Franquia de açaí é solução para investimento e lucratividade

açai

Franquias de açaí fazem sucesso e geram bons lucros. Esse é um posicionamento que já está consolidado no mercado nacional. A fruta é um dos produtos mais consumidos no Brasil, e trabalhar com uma franquia desse segmento pode ser um solução para quem quer ter um bom negócio, ganhar dinheiro e com baixo investimento.

Comprometida em produzir, distribuir e vender a melhor qualidade de açaí existente, a Açai Concept Franchising Ltda. revolucionou o restrito mercado de venda de ‘frozens’ e bebidas a base da fruta. Em apenas três anos, a franquia se expandiu, partindo das lojas nas Capitais Maceió (AL) e Recife (PE), até chegar a mais de 160 unidades espalhadas pelo Brasil.

Os sócios da franquia tiveram a ideia de unir o arrojado com o requinte, bem como, com o perfil empreendedor extremamente objetivo e planejado, junto ao conceito de fast food saudável. “O que fizemos foi pegar o açaí e dar uma roupagem moderna com um conceito inovador, simples e higiênico, sempre posicionado em um produto de grande qualidade”, identifica Miguel Teixeira, diretor presidente da Açai Concept.

O negócio é simples, redondo, de baixo custo e fácil de operar. Com amplo suporte, a Açai Concept orienta a escolha do ponto comercial; o projeto arquitetônico; a implantação; e o marketing de inauguração da loja. A marca franqueadora ainda assessora na definição do estoque inicial e mix de produtos; treinamentos técnicos, operacionais e gerenciais; manuais de operação e gestão de negócio; supervisão de campo, desenvolvimento e lançamentos de novos produtos; homologação junto aos fornecedores; orientação no marketing e promoções; inclusive, suporte à orientação jurídica. “Além de não cobrarmos royalties percentuais, e sim fixos, estarmos sempre presentes ao franqueado, oferecendo toda a ajuda necessária para alavancar o empreendimento”, destaca Miguel.

MODELOS DE NEGÓCIO

Entre os modelos de negócio para franquia, a Açai Concept apresenta quatro opções de empreendimentos segmentados e personalizados. Para quem, por exemplo, busca uma solução intermediária de investimento, com retorno rápido e soluções personalizadas de negócios, o Quiosque é a melhor solução, com espaços a partir de 6 m².

A Loja é um modelo de negócio para quem está disposto a investir e ter um alto retorno. Nesse tipo de empreendimento, a franqueadora oferece vantagens exclusivas para franqueados lojistas, com espaço necessário a partir de 45 m².

Para quem quer investir no básico e administrar o lucro de forma sistemática, a Açaí Concept oferece o modelo mais compacto: o Totem, que necessita espaço mínimo de 2 m². Já o Food Truck é o investimento para quem gosta de trabalhar no segmento sobre quatro rodas e administrar a boa margem de lucro de forma personalizada.

Quer saber mais sobre o Açai Concept e os benefícios do açai? Siga as redes sociais pelo facebook.com/ AcaiconceptBR e @acaiconcept, no Instagram. Para saber como se tornar um franqueado e fazer parte deste sucesso, acesse também www.acaiconcept.com, ou entre em contato com a Central de Atendimento pelo (85) 99992-1967. A Açai Concept terá um prazer em atender.

Presidente da CAAPE fala sobre Reforma da Previdência

palestra

Proposta pelo Governo Federal e em discussão na Câmara dos deputados, a Reforma da Previdência foi tema de palestras proferidas pelo presidente da CAAPE, Bruno Baptista, na última terça-feira (dia 30).
À tarde, ele participou do 2º Seminário de Atualização Jurídica promovido pela ESA/OAB-PE, no Senac de Caruaru. Na ocasião, dividiu a discussão do tema com os também advogados previdenciários Núbia Sobral, Yuri Brederodes, Nemézio Vasconcelos e Kelly Ferreira.
À noite, Bruno palestrou no auditório da Subseccional OAB de Pesqueira, com a participação dos conselheiros seccionais da OAB-PE, Sílvio Roberto Freitas, Filipe Lobato e Helder Pessoa de Macedo. Ainda em Pesqueira, Bruno Baptista aproveitou para falar sobre a estrutura de produtos e serviços oferecidos pela CAAPE para a advocacia pernambucana. Destacou, ainda, o programa CAAPE Presente, que de forma itinerante, será levado para todas as 25 subseccionais da OAB em todo o Estado.
Tanto em Caruaru, como em Pesqueira, foi grande a adesão de advogados e de estudantes de Direito. “Meus agradecimentos ao diretor-geral da ESA Carlos Neves pelo convite; aos presidentes das subseccionais OAB de Caruaru, Felipe Sampaio; e de Pesqueira, Augusto Ramos, pela receptividade; e principalmente aos advogados e estudantes dispostos a debater um tema tão sensível para todos nós”, destacou Bruno Baptista.

