Artigo: Oposição política não é apenas ser do contra

*Luiz Carlos Borges da Silveira

Na democracia, o papel da oposição é claro: fiscalizar a administração e os atos dos governantes, atuar como agente capaz de aperfeiçoar proposições de governo, ser catalisadora das demandas e insatisfações populares e, de certa forma, ajudar o governo a errar menos e administrar melhor, criticando, apontando equívocos e incongruências, destacando as consequências de desacertos e denunciando erros e omissões. Oposição competente contribui para se alcançar o objetivo da ação política. Além disso, deve ser propositiva e apresentar caminhos diferentes dos atuais para garantir maior eficiência do setor público e possibilitar o constante crescimento nacional.

A oposição no Brasil não segue esses parâmetros. É sempre contra e faz oposição por oposição, sem linha definida e sem nenhuma coerência. O PT quando não era governo portou-se assim, porém depois adotou programas que contestava e deu continuidade a projetos que abominava, como as privatizações, para as quais adotou o eufemismo de concessões. A ascensão petista com quatro gestões sucessivas minou a força dos partidos fora da base governista, enfraquecendo a ação oposicionista. O PSDB, que deveria incorporar e liderar a oposição, pratica o mesmo que o PT praticava, com o objetivo de ser contra inclusive a pontos que antes defendia quando governo.

Implantou o instituto da reeleição, pelo que batalhou e chegou a promover compra de votos e de apoios; agora se posicionou a favor de sua extinção. Uma clara negação de princípios doutrinários e políticos está no posicionamento que adotou sobre o Fator Previdenciário. Foi o governo tucano que estabeleceu e conseguiu aprovar esse mecanismo de sustentação do sistema da Previdência Social. Agora, para ser contra o governo petista o PSDB votou pela extinção do Fator. Essas e outras posições de total incoerência marcam a atuação tucana. Muito provavelmente seja por isso que após perder o comando político do país não mais conseguiu ganhar uma eleição presidencial, pagando o preço da incoerência, do descrédito e da falta de um grande projeto nacional.

Na minha vida parlamentar estive nos dois lados, comecei como situação e depois fui oposição, conheci ambos os ambientes e aprendi que estar ao lado do governo não é apenas apoiar sem questionar ou contestar; e ser oposição não é somente ser contra, mas sim debater e também contribuir. Oposição inconsequente, sem critérios e linha política definida perde a credibilidade e acaba agindo contra o país.

*Luiz Carlos Borges da Silveira é empresário, médico e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.

Acic divulga oportunidade de emprego

A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) está divulgando uma vaga para profissionais com formação em Economia, Ciências Contábeis, Administração de Empresas ou Administração Pública para ocupar o cargo de Gerente de Controladoria, com foco na Gestão Financeira, em empresa associada.

Para concorrer à vaga, o candidato pode ser de ambos os sexos, ter idade, preferencialmente, de 35 a 45 anos, precisa ter especializações em cursos relativos às graduações exigidas e que sejam voltadas para pesquisas. Mais informações pelo telefone (81) 3721-2725.

Prêmio de Literatura é oportunidade para escritores de todo o Brasil

Seguem abertas, até o dia 16 de fevereiro, as inscrições para o ‘Prêmio Sesc de Literatura 2018’. O concurso nacional é voltado a autores inéditos, nas categorias conto e romance, tendo como premiação a publicação e distribuição dos livros vencedores. Em sua 15ª edição, a iniciativa já revelou ao mercado literário 25 novos autores.

Além da publicação do livro, os vencedores participam de diversos eventos do Sesc, como cafés literários no Sesc Paraty durante a Flip e bate-papos entre autores pelo projeto ‘Arte da Palavra’, que circula por todo país. O concurso cumpre um importante papel na área cultural, proporcionando uma renovação no panorama literário brasileiro.

