação do diagnóstico. Se for confirmada a perda ou ausência da audição, nós encaminhamos o bebê para um médico otorrino que irá avaliar o caso de forma mais específica”, explica a fonoaudióloga.

A marcação do exame do teste da orelhinha é realizada na Sala de Vacina Severina Parteira. Para solicitar o agendamento, os pais ou responsáveis devem comparecer à unidade portando o cartão de vacina do bebê e o cartão nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).

Serviço
Marcação – Posto de Vacinação Severina Parteira
Endereço: Rua Tereza Augusta Maciel, sem número, Bairro Boa Vista. (Ao lado do Hospital Júlio Alves de Lira).
Atendimento: 7h30 às 12h30 e das 14h às 17h.

Exame – Policlínica Professor Ulisses Lima
Endereço: Avenida Geminiano Maciel, sem número, no Centro. (Por trás da prefeitura)
Atendimento: Terças-feiras, a partir das 8h, por ordem de chegada.

Prazo para prestar contas do transporte escolar termina nesta quarta-feira, dia 28

O prazo para prestação de contas do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) termina nesta quarta-feira, 28. Estados e municípios que receberam recursos do Pnate em 2017 têm até essa data para enviar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) os dados sobre a execução financeira do programa por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC/Contas Online).

“Quem não cumprir o prazo fica inadimplente e pode deixar de receber recursos do Pnate”, afirma o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro. “Mas os estudantes não podem ser prejudicados por conta desse atraso no envio da prestação de contas. O transporte escolar precisa ser garantido pelo gestor local, mesmo que não receba os recursos federais”, completa.

As informações encaminhadas serão inicialmente analisadas por conselheiros de controle social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), responsáveis por acompanhar a execução do Pnate em cada município e estado. Os conselhos têm até 30 de abril para registrarem seus pareceres, aprovando ou não as contas, no Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon) do FNDE.

Ministro da Saúde entrega Medalha de Mérito Oswaldo Cruz

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, homenageia, nesta terça-feira (27), em Brasília, profissionais e instituições de destaque em diferentes áreas por relevantes contribuições à saúde pública, com a outorga da Medalha de Mérito Oswaldo Cruz.

A Medalha é um reconhecimento a atuação destacada no campo das atividades científicas, educacionais, culturais e administrativas pelos resultados benéficos à saúde de milhares de brasileiros.

Entrega da Medalha de Mérito Oswaldo Cruz
Data: 27 de fevereiro (terça-feira)
Horário: 15h
Local: Palácio do Planalto, Salão Leste

Artigo: PIB 2018: epidemia previdenciária à vista

Christian Bund*

Apesar do governo Temer ter mostrado habilidade para aprovar mudanças importantes em 2017, como a reforma trabalhista e a do teto dos gastos, parece que não acontece o mesmo com o tema previdência. Desde a segunda metade de 2017 o assunto vem sendo trabalhado com afinco pelo poder executivo. Já foram feitas diversas mudanças desde o projeto original, muitas sugeridas pela oposição, mas mesmo assim parece que a reforma ficará para o próximo presidente.

Justamente pode ser a eleição presidencial e dos deputados, em 2018, o fator que impede que tal pauta avance no congresso nacional. Pelo jeito o tema será bem discutido na eleição. Que assim seja, pois a população precisa de mais informação a respeito e esperamos que ela venha com qualidade. Na mesma linha, pouco se discute sobre os efeitos que essa demora nos ajustes (e já é de muitos anos) gera nas contas nacionais e até mesmo dos fundos de previdência (como PREVI, PETROS e outros).

É fato que todo o regime previdenciário requer ajustes ao longo do tempo, pois as condições de vida e de qualidade de vida se alteram com o passar dos anos. Também é preocupação constante do brasileiro a renda na melhor idade. Então por que o tema é relegado? E se a previdência não sofrer ajustes, o que acontece? Acontece o que ocorre com qualquer empresa que não se atualiza, que não se ajusta à realidade: ela quebra. Então é isso que vai ocorrer? Não, será isso e mais um pouco: os governos serão afetados (como ‘proprietários’ do sistema previdenciário), assim como os fundos de previdência privada existentes.

Em primeira instância, com contribuições que não cresceram na proporção dos benefícios por vários anos, o sistema previdenciário público não conseguirá mais pagar o benefício integral dos aposentados. Por consequência, o governo terá que deixar de efetivar alguns gastos (investimento ou custeio) para honrar a previdência. Com o passar de mais alguns anos, essa drenagem será tão grande que o governo será incapaz de investir. Por mais que o governo seja hábil em cortar gastos e melhorar a produtividade, é inevitável esse final sem as reformas.

Com esse desequilíbrio nas contas dos governos estaduais e federal, que já ocorre hoje, os fundos de previdência privada terão prejuízo e deixarão de investir nos títulos públicos brasileiros, pois eles estarão classificados como de alto risco (os fundos de previdência privada investem grande parte dos recursos em títulos do governo, em função do risco soberano e o governo se serve desses recursos privados para o financiamento de diversas atividades públicas).