Esquema de segurança do São João será divulgado em coletiva

Nesta quinta-feira (1º), às 9h, teremos uma coletiva de imprensa para divulgar o esquema de segurança do São João de Caruaru 2017. O secretário de Ordem Pública, coronel Luiz Aureliano irá falar sobre o Centro de Comando e Controle Integrado (CCCI), que cuidará da gestão de serviços durante a festa e terá participação de membros de várias secretarias.

O major João Barros Correia Junior, da Polícia Militar, irá explicar o funcionamento do Centro Integrado de Comando e Controle Móvel (CICCM) e da Plataforma de Observação Elevada (POE). O major José Osthervald da Silva Júnior, do Corpo de Bombeiros, também irá explicar os serviços durante a festa.

Nota da Secretaria de Saúde

A Secretaria de Saúde de Caruaru esclarece que, como ainda não atingiu a meta de 90% de vacinação contra a influenza, as equipes de saúde da família de cada bairro estão fazendo uma “busca ativa” com os faltosos. Isso significa que a equipe junto ao Agente Comunitário de Saúde se dirige até a casa dos usuários que pertencem ao grupo-prioritário, que por algum motivo, não pôde comparecer aos pontos de vacinação para se imunizar.

Essa é uma ação de rotina, que acontece quando a meta de vacinação não foi completada, ou há atraso de vacinas rotineiras infantis. Lembramos que o grupo-prioritário é composto por crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, professores, trabalhadores de saúde, povos indígenas, doentes crônicos e privados de liberdade.

Alagamentos trazem risco de doenças

Pernambuco já começa a sofrer com os problemas causados pela chuva e pelos alagamentos, que trazem, além dos problemas socioeconômicos, doenças infectocontagiosas típicas da temporada como, por exemplo, leptospirose, diarreia e hepatite A. A médica Andrezza de Vasconcelos, infectologista do Hospital Jayme da Fonte, alerta que muitos dos registros dessas doenças acontecem com o início das chuvas. Por isso, é importante ficar atento às formas de transmissão e tratamento.

Leptospirose – é causada por uma bactéria presente na urina dos ratos. As chuvas trazem à superfície toda a água contaminada nos esgotos, córregos e galerias pluviais o que propicia a disseminação da bactéria causadora da doença nas águas das enchentes. “Em caso de inundações, deve ser evitada a exposição desnecessária à água ou à lama. Pessoas que se expuserem ao contato com água e terrenos alagados devem utilizar roupas e calçados impermeáveis”, alerta a médica. No caso de exposição, deve-se estar ciente se há presença de pequenos ferimentos na pele, pois estes facilitam a penetração da bactéria, que pode ocorrer também através da pele íntegra, quando a exposição é prolongada.

A maioria das pessoas infectadas desenvolve manifestações discretas ou não apresenta sintomas. Os sintomas iniciais são febre alta de início súbito, sensação de mal estar, dor de cabeça constante e acentuada, dor muscular intensa, cansaço e calafrios. Dor abdominal, náuseas, vômitos e diarréia podem levar à desidratação. É comum que os pacientes mais graves apresentem icterícia. Trata-se de uma doença com baixa letalidade, porém quando relacionada às complicações dos casos graves como hemorragia pulmonar, insuficiência renal aguda, tem letalidade de até 50%.

