Prefeitura do Recife utiliza plataforma de business intelligence para atuar de forma mais organizada

A Qlik, empresa sueca que tem a Toccato como uma das principais distribuidoras de seus produtos no Brasil, tem especialidade em soluções de Business Intelligence. E contribuiu, de forma conjunta com a prefeitura do Recife, para o desenvolvimento de painéis altamente estratégicos para a tomada de decisões e definições de metas para o setor público.

A cidade de Recife é a quarta capital brasileira com hierarquia da gestão federal, após Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, e possui a quarta concentração urbana mais populosa do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Neste contexto, a prefeitura da cidade passou por um cenário o qual todo planejamento e gestão do orçamento público anual, que gira em torno de R$ 5,3 bilhões/ano, era feito através de relatórios estáticos e planilhas eletrônicas. Através de tabelas dinâmicas, tentava-se realizar algum tipo de análise, que eram restritas apenas aos analistas e gestores que conheciam mais profundamente o Excel, por exemplo, além disso, essas análises não estavam disponíveis para o público e para os gestores.

Diante dessa situação, realizar qualquer avaliação se tornava um trabalho extremamente moroso e passível a erros. Por esse motivo, a Prefeitura de Recife contou com a Toccato para implantação da plataforma de análises, que visa transformar dados em informações relevantes para tomada de decisões, além da transparência com a população.

Após a adoção da plataforma, todos os gestores das secretarias municipais e da administração da cidade podem acessar os painéis de análises da Qlik. “O que mais impactou positivamente foi o poder de cruzar dimensões e medidas de temas de negócios diferentes de forma ilimitada, e isso nos deu um poder de análise incrível”, conta o Arthur Gueiros, Diretor Executivo de Orçamento do Munícipio de Recife em atuação nessa função desde 01/02/2017.

Arthur conta ainda que as reuniões estratégicas de monitoramento e metas, com a presença do Prefeito e Secretários Municipais, são realizadas tendo as aplicações Qlik abertas no telão central, ajudando o poder público.

A prefeitura de Recife está utilizando 100% da adoção do BI. Ao todo 27 secretarias municipais e 12 empresas públicas fazem o uso da plataforma de análises. Para a Toccato “esse é o projeto que tem o maior nível de integração entre temas de negócio que já fizemos em nossa operação Governo. O poder de análise proporcionado ao usuário final de negócios é inigualável e inédito”, complementa Gilberto Costa, Diretor Regional Nordeste da Toccato.

Sobre a Toccato

A Toccato foi fundada em 2006 para ser distribuidora dos produtos Qlik no Brasil. Hoje é uma das mais importantes distribuidoras Qlik do mundo e a única Elite Master Reseller da empresa no Brasil. Com mais de 800 clientes e 70 colaboradores, a companhia atua em todo o território nacional por meio de vendas diretas e de sua ampla rede de canais, que contempla 90 parceiros. A organização está sediada em Florianópolis, com unidades próprias nas principais capitais do País.

Sobre a Qlik

A Qlik é líder em visual analytics. Seu portfólio de produtos atende às crescentes necessidades dos clientes a partir de relatórios e análises de dados self-service, bem como análises guiadas e personalizadas. Cerca de 40 mil clientes confiam nas soluções Qlik para dar significado às informações de diversas fontes e explorar as relações entre os dados que geram boas ideias. Com sede em Radnor, Pensilvânia, a Qlik possui escritórios em todo o mundo e conta com mais de 1700 parceiros em mais de 100 países.

Secretaria de Políticas para Mulheres celebrará o Dia das Mães na Casa dos Pobres

A Secretaria de Políticas para Mulheres promoverá, na próxima quinta-feira, 11, uma festa para celebrar o Dia das Mães das idosas que vivem na Casa dos Pobres São Francisco de Assis.

A programação é vasta e contará com apresentação musical, distribuição de brindes, além de uma tarde de beleza que incluirá corte de cabelo e maquiagem.

O objetivo da ação é resgatar a autoestima das mais de 50 idosas e proporcionar momentos de lazer e bem estar.

