Descubra qual é o segredo que reduz suas chances de ficar desempregado

O estudo “Empregabilidade e Ensino Superior em tempos de pandemia”, realizado recentemente pelo Instituto Semesp, apontou que a chance de desemprego é quase 50% menor para as pessoas com nível superior completo em relação às pessoas com nível fundamental ou médio completos.

O Instituto projetou a empregabilidade por nível de instrução. Enquanto o número de vínculos empregatícios deve diminuir 14,7% e 5,3% para quem tem ensino fundamental e médio, respectivamente, o percentual deve cair apenas 1,3% para quem possui ensino superior completo, mantendo-se praticamente estável.

A professora de economia e finanças, dos cursos de gestão do UniFavip, Eliane Alves, reforça que mesmo em um cenário de pandemia, com o isolamento social, o aluno que está “dentro” de uma universidade está em uma posição de aprendizagem, conhecimento e evolução. O UniFavip conta com o que há de mais atual em sua grade de cursos, principalmente com o que demanda o “novo normal”.

“O que nós podemos entender, é que o estudo do Semesp, vem reforçar uma realidade que fica ainda mais latente, a de que o mercado está cada vez mais exigente, no que diz respeito à qualificação profissional. E, diante de um cenário tão atípico como este da pandemia, o número de empregos no Brasil que já vinha escasso em função da recessão que vivemos nos últimos anos, agora se acentua. Então, há uma oferta menor de vagas de trabalho, os empregadores estarão ainda mais exigentes quanto ao nível destes profissionais. Exige-se mais qualificação e novas habilidades, a fim de poder fazer a empresa se destacar. Desta forma, nesse momento, é ainda mais urgente a busca por novos conhecimentos, buscar uma formação profissional de qualidade, uma posterior especialização para que quando tudo isso passar, possamos estar prontos para as oportunidades que surgirão”, destacou a docente.

Quando o assunto é empregabilidade, o personagem principal deste tema é a educação, ou seja, a correlação entre a educação e a empregabilidade acontece mesmo em cenários sem pandemia. A pessoa que opta por ingressar em um curso superior ganha, em média, 2,5x o que ganha alguém que conta só com o ensino médio, segundo o IBGE.

Prefeitura de Caruaru realiza ações educativas direcionadas à população e lojistas na reabertura do comércio na cidade

Ontem (13), a Prefeitura de Caruaru seguiu as suas ações de combate à covid-19 no município. Com a abertura do comércio, o município teve um reforço nas atividades educativas direcionadas à população, lojas, centros comerciais e todas as demais categorias autorizadas a funcionar na cidade.

“Instalamos uma barreira sanitária para pedestres, na Rua 15 de Novembro. Também colocamos uma equipe da Secretaria de Saúde que, além de orientar a população, distribuiu máscaras, aferiu a temperatura e oxigenação sanguínea. De forma estratégica, disponibilizamos lavatórios em vários pontos da cidade. Já no Comércio na Praça, a Unidade Móvel de Saúde realizou testagens rápidas no público”, explicou a secretária de Ordem Pública, Karla Vieira.

As ações, que seguem durante essa semana, estão sendo coordenadas pelo grupo integrado de fiscalizações conjuntas, composto pela Secretaria de Ordem Pública, da Fazenda e Serviços Públicos, Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes (DESTRA), Guarda Municipal, PROCON, Ouvidoria, Defesa Civil, Secretaria de Serviços Públicos, Vigilância Sanitária e Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente de Caruaru, além da Policia Militar e o Corpo de Bombeiros.

“Hoje, trabalhamos com mais de 250 profissionais, orientando os lojistas na volta do comércio no centro da cidade. É importante lembrar que o ato de panfletagem está proibido e, em caso de insistência, a empresa poderá ser multada, já que a entrega dos folhetos é um modo de propagação do vírus”, completou Karla Vieira.

A Ouvidoria do Município e o Disque-denúncia receberam apenas oito reclamações. “Todas as medidas adotadas serão decisivas nesta semana, não só para os lojistas, mas também para a população. Vamos trabalhar para que não seja necessário um passo atrás”, finalizou a secretária.

Foto: Robson Nielson

Pitágoras Caruaru disponibiliza programação da segunda fase dos Cursos de Férias gratuitos

Sem perder o foco no aprendizado e acúmulo de conhecimentos, mesmo, a Pitágoras Caruaru disponibiliza a segunda fase da programação dos Cursos de Férias. As oportunidades se estendem até o final do mês de julho e são direcionadas aos alunos da instituição e também ao público em geral. A programação abrange diversas áreas do conhecimento, a exemplo do Direito, Educação Física, Marketing, Empreendedorismo, Saúde, Economia e Acadêmico.

