Artigo – O setor de medicina diagnóstica no pós-pandemia

Por Marcelo Lorencin*

A pandemia provocada pelo novo coronavírus impactou todos os segmentos, inclusive o da saúde. Nas primeiras semanas, o setor de medicina diagnóstica apresentou uma queda considerável na demanda por serviços laboratoriais. Alguns laboratórios atendidos pela Shift, por exemplo, registraram uma redução superior aos 75% da demanda.

No entanto, a rapidez com a qual o novo cenário se instaurou levou a uma necessidade urgente de adaptação nos laboratórios. Não há dúvidas de que todas as empresas precisaram tomar decisões importantes nos últimos meses para que pudessem continuar atuantes.

O investimento em tecnologia foi uma maneira que os laboratórios encontraram para equilibrar a balança. No meio da crise, os clientes apostaram em inovação, sobretudo na qualidade e eficiência operacional, segurança do paciente e sua interface com o laboratório. Aos poucos, o setor vai conseguindo reverter a baixa inicial e se adaptando ao “novo normal”.

Para as empresas de diferentes setores, a tecnologia possibilita o home office e o levantamento de dados que suportam as tomadas de decisão. Especificamente ao setor de medicina laboratorial, ela serve para otimizar e simplificar a interface do laboratório com o paciente. Isso ocorre, principalmente, com aplicativos e sites, que permitem o pré-agendamento de exames, a consulta de informações importantes como o funcionamento das unidades, preparo de exames e convênios atendidos, bem como a entrega de resultados online, literalmente na palma da mão do paciente, por meio de aplicativos.

Nesse momento de queda na arrecadação, a tecnologia também auxilia na gestão do laboratório, garantindo operações sem desperdício, com a automatização de processos. Um exemplo adotado pela Shift é a metodologia Lean Manufacturing (manufatura enxuta), que busca minimizar os desperdícios e utilizar mais eficientemente os recursos da empresa.

A pandemia também é uma lição para que possamos fortalecer a nossa cadeia de valor. Em um cenário de retomada é preciso ter uma visão sistêmica e união entre todos os agentes dessa cadeia, sejam laboratórios, operadoras, médicos ou fornecedores. Dessa forma, as decisões deverão ser tomadas em conjunto, de maneira a evitar falhas ou rupturas em algum segmento específico. Em um momento em que todos são afetados pela crise, essas falhas pontuais se tornam ainda mais frequentes e importantes.

Nesse contexto, podemos esperar grandes mudanças na medicina diagnóstica no cenário pós-pandemia. A tecnologia é a propulsora dessa transformação com processos automatizados e integrados, facilitando tomadas de decisões mais assertivas e proporcionando uma melhor experiência ao paciente com a maior agilidade nos serviços. Acreditamos que essas mudanças sejam duradouras e permitam uma evolução constante do segmento laboratorial em todo o Brasil.

*Marcelo Lorencin é fundador e presidente da Shift, empresa especializada em Tecnologia da Informação para medicina diagnóstica, com mais de 27 anos de história

Nordeste segue na liderança nas vendas online com alta de 108,9%

As vendas realizadas pelo e-commerce seguem em alta em todo o Brasil. Pelo quarto mês consecutivo, a região Nordeste do país segue na liderança e mais que dobra (108,9%) em agosto de 2020, frente ao mesmo mês do ano anterior. Ao considerar a mesma base de comparação, o faturamento do setor teve desempenho ainda maior: 134,76%. Os dados são do índice MCC-ENET, levantamento desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) em parceria com o Movimento Compre & Confie.

Na composição por região, ao avaliar o índice de vendas de agosto de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado, após o Nordeste, a configuração ficou da seguinte forma: Norte (74,90%), Sul (74,08%), Centro-Oeste (73,25%) e Sudeste (71,36%).

“Mesmo com a reabertura do varejo físico e retomada gradual da sociedade, o comércio eletrônico mantém patamares de vendas muito superiores ao ano passado, comprovando que o comportamento de consumo online do brasileiro realmente passou por um processo de transformação permanente. Diante deste cenário, a região Nordeste do país vem crescendo em patamares acima do registrado no total do Brasil, impulsionado principalmente por medidas de circulação mais restritivas nesta região.”, afirma André Dias, coordenador do Comitê de Métricas da camara-e.net e CEO do Neotrust | Compre & Confie.