Para participar, o interessado deve acessar o site Premiosesc para preenchimento do formulário de inscrição e inserção de sua obra digitalizada. O autor pode concorrer nas duas categorias – conto e romance -, desde que tenha obras nunca publicadas em ambas, inclusive em plataforma on-line. Neste caso, as inscrições são realizadas separadamente.

Todos os trabalhos são submetidos à avaliação das comissões julgadoras, compostas por escritores, especialistas em literatura, jornalistas e críticos literários definidos pelo Sesc. Os vencedores serão anunciados em junho de 2018. Informações adicionais podem ser obtidas junto à organização do Prêmio pelo e-mail literatura@sesc.com.br.

Armazém da Criatividade e Íkonos oferecem workshop de Neuromarketing para vendas

armazém

No dia 25 de janeiro, a partir das 14h, o Armazém da Criatividade e a Íkonos Business School trazem para Caruaru o Workshop Neuromarketing, que abordará os conceitos essenciais do estudo, trará cases de sucesso e exercícios de aplicação com a instrução do Valter Rito, diretor da Íkono e especialista em Inteligência de Mercado e Marketing.

O Neuromarketing é um campo de estudo que busca entender o funcionamento da mente humana na escolha de produtos, preferência por marcas e outros costumes de consumo. Com os resultados obtidos, é possível personalizar ao máximo a publicidade para atingir o público de uma forma mais eficaz, realizando mais vendas.

Para Valter Rito, “o Neuromarketing é um dos métodos do futuro para a análise do consumo e se fortalecerá nos próximos anos. Todas as empresas, sejam de produto ou serviço, não devem ficar de fora e aprender estas técnicas. São técnicas cientificamente comprovadas para descobrir o que os consumidores querem, preferem e gostam e assim, implementar estas descobertas em suas ações de marketing para atrair e vender.”

As inscrições para o workshop são realizadas em http://seliga.ai/neurocaruaru no valor de R$ 99,00 para profissionais e R$ 59,00 para estudantes, com a inserção do código da carteirinha no momento da inscrição.

Serviço:

Workshop Neuromarketing – Caruaru
Quando: 25 de janeiro, das 14h às 18h
Onde: Armazém da Criatividade – Rodovia BR-104, Km 62, S/N, Nova Caruaru
Investimento: R$ 59 (estudantes) ou R$ 99 (profissionais)
Inscrições: http://seliga.ai/neurocaruaru

Vepa do TJPE firma parceria com o Governo de Pernambuco

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por meio da Vara de Execução de Penas Alternativas (Vepa), assina convênio com o Governo do Estado, nesta segunda-feira (15/01), no Palácio do Campo das Princesas. A parceria busca ampliar o acesso às instituições e aos órgãos da administração direta e indireta de Pernambuco para o encaminhamento de reeducandos à prestação de serviço comunitário.

A Vepa é responsável por aplicar, acompanhar e monitorar o cumprimento das penas restritivas de direitos às infrações de pequeno e médio potencial ofensivo, cujas penas são inferiores a quatro anos de reclusão. A aplicação de penas alternativas à prisão busca reduzir a reincidência criminal através do viés educativo e social, ao permitir a reintegração social do indivíduo.

Entre as penas aplicadas estão a prestação pecuniária, perda de bens e valores, interdição temporária de direitos, limitação de fim de semana e prestação de serviços à comunidade realizada em organizações não governamentais, instituições públicas e filantrópicas. Os delitos mais comuns são: lesão corporal leve, crime contra a administração pública, crimes do sistema nacional de armas, crimes de trânsito, tráfico de drogas e crimes contra o patrimônio.

Vepa – Criada pela Lei Complementar Estadual 031, de 02 de janeiro de 2001, e instalada pelo Ato 168, de 13 de fevereiro de 2001. Atualmente, o acervo da Vepa possui 7 mil processos em tramitação. Por mês, cerca de 200 novos processos são recebidos.

