Preço da gasolina e do diesel tem novos reajustes nas refinarias

O preço da gasolina e do diesel comercializados nas refinarias da Petrobras sofrem novos reajustes. De acordo com a empresa, hoje (29) a gasolina sobe 1,7% e o diesel 1,1%. A partir de amanhã (30), haverá novo aumento, de 1,9% para a gasolina e 0,4% para o diesel.

Nesta semana, o preço dos combustíveis nas refinarias já haviam sido ajustados. Na quarta-feira (27), houve aumento de 1,1% no diesel e redução de 0,4% na gasolina. Ontem (28), também houve aumento de 0,9% no diesel.

As variações fazem parte do modelo de reajustes frequentes praticados pela Petrobras, “em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional”, segundo a estatal.

“Analisamos nossa participação no mercado interno e avaliamos frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, acrescenta a empresa.

O preço final ao consumidor, nas bombas, dependerá de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis. O histórico das últimas variações praticadas pela Petrobras está disponível da página da estatal.

Desemprego cai para 12% no trimestre encerrado em novembro, mostra IBGE

A taxa de desemprego no país fechou o trimestre encerrado em novembro em 12%, uma retração de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 12,6%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando a taxa foi estimada em 11,9%, o quadro foi de estabilidade.

Os dados fazem parte da Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a publicação, no trimestre encerrado em novembro a população desocupada do país era de 12,6 milhões, registrando queda de 4,1% em relação ao trimestre anterior – menos 543 mil pessoas desocupadas.

Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando havia 12,1 milhões de desocupados, houve alta no desemprego de 3,6% (mais 439 mil de pessoas).

A Pnad Contínua mostra que, no trimestre encerrado em novembro, a população ocupada era de 91,9 milhões, tendo crescido 1% em relação ao trimestre anterior – o equivalente a mais 887 mil pessoas empregadas.

Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando a população ocupada era de 90,2 milhões de pessoas, o crescimento foi de 1,9% – o equivalente a mais 1,7 milhão de pessoas.

Informalidade e comércio

O trabalho informal continuou contribuindo para a manutenção da tendência de alta do emprego que vem sendo registrada nos últimos meses e, ao lado do número de postos de trabalho gerados pela sazonalidade do comércio decorrente das festas de final de ano voltou a contribuir para a queda no desemprego no trimestre encerrado em novembro.

Em consequência, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 2,5% no trimestre encerrado em novembro, comparativamente ao mesmo trimestre do ano passado (menos 857 mil pessoas com carteira assinada), embora tenha ficado estável em comparação ao trimestre imediatamente anterior (julho, agosto e setembro).

O número de empregados no setor privado sem carteira assinada cresceu 6,9% do trimestre encerrado em setembro para novembro – mais 718 mil pessoas. Já os que trabalhavam por conta própria também tiveram alta (5%), enquanto os trabalhadores domésticos cresceram 4,1% em relação ao ano passado.

A variação positiva de 0,1 ponto percentual (p.p.) do desemprego em relação ao mesmo trimestre do ano passado indica que há, por enquanto, apenas uma queda no ritmo de crescimento verificado nos meses anteriores. A desaceleração da taxa pode ser percebida pela evolução entre os trimestres fechados em novembro de 2016 (11,9%) e 2015 (9%), quando a diferença entre os resultados foi de 2,9 ponto percentual.

Desemprego

Os números indicam que, embora com número de desempregados superior ao mesmo período do ano passado, o desemprego deixou de crescer. Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a desocupação ainda está maior que a do ano passado, mas esse crescimento desacelerou visivelmente na comparação anual. “Não estamos com um número menor de desocupados [em relação ao ano passado], mas ele desacelerou”.

O IBGE também ressaltou que os números, quando comparados com o mesmo período de 2016, evidenciam o aumento no nível de ocupação, que é o percentual de pessoas maiores de 14 anos que estão ocupadas. No ano passado, esse índice de ocupação foi de 54,1%, enquanto que neste ano a taxa alcançou 54,4%.

“O nível de ocupação cresceu porque o número de pessoas ocupadas subiu mais do que a população em idade para trabalhar”, disse.

Carteira assinada

O país fechou o trimestre encerrado em novembro último com 33,2 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada, número que indica estabilidade frente ao trimestre anterior (junho-julho-agosto de 2017), mas no confronto com o mesmo trimestre do ano passado, significa uma queda de -2,5% – menos 857 mil trabalhadores com carteira assinada.