“Teremos uma tarde inesquecível, pois para nós, acolher as mulheres idosas é um gesto de respeito e reconhecimento. Estas mulheres são mães, adultas que criaram suas famílias, trabalharam durante toda uma vida, e muitas delas tornaram-se invisíveis para sociedade. É no sentido de valorizá-las, que a Secretaria fará essa grande comemoração”, ressaltou a Secretária de Políticas para Mulheres, Perpétua Dantas.

A Casa dos Pobres São Francisco de Assis está localizada na Avenida Lourival José da Silva, nº 43, Bairro Petrópolis – Parque 18 de maio.

Laboratório de Autoria Literária Luzinette Laporte realiza ação A Voz do Autor

O Sesc Garanhuns realiza mais uma edição da ação “A Voz do Autor” na programação do Laboratório de Autoria Literária Luzinette Laporte.Será amanhã (9/5), às 19h30, no Salão de Eventos Jaime Pincho. O evento, que tem entrada gratuita, traz os escritores de Garanhuns, Hélder Herik e Paulo Gervais, em uma conversa sobre a literatura premiada de Pernambuco.

Ambos os escritores são vencedores do Prêmio Pernambuco de Literatura. Helder Herick é professor de Literatura e poeta com cinco livros publicados. Ele venceu o prêmio em 2014, na categoria Poesia, com a obra literária “Rinoceronte dromedário”.Já Paulo Gervais é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tem licenciatura plena em Letras e Especialização em Ensino de História e também é poeta com dois livros publicados. Venceu o prêmio na categoria Poesias com a obra “Paulatim: Fuga em si menor” na edição de 2016.

O Laboratório de Autoria Luzinette Laporte, no Sesc Garanhuns, é um espaço permanente de criação e desenvolvimento literário que tem como missão fomentar e promover experiências literárias. Inaugurado em 2008, apresenta, todos os meses, uma programação que valoriza a literatura produzida no Brasil e, em especial, os artistas pernambucanos.

Serviço

A Voz do Autor no Laboratório de Autoria Literária Luzinette Laporte
Data: 9/5/2017
Local: Sesc Garanhuns – Rua Manoel Clemente, nº 136, no bairro Centro
Horário: 19h30
Informações: (87) 3761.2658

Escolas municipais refletem sobre o Dia 13 de Maio e homenageiam mulheres negras de Caruaru

Com o tema “Em 13 de Maio, minha heroína não é Isabel, são mulheres negras que protagonizam a história de Caruaru”, a Secretaria de Educação desenvolve nas unidades estudantis da rede municipal de ensino, o Projeto 13 de Maio não é dia de negro! É dia de luta.

O objetivo é aplicabilizar a Lei Federal 10639/2003 no município, fazendo estudantes e a comunidade escolar, repensarem a abolição da escravatura, além de conferir títulos de Agradecimento às Mulheres Negras Caruaruenses e incentivar a população a valorizar cada vez mais as pessoas e histórias locais.

Rodas de diálogo, recital de poesias e apresentações culturais farão parte da programação que acontece, na cidade e no campo, nas escolas do Shopping Leste, Rubem de Lima Barros, Leudo Valença, Francisco Borges, Landelino Rocha e Guiomar Lira que, na quinta-feira, 11, será palco do lançamento do livro afro-brasileiro “Menina Bonita do Laço de Fita: Novos Olhares”.

A culminância do evento está marcada para o dia 18 de Maio, às 19h, no Teatro João Lyra Filho.

Reforma trabalhista: o contexto da entrega

*Clemente Ganz Lúcio

Está em curso um projeto de entrega dos principais ativos produtivos do Brasil ao capital estrangeiro. É bem verdade que os donos da riqueza financeira internacional estão satisfeitos com os ganhos que o rentismo brasileiro tem proporcionado, mas sabem que é possível muito mais e por um período maior. O máximo retorno no menor prazo é uma boa forma sintética para descrever o objetivo do capital financeiro pelo mundo, mas, com tudo o que o país tem a oferecer, um investimento mais longo aqui vale muito a pena.