Confiança do consumidor marca 40,9 pontos em dezembro e fecha 2017 apontando estabilidade, mostram SPC Brasil e CNDL

Com a economia dando sinais mais claros de retomada, a confiança do consumidor encerrou o ano de 2017 de maneira estável. Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o ICC (Indicador de Confiança do Consumidor) concluiu o último mês de dezembro com 40,9 pontos, mantendo-se praticamente estável na comparação com o início do ano passado, quando o índice se encontrava em 41,9 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que abaixo de 50,0 pontos significa um predomínio da percepção negativa tanto com relação à economia como das finanças pessoais.

“Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia, já em curso, produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando a avaliação tanto do momento atual como as perspectivas para o futuro. O reestabelecimento da confiança, a geração de empregos e crescimento da renda são fatores fundamentais para esse processo de saída da recessão, pois favorecem a retomada do consumo, alimentando o ciclo virtuoso da economia”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Consumidores ainda percebem momento econômico como ruim; desemprego elevado é a razão mais citada para o desalento

Um dos componentes que formam o Indicador de Confiança é o Indicador de Percepção do Cenário Atual, que mede a avaliação que os consumidores fazem do momento presente da economia e da própria vida financeira. Nesse caso, também houve estabilidade na conclusão do ano. O índice fechou dezembro de 2017 em 29,9 pontos, pouco acima dos 29,6 observado em janeiro, mas levemente abaixo dos 30,7 pontos que vigorava em novembro.

Em termos percentuais, 84% dos consumidores avaliam de forma negativa o atual momento da economia contra apenas 2% que a consideram boa. Outros 13% têm uma visão neutra a respeito. Quando o assunto se detém ao estado atual de sua própria vida financeira, a avaliação positiva é um pouco melhor e atinge 12% dos entrevistados, contra 43% de pessimistas e 45% dos que possuem uma visão neutra.

O desemprego ainda é o principal vilão daqueles que consideram suas finanças em momento crítico: 33% atribuem à desocupação a principal causa do pessimismo. A dificuldade em pagar as contas também pesa, igualmente citada por 33% da amostra. A queda da renda familiar ficou com 14%, ao passo que 13% tiveram algum imprevisto que acabou afetando as finanças de casa.

Chama a atenção que, considerando os consumidores que possuem uma visão particularmente positiva a respeito de suas finanças, metade (50%) deles atribui o bom momento ao controle que exercem sobre suas contas. Outros 10% disseram não sofrer problemas no orçamento porque contam com uma reserva.

Para os que avaliam mal o estado da economia, novamente, o desemprego (39%) é citado como a principal causa. Além disso, 30% reclamam dos altos preços e 20% se queixam das altas taxas de juros. “Ao longo dos últimos meses as taxas de juros recuaram, mas ainda permanecem elevadas, sobretudo as direcionadas as pessoas físicas. Já a inflação, embora sob controle, acumulou sucessivas altas em um período recente, o que faz com que o consumidor ainda tenha a percepção de que está pagando mais caro pelos produtos que consomem”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Indicador de Expectativas fecha 2017 com 51,8 pontos, pouco acima do nível neutro

Embora classifiquem o atual momento de forma negativa, os consumidores nutrem esperanças de que a situação se reverterá no futuro. O Indicador de Expectativa, que é um outro componente que ajuda a formar o Indicador de Confiança, fechou o ano de 2017 com 51,8 pontos, pouco menor dos 54,2 pontos registrados em janeiro do ano passado e dos 53,0 pontos observados em novembro último. O que contribuiu com o dado levemente acima do nível neutro foram as perspectivas sobre a própria vida financeira, que marcaram 60,6 pontos. Quando se trata da economia em geral, o indicador marcou 43,1 pontos.

Em termos percentuais, 41% dos brasileiros estão pessimistas com o futuro da economia. Os otimistas com o país somam 20% da amostra, ao passo que 33% estão neutros.