Vendas online no Nordeste

Ao comparar agosto ante julho, as vendas varejistas registram queda em todas regiões. O Nordeste, por sua vez, apresentou o pior desempenho com baixa de (-12,41%), seguido por Norte (-10,16%), Sudeste (-8,82%), Centro-Oeste (-8,05%) e Sul (-7,49%).

Em contrapartida, no acumulado do ano, a região Nordeste registra a maior alta (82,70%), seguido por Sul (62,01%), Centro-Oeste (57,06%), Norte (54,76%) e, por último, o Sudeste com (51,37%).

Faturamento do Nordeste

Na métrica de faturamento, ao observar o dado de agosto frente ao mês anterior, o Nordeste registrou queda de (-7,25%). No acumulado do ano, a variação positiva foi de 93%, mantendo-se na liderança regional. Em seguida, apareceram: Sul (59,79%), Norte (57,96%), Centro-Oeste (52,95%) e Sudeste (50,91%).

Metodologia do MCC-ENET

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

O MCC-ENET traz uma visão completa a respeito do e-commerce no país a partir da análise das seguintes variáveis: percentual nacional e regional de vendas online, faturamento do setor e tíquete médio. Outras métricas analisadas mensalmente são participação mensal do e-commerce no comércio varejista e crescimento do setor no varejo restrito e ampliado, além da distribuição das vendas por categoria. Por último, a penetração de internautas que realizaram ao menos uma compra trimestralmente pela internet também está contemplada no índice.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pelo Compre & Confie.

Livro aborda formação inicial dos professores no Brasil e em outros países

A profissão docente é a mais importante de uma sociedade e é essencial que os professores estejam preparados para lidar com toda a complexidade de um mundo em transformação. Por conta disso, a Fundação Santillana, juntamente com a Moderna se uniu ao Instituto Península e ao Movimento Profissão Docente para a publicação do livro O Papel da Prática na Formação Inicial de Professores, que traz para o centro do debate como formar melhor os professores para que eles sejam protagonistas no processo de aprendizagem, impactando, assim, de forma cada vez mais positiva na sociedade.

Organizado pelo Instituto Península e pelo Movimento Profissão Docente, o livro conta com a participação de vários autores em reflexões sobre a experiência na formação dos educadores no Brasil, Canadá, Estados Unidos e Portugal, trazendo também propostas para aumentar a qualidade no começo da formação dos profissionais. “É consenso, ao longo de todo o levantamento, que a discussão sobre a importância da prática se tornou fundamental, pois é por meio dela que os professores em formação compreendem o que é essencial no processo de ensino e aprendizagem e aumentam seus repertórios em relação às estratégias e aos métodos apropriados para ensinar conteúdos variados a alunos com necessidades distintas”, diz o prefácio da publicação.

“É essencial que os professores estejam preparados para lidar com toda a complexidade de um mundo em transformação. Por isso, fomos entender como acontece a experiência de formação em vários países, incluindo o Brasil, para refletirmos sobre as melhores práticas”, afirma Heloisa Morel, diretora-executiva do Instituto Península.

Segundos os autores, o professor precisa ter uma formação que atenda tanto os desafios pedagógicos e cognitivos como a novos estímulos, envolvendo cooperação, criatividade, conectividade, criticidade e comunicação.

A obra é dividida em sete partes, assinadas por Catarina Ianni Segato, Barbara Born, Paula Louzano, Cristián Cox, Julia Marfán, Maili ow e Ariane Faria dos Santos, que falam um pouco sobre como é possível transformar a formação dos professores pela prática, os diferentes modelos possíveis nessa formação inicial e análise de diferentes cursos de pedagogia nacionais e internacionais.

O livro é gratuito, em formato digital, e está disponível para download em http://fundacaosantillana.org.br/publicacao/o-papel-da-pratica-na-formacao-inicial-de-professores/

Eventos de lançamento:

29 de setembro (terça-feira), 14h

Live “Papel da Prática na Formação Inicial de Professores”
Debate com as autoras da publicação, Bárbara Born, Universidade Stanford (EUA), Catarina Segatto, Fundação Getúlio Vargas e Paula Louzano, Universidad Diego Portales (Chile).