Por outro lado, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada cresceu 3,8%, entre o trimestre encerrado em setembro e o encerrado em novembro deste ano – mais 411 mil pessoas na informalidade. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado este crescimento chegou a 6,9% – mais 718 mil pessoas.

Os trabalhadores por conta própria fechou novembro em 23 milhões de pessoas, ficando estável na comparação com o trimestre junho-julho-agosto, mas crescendo 5% em relação ao mesmo período do ano passado – mais 1,1 milhão de pessoas.

Rendimento médio

Os dados indicam que o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro ficou praticamente estável, em R$ 2.142. No trimestre anterior era de R$ 2.122.

Em relação ao trimestre de junho a agosto de 2017, o rendimento médio real habitual cresceu apenas na categoria de informação, comunicação e Atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, mais 4% – o equivalente a R$ 121. Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Na comparação com o trimestre de setembro a novembro do ano passado houve aumento apenas na categoria de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, mais 4,8% – o equivalente a R$ 56).

Amassa de rendimento real habitual cresceu 2%, atingindo R$ 191,9 bilhões no trimestre encerrado em novembro – mais R$ 3,7 bilhões em relação ao trimestre de junho a agosto. Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 4,5% (R$ 8,2 bilhões).

Agência Brasil

Número de empresas inadimplentes cresce 3,71% em novembro, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

O número de empresas com contas em atraso e registradas nos cadastros de devedores cresceu 3,71% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado – quando a variação havia sido de 6,80%. Na passagem de outubro para novembro de 2017, sem ajuste sazonal, houve leve crescimento de 0,53%. Os dados são do Indicador de Inadimplência de Pessoa Jurídica calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, essa desaceleração do aumento da inadimplência das empresas ocorre mesmo em meio à crise econômica e reflete o ambiente de maior restrição ao crédito e menor propensão a investir, que trazem redução do endividamento. “Para os próximos meses, espera-se que atividade econômica siga uma lenta recuperação, e que os empresários permaneçam cautelosos devido ao cenário de grande incerteza política e econômica, o que deve manter o crescimento da inadimplência das empresas limitado.”

Número de dívidas tem crescimento de 2,01% em novembro

Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Neste caso, o crescimento foi de 2,01% na comparação anual. Na comparação mensal, na passagem de setembro para outubro, a variação positiva foi de 0,33%. Seguindo a mesma tendência que o número de empresas devedoras, o resultado de novembro permanece abaixo do que se observou nos primeiros meses de 2016.

“Neste último ano, a economia esboçou sinais de melhora e, aos poucos, o ambiente econômico deve começar a mudar tanto para os consumidores quanto para as empresas. Alguns setores retomaram as vendas e as taxas de juros cederam, tornando a renegociação de dívidas menos onerosa”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Nordeste lidera crescimento do número de empresas negativadas

Os dados regionais mostram que o Nordeste lidera o crescimento da inadimplência das empresas. Na comparação de novembro com o mesmo mês do ano anterior, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 3,80%, a maior alta entre as regiões, seguida pela região Centro-Oeste, que teve um aumento de 3,50%. Em seguida aparecem as regiões Sudeste (3,30%),, Sul (3,03%) e Norte (1,96%).

Setor de Serviços lidera entre as empresas devedoras

Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com os ramos de serviços (5,91%) e comércio (2,30%), seguidos de indústria (1,88%). As empresas que atuam no ramo da agricultura apresentaram um recuo de -1,70% na quantidade de empresas negativadas.

Já o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas – ou seja, para quem as empresas estão devendo – são as empresas do ramo da indústria (5,29%), seguidas do comércio (4,21%). O segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras, apresentou um crescimento de 1,42.

Metodologia

O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

Ministro das Cidades assina contrato de R$ 951 milhões para obras de saneamento em 23 municípios

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, assinou na manhã desta sexta-feira (29) 24 contratos na área de saneamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que, somados, liberam R$ 951 milhões para os estados do Espírito Santo, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul. Participaram do evento o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi e o governador de Goiás, Marconi Perillo, além dos presidentes e representantes das companhias estatais de saneamento dos estados envolvidos.