Entre os que estão pessimistas, o principal motivo apontado é a corrupção e a impunidade dos políticos (45%), seguido daqueles que discordam das medidas econômicas adotadas pelo atual governo (15%) e a percepção de que o desemprego continuará aumentando (14%).

Já considerando os otimistas, a maior parte (41%) não sabe explicar as razões de acreditarem na melhora, 11% confiam que as pessoas vão voltar a consumir e 10% que o desemprego recuará.

53% dos brasileiros têm boas expectativas com suas finanças

Com relação às expectativas para a própria vida financeira, a maioria (53%) está otimista, contra 17% de pessimistas. Outros 25% possuem uma visão neutra a respeito. Entre os otimistas, o principal motivo é a esperança em arrumar novo emprego ou receber uma promoção (32%), seguido daqueles que não sabem explicar o motivo do otimismo (29%). Já entre os pessimistas, os principais motivos apontados são: descrença na melhora da economia (41%), percepção de preços altos (21%) e poucas perspectivas de uma recolocação profissional (9%).

Mesmo com inflação sob controle, custo de vida é o que mais pesa na vida da maioria

O indicador também revelou que o mau momento da economia reflete-se de várias maneiras na vida dos brasileiros. O que mais tem pesado, no entanto, é o custo de vida, mencionado por 53% dos entrevistados. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego (18%) e o endividamento (11%). De modo geral, 77% desses entrevistados notaram aumento

Ainda de acordo com o indicador, 6% dos consumidores que exercem atividade remunerada têm um alto receio de serem demitidos pelos próximos meses. Para 22%, o receio de demissão é médio, ao passo que 44% não enxergam esse risco. “O desemprego é um dos efeitos sociais mais sensíveis da crise econômica, pois impacta diretamente na confiança dos consumidores e, portanto, no consumo. A boa notícia é que, ainda que lentamente, o mercado começa a dar sinais de recuperação e, seguindo nessa toada, pode dar um sentimento de maior segurança aos consumidores”, avalia Marcela Kawauti.

Metodologia

Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.

60,2 milhões de brasileiros negativados – Curso gratuito e online ensina a quitar dívidas

No final de 2017, 60,2 milhões de brasileiros tinham restrição ao crédito (39,6% da população com mais de 18) segundo relatório do SPC Brasil e CNDL divulgado ontem (11). Para combater o problema, a DSOP Educação Financeira oferece o curso online e gratuito “Como quitar suas dívidas”.

O doutor em Educação Financeira e presidente da DSOP, Reinaldo Domingos, do canal Dinheiro à Vista, orienta para a resolução dos problemas em relação ao dinheiro. Domingos compara o endividamento a um imenso iceberg, que se forma silenciosamente e pouco a pouco vai tomando corpo.

“Muitas vezes, só notamos a situação quando ela já adquiriu uma dimensão assustadora, comprometendo o equilíbrio financeiro e a realização dos nossos sonhos. Para combater as dívidas e recuperar a sustentabilidade financeira é preciso fazer uma verdadeira mudança de hábitos e comportamentos, que passa por enxergar o dinheiro como meio, não como fim, e combater a causa da geração da dívida, não apenas seus efeitos”, orienta Domingos.

Para fazer o curso, acesse http://info.dsop.com.br/sair-das-dividas-gratuitamente e preencha as informações. Você receberá e-mail com link e cupom promocional. Acesse o link, clique no botão “Comprar” e insira o código do cupom. Em seguida, clique em “Aplicar cupom” e em “Continuar compra”. Faça breve cadastro na plataforma e tenha acesso ao curso, com 10 horas de carga horária, e exercícios.

Sobre a DSOP Educação Financeira
A DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br) é uma organização dedicada à disseminação da educação financeira no Brasil e no mundo, por meio da aplicação da Metodologia DSOP, criada pelo Doutor em Educação Financeira Reinaldo Domingos, do canal Dinheiro à Vista.