Sendo abandonado pelos seus grandes compradores, o governo perderá ainda mais capacidade de investimento e até mesmo de custeio. Para continuar atraindo investidores para seu financiamento o governo se verá obrigado a aumentar os juros, atraindo investimento especulativo, o que massacrará a população mais pobre. É como uma espiral sem fim em direção ao abismo.

Essa situação está no horizonte, apesar de ser quase imperceptível. Em função da crise econômica nos últimos anos, principalmente 2015 e 2016, o governo aumentou os juros básicos da economia, que conhecemos por taxa SELIC (por consequência a atratividade de seus títulos). Essa taxa alta somada à descrença dos investidores produtivos resultou em uma taxa de inflação bastante baixa frente ao histórico do País.

Em 2017, veio paulatinamente diminuindo essa taxa SELIC, ao mesmo tempo em que dava sinais de que estava conseguindo estancar os gastos (continuava gastando mais do que arrecadava, mas dava sinais que melhoraria a situação), enquanto a inflação se mantinha baixa. Os números tímidos, mas positivos, da economia em 2017 comprovaram a tese do governo federal, que fechou o ano com déficit menor do que o previsto nas suas contas (previu déficit de 159 bilhões de reais e realizou 129 bilhões).

Chegamos a 2018 com o ânimo dos investidores produtivos (empresários) já recuperado, com a taxa de juros e de inflação baixa. Contudo, para 2018 a previsão do governo federal para o resultado entre suas receitas e despesas é de déficit de 159 bilhões de reais. Só que o governo declaradamente já contava com a reforma na previdência. Ou seja, o prejuízo pode ser maior. Assim sendo, daremos o primeiro passo em direção àquela aludida espiral.

A bolsa de valores normalmente antecipa essas informações. Será que elas estão em meio aos pregões da última semana? Ou somente os fatos internacionais é que causaram tal movimento? Cabe observarmos tal informação nas previsões dos especialistas, principalmente os consultados para o Relatório Focus, do Banco Central do Brasil (BCB). No momento, tal relatório apresenta o PIB com perspectiva de crescimento para 2018 (2,7%).

Vamos acompanhar para ver se a ameaça previdenciária se concretiza. Ela pode afetar sobremaneira nossa vida futura e a economia ainda em 2018. Por enquanto vamos confiando que a agricultura, a indústria e a prestação de serviços cresçam em 2018, enquanto a vacina para a epidemia previdenciária não chega.

* Christian Bundt é administrador e Membro do Comitê Macroeconômico do ISAE – Escola de Negócios

IR 2018: contribuinte com Certificado Digital tem facilidades

Na quinta-feira, dia 1º de março, a Receita Federal inicia o recebimento da declaração de Imposto de Renda 2018, ano-base 2017. O prazo final para o envio é o dia 30 de abril. Este ano, novamente, os contribuintes que tiverem Certificado Digital ICP-Brasil e-CPF contam com algumas facilidades, como a pré-preenchida.

Segundo Julio Cosentino, vice-presidente da Certisign, Autoridade Certificadora, a declaração pré-preenchida ajuda o contribuinte a fugir das garras do Leão, pois é preciso apenas que ele confira os dados previamente informados pelo Fisco e, se necessário, acrescentar e/ou corrigir as informações, diminuindo as chances de erros no preenchimento e, por consequência, a malha fina. “Os dados vinculados ao CPF do contribuinte são automaticamente inseridos na declaração por meio do Certificado Digital. É importante lembrar que o Certificado precisa estar válido para que o contribuinte possa desfrutar dessa facilidade”.

Vale a pena investir no Certificado Digital por conta do IR?

Se levada em consideração a quantidade de aplicações que existem para o Certificado Digital, sim. “Hoje, existem mais de dois mil serviços que podem ser executados por meio do Certificado Digital. Entre eles, esta a possibilidade de assinar documentos sem papel e sem caneta e solicitar a CNH Digital por meio da internet. Vale dizer que o investimento não é alto. Por menos de R$ 1 por dia é possível ter um Certificado Digital”.

O que é Certificado Digital

O Certificado é a identidade digital da pessoa física ou jurídica no ambiente eletrônico, que assegura a autenticidade e integridade das informações. Em suma, é o RG do mundo digital e tudo o que é realizado por meio dele tem valor jurídico.

Como solicitar um Certificado Digital

Basta optar por uma Autoridade Certificadora credenciada pela ICP-Brasil. Depois, escolher o tipo de Certificado Digital que melhor atende suas necessidades. No caso do IR, o Certificado Digital que garante facilidades é o e-CPF. As etapas seguintes são: apresentação presencial da documentação para a comprovação dos dados informados na solicitação e emissão do Certificado.

Sobre a Certisign

A Certisign é a Autoridade Certificadora líder da América Latina e especialista em Identificação Digital. Com mais de 1.800 Locais de Atendimento por todo o Brasil, já emitiu mais de 10 milhões de Certificados Digitais ao longo de seus 21 anos. A empresa tem em seu portfólio de clientes as companhias mais representativas do País e está entre as empresas mais inovadoras, de acordo com as pesquisas “Inovação Brasil 2016”, da Strategy & Consultoria Estratégica do Network PwC, e “50 Empresas Mais Inovadoras do País”, da DOM StrategyPartners.