Diarreias infecciosas – podem acontecer por ingestão de água de enchentes ou contato dessas águas com pele e mucosas. O quadro clínico é composto por aumento do número de evacuações, dor abdominal, febre, náuseas, vômitos. Pode complicar com desidratação. Em relação ao tratamento, deve-se reforçar a hidratação, tratar a dor, febre e os vômitos. Só o médico pode avaliar quanto à necessidade de antibióticos.

Hepatite A – como se trata de uma doença de transmissão fecal-oral, a água das enchentes pode estar contaminada pelo vírus da hepatite A e transmitir essa patologia. O quadro clínico varia bastante podendo chegar à hepatite fulminante, que é potencialmente fatal. Os sintomas característicos são febre baixa, cansaço, falta de apetite, icterícia, dor abdominal, náuseas, vômitos, fezes amareladas ou esbranquiçadas e urina escura. Não tem tratamento específico e nos casos fulminantes está indicado o transplante de fígado.

Fornecimento de energia na Zona da Mata Sul de Pernambuco entra em regime de normalidade

Com exceção das localidades que permanecem isoladas, o fornecimento de energia na Zona da Mata Sul pernambucana está praticamente em regime de normalidade. A trégua das fortes chuvas na região permitiu à Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) avançar com o trabalho de recomposição da rede elétrica afetada pelas inundações e condições climáticas adversas. No total, mais de 750 profissionais compõem o contingente que está atuando nos municípios mais castigados pelos temporais. As turmas de prontidão receberam, inclusive, reforço de equipes técnicas que foram deslocadas de outras áreas do Estado.

Pontos em Barreiros, em decorrência da impossibilidade de acesso ou por questão de segurança, continuam sem fornecimento. Algumas localidades permanecem alagadas, comprometendo o restabelecimento da energia. Os técnicos também estão trabalhando em casos de falta de energia individuais. Não há registro de interrupção em nenhum grande circuito de média tensão que supre as cidades da Mata Sul do Estado.

Os 24 municípios que, atualmente se encontram em situação de emergência, recebem, desde domingo, atenção prioritária da concessionária. A operação da Celpe para recomposição do sistema permanece nas regiões da Mata Sul e no Agreste com 11 turmas de manutenção de alta complexidade e 330 equipes destinadas para atuar em serviços leves. O levantamento dos ativos da rede elétrica danificados pelas inundações está sendo catalogado pela empresa.

Com a estiagem, o trabalho da concessionária continua nas áreas atingidas pelas enchentes. A estimativa da Celpe é que mais de 2.000 medidores foram danificados pela água e precisarão ser substituídos por novos. Técnicos estão orientando os moradores das áreas afetadas a solicitarem inspeção por especialistas das instalações elétricas dos imóveis. A preocupação se faz necessária, uma vez que paredes, tomadas e interruptores ainda úmidos aumentam o risco de vazamento de corrente elétrica nas moradias e, consequentemente, curtos-circuitos e acidentes por choque elétrico. Em caso de interrupções de energia, o cliente deve acionar a concessionária pelo número 116 ou pelo aplicativo Celpe.

DOAÇÕES – Em solidariedade às famílias desabrigadas pelas intensas chuvas registradas no Estado, a Celpe lançou campanha de arrecadação de donativos. As 38 Lojas de Atendimento da empresa já estão funcionando como pontos de arrecadação de água mineral, alimentos não perecíveis e roupas. Todo o material recolhido será destinado à população dos municípios atingidos pelas inundações. Os donativos serão distribuídos em parceria com a ONG Novo Jeito.

Termina hoje o prazo de inscrições para o Prêmio Sae Brasil de Jornalismo-Mercedes Benz

Termina hoje, 31 de maio, o prazo para inscrições ao 11º Prêmio Sae Brasil de Jornalismo – Mercedes Benz do Brasil, que devem ser feitas exclusivamente pelo portal da Sae Brasil- www.saebrasil.org.br. O número de matérias inscritas por autor é ilimitado.

São elegíveis ao prêmio reportagens publicadas no País nas mídias impressa e internet no período de 01 de março de 2016 a 20 de março de 2017, sobre temas relativos à mobilidade em pelo menos uma das áreas – Automobilística, Aeroespacial, Naval e Ferroviária. Serão aceitas as matérias regularmente inscritas e recebidas até 31 de maio de 2017.

