Pela primeira vez, Acic terá mulher na Presidência

Em abril de 2020, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), a maior do Norte-Nordeste, completou 100 anos. Após um século de atuação em prol do desenvolvimento da cidade, a Acic se prepara para mais um salto na sua história, demonstrando que a instituição tem evoluído com o tempo e se tornado cada vez mais inclusiva. No próximo biênio, de 2021 a 2022, a Entidade terá em seu mais alto cargo, pela primeira vez, uma mulher. A escolhida em chapa única foi a atual vice-presidente de Relações Institucionais Ivânia Porto, que terá como vice o empresário Newton Montenegro.

Professora universitária e empresária da área de consultoria de políticas públicas, Ivânia Porto sucederá Luverson Ferreira na presidência da Acic. Associada desde 2016, exerceu a função de presidente da Acic Mulher, que em sua gestão criou um dos eventos de maior destaque do núcleo: o “Mulheres que Inspiram”, espaço de troca de experiências do empreendedorismo feminino, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Antes de assumir a função de vice-presidente de Relações Institucionais, integrou a comissão organizadora do Fórum Caruaru – Eleições 2018, série de palestras e debates com candidatos ao Governo do Estado, ao Senado, à Assembleia Legislativa de Pernambuco e à Câmara Federal que tinham domicílio eleitoral em Caruaru.

Desde 2019, na vice-presidência de Relações Institucionais, estreitou os laços da Acic com os poderes públicos para o fortalecimento da defesa de interesses da classe empresarial. ”Ivânia Porto sempre foi um nome que fez a diferença em nossa Entidade. Como vice-presidente e presidente da Acic Mulher fez um excelente trabalho e, quando a Diretoria precisou pensar em um novo nome, ela foi uma unanimidade. Será um início brilhante para os próximos 100 anos da Entidade, ampliando a participação das mulheres no associativismo que só tem a ganhar com a rica contribuição das empresárias da nossa cidade”, afirmou Luverson Ferreira. O presidente reforça ainda que a nova Diretoria receberá o reforço de vários empresários da indústria, do comércio e do setor de serviços, ampliando a diversidade de representação dos segmentos econômicos.

Para Ivânia Porto, a escolha do seu nome é motivo de orgulho e será um importante capítulo da sua trajetória. “A satisfação de ser escolhida para estar à frente de uma instituição centenária é enorme e se torna ainda maior por poder estar ao lado de tantos companheiros em um trabalho tão positivo para a nossa cidade. O coletivo é fator primordial para o associativismo e nossa Diretoria continuará em atuação conjunta para o desenvolvimento de Caruaru que contribui com a geração de emprego e renda de toda uma região”, finalizou.

Fim de Ano dos Sonhos só no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping está realizando, até 31 de janeiro de 2021, a campanha Fim de Ano dos Sonhos, e você não pode ficar de fora. A cada R$ 300 em compras, o cliente troca a nota por um cupom para concorrer a três carros Fiat Mobi 0km. E agora no mês de outubro, quem fizer compras entre os dias 1° e 31 receberá cupom em dobro.

“Todo valor é cumulativo dentro da campanha. Se o cliente gastou R$ 320,00, ele gerou apenas um cupom, porém os R$ 20,00 ficam mantidos em nosso banco de dados para ele utilizar”, explicou Walace Carvalho, gerente de Marketing do Caruaru Shopping, acrescentando que as notas só serão válidas a partir de R$ 10,00.

Além de encontrar uma grande variedade de produtos em um só lugar, com todo conforto e segurança, os clientes do Caruaru Shopping que fizerem suas compras neste mês de outubro (entre os dias 1° e 31) terá cupom em dobro. A troca deverá ser realizada no mesmo período.

O sorteio acontecerá às 21h do dia 31 de janeiro de 2021.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Eleição municipal 2020 tem 61% dos atuais prefeitos disputando reeleição

Nas eleições deste ano, com primeiro e segundo turno nos dias 15 e 29 de novembro, dos 5.568 prefeitos que atualmente exercem o cargo, 3.383 (61%) vão disputar a reeleição. O número poderia ser maior, já que, em 2016, houve um índice recorde de renovação: 4.398 (79%) dos atuais prefeitos estão concluindo o primeiro mandato e poderiam concorrer.