Inscrição: http://live.institutopeninsula.org.br/livro-pratica-formacao-professores

1º de outubro (quinta-feira), 11h

Live: Lançamento do livro “Papel da Prática na Formação Inicial de Professores”

Debate com os diretores da Fundação Santillana, André Lázaro e Miguel Thompson com Ana Santiago, diretora da Faculdade de Formação de Professores da UERJ e Maria Alice Carraturi, doutora em Educação, especialista em formação de professores.

Ao vivo no Facebook (facebook.com/FundacaoSantillana) e no YouTube (youtube.com/EdModerna)

Sobre a Fundação Santillana

A Fundação Santillana dedica-se à produção, organização e difusão de informações que contribuam para que a Educação alcance os desejados padrões de qualidade e equidade. Constituída em 1979, atua na Ibero-América e no Brasil, aonde chegou em 2008. Por meio de suas publicações, cursos, seminários e oficinas e de parcerias com organizações nacionais e internacionais, busca compartilhar experiências inovadoras e difundir informações relevantes para a promoção do direito à Educação, componente indispensável para o fortalecimento de sociedades democráticas, justas e sustentáveis.

Sobre a Moderna

A Moderna na área de Literatura desenvolve conteúdos para que o aluno-leitor – desde a Educação Infantil até o Ensino Médio – ative sua capacidade de compreender, analisar e refletir. Com obras de ficção, não ficção e arte, o selo oferece recursos para que o professor tenha a sua disposição diferentes oportunidades de ensino, tais como: um plano leitor, apresentando os níveis de dificuldades de cada livro; um projeto de leitura, sugerindo atividades criadas por especialistas; e uma assessoria pedagógica específica para a necessidade da escola. Sempre em busca de novos caminhos para a excelência de suas publicações, em uma iniciativa inédita no mercado editorial brasileiro, trouxe com exclusividade para seu catálogo todas as obras do renomado autor Pedro Bandeira, criando assim um momento importante para a literatura brasileira infantil e juvenil. O sucesso desta ação foi repetido, com a escritora e ilustradora Eva Furnari, e com o autor Walcyr Carrasco, cronista, dramaturgo, roteirista, tradutor e adaptador de clássicos da literatura.

Sobre o Instituto Península

O Instituto Península é uma organização do terceiro setor que atua nas áreas de Educação e do Esporte. Trabalha para aprimorar a formação dos professores porque acredita que eles são a base para uma escola pública de qualidade. Visa à formação integral de professores e estudantes para que sejam capazes de fazer escolhas melhores e terem uma vida mais plena. Foi fundado em 2010 pela família Abilio Diniz e tem como presidente do Conselho Ana Maria Diniz. Para mais informações acesse http://www.institutopeninsula.org.br .

Empresa registra 100% de aumento no transporte de passageiros sobre motos no Nordeste

O Nordeste vem ajudando a puxar o crescimento do transporte de passageiros sobre motos no Brasil. A colombiana Picap, startup que atua neste setor, registrou, no último mês, crescimento de 100% na atividade. A empresa, que mantém operação ainda em países como México, Argentina, Peru e Guatemala, e teve sua atividade completamente comprometida com a pandemia do Covid-19, agora vem registrando aumento das solicitações de viagens com a reabertura da economia.

Na região, a startup mantém o serviço, atualmente, em Recife, Fortaleza, Salvador, Teresina e São Luiz

– Oferecemos uma solução barata, a um custo 30% menor que os demais aplicativos, e com tempo de deslocamento 50% menor que a média dos demais modais. No contexto atual, ainda nos apresentamos como alternativa ao transporte público muitas vezes lotado, num momento em que o distanciamento social ainda precisa ser respeitado – explica o CEO da Picap, Diogo Travassos.

Para garantir a segurança sanitária da operação, a empresa tem orientado os motociclistas a higienizarem as motos antes de depois de cada corrida. Os usuários devem ter o próprio capacete e o uso de máscara é obrigatório durante os deslocamentos.

– A segurança, em todos os níveis, é nossa prioridade. Com a pandemia seria impossível manter o uso compartilhado de capacetes. Os cuidados sanitários são imprescindíveis neste momento – alerta Travassos, lembrando que os motociclistas ficam com 100% do valor da corrida

Além do transporte de passageiros, a Picap vem investindo no serviço Pibox baseado no conceito last mile, ou seja, entrega final ao consumidor. A startup fechou parcerias com o Mercado Livre, Grupo Arezzo e, especificamente em Sobral (CE), com a Grendene.