Seis finalistas, três na categoria impressa e três na categoria internet. serão selecionados por comissão julgadora nomeada pela Sae Brasil Os primeiros colocados (um por categoria) receberão R$ 3 mil em dinheiro cada, e as menções honrosas (duas por categoria) serão contempladas com R$ 1 mil cada uma.

As matérias devem ser enviadas online em formato PDF ou ZIP, com o nome do veículo de comunicação, data e local da publicação. Para consultar o regulamento com mais informações acesse o link http://portal.saebrasil.org.br/reconhecimento/premio-jornalismo.

Oposição garante derrubada de veto em favor dos municípios, comemora Humberto

congresso

A primeira reunião do ano de deputados e senadores para analisar vetos presidenciais, marcada para a noite da última terça-feira (30), corria o risco de não acontecer. A oposição havia anunciado obstrução da sessão do Congresso Nacional e, com a base de apoio dividida, a chance dos governistas realizarem o encontro era praticamente nula. Mas os adversários do Planalto – entre eles o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) – resolveram abrir uma exceção em favor dos mais de 5,5 mil municípios brasileiros e deram uma trégua na estratégia de impedir o andamento da pauta.

Antes da sessão, Humberto se reuniu com os líderes do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), e no Senado, Gleisi Hoffmann (PR), e com os líderes da Oposição na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Congresso, Décio Lima (PT-SC), para acertar a suspensão da obstrução com a finalidade de votar a derrubada do veto dado pelo presidente não eleito Michel Temer (PMDB) ao Projeto de Lei Complementar nº 366/13. A matéria permitia a transferência da cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS), atualmente feita no município do estabelecimento prestador do serviço, para o município do domicílio dos clientes nas operações com cartões de crédito e débito, leasing e planos de saúde.

O Palácio do Planalto havia vetado os dispositivos alegando que a medida traria “aumento de custos para as empresas do setor”. “Isso faz parte da visão torta desse governo ilegítimo, que só se preocupa com a iniciativa privada. Num momento de crise como esse, mesmo com toda resistência a que a pauta nefasta desse governo caminhe no Congresso, não poderíamos abandonar os municípios. Decidimos, então, dar uma trégua na nossa estratégia de obstrução para derrubar esse veto e ajudar os municípios a aumentar suas receitas”, analisou Humberto.

O veto de Temer foi derrubado por 49 senadores e 371 deputados, muitos deles da base do próprio governo, que liberou seus aliados depois de observar que seria derrotado na matéria. “Foi uma vitória dos municípios, que devem ser prioridade para nós num período tão sensível como esse que vivemos. Ouvi muitos prefeitos, ouvi a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e costuramos um acordo no Congresso que, tenho certeza, vai aliviar as contas, principalmente dos pequenos municípios, nesse momento tão difícil”, avaliou Humberto.

Encaminhada a vitória no plenário, o líder da Oposição no Senado seguiu com outros senadores do PT para comandar um encontro estratégico do partido, que realiza, no fim desta semana, seu 6º Congresso Nacional, em Brasília. No entanto, garantiu que um terço da bancada petista no Senado seguisse presente em plenário para que os votos necessários à derrubada do veto fossem assegurados. Toda a sessão foi monitorada pelo líder da Oposição, por telefone, até o encerramento, que ocorreu logo após a votação da matéria, por volta das 23h30.

Caos fundiário contribui para desmatamento na Amazônia e violência no campo

Retrocesso. Essa é a melhor definição do que vem ocorrendo com a política ambiental nos últimos meses com o patrocínio do Congresso Nacional. O Senado Federal aprovou na semana passada a Medida Provisória 756 que altera os limites da Floresta Nacional (Flona) de Jamanxin, no Pará, desmembrando parte de sua área para a criação da área de Proteção Ambiental (AP) do Jamanxin, que tem critérios flexíveis para exploração econômica. A MP reduz a Flona para 561 mil hectares, menos da metade de sua área original. A votação havia passado na Câmara dos Deputados, com folga, uma semana antes.