O que significa que 1.015 gestores, ou 23,07% dos que poderiam se reeleger, optaram por não entrar na disputa em 2020. Apesar de parecer significativo, desde o primeiro pleito eleitoral municipal em que foi permitida a reeleição, em 2000, esse é o segundo percentual mais baixo de desistentes. Em 2008, 833 (19,86%) dos 4.194 prefeitos que poderiam permanecer no posto, em um segundo mandato, desistiram.

Os dados, reunidos pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) no estudo Eleições municipais em 2020 – Candidatos a reeleição, são parte de uma série de levantamentos técnicos para análise e divulgação de informações interessantes do pleito. As eleições municipais deste ano têm 19.164 candidaturas a prefeito (a), registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Comparativo estadual e análise histórica
“Os gestores em primeiro mandato estão presentes em quantidades bastante expressivas em todos os Estados”, observa o estudo. Mas, em alguns, quase a totalidade dos atuais prefeitos tinham este direito, como Rondônia (96%), Roraima (93%), Acre (91%), Rio de Janeiro e Amazonas (90%). Os de menor percentual são a Paraíba e o Piauí, com 70% e 69% respectivamente – “que mesmo assim representam a maioria dos Municípios”, ressalva a CNM.

Ao analisar a série histórica, a entidade explica que, nas primeiras disputas locais com reeleição, em média, 62% dos que pleiteavam a continuidade no governo obtiveram sucesso. Entretanto, no último pleito, em 2016, esta média caiu bastante. Isso provocou um aumento na quantidade de cidades que podem reeleger seus mandatários nas próximas eleições.

Também está disponível, na Biblioteca da Confederação, o estudo Eleições Municipais 2020: candidaturas únicas e embates, que apresenta os números de cidades com um único candidato ou dois postulantes ao cargo.

INSS afirma que já normalizou 60% da capacidade de atendimento de perícias

“Hoje, em relação a capacidade de atendimento das agências como um todo, temos 70% da capacidade do INSS funcionando normalmente, e em relação a perícia 60%. Mas neste momento as pessoas podem pedir uma antecipação do benefício usando o aplicativo do INSS, enviando uma cópia do atestado médico, então há a opção de aguardar mais um pouco”, afirmou Leonardo Rolim, presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), durante a ‘Live JR’. A prova de vida do segurado também está suspensa neste momento de pandemia.

Os apresentadores do JR, Celso Freitas, Christina Lemos e o repórter Emerson Ramos destacaram perguntas dos internautas que participaram da ‘Live JR’, apontando o mal funcionamento do atendimento pelo número 135. “O INSS se preparou muito bem para a reabertura, tivemos um dos melhores protocolos dentro do setor público. Porém, em um primeiro momento tivemos este mal-estar porque os peritos disseram que não estava adequado. Nós comprovamos que estavam sim e hoje já temos 753 agencias abertas no Brasil, das quais 318 atendem perícia. Os peritos se convenceram ao fazer as inspeções e agora temos quase a normalidade”, garantiu Rolim.

Cerca de 300 mil perícias são realizadas mensalmente pelo INSS, cerca de 15 mil por dia. Hoje apenas 7 mil estão sendo efetuadas. “O prazo para a realização de uma perícia é de 10 a 15 dias, o que considero adequado na concessão do benefício. Não temos uma demanda por novos peritos. Nosso desafio são servidores que estão no grupo de risco e a adequação das agências que ainda faltam”, esclareceu.

“Estamos em um processo de transformação digital, mas já temos vários benefícios concedidos de forma digital, cerca de 92% dos requerimentos são feitos e analisados de forma remota. Teremos uma mudança no perfil do servidor, que se exige mais qualificação. Esse novo perfil só vai estar definido quando terminarmos o processo de planejamento estratégico e daí sim faremos concursos para substituir servidores, a partir de 2022”, definiu.