Dia após dia, a DSOP se firma como principal promotora de conhecimento sobre o tema no Brasil, destacando-se pelo amplo alcance de seus programas, que beneficiam estudantes, profissionais e famílias, contemplando todo o ciclo de vida.

Atualmente, dispõe de uma rede formada por centenas de educadores financeiros e dezenas de franquias de negócios em todo o Brasil e uma nos Estados Unidos (Orlando, Flórida), que compartilham da missão de disseminar a educação financeira, romper com o ciclo de pessoas com desequilíbrio financeiro e construir novas gerações e famílias sustentáveis financeiramente.

Intercâmbio Nacional de Medicina Veterinária é lançado pelo Ser Educacional

Entra em vigor, em 2018, o primeiro projeto de Intercâmbio Nacional de Medicina Veterinária de duas Instituições de Ensino Superior (IES) pertencentes ao grupo Ser Educacional. A UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas, no Rio de Janeiro, e a Faculdade UNAMA Santarém, no Pará, realizam esta atividade que irá proporcionar aos estudantes do curso de Medicina Veterinária uma experiência acadêmica enriquecedora. Por isso, 14 futuros veterinários cariocas chegarão em Santarém no dia 18 de fevereiro.

Desenvolvido, primeiramente, na UNIVERITAS, o projeto tem como objetivo propiciar aos alunos o desenvolvimento do corpo acadêmico por meio da integração cultural e profissional. Na oportunidade, eles irão realizar atividades na Fazenda Experimental do ZOOUNAMA, único zoológico mantido por uma faculdade particular no Brasil. Além disso, os estudantes terão a chance de praticar conceitos teóricos Clínica de Medicina Veterinária da UNAMA, manejando pequenos animais e conhecendo a conservação, preservação, cadeia produtiva de zebuínos e a Floresta Nacional do Tapajós (FLONA).

De acordo com o vice-reitor da UNIVERITAS Rio, Marcovan Porto, o intercâmbio irá proporcionar a troca de experiência das duas Instituições. “Essa oportunidade será rica aos alunos. Eles vão poder manejar serpentes, peixe-boi, e muitos outros animais selvagens, que diversos universitários do Rio demoram períodos para ter acesso”, ressalta.

Segundo a diretora da UNAMA Santarém, Deliana Santos, a equipe multidisciplinar da Faculdade está preparada para recepcionar os alunos. “O papel da instituição é garantir o bom relacionamento e conhecimento durante esse início de semestre. Vamos integralizá-los com as turmas do oitavo semestre da Faculdade com palestras, cursos e também atividades em campo”, destaca.

A experiência de viagem será documentada através de um blog e um diário de campo com registros, reflexões, fotografias e textos que serão apresentados no retorno ao Centro Universitário. A ideia do projeto é que em 2019 os alunos da UNAMA Santarém viajem ao Rio de Janeiro. O modelo deste intercâmbio servirá para outras unidades do grupo Ser Educacional estabelecerem parcerias educacionais, projetos presenciais e à longa distância.

Sobre o ZOOUNAMA – O ZOOUNAMA ocupa uma área de 147 hectares e tem em seu ambiente mais de 300 espécies identificadas entre aves, mamíferos e répteis. A entrada para o público acontece todos os dias de 08h às 17h. Além disso, o zoológico mantém, há nove anos, o Projeto Peixe-Boi, um plano de reabilitação da espécie que está ameaçada de extinção, devido a sua caça pela carne e couro, além da destruição e degradação ambiental. O zoo está localizado na Rua Belo Horizonte, 10 – Matinha, Santarém – PA.

BNDES pretende devolver R$130 bilhões ao Tesouro Nacional em 2018, diz diretor

O diretor de planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos da Costa, afirmou ontem (11) que a instituição financeira está trabalhando para devolver em 2018 ao Tesouro Nacional os R$130 bilhões esperados pelo Banco Central. Ele disse, no entanto, que ainda não há data para a devolução e que a mesma pode ocorrer de forma fracionada. As declarações foram dadas durante apresentação das novas políticas operacionais do BNDES.