O ministro Alexandre Baldy afirmou, durante o evento, que as obras que serão realizadas não é um programa de governo, e sim programa de Estado, visando beneficiar e melhorar a infraestrutura para a população. “Esse investimento que estamos celebrando, no último dia do ano, é muito representativo. Existe uma determinação do presidente Temer, e um esforço grande de nossa parte, para que os municípios sejam contemplados com obras na área de saneamento, e com isso, iniciarmos um ano de 2018 com investimentos, obras e melhorias na qualidade de vida dos brasileiros. Quantos municípios não sofrem com a falta de água? Com essas obras, em alguns municípios de Goiás, por exemplo, solucionaremos esse problema para os próximos 25 anos. Alocamos quase R$ 4,5 bilhões em contratos, repasses e programas no âmbito do Programa Avançar. Avançar em qualidade de vida, em melhorias para a população. Essa é a nossa meta.”

O ministro-chefe Carlos Marun exaltou o valor liberado para as obras como um ponto positivo da recuperação econômica do Governo Federal. “O ano de 2017 foi de imensas lutas, mas também de marcantes vitórias. Termos quase R$ 1 bilhão para obras em saneamento no Brasil é a prova de que o país está avançando. O ministro Baldy já tinha um justo destaque do muito que havia feito na Câmara dos Deputados, e trouxe isso para o Ministério das Cidades. A competência dele como parlamentar já se revelou nesse tempo como ministro.”

O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, afirmou que é preciso melhorar cada vez mais as condições de saneamento no Brasil. “O esforço que estamos fazendo em conjunto com as companhias, governos estaduais e Governo Federal contabiliza, em 2017, mais de R$ 4 bilhões em saneamento no Brasil. Relembrei ao ministro Baldy, na época de sua posse, que o Ministério das Cidades, apesar da grandiosidade do programa habitacional, não deixasse nunca de priorizar a área de infraestrutura, mobilidade e, principalmente, saneamento. Isso demonstra o pensamento avançado que temos em uma área que necessita de muita atenção. Que possamos cada vez mais investir em saneamento no Brasil.”

O governador Marconi Perillo ressaltou a parceria com a Caixa Econômica e o Governo Federal. “O nível de absoluto comprometimento do ministro Baldy com relação às ações do Governo Federal, às necessidade dos governos estaduais e prefeituras, o foco no sentido de implementar políticas de saneamento, habitação, dentre outras, o nível do comprometimento do presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e a forma parceira que a Caixa e o ministro nos trata me trouxe aqui, para marcar presença nesse evento importante.”

Investimentos

Para a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), serão destinados R$ 312,49 milhões em nove operações. Serão realizadas obras de esgotamento sanitário e abastecimento de água nos municípios de Recife, Petrolina, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Garanhuns, Amaraji, Alto Capibaribe, Caetés e Camaragibe.

Já a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) receberá R$ 63,56 milhões para quatro obras de esgotamento sanitário nos municípios de Guarapari, Nova Venécia e Manguinhos, além de obras de desenvolvimento institucional.

Para o Rio Grande do Sul, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) contará com o repasse de R$ 210,56 milhões em nove operações de obras de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Os municípios que receberão as obras serão Imbé, Tramandaí, Xangri-lá, Capão da Canoa, Gravataí, Pedras Altas e Rio Grande. Este último terá obras de três estações de esgotamento sanitário.

A Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) poderá realizar duas obras de ampliação do sistema de abastecimento de água em Anápolis e Aparecida de Goiânia. O valor do repasse para as operações será de R$ 379,31 milhões.

Crédito imobiliário totaliza R$ 3,15 bilhões em novembro

Os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) totalizaram R$ 3,15 bilhões em novembro, caindo 14,7% em termos mensais. Com relação ao mesmo período do ano anterior, também se observou queda (-20,9%).

No acumulado do ano, foram financiados R$ 39,47 bilhões, montante 4,3% menor que o apurado em igual período do ano passado.

Nos 12 meses compreendidos entre dezembro de 2016 e novembro de 2017, foram aplicados R$ 44,85 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança do SBPE, retração de 2,5% em relação ao apurado nos 12 meses precedentes.

Financiamentos Imobiliários – Unidades

Nos primeiros onze meses de 2017, foram financiadas aquisições e construções de 161,05 mil imóveis, queda de 10,1% em relação ao mesmo período de 2016, quando 179,24 mil unidades foram objeto de financiamento bancário.