– Estamos negociando com outras empresas e em fase de testes com possíveis novos parceiros. Nosso objetivo é ter um serviço que atenda aos prazos, e atue com segurança e precisão – explica o CEO da Picap.

Artigo – Para onde vai a minha dor?

“A dor vai além do que vemos

Ela vai além do que sentimos

Ela tem histórias, marcas

As vezes não tem nada, mas a significamos

Somos movidos pelo que nos afetas

A transfiguração da dor é subjetiva

Intensamente sentida

Fortemente dolorida

Ela é o que nos faz repensar muito de nós”.

Marinho, Karine.

Caro (a) leitor (a), você já parou para pensar para onde vai as suas dores, sofrimentos, angústias, e tudo aquilo que você não fala? Temos a mania de relevar, minimizar e diminuir aquilo que nos afeta, aquilo que nos inquieta e nos faz sofrer; no entanto tudo que me mobiliza precisa ser refletido e canalizado para algum lugar. Precisamos dar “destino” aos pesos que a vida nos impõe na nossa trajetória.

O acúmulo de emoções negativas é extremamente adoecedor, e em algum momento seremos cobrados por aquilo que não cuidamos. Aquilo que ninguém escuta pode se cristalizar, aquilo que não cuido pode morrer. É nesta reflexão que trazemos a discussão sobre a importância da fala nesse setembro amarelo, o mês da prevenção ao suicídio.

Estudos apontam que muitos dos sofrimentos físicos tiveram origem emocional/psíquica, demonstrando assim a importância do cuidado com nossa saúde mental. Na questão do suicídio isso requer de nós ainda mais cuidado e atenção, pois existem sinais que denotam que não estamos bem e que precisamos de ajuda.

São sinais por vezes silenciosos, que as vezes podem passar por despercebidos por aqueles que nos cercam, mas que são carregados de dor e grito de socorro. Mas como perceber esses sinais? Observe o comportamento da pessoa, é muito comum ocorrer uma perca de interesse em práticas anteriormente prazerosas; distanciamento social, aquele sujeito que anteriormente possuía hábitos de sair com amigos, festejar, agora não mais deseja ocupar esse espaço; alterações de humor também são muito comum, e frases como “minha vida não tem mais sentido”, “seria melhor morrer para acabar com esse sofrimento”, acompanham a mudança comportamental.

Em decorrência da prática do distanciamento social e até isolamento social, este ano os nossos laços sociais e afetivos foram mais fragilizados, o que requer atenção e cuidado. Diante deste cenário precisamos praticar a solidariedade e empatia. Não precisamos ser profissionais de saúde para acolher o sofrimento do outro, podemos e devemos ser esse suporte!

E quando não conseguimos ser, devemos sempre indicar e procurar ajuda profissional. Só não podemos nos silenciar diante do nosso sofrimento e do outro. Busque ajuda, seja ajuda! Dique 188 (Centro de Valorização da Vida).

Danila Cristiny de Araújo Moura Aciole – Psicóloga, docente e coordenadora do Curso de psicologia da UNINASSAU Caruaru

UniFavip promove palestra gratuita para profissionais e estudantes de odontologia

O Centro Universitário UniFavip, por meio do curso de odontologia, promove, no dia 30 de setembro, às 18h30, uma palestra voltada para profissionais, estudantes e interessados no assunto, com o tema: “Câncer Bucal: perspectivas atuais sobre diagnóstico e tratamento dessas lesões”. A palestrante será a Profa. Dra. Ana Paula Vera Sobral, que é graduada em odontologia pela Universidade de Pernambuco e doutora em odontologia (Patologia Bucal) pela Universidade de São Paulo, tendo uma vasta experiência tanto docente quanto clínica na área.

“Nosso evento visa orientar os acadêmicos e profissionais a respeito do diagnóstico do Câncer Bucal, além de abordar as formas de tratamento disponíveis para melhorar a qualidade de vida destes pacientes. Nós, cirurgiões dentistas, temos a oportunidade de realizarmos o diagnóstico precoce de vários tipos de câncer que acometem as mais variadas partes do corpo humano”, disse Cácio Lopes Mendes, coordenador do Curso de Odontologia do UniFavip.