O Brasil é uma das maiores economias do planeta. Tem terras férteis e uma grande fronteira de expansão agrícola, que fazem do país o maior produtor de alimentos do mundo. Minérios e água potável abundantes, biomas que reúnem reservas naturais de valor econômico e ambiental incalculáveis. E a rota vai sendo traçada: caminha-se para entregar o pré-sal, autoriza-se a venda de terras a estrangeiros, eliminando os índios, abrem-se o espaço aéreo e as fronteiras comerciais. Já não detemos propriedade intelectual sobre a inesgotável base natural, somos, ao contrário, devedores eternos de royalties para o capital internacional. A base industrial brasileira, uma das maiores do mundo, foi sucateada e é vendida a “preço de banana”. Os serviços públicos de educação e saúde foram disponibilizados para o interesse privado. A lista é muito longa. O Brasil está barato e a riqueza financeira internacional cada vez mais ávida para achar ativos que a façam crescer. O país se entrega ao capital externo, com concessões de vantagens, crédito e segurança cambial.

Em junho de 2016, o jornal Valor Econômico publicou entrevista com o economista-chefe do banco Santander, Maurício Molan. Ao responder a pergunta sobre investimento estrangeiro no Brasil, cravou: “Converso com empresas multinacionais e a pergunta mais comum é: ‘agora é hora de comprar ativos?’ Eu respondo que sim. O câmbio está em patamar favorável em termos históricos, os preços dos ativos estão baratos. É hora de comprar Brasil”.

Exemplo dessa política de sucateamento e venda de ativos pode ser observado na entrevista que o analista da Janus Capital Group (gestora americana com quase US$ 200 bilhões em fundos – Petrobras, Itaú Unibanco, Iochpe-Maxion, Suzano e Marfing fazem parte da carteira de investimentos no Brasil), Janus Raghoonundon, concedeu ao mesmo Valor Econômico, em 11 de junho de 2016. Sobre a Petrobras, disparou: “Realmente acredito que a companhia tem um valor intrínseco e está barata relativamente a seus ativos. Existe muito potencial para a Petrobras para um investidor de longo prazo”. Avançando sobre as escolhas do país, soltou: “O Brasil tem que decidir se pretende aceitar grandes quantidades de companhias estrangeiras controlando ativos-chave de infraestrutura. E, claro, essas companhias estrangeiras vão ter que ser compensadas pelo risco que vão tomar”.

As condições complementares e essenciais são destacadas no início da entrevista de Janus. A estabilidade política de um novo governo que encaminhará as reformas – assim espera ele – é que dará estabilidade. Os potenciais investidores não querem ver as reformas rejeitadas. E quais seriam essas reformas? Nas palavras de Janus: “Vamos monitorar a aprovação de todas, como a da previdência e dos benefícios trabalhistas”.

No final do ano passado, uma mudança constitucional limitou o gasto público pelos próximos 20 anos, o que reduzirá, na fala do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o tamanho do Estado pela metade. A eficácia desse projeto depende de uma reforma que reduza o gasto previdenciário. Está em curso no Congresso Nacional, desde dezembro de 2016, proposta de Emenda Constitucional que desmonta todo o sistema de proteção social do país.

Em março de 2017, o presidente Michel Temer sancionou a lei que altera o conceito de trabalho temporário, eliminando o caráter extraordinário desse tipo de contratação, e autoriza a terceirização ampla e irrestrita. Ao mesmo tempo, são reduzidos direitos dos trabalhadores e a capacidade de reação. Com vistas a aumentar garantias e a autonomia das empresas nas relações de trabalho, agora, na pauta do Congresso Nacional, já aprovado na Câmara dos Deputados, o violento e destrutivo projeto de reforma trabalhista. A propositura apresentada pelo deputado Rogério Marinho, relator da Comissão Especial, embora mais pareça roteiro de filme de terror, infelizmente, é bem real e procura responder a interesses concretos, como o indicado pelo analista da Janus.