Segundo Rolim, 90% dos serviços podem ser feitos remotamente e os processos consideram a falta de inclusão digital: os documentos podem ser entregues na agência, para quem não souber fazer o envio digital.

Sobre o uso de telemedicina para o processo de perícia, Rolim explicou que o Conselho Regional de Medicina não autoriza a teleperícia e por isso essa não é uma solução viável. Além de apontar dificuldades tecnológicas em relação à qualidade de imagem, por exemplo, a falta de inclusão digital das pessoas que podem vir a usar este serviço inviabilizaria o procedimento.

Rolim afirmou ainda que não há risco de falta de recurso para a previdência já que estas despesas são obrigatórias e não dependem de nenhuma decisão discricionária. A prioridade do Governo é pagamento sem atrasos, segundo o presidente.

Esse e outros assuntos podem ser acessados na ‘Live JR’.

Live JR

A ‘Live JR’ já entrevistou os ministros do STF Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina e o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Essa última registrando mais de 4 milhões de impactos.

A ‘Live JR’ é transmitida pelas redes sociais do Jornal da Record, pela Record News e pelo portal R7.com. Os melhores momentos são reprisados no Jornal da Record, às 19h45, e nas edições do Fala Brasil, às 8h45.

Programa Mineração e Desenvolvimento amplia setor e aumenta investimentos no Brasil

Há poucos dias foi lançado o Programa Mineração e Desenvolvimento (PMD), uma iniciativa que define a agenda do Governo Federal para a mineração brasileira no período entre 2020 e 2023, com objetivo de atrair novos investimentos e promover o crescimento e desenvolvimento sustentável da mineração por todo o país.

O programa vem sendo trabalhado por diversas frentes desde 2019, e foi debatido conjuntamente com os diversos agentes, tanto do setor público como do setor privado que atuam ou têm interesse pela mineração. Como resultado desse intenso debate sobre os rumos da mineração no Brasil, foi elaborado um texto que contempla 110 metas com diversas abordagens, além de ações em dez áreas de concentração temática para esse período de atuação do programa.

Outro ponto importante é que o documento inclui assuntos relacionados à governança, gestão e eficiência, enfrentamento à mineração ilícita e imagem da mineração, expansão de áreas sujeitas à atividade mineral, ao aumento da produção e às receitas provenientes dessa atividade, à elevação do grau de sustentabilidade do setor, além de estruturar os mais variados e diversos dados oficiais sobre a mineração brasileira.

Durante o lançamento do programa, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a proposta é importante para a forma como o Brasil vai orientar o setor da mineração nos próximos anos e a forma como os resultados vão refletir na vida da população.

“A mineração é uma das grandes forças da economia brasileira, importante vetor do progresso e sinônimo do seu desenvolvimento para a promoção do bem-estar de todos. O estilo de vida que a sociedade moderna adotou, com uma infinidade de bens, produtos, equipamentos e recursos tecnológicos, torna indispensável a utilização dos bens minerais.”, disse o ministro.

O setor tem apelo econômico importante para o país, mas há possibilidades de crescer mais, pois a mineração industrial legalizada ocupa apenas uma área de 0,6% do território nacional. Com o incentivo à pesquisa geológica, exposta no programa, o país vai poder conhecer bem mais do que os 30% de seu potencial geológico.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, em julho, o Brasil extraiu 88 tipos de minérios do subsolo brasileiro e esses minérios contribuem com cerca de 2,5% do PIB, gerando mais de R$ 50 bilhões em tributos e royalties ao ano, com aproximadamente três milhões de empregos diretos e indiretos. Além disso, se observarmos que apenas em 2019, os municípios brasileiros tiveram mais 4,5 bilhões de reais em arrecadação por Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), é de se pensar no tamanho do impacto desse setor na economia nacional.

De acordo com o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Flávio Ottoni Penido, com os estudos feitos pelo programa, o período de 2020-2023 deve projetar investimentos para todo o país em valores gigantes para a mineração.

“O setor da mineração passa por um processo que começa na pesquisa geológica. Dando bons resultados, uma série de outras ações são necessárias para especificar o tipo de produto que você vai ter. O planejamento de investimento é feito em um tempo maior e temos projetos no valor de US$ 37 bilhões de dólares na mineração”, explicou.