Festival de música reunirá jovens do mundo inteiro no Brasil

Em sua primeira edição no País, o festival Ethno Brazil reunirá jovens de 18 a 30 anos do mundo inteiro na Fazenda Serrinha, em São Paulo, para práticas e trocas musicais coletivas. O evento ocorrerá entre os dias 17 e 28 de junho e as inscrições estão abertas até 7 de março.

Para participar, basta se inscrever pelo site www.ethnobrazil.org.br. O festival Ethno é promovido pela Jeunesses Musicales International (JMI), em mais de 70 países.

Das 25 vagas disponíveis, cinco estão reservadas para jovens brasileiros. Os inscritos serão selecionados pela equipe do festival, que levará em consideração a diversidade de países, instrumentos e gêneros musicais representados. Os nomes dos selecionados serão divulgados até 12 de março.

Para participar, é necessário pagar uma taxa de inscrição, que contempla hospedagem, alimentação e traslados por todo o período do festival. Os valores são:

Participantes brasileiros: R$ 250,00
Participantes de países em desenvolvimento: 200 € – podendo ser concedidas três bolsas isentas de pagamento
Participantes de outros países: 250 €
Jovens selecionados de vários países ficarão juntos durante 12 dias para práticas coletivas de música, oficinas, shows, experiências de imersão cultural, trocas e vivências múltiplas, sob a liderança de Gabriel Levy, acordeonista, arranjador, compositor, educador e produtor musical.

A Serrinha é uma tradicional fazenda de café e olarias, com 120 hectares de terras localizada em Bragança Paulista – a 90 km de São Paulo – e é considerada, pelos órgãos brasileiros de preservação ambiental, como uma Reserva Particular do Patrimônio Natural. Sua paisagem é marcada pela represa do Jaguari-Jacareí e pela Serra da Mantiqueira. O espaço conta com alojamentos, restaurantes, além de instalações arquitetônicas antigas e modernas que abrigarão as atividades. Veja mais informações em: http://fazendaserrinha.com.br/.

As apresentações do festival ocorrerão também na capital, e em três municípios do Estado de São Paulo: São José dos Campos, Bragança Paulista e Taubaté.

O evento é realizado pela Amigos do Guri, gestora do Projeto Guri no interior e litoral, em parceria com a Jeunesses Musicales International (JMI).

Serviço: Inscrições Ethno Brazil
Quando: até 7 de março
Onde: http://www.ethnobrazil.org.br
Investimento: R$ 250,00 para os selecionados do Brasil
250 € para os selecionados do resto do mundo
200 € para participantes de países em desenvolvimento | três bolsas isentas de pagamento

Sobre o Ethno

O Ethno surgiu na Suécia, em 1990, com a missão de, por meio de um acampamento musical, reanimar e manter vivas as tradições culturais para as jovens gerações. Partindo de workshops e apresentações, o objetivo era promover o diálogo entre culturas, difundindo conceitos como a paz, a tolerância, o respeito, a generosidade e a compreensão entre jovens.

Enquanto dividem o mesmo espaço, os músicos participantes do Ethno partilham suas músicas, tradições e culturas. Juntos, fazem workshops nos quais uns ensinam aos outros as canções tradicionais de seus países. Nas oficinas conduzidas pelos líderes artísticos, os jovens têm a oportunidade de ensaiar, criar arranjos e se apresentar. Em sua essência, o Ethno é uma forma democrática de aprendizagem entre pares com uma pedagogia não formal, que foi refinada ao longo dos anos. No Ethno, se aprende música ouvindo. Todo mundo tem a oportunidade de conhecer música nova: normalmente, cerca de dez a 20 músicas e canções são ensinadas nas oficinas; e muitas mais são compartilhadas informalmente.

O programa culmina em uma série de apresentações e concertos, que podem ser autônomos ou conectados a um festival maior. Em todo o mundo, os concertos Ethno são respeitados pelo virtuosismo e positividade.

Sobre a Amigos do Guri

A Amigos do Guri é uma organização social de cultura que administra o Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo – idealizador do projeto –, a Amigos do Guri conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Amigos do Guri, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: www.projetoguri.org.br/faca-sua-doacao.

Geraldinho Lins e José Augusto fazem show em Garanhuns

Geraldinho Lins_Divulgação

O clima de romance vai tomar conta da cidade de Garanhuns no próximo dia 9, com o show dos cantores Geraldinho Lins e José Augusto. A apresentação vai ser realizada na Praça Mestre Dominguinhos e vai contar tanto com os forrós apaixonados de Geraldinho Lins (“Amor de sertão”, “Um por de sol de sentimento”, “Além do coração”…) como com as canções românticas de José Augusto (“Amar você”, “Sonho por sonho”, “Aguenta coração”…).

O primeiro lote de ingressos já está a venda na Bicho Eventos, Soul Music e Iza Calçados. Os valores variam de R$ 32 (pista) e R$ 52 (Vip) a R$ 320 (mesa Vip para quatro pessoas. Vendida apenas na Bicho Eventos). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (87) 3761.7527.