Se não bastasse o empenho institucional em reduzir as florestas, a violência no campo explodiu nos últimos dois meses e não tem recebido a devida atenção da mídia. Em menos de dois meses foram registradas três chacinas no campo. No dia 19 de abril nove trabalhadores sem-terra que viviam em Colniza (MT) foram assassinados. Os corpos apresentavam sinais de tortura. No dia 30 de abril, pelo menos dez pessoas ficaram feridas em um confronto entre índios e fazendeiros, na cidade de Viana (MA). E no último dia 24 de maio dez pessoas foram mortas pela polícia em uma fazenda no município de Pau D’Arco (PA).

No centro de todas as chacinas uma questão em comum: a disputa por terras. A falta de regularização fundiária na Amazônia tem historicamente beneficiado a grilagem, favorecido o desmatamento e causado mortes. Para debater este tema, a ANDI – Comunicação e Direitos realizou uma seminário em Belém para jornalistas com a presença de especialistas no tema que explicaram os problemas e apontaram soluções. Imazon, Ipam, Universidade Federal do Pará, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Procuradoria Geral da República e o Ministério Público do Pará foram as instituições convidadas para palestrar sobre a questão.

Mais de 80% dos brasileiros acreditam na ligação entre o contrabando de cigarros e crime organizado no país

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha a pedido do Movimento em Defesa do Mercado Legal Brasileiro, coalizão que reúne mais de 70 entidades representativas de setores afetados pela ilegalidade no Brasil, apresenta um panorama muito crítico em relação à atuação dos governos brasileiro e paraguaio no combate ao contrabando entre os dois países. A pesquisa ouviu cerca de 2 mil pessoas em 130 municípios de pequeno, médio e grande porte de todas as regiões do Brasil.

Para 77% dos entrevistados, as autoridades brasileiras não atuam de forma efetiva na vigilância das fronteiras, percentual que é de 73% para a efetividade do governo paraguaio no mesmo quesito. Uma das principais revelações da pesquisa é a avaliação que os brasileiros fazem dos motivos pelos quais a fiscalização do lado paraguaio é tão falha.

Entre os entrevistados que acreditam que os paraguaios não adotam medidas para conter o problema, 76% avaliam que isso acontece porque políticos e autoridades lucram com esse tipo de negócio. Isso é especialmente verdade em relação ao contrabando de cigarros. Marcas paraguaias hoje já são responsáveis por 45% das vendas em território brasileiro, e o presidente do Paraguai, Horácio cartes, é dono da maior fabricante de cigarros do país.

O cigarro Eight, fabricado pela Tabacalera del Este, empresa de Cartes, é hoje a marca mais vendida no Estado de São Paulo e a terceira em todo o Brasil. E 41% dos entrevistados conhecem a marca, percentual que sobe para 48% entre os entrevistados de 16 a 24 anos, mostrando que a penetração do contrabando é ainda maior entre os mais jovens.

A pesquisa também apontou que 84% dos entrevistados veem ligação entre contrabando de cigarros e o crime organizado no Brasil. Os esforços do governo brasileiro para coibir a entrada de cigarros paraguaios no Brasil são reprovados, e o apoio a sanções contra o Paraguai recebem apoio de 58% dos ouvidos pela pesquisa.

“Falta competência na vigilância por parte dos governos de ambos os países, e no caso paraguaio os brasileiros também veem omissão motivada pelo fato de autoridades e políticos do país vizinhos serem beneficiários do contrabando de cigarros para o Brasil”, afirma Edson Vismona, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e coordenador do Movimento.

O executivo lembra que o comércio de cigarros contrabandeados no Brasil é dominado por organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV). “Não é possível falar em crime sem vítimas. Documentos apreendidos pela Polícia Civil em São Paulo mostram que o PCC estabelece cotas de venda de cigarros paraguaios e comunidades carentes do estado” informa.

Vismona também lembra que, apesar de importantes, políticas de restrição ao cigarro não podem ser excessivas sob risco de estimular ainda mais o contrabando do produto. “O excesso de impostos para o setor é um dos fatores decisivos no crescimento do contrabando de cigarros no país, já que as marcas paraguaias checam a custar menos da metade do preço mínimo estabelecido por lei no Brasil” lembra o presidente da entidade.