O projeto, que seguiu para o Senado Federal, altera mais de 100 artigos e outros 200 dispositivos da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Entre outros pontos, a nova versão amplia ao limite da Constituição a possibilidade de reduzir direitos trabalhistas, por meio dos sindicatos, dos representantes no local de trabalho não integrantes da entidade sindical e, diretamente, pelo próprio trabalhador. Estabelece o fim da ultratividade nas negociações coletivas; reforça a negociação individual direta entre empresa e trabalhador e privilegia as negociações por empresa em detrimento das negociações com entidades sindicais. Acaba com o financiamento das entidades sindicais e institui as comissões de representação por empresas. Os trabalhadores poderão eleger os membros dessas comissões, nas quais fica proibida a participação sindical! Elas substituirão os sindicatos, terão poder de negociação e de quitação de débitos trabalhistas, que também poderão ser quitados pelo próprio trabalhador ao longo do ano. Criam-se as bases para o sindicalismo por empresa, sonho neoliberal do século XXI.

A proposta legaliza diversas práticas de precarização das condições de trabalho e de flexibilização de formas de contratação, estabelecendo a submissão real e formal dos trabalhadores às práticas de redução do custo do trabalho empreendidas pelo capital. No limite, o trabalhador ganha por hora trabalhada e ponto – trabalho intermitente, jornada parcial, teletrabalho, home office, terceirização etc. Saúde e segurança são reduzidas ao custo mínimo e o trabalho explorado ao máximo, com grávidas em locais insalubres, longas horas extras, jornada de trabalho estendida para 12 horas etc.

A Justiça do Trabalho, hoje gratuita, será paga e enquadrada em limites estreitos. Inúmeros instrumentos vão cercear o acesso do trabalhador a ela e limitar o ônus para as empresas. Muitas regras definidas pela Organização Internacional do Trabalho, com o projeto, serão violadas e a Constituição brasileira, rasgada. A CLT será transformada em legislação de proteção das empresas.

O objetivo geral é reduzir ao máximo toda a proteção do Estado e dos sindicatos aos trabalhadores, destruindo o marco regulatório que cria um padrão civilizatório nas relações sociais de produção. Serão dadas condições para uma redução estrutural do custo do trabalho, garantias de que não haverá pressão redistributiva e de segurança jurídica dos acordos entre empresas e indivíduos ou com os sindicatos fracos. É realmente uma proposta ousada, porque escancara uma intenção de recolocar as “coisas no devido lugar” – nossa subordinação ao interesse internacional, relações de trabalho flexíveis até atingirem padrões que se aproximem do trabalho escravo, prática que grassa aqui e em muitos países que concorrem com nosso sistema produtivo.

Ao invés de um projeto que apoie a indústria nacional, expanda os resultados da produtividade no país, invente, inove, agregue valor, incremente os salários, amplie o mercado interno de consumo, fortaleça nosso desenvolvimento urbano e rural, o projeto deste governo claramente afirma a opção pela competitividade espúria da precarização, da insegurança, da flexibilização, do arrocho, do desmantelamento da construção institucional e regulatória promovida pelos sindicatos e pelo Estado.

No histórico 28 de abril de 2017, aumentou o número daqueles que, na sociedade brasileira, afirmaram ser contrários a este projeto encaminhado pelo governo. A luta será longa e a adversidade, enorme. O desafio será, repudiando esta solução oficial, crescer, por em prática um projeto de nação capaz de colocar o país na rota do desenvolvimento. É uma nova utopia, afirmada nesse contexto histórico, que precisa se constituir em proposta e caminho real. Um projeto pelo qual a nação solidariamente trabalhará e, de maneira soberana, poderá tomar nas mãos o próprio destino.

*Clemente Ganz Lúcio é Sociólogo, diretor técnico do DIEESE, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do Grupo Reindustrialização

12ª Caminhada contra o Câncer Infantil será realizada no aniversário de Caruaru

icia

O ICIA realiza no dia 18 de Maio, no aniversário de Caruaru, às 14h, a 12ª Caminhada pela Vida contra o Câncer Infanto Juvenil. A ação tem o intuito de arrecadar recursos para compra de aparelhos para UTI Semi Intensiva para auxiliar no tratamento de pacientes assistidos pela instituição, que funciona há 13 anos, realizando 50 mil atendimentos, 25 mil exames e com mais de mil casos de câncer infantil registrados.

“Caminhamos pela consciência da prevenção, pela busca do diagnóstico precoce, pelo cuidado constante com a saúde e contra o câncer infantil”, reforçou o presidente do ICIA, Antônio Romão.