Até julho esta projeção era de US$ 32,5 bilhões. Nesse sentido, o programa aborda questões fundamentais que podem expandir a capacidade do Brasil atrair capital, como o fomento aos mecanismos de financiamento; o uso do título minerário como garantia a operações financeiras; a emissão de debêntures para apoio financeiro ao setor, entre outros.

Marcelo Gomes conduz Bicicleata 40 integrando ruas e parques com sentido histórico

O candidato a prefeito Marcelo Gomes saiu de bicicleta do bairro Maurício de Nassau, para o Bairro Divinópolis, no coração de Caruaru, junto com familiares, amigos e apoiadores. O tempo inteiro, mensagens foram transmitidas aos participantes, primeiro sobre o uso de máscaras e o distanciamento social, junto com informações sobre a cidade, suas ruas, sua história. O nome do bairro da largada da bicicleata remete ao holandês que foi uma das maiores referências em gestão e inovação em Pernambuco, e o roteiro vai rumo a outro bairro, que na origem da palavra, traduz a expressão: cidade de Deus.
Ruas da história antiga e recente da cidade fizeram parte do roteiro. A Rua Osvaldo Cruz ajudou a formar econômica, social e religiosamente a cidade. O próprio nascimento da cidade vai ser revisto: a via tem o hospital S. Sebastião, onde se instalou a primeira maternidade de Caruaru, onde muitos caruaruenses nasceram. Marcelo ressalta que a cidade poderia ter um novo hospital da criança, se a atual gestora não tivesse desperdiçado os R$ 20 milhões para realizar a obra, que já tinha recursos garantidos, pelo apoio do deputado Wolney Queiroz.

Na Rua São Paulo, a passagem traz um reconhecimento aos empreendedores da cidade, através da lembrança de Raimundo Ferreira, antigo e querido comerciante da cidade.

A Bicicleata 40 homenageou também a paixão pelo esporte, valorizando os 100 anos do Central, passando pelo estádio. A rota seguiu pelo tradicional Clube Intermunicipal.

Foi percorrida ainda a Rua Benjamim Larena, primeiro ponto onde nascia a Feira de Caruaru. O candidato a prefeito disse: “Vamos rever o local onde a semente da prosperidade teve início, e lembrar o quanto precisamos olhar para o futuro cuidando de forma inteligente e humana, de nossa economia”.

A geração de renda, afirma, vai ser prioridade, sendo fortalecida com o Pacto pelo Emprego, proposta de seu plano de governo para Caruaru, para integrar ações e monitoramento visando superar os desafios dessa área, pós-pandemia.

Juntamente com sua vice, Ailza Trajano, ele conduziu a Bicicleata para a finalização num outro espaço importante para a cidade, a Praça do Convento. “A Igreja do Convento, fundada pelos Capuchinhos, tem em São Francisco, símbolo do amor fraterno e da colaboração”, declara. “Como prefeito, vamos redescobrir nossa cidade e integrar pessoas, parques, praças, soluções”, finalizou.

Transporte Coletivo: PL que libera R$ 4 bilhões da União ainda aguarda apreciação do Senado

Usuários de transporte público e motoristas de ônibus usam máscaras de proteção contra covid-19 na rua da Consolação

Um dos setores mais afetados pela pandemia da Covid-19, o transporte público aguarda análise do Senado do Projeto de Lei 3364/20, de autoria do deputado Fábio Schiochet (PSL-SC), que libera R$ 4 bilhões para municípios com mais de 200 mil habitantes, estados e o Distrito Federal, a fim de garantir o serviço de mobilidade urbana.

Em grande parte dos centros urbanos, a receita que cobre os custos operacionais de transporte é oriunda do pagamento de tarifa pelo passageiro. Com a redução da circulação e pessoas e a necessidade de distanciamento social, houve impacto significativo no setor. Mesmo com diminuição da atividade econômica, as empresas de transporte coletivo precisaram manter uma oferta, superior ao número de passageiros transportados.