Nos primeiros onze meses de 2017, foram financiadas aquisições e construções de 161,05 mil imóveis, queda de 10,1% em relação ao mesmo período de 2016, quando 179,24 mil unidades foram objeto de financiamento bancário.

Em 12 meses, até novembro, o financiamento imobiliário viabilizou a aquisição e a construção de 181,50 mil imóveis, queda de 9,8% relativamente aos 12 meses precedentes.

Poupança SBPE: Captação Líquida

Em novembro, a captação líquida da poupança ficou positiva em R$ 3,76 bilhões, mostrando recuperação em relação ao mês anterior (-R$ 1,67 bilhão). Comparado ao mesmo mês do ano passado (+R$ 2,6 bilhões), também se observou melhora.

No acumulado de 2017, a captação líquida de poupança dos agentes do SBPE ainda está negativa, (-R$ 184 milhões), mas em volume muito menor do que o verificado em igual período do ano passado (-R$ 40,2 bilhões).

Embora a captação líquida ainda esteja no campo negativo em 2017 (janeiro a novembro), a expectativa é de reversão em dezembro, permitindo que a caderneta de poupança encerre o ano no campo positivo. Em dezembro, sazonalmente ocorre maior volume de entradas líquidas, em decorrência de recebimentos típicos de fim de ano, como é o caso de parte do 13º salário.

Poupança SBPE: Saldo

Após 2 anos com captação líquida fortemente negativa, em maio deste ano a poupança começou a apresentar resultados positivos, seguindo-se trajetória crescente dos saldos, que encerraram novembro em R$ 546,5 bilhões, crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Prefeitura de Caruaru: Feriado do Dia da Confraternização Universal (1º)

A Prefeitura de Caruaru informa que, em razão do feriado desta segunda-feira (1º), não haverá expediente interno da prefeitura, retornando às atividades na terça-feira (2).

Serviços como unidades 24 horas, SAMU e hospitais estarão atendendo normalmente, assim como a limpeza urbana. Os parques ambientais estarão abertos a partir das 14h. Não haverá ciclofaixa na avenida Agamenon Magalhães neste domingo (31), nem segunda-feira (1).

Nesta segunda-feira (1), a coleta domiciliar de lixo será realizada apenas pela manhã e à tarde. A coleta da noite será feita na manhã seguinte, dia 2.

Vale lembrar que a Feira da Sulanca será realizada apenas na terça-feira (2).

Laura Gomes acompanha Paulo Câmara em inaugurações no Agreste

Laura Gomes-Toritama

A deputada Laura Gomes acabou de falar no evento para retomada do abastecimento de água em Toritama, a partir da Adutora do Agreste. Em seu discurso, Laura destacou a decisão política do governador Paulo Câmara de utilizar imediatamente o trecho pronto da Adutora do Agreste para levar água do Sistema Prata/Pirangi para o município. “Que coisa boa é saber que os moradores terão o direito de ter água em casa nesta virada de Ano. O governador entrará para a história como aquele que lutou para universalizar o abastecimento no Estado”, afirmou.

Idosos beneficiários do BPC em Caruaru devem atualizar o cadastro no CadÚnico a partir de janeiro de 2018

Foi confirmada a prorrogação do prazo para o cadastramento dos idosos beneficiários do BPC no CadÚnico até o dia 31 de dezembro de 2018. Quem ainda não atualizou o cadastro do benefício, pode fazer isso a partir do dia dois de janeiro de 2018. O mesmo vale para o trabalhador rural idoso que nunca contribuiu para o INSS e pessoas com deficiência, em qualquer idade, contemplados pelo benefício.

A prorrogação solicitada pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e pelo Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) foi acatada pelos ministérios do Desenvolvimento Social, do Planejamento e da Casa Civil, e oficializada por Diário Oficial. Antes da prorrogação, os beneficiários teriam até o dia 31 de dezembro deste ano para fazer a atualização. Cerca de 700 idosos ainda não haviam realizado o procedimento e corriam o risco de perder o benefício em Caruaru.