Para participar, o interessado pode adquirir uma camiseta, pelo valor de R$ 20 em vários pontos de vendas na cidade e caminhar para salvar vidas. Assim, como nas outras edições, há modelos de todos os tamanhos. As vendas ocorrem no Marco Zero, Bodega João Doutor e na Sede do ICIA.

Atrações

A concentração do evento será na Visconde de Inhaúma, em frente ao Teatro João Lyra Filho e terá início a partir das 14h, com muitas atrações musicais e trios elétricos. Na programação, shows com Douglas Leon, Animakids e Sofia Nunes, do The Voice Kids. Também vamos contar com diversas atividades lúdicas, palhaços, personagens infantis e muita diversão.

Caminhe por essa razão, ande pela esperança.

Quando você compra a camisa da Caminhada pela Vida, você estará dando um passo importante no sentido de proporcionar a cura e salvar as crianças que lutam contra o câncer. Uma delas é o nosso paciente M.P, que luta contra uma leucemia.

Serviço
Caminhada pela Vida
Concentração: Visconde de Inhaúma, em frente ao Teatro João Lyra Filho.
Hora: 14h

Artigo: Prazos mais racionais para decadência e prescrição

A reforma tributária que o governo negocia no Congresso Nacional para tentar reduzir as injustiças de um sistema também conhecido por “esquizofrênico” – uma das principais causas é o excesso de obrigações acessórias – deve ficar para o segundo semestre, à espera da evolução das reformas como a da Previdência.

Portanto, haverá tempo suficiente para que a equipe econômica e parlamentares encarregados de propor mudanças na área tributária estudem com maior profundidade a motivação de possíveis ineficiências na arrecadação e fiscalização. Como ressaltamos, há um número excessivo de obrigações acessórias, com diversas informações redundantes e que são cruzados pelo Big Data do Fisco.

Com o advento do Sistema Público de Escrituração Digital – SPED, não nos parece razoável o longo espaço de decadência e prescrição para que o Fisco promova a fiscalização e possíveis autuações. Atualmente cinco anos, que podem chegar a dez anos nos casos dos tributos com lançamento por homologação.

Diante do avanço tecnológico da Receita, acreditamos ser um período muito longo para decair ou prescrever o direito de fiscalizar, autuar e cobrar pelo Fisco. O prazo tornou-se irreal e contribui para a insegurança jurídica do contribuinte, uma vez que as autuações e cobranças retroagem com aplicações de pesadas multas, juros e correção monetária.

Devemos ressaltar que este prazo e os efeitos perversos da retroação comprometem a sobrevivência de grande parte das empresas brasileiras; entretanto, esse tema não consta de nenhuma proposta da reforma tributária, mas deveria ser discutido também por ser tão importante quanto os outros. Em suma, o Executivo e o Legislativo têm neste momento uma ótima oportunidade de mudar o Código Tributário Nacional para fazer o País entrar na era da modernidade numa aérea crucial para o seu desenvolvimento.

A Receita Federal deve levar em consideração a realidade do contribuinte, principalmente em momentos de incertezas econômicas: a cobrança num prazo tão longo funciona como uma espada de Dâmocles sobre a cabeça do empresário com alguma pendência, que em muitos casos é detectado pelo Fisco quando já se ultrapassaram anos do fato que gerou a obrigação. Quanto mais rápida a solução, mais livre o contribuinte se sente para tocar seu negócio.

Ou seja, o apelo dos empresários é para ficar em dia com o Fisco e não para ludibriá-lo. Nesse ponto entra a atribuição da Receita, diante do excesso obrigações acessórias criadas, ajudando a engessar a vida econômica das empresas. Atribuição de orientar corretamente, e não de punir, o que parece ser o objetivo primeiro de tecnoburocratas.

Como o SESCON-SP alertou inúmeras vezes, o governo errou ao não preparar os contribuintes para as novidades que adviriam com o SPED e seus braços de obrigações, o que levou a inúmeros procedimentos irregulares em razão de um sistema confuso. Muitas das pendências resultam de erros involuntários, criando penalidades e multas muitas vezes injustas. Mas que permanecem como esqueletos a assombrar os contribuintes.