“Houve um custo das empresas que não foi revestido em passageiros, devido à quarentena. O custo foi total e a receita caiu. Precisa sim haver um auxílio a essas empresas, porque não pode simplesmente ela quebrar e parar. Grande parte da população só tem o transporte coletivo para poder circular”, diz o especialista em trânsito, Artur Moraes.

Dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) de 2020 apontam que 85,7% das viagens de transporte coletivo em território nacional são realizadas por ônibus e 14,3% por trilhos e outros. Ainda segundo a NTU, entre 35 sistemas de transporte pesquisados, apenas 11 possuem algum tipo de subsídio para coletivos no Brasil. 

“O que estamos vivendo mostrou que o sistema de financiamento do transporte público baseado só na tarifa está extremamente ultrapassado e que necessita de uma revisão urgente em todo o país. O PL é uma primeira iniciativa do Governo Federal de aportar recursos para o transporte público. Temos que ter esperança de termos o transporte coletivo subsidiado ao invés de subsídios para, por exemplo, transporte individual”, diz Rodrigo Tortoriello, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana e secretário extraordinário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre.

Para Artur Moraes, o valor de R$ 4 bilhões previsto no projeto de lei é insuficiente para suprir a necessidade de empresas de todo o país. “Acho que esse valor deveria ser maior. O que foi colocado não vai atender a receita da quantidade de passageiros que deixaram de utilizar o transporte público. Quebrar uma empresa de transporte é muito pior do que subsidiá-la”, diz. 

No projeto de lei, a divisão dos recursos colocados à disposição prevê 30% (R$ 1,2 bilhão) para os estados e 70% (R$ 2,8 bi) para os municípios. O montante municipal será dividido de acordo com a proporção da população residente em cada cidade, seguindo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A responsabilidade do transporte público é dos estados e municípios. Ao estado, cabe os serviços intermunicipais, em especial aqueles em regiões metropolitanas. Já aos municípios, cabe o transporte urbano.

Contrapartida

Para obtenção dos recursos, os gestores municipais e estaduais vão ter de assinar um termo de adesão, em que consta contrapartidas do ponto de vista administrativo e jurídico, mas também do ponto de vista da gestão do transporte público local.

Alguns dos compromissos a serem assumidos pelos gestores incluem a revisão dos contratos de transporte até 31 de dezembro de 2021 e instrumentos para priorizar o transporte coletivo, como faixas de pedestres, ciclovias e sinalização.

Também deverá ter medidas de redução de custos operacionais; a proibição de concessão de novas gratuidades nas tarifas sem a contraprestação do governo ou a permissão para o operador do serviço obter receitas acessórias a fim de não aumentar a tarifa dos usuários pagantes. Todas essas medidas devem somar o mesmo tanto recebido do governo federal, exceto se comprovadamente for inviável.

O prazo para assinatura do termo de adesão será até 10 de dezembro de 2020. Pelo texto da proposta, a parcela reservada a estados ou municípios que não tenham aderido será redistribuída entre os que aderiram, mantida a proporcionalidade prevista. Caso algum estado não aceite o termo de adesão, os recursos que caberiam a ele serão redistribuídos aos demais. Já se um município não aderir, os recursos ficarão com o respectivo estado.

A proposta também estabelece a isenção da taxa de fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) devida por empresas de transporte rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros.

 

Maior congresso de saúde do Brasil terá versão digital e aberta a todos os públicos gratuitamente

Em 2020, o sistema de saúde brasileiro foi colocado à prova. A pandemia de Covid-19 trouxe mudanças profundas para a população e, por isso, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), ciente de sua responsabilidade para o fomento à saúde, abrirá as portas do maior fórum de debate sobre o setor, em novembro, para toda a sociedade.

Para viabilizar a iniciativa e ampliar a discussão, o Congresso Nacional dos Hospitais Privados – Conahp 2020, contará com parceiros estratégicos que representam os elos do setor de saúde na correalização de uma edição totalmente gratuita, digital e social.

Sob o mote “Vamos fazer juntos?”, a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED); a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO); a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge); a operadora nacional do Sistema Unimed, Central Nacional Unimed (CNU); e a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) se juntaram à Anahp com o objetivo de discutir os impactos da pandemia e o futuro da saúde no país.