Devido à pandemia, o evento será online (via plataforma Zoom), com emissão de certificado. Os interessados em participar da palestra deverão fazer suas inscrições de forma gratuita pelo link: https://bit.ly/34eoZqH.

Serviço
Palestra: “Câncer Bucal: perspectivas atuais sobre diagnóstico e tratamento dessas lesões”
Acesso: Gratuito
Data: 30 de setembro
Inscrições: https://bit.ly/34eoZqH

Eleições 2020: Total de candidaturas bate recorde neste ano, com mais de 542 mil inscritos

O número de candidatos inscritos nas eleições municipais deste ano bateu recorde, com 542.352 pedidos de registros, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, esse quantitativo deve sofrer alguma alteração, pois as solicitações ainda precisam ser aprovadas pela corte. Em 2016, o TSE havia recebido 496.927 solicitações de candidaturas, sendo que 5,62% foram rejeitadas pelo tribunal.

Desde ontem (27), os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador já podem iniciar as suas campanhas. Além disso, essa vai ser a segunda eleição municipal em que é vedado a doação de empresas aos candidatos. Para o cientista político Nauê Bernardo, ao poucos, essa proibição pode se tornar uma oportunidade para que mais pessoas possam ingressar na política. 

“Nós teremos a oportunidade de ver uma mudança na forma de fazer campanha política e que possa abrir espaço para as pessoas com menos posses”, explica. 

Do total de registros de candidaturas, 33,1% são do gênero feminino. O percentual contradiz com o fato de que as mulheres, segundo o TSE, correspondem a 52,49% dos eleitores no país. Essa será a primeira eleição municipal em que os partidos políticos são obrigados a repassar 30% dos recursos provenientes do Fundo Eleitoral a candidaturas femininas. 

A advogada eleitoral, Carla Rodrigues, acredita que a implementação da regras possibilitará uma renovação do quadro político nos municípios brasileiros. “Acredito que teremos uma grande renovação e candidaturas femininas viáveis, o que vai possibilitar o número de mulheres eleitas nas mais de cinco mil câmaras de vereadores do país”, diz. 

A maior quantidade de solicitações de candidaturas nas eleições foi para o cargo de vereador (504.217), seguido pelos cargos de prefeitos e vice-prefeitos, com pouco mais de 19 mil pedidos de registros cada. MDB, PSD, PP, DEM e PSDB foram os partidos com o maior número de solicitações de candidaturas. 

Fonte: Brasil 61

Estudo comprova eficácia de ventilação não invasiva (VNI)

Um realto de caso publicado na última edição do Journal of Current Research in Medical Sciences (IJCRMS – volume 6 – issue 5) comprova a eficácia da cápsula Vanessa no tratamento de pacientes com Covid-19. De acordo com o documento, a cápsula mostrou-se uma alternativa viável e menos invasiva que a intubação e, mais que isso, especialmente efetiva em pacientes idosos com comorbidades.

O relato foi realizado por uma equipe composta por representantes do Grupo Samel; do Hospital Getúlio Vargas, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM); dos Departamentos de Tecnologia e Desenvolvimento e de Biotecnologia do Instituto Transire; do Instituo Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). De acordo com Daniel Fonseca, diretor clínico (técnico) do Grupo Samel, o estudo apresenta os resultados positivos do tratamento de um paciente idoso e com comorbidades, evitando que ele tivesse que ser intubado.

“Uma das complicações mais comuns da Covid-19 é a insuficiência respiratória hipoxêmica aguda, que geralmente é tratada por meio de ventilação mecânica invasiva”, explica. Fonseca lembra que os argumentos contra e a favor da intubação precoce ainda não são definitivos e que, ao mesmo tempo, o uso da ventilação não invasiva (VNI), embora pouco comum, pode ser uma alternativa para alguns pacientes. “Além disso, as diretrizes da OMS para o manejo de insuficiência respiratória em Covid-19 mostram que é possível utilizar ventilação não invasiva em casos classificados como leve a moderado, desde que a equipe médica utilize os equipamentos de proteção adequados”, diz.