Para atualizar o cadastro, basta procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo para fazer a inclusão dos dados no CadÚnico. O mesmo procedimento pode ser também realizado no Posto de Atendimento do CadÚnico, que, em Caruaru, fica no mesmo prédio do Bolsa Família. O endereço é Rua Armando da Fonte, no Bairro Maurício de Nassau (por trás do Campo do Central). É obrigatório levar CPF (de todos os membros da família) ou Título de Eleitor, assim como do responsável pela unidade familiar. Além destes, o responsável terá que fornecer os seguintes documentos de identificação dele e das outras pessoas da família: Certidão de Nascimento e/ou Casamento, RG ou Carteira de Trabalho.

O BPC é um benefício do Governo Federal voltado para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência, popularmente conhecido como LOAS. Para quem ainda não recebe, o procedimento é procurar um Cras de referência para receber informações de como se inscrever. Para pessoas com deficiência é exigida a comprovação da incapacidade laboral (impedimento para trabalhar) através de laudo médico do INSS. O cadastro deve ser atualizado no máximo a cada dois anos ou sempre que houver alteração nas informações declaradas no último cadastramento.

Mais sobre o BPC

O BPC é um benefício que assegura o pagamento de um salário mínimo mensal a pessoas a partir dos 65 anos de idade, ou mais. Para receber o benefício, é necessário comprovar não possuir meios de garantir o próprio sustento, nem tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.

Para a pessoa com deficiência, o BPC oferece um salário mínimo mensal em qualquer idade, por meio de avaliação médica e social do INSS que evidencie impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Para ter direito, a renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente.

Lei que rege pagamento do salário mínimo aos servidores municipais é sancionada

Nesta quinta-feira (28), o prefeito Hélio dos Terrenos sancionou a Lei de N° 3.224 de 28 de dezembro de 2017, instituída pelo Decreto Federal n° 8.948/2016, regulamentador da Lei Federal n° 12.382/11, que dispõe da fixação do valor do salário mínimo.

A lei regulamenta o pagamento do salário mínimo no valor de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais) ao funcionalismo ativo, inativo e pensionista do Poder Executivo da administração pública municipal, inclusive da administração indireta, autárquica e fundacional, retroagindo seus efeitos ao dia 1° de janeiro de 2017.

A publicação estará disponível no Diário Oficial do Município (DOM) e já está em vigor. Após o recesso, será enviado para aprovação da Câmara de Vereadores, o projeto que regulamenta o pagamento do funcionalismo referente ao ano de 2018. “Com esta iniciativa estamos beneficiando os servidores. É um esforço muito grande que estamos fazendo, pois sabemos das dificuldades financeiras que os municípios estão enfrentando, mas não poderíamos deixar de atender este pleito, que já vinha se arrastando de gestões anteriores, e que após quase 1 ano, é que veio ser sancionada no município, graças ao empenho de todos que fazem atual gestão”, declarou o prefeito Hélio dos Terrenos.

Ministro Mendonça Filho assina portaria que reajusta em 6,81% piso salarial dos professores

O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta quinta-feira, 28, portaria com aumento de 6,81% para o piso salarial dos professores para 2018. O índice, anunciado pelo Ministério da Educação, é 4,01% acima da inflação prevista para este ano, que é de 2,8%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), divulgado na última semana pelo Banco Central (BC). Com isso, o piso nacional do magistério tem um ganho real de 3,90% e um salário de R$ 2.455,35, para jornada de 40 horas semanais.

“Esse é o segundo ano consecutivo que o piso é reajustado com valor real acima da inflação. O que é muito bom para os professores”, afirmou Mendonça Filho. Nos últimos dois anos, os professores tiveram um ganho real de 5,22%, o que corresponde a R$ 124,96.

O reajuste anunciado segue os termos do art. 5º da Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, que estabelece a atualização anual do piso nacional do magistério, sempre a partir de janeiro. “Isso é importante, pois estamos cumprindo a lei que determina esse reajuste”, finalizou Mendonça Filho.

Na última semana, o MEC realizou uma reunião com os membros do Fórum Permanente de Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial para Profissionais do Magistério Público da Educação Básica. Na ocasião, foi aberto diálogo com representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) – que representam os estados – e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Critério – O critério adotado para o reajuste, desde 2009, tem como referência o índice de crescimento do valor mínimo por aluno ao ano do Fundeb, que toma como base o último valor mínimo nacional por aluno (vigente no exercício que finda) em relação ao penúltimo exercício. No caso do reajuste deste ano, é considerado o crescimento do valor mínimo do Fundeb de 2016 em relação a 2015.