Entre 2008 e 2014, o BNDES recebeu da União empréstimos que totalizam cerca de R$532 bilhões. Em 2016, houve uma devolução superior a R$100 bilhões e, no ano passado, de cerca de R$50 bilhões. Para 2018, foi pedido mais R$130 bilhões. O Banco Central projeta que, se não houver esta devolução, a dívida do setor público pode chegar a perto de 80% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Estamos melhorando o nosso país e para isso precisamos de um equilíbrio sustentável das contas públicas. Não há país que cresça e se desenvolva com as contas desequilibradas. Isso não é suficiente, porque tem país muito pobre com as contas públicas equilibradas, mas é necessário. Então trabalhamos juntos com o governo. E estamos trabalhando para chegar aos R$130 bilhões de devolução”, disse.

Carlos da Costa afirmou que o valor é compatível com as projeções do banco. No entanto, destacou que se houver novo pedido no futuro, poderá haver dificuldades. “Não temos gestão sobre as demandas do Tesouro. Não podemos dizer que vamos devolver os R$130 bilhões e que também atenderemos o que mais o governo federal nos pedir. Não podemos falar isso porque seria irresponsável”.

Dívida bruta

De 2008 a 2014, o Tesouro Nacional aportou cerca de R$ 500 bilhões em títulos públicos ao BNDES para ampliar a capacidade do banco de emprestar recursos para sustentar o investimento e estimular a economia. O Tesouro emitiu títulos públicos ao banco, que vendia os papéis no mercado para ampliar o capital e poder emprestar mais recursos.

Os aportes do Tesouro ao BNDES não tiveram impacto sobre a dívida líquida do governo (diferença entre o que o governo deve e o que tem a receber), isso porque o que o BNDES devia ao Tesouro era anulado pelo que o Tesouro tinha direito a receber. As transações, no entanto, ampliaram a dívida bruta nos últimos anos.

Dose padrão da vacina contra febre amarela é necessária para quem vai viajar

Quem for viajar a países que exijam o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela, emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deve tomar a vacina padrão, mesmo que tenha tomado a dose fracionada.

“A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva que será implementada em áreas selecionadas, durante período determinado de 15 dias, informou o Ministério da Saúde.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os viajantes internacionais fazem parte do grupo de pessoas não indicadas a receber a vacina fracionada – gestantes, crianças de nove meses a menores de dois anos e indivíduos com condições clínicas especiais (portadores de HIV/Aids, pacientes ao final do tratamento de quimioterapia e aqueles com doenças hematológicas, entre outras).

A campanha de vacinação contra febre amarela com doses fracionadas foi lançada esta semana pelo Ministério da Saúde e tem por objetivo aumentar a cobertura vacinal do país. A vacinação fracionada será adotada nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e da Bahia.

Os moradores dessas cidades, caso recebam a dose fracionada, mas decidam viajar a um país que exija o certificado internacional de vacina contra a febre amarela, precisam tomar a dose padrão, segundo a agência.

A Anvisa alerta que não será emitido, “em hipótese alguma”, o certificado internacional a quem apresentar o comprovante de vacinação fracionada. É preciso tomar a dose padrão, em qualquer unidade de saúde. No entanto, é necessário apresentar um comprovante da viagem, por exemplo, o bilhete da passagem.

“A estratégia de fracionamento da vacina é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias [conceito utilizado em veterinária e ecologia das populações para qualificar uma enfermidade contagiosa que ataca um número inusitado de animais ao mesmo tempo e na mesma região] e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional e que não tinham recomendação para vacinação anteriormente”, diz o Ministério da Saúde.

Fonte: Agência Brasil