Com o relato, as equipes e profissionais envolvidos conseguiram demonstrar os resultados favoráveis no tratamento de um paciente idoso que, ao invés da intubação, recebeu ventilação não invasiva associada à cápsula Vanessa. Apesar das poucas evidências clínicas sobre o uso de VNI em casos de infecções virais, como o Covid-19, e especialmente em pacientes gravemente enfermos, o caso relatado indica que é possível realizar a ventilação não invasiva associada ao uso de um dispositivo de proteção de dispersão de aerossol, que se tornou um item fundamental para o tratamento.

O relato foi realizado a partir do caso de um paciente de 71 anos, hipertenso e obeso. Ele foi vacinado contra H1N1 em abril deste ano, evoluindo para mal estar com febre, que persistiu por uma semana, sem outros sintomas. No final do mês, ele apresentou dificuldades respiratórias e foi internado no Hospital de Campanha de Manaus, onde permaneceu em ventilação não invasiva na cápsula Vanessa. A tomografia de tórax indicava 50% de comprometimento pulmonar.

No dia 25 de abril o paciente foi transferido para a UTI, mas seu estado geral era regular: ele estava lúcido, orientado no tempo e no espaço, colaborativo, estável hemodinamicamente, corado e hidratado. Com isso, o tratamento inicial foi mantido, alternando-se a aplicação de VNI com a máscara de Venturi 50%, sempre com o uso da cápsula.

Nos dias seguintes ele seguiu evoluindo com melhora gradual. No dia 30 de abril ele retornou para a enfermaria, quando a VNI foi substituída pela máscara de Venturi: seus pulmões já estavam com 96% da capacidade. Na enfermaria, o padrão de respiração melhorou e, no dia 03 de maio, ele recebeu alta sem sinais de alarme ou mudanças nas funções fisiológicas.

O diretor clínico (técnico) do Grupo Samel lembra que estudos demonstram que o uso de intubação ampliam o período de internação de 4,3 a 13 dias. “Em pacientes idosos, essa permanência é diretamente proporcional à maior perda de funcionalidade, com maior risco de resultados insatisfatórios e aumento de mortalidade nessa faixa etária”, afirma. Além disso, um outro estudo mostra boas respostas ao uso de NIV em 62 pacientes que foram internados com capacidade pulmonart abaixo de 94%.

“Apesar das limitações em relação ao pequeno tamanho da amostra e da falta de um grupo de controle, os dados indicam que a técnica pode ser implementada, especialmente em casos leves e moderados”, afirma. Não por acaso o estudo conclui que, tendo em vista as dificuldades encontradas, a ventilação não invasiva inicial se apresenta como uma alternativa, principalmente em locais com recursos limitados. “A boa resposta à ventilação não invasiva precoce reduziu o tempo de internação hospitalar e não trouxe qualquer consequência para a mecânica respiratória. O paciente está em casa e sem sequelas”, comemora.

A íntegra do estudo pode ser obtida em:

http://dx.doi.org/10.22192/ijcrms.2020.06.05.002

Sobre a Samel Planos de Saúde

Com quase 40 anos de atuação em Manaus oferecendo planos de saúde empresariais e assistência médico-hospitalar e odontológica em cinco seis unidades próprias – Hospital Samel; Hospital Oscar Nicolau; Hospital Samel Boulevard; Centro Médico Getúlio Vargas; Centro Médico São José e Centro Médico Via Norte – localizadas em diversas zonas da cidade, e uma sétima unidade hospitalar que está em construção no bairro Aleixo, com previsão de inauguração para 2021, a Samel é um grupo genuinamente amazonense que contribui para o desenvolvimento da região e está engajada em diversos projetos que beneficiam a sociedade amazonense. Com equipe multiprofissional altamente especializada que oferece assistência médica 24 horas aos seus mais de 90 mil cientes, a Samel possui certificações que atestam a eficiência dos seus processos demonstrando padrões de excelência e segurança para seus clientes e profissionais a nível nacional e internacional.

Caruaru: 94,53% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que até este domingo (27) 94,53% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus.

O número de testes realizados subiu para 23.839 dos quais 8.506 foram através do teste molecular e 15.333 do teste rápido, com 8.455 confirmações para à Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 14.787.

Também já foram registrados 32.608 casos de síndrome gripal, dos quais 1.085 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.