Segundo Eduardo Amaro, presidente do Conselho de Administração da Anahp, não seria possível realizar um evento de tal magnitude sem a união de todo o setor. “As mudanças trazidas pela pandemia exigem uma organização impecável de toda a cadeia de saúde. Traremos especialistas de outros países, líderes do combate à Covid-19, e, juntos, traçaremos os caminhos e as oportunidades para um sistema de saúde ainda mais forte e inclusivo”.

O Conahp, com o tema “Lições da pandemia: desafios e perspectivas para o sistema de saúde brasileiro”, será realizado entre os dias 16 e 20 de novembro, em ambiente digital (3D), e terá a participação de cerca de 100 palestrantes (nacionais e internacionais). A inscrição é gratuita pelo link: http://conahp.org.br/2020/.

Conheça os líderes que fazem parte dessa iniciativa:

Fernando Silveira, presidente executivo da ABIMED: “O Conahp contribui para o desenvolvimento da saúde e tenho certeza de que este ano não será diferente. O tema é oportuno, já que a pandemia deixou evidente a importância do setor. A participação da ABIMED fortalece sua posição na promoção do valor da tecnologia na ampliação do acesso da população a tratamentos médicos e contribui com a eficiência do setor no enfrentamento dos desafios pós-pandemia.”

Franco Pallamolla, presidente da ABIMO: “A participação e o apoio no Conahp vêm ao encontro ao atual momento do nosso país, o qual a união de esforços em busca de soluções tem sido a característica principal de todos os setores produtivos. Estar presente numa iniciativa desse porte só reforça nosso compromisso em contribuir para o fortalecimento e a sustentabilidade da cadeia de saúde.”

Reinaldo Scheibe, presidente da Abramge: “A parceria dos representantes do sistema de saúde é fundamental. A união entre as entidades e os stakeholders torna possível a operacionalização de soluções inteligentes e céleres, afinal o trabalho conjunto é essencial para a melhoria contínua da dinâmica deste setor, que visa promover maior interação entre o público e o privado, e concentrar esforços no acesso aos serviços de saúde à população”.

Alexandre Ruschi, presidente da Central Nacional Unimed: “Neste momento em que o mundo está atônito com as repercussões da Covid-19, participar com a Anahp das reflexões que nortearão a assistência hospitalar pós-pandemia é uma grande responsabilidade, como atores relevantes das iniciativas que sustentam o modelo de saúde brasileiro. A Central Nacional Unimed representa todo o Sistema Unimed e sente-se honrada em contribuir para o sucesso do Conahp”.

Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde: “A parceria entre hospitais privados e operadoras de saúde no país tem um foco muito claro: continuar a atender bem 47 milhões de beneficiários. O sistema esteve a toda prova durante a pandemia do novo coronavírus e conseguiu se sair bem. É mais uma mostra da qualidade de nossa rede de saúde, de seus profissionais e do sistema de saúde suplementar brasileiro”.

Raquel Lyra promove carreata de mais de 16 km em Caruaru

A carreata promovida neste domingo (4), pela candidata à reeleição à prefeitura de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), percorreu mais de 16 km pelas ruas da cidade.

“Começamos com o pé direito. Essa campanha tem pouco mais de 40 dias e a cada dia é importante ir atrás de mais votos. Vamos falar do que fizemos, mas também vamos falar do que vamos fazer. Vamos juntos para a maior vitória política que o nosso município já viu. Quero agradecer a todos que estão nos apoiando nesse momento, que saíram de casa pra levar a nossa alegria. Ninguém arreda o pé e vamos trabalhar por uma Caruaru cada vez melhor”, disse Raquel ao final do evento.

Durante o trajeto, diversas pessoas que apoiam o trabalho de Raquel acompanharam nas portas de casa e incentivaram a candidata.

Para o evento, os protocolos sanitários para a prevenção à Covid-19 foram pedidos, como o uso de máscaras, higienização das mãos, além de orientações como evitar aglomerações dentro e fora dos automóveis.

Foto: Janaina Pepeu