O prazo de cinco anos quando da edição da legislação não nos parece desarrazoado, mas com toda evolução tecnológica do Fisco e dos contribuintes concluímos que foi perdida a razoabilidade.

Se o Brasil quer realmente avançar em sua estrutura burocrática, deve começar a pensar em um prazo de decadência mais justo, que não impacte na continuidade dos negócios.

Marcio Massao Shimomoto

Criança e medicamentos: Cuidado constante

Acontecerá nesta quinta-feira, dia 11, no auditório do Unifavip a palestra “Medicamento não é brinquedo” com O farmacêutico Flávio Lago. O encontro é fruto de um livro que tem o mesmo tema e trata sobre os cuidados com o uso correto dos medicamentos e a importância de formar cidadãos mais conscientes e saudáveis.

A publicação é dirigida a adultos e crianças e trata do uso racional dos medicamentos, a partir de abordagens sobre automedicação, descarte, a atuação do farmacêutico, além dos riscos do uso incorreto de qualquer medicação. Tudo escrito em formato de quadrinhos e com ilustrações da designer Julianna Rodrigues.

“É fundamental desde cedo às crianças receberem mensagens corretas sobre uso de medicamentos. Assim, eles poderão no futuro ser adultos mais conscientes, utilizando medicamentos apenas quando necessário”, destacou o farmacêutico Flávio Lago que também aponta a mensagem que é replicada das crianças aos pais. “As crianças sempre levam pra casa o que aprendem na escola. Esperamos que através do diálogo entre pais e filhos possamos contribuir para uma sociedade mais saudável.”, finaliza.

Jackson Carvalho participa de circuito de exposições em Nova Iorque

jackson

O fotógrafo caruaruense Jackson Carvalho segue com ritmo intenso de compromissos internacionais. Nos últimos dias, ele esteve em Nova Iorque, onde participou de duas exposições apresentando seu trabalho ao mundo: a Masters & Contemporaries, que reuniu um grande acervo voltado para a arte contemporânea, e a Art Expo NY 2017, feira de arte com trabalhos de artistas como Frida Kahlo, And Warhol, entre outros.

Já entre os dias 5 e 7 deste mês, suas fotografias fizeram parte da Art Week NY 2017, semana de exposição coletiva que reúne galerias de arte e profissionais da Alemanha, Itália e Taiwan. Uma das cinco fotos participantes, inclusive, foi o trabalho “The pain that screams”, vencedor da Medalha de Ouro do Trierenberg Super Circuit 2017, considerado o Oscar da fotografia mundial.

Jackson é integrante do casting da Saphira & Ventura, galeria internacional que o representa internacionalmente, tendo sede em Nova Iorque e presente em cidades como São Paulo, Singapura e Paris, onde ele estará, oportunamente, em outras exposições. Segundo o fotógrafo, participar dos eventos o credencia a estar entre os grandes nomes da arte mundial representando o Brasil. “Fico muito feliz em vivenciar essas experiências, pois é mais um passo na consolidação da minha carreira internacional na fotografia de arte. A aceitação do mercado americano foi muito boa e isso abre diversas portas”, afirmou.

E a Europa é o próximo destino. No segundo semestre deste ano, ele participará de exposições em Portugal e na Áustria, sendo, nessa última, com os trabalhos vencedores do Trierenberg Super Circuit 2017.

Reforma trabalhista e Lei de Terceirização em debate

Leonardo Coelho

As mudanças e principais impactos da reforma trabalhista e a nova Lei de Terceirização vão ser debatidos em almoço palestra que a Sescap Pernambuco promove no próximo dia 12, às 12h, no Hotel Luzeiros, no Recife. O tema vai ser apresentado pelo advogado Leonardo Coelho (foto), doutorando pela Universidade de Buenos Aires, na Argentina, e advogado empresarial de empresas como Celpe, Cesar e Conic Construtora.

O evento tem contadores e demais interessados no tema como público-alvo. A inscrição tem o valor de R$ 60,00. Inscrição e outras informações pelo e-mail sescappe@secsppe.org.br O Hotel Luzeiros fica na Rua Barão do Santo Ângelo, n.º 100, no Pina.