Para participar, os interessados precisam fazer uma inscrição prévia no endereço http://portalpitagoras.tk. Ainda no ato da inscrição, os participantes terão acesso à programação dos Cursos de Férias. É bom destacar que as vagas são limitadas. Na data de realização do curso escolhido, um link de acesso a plataforma de transmissão estará disponível. A plataforma também pode ser acessada pelo telefone celular, o que facilita ainda mais a realização do mesmo por parte do inscrito. Ao fim, o participante recebe um certificado.

Confira a programação completa dos Cursos de Férias oferecidos pela Pitágoras Caruaru:

Terça-feira (14)

Às 19h30
Tema: Debate sobre educação digital e a reinvenção do profissional de Educação Física
Facilitadores: Heber Tôrres, Eli Batista e Weudes Fernandes

Às 19h30
Tema: Drenagem Linfática na prática clínica
Facilitador: Gabriela Arruda

Às 19h30
Tema: Propriedade intelectual, o que é e por que proteger sua marca?
Facilitadores: Túlio Andrade e Anderson Meida

Às 20h
Tema: Direito Humano ao acesso às políticas intersetoriais – Módulo I
Facilitadores: Elizabete Ribeiro e Karinny Oliveira

Quarta-feira (15)

Às 19h
Tema: Google Forms na Pesquisa Cientifica
Facilitador: Johnattan Douglas

Às 19h
Tema: Introdução a prescrição farmacêutica
Facilitador: Ana Paula Sabino

Às 19h
Tema: O papel do enfermeiro frente a Auriculoterapia
Facilitador: Oldaci Bernardino

Quinta-feira (16)

Às 19h
Tema: Formação de preço como vantagem competitiva
Facilitador: José Marcone

Às 19h30
Tema: Introdução ao AutoCAD
Facilitadores: Venâncio Queiroz e Andreia Azevedo

Às 20h
Tema: Direito Humano ao acesso às políticas intersetoriais – Módulo II
Facilitadores: Elizabete Ribeiro e Karinny Oliveira

Terça-feira (21)

Às 19h30
Tema: Teoria das Necessidades e sua aplicação na atualidade
Facilitadores: Túlio Andrade

Quarta-feira (22)

Às 19h
Tema: Coordenar a enfermagem é um desafio frente a pandemia da Covid-19?
Facilitador: Oldacir Bernardino

Às 20h
Tema: Reforma Trabalhista (Direitos x Deveres)
Facilitador: José Marcone

Quinta-feira (23)

Às 19h
Tema: Benefícios Previdenciários: A prática do Serviço Social no INSS
Facilitadores: Elizabete Ribeiro e Cynthia Pradines

Segunda-feira (27)

Às 19h
Tema: Economia Criativa: Você conhece essa ideia?
Facilitador: Carlos Claudino

Às 19h30
Tema: Oficina Word
Facilitador: Heber Tôrres

Terça-feira (28)

Às 19h
Tema: Oficina PowerPoint
Facilitador: Heber Tôrres

Às 19h
Tema: Criatividade como ferramenta de resolução de problemas
Facilitadores: Túlio Andrade e Venâncio Queiroz

Quarta-feira (29)

Às 19h30
Tema: Introdução a Linguagem Python
Facilitadores: Yanne Soares e Iago Rodrigues

Câmara pode votar PEC que torna o Fundeb permanente nesta semana

A Câmara dos Deputados deve votar, nesta semana, a proposta que torna o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) permanente. Criado em 2006, o fundo será extinto se não for votado até 31 de dezembro deste ano. Após reuniões de parlamentares com o governo na semana passada, a expectativa pela análise cresceu.

De acordo com o texto (PEC 15/15), a participação da União no Fundeb deve aumentar. Atualmente, 90% dos recursos que abastecem o fundo vêm de estados e municípios. O restante é do Governo Federal. Pela proposta, o repasse federal vai aumentar, gradualmente, até chegar a 20% em 2026. Já no próximo ano, a participação aumentaria para 12,5%.

O Fundeb atende a toda educação básica brasileira, desde a creche até o ensino médio. Cálculos apontam que o fundo responde por mais de 60% do financiamento da educação básica no país.

Em vigor há 14 anos, o Fundeb tem prazo para acabar: 31 de dezembro de 2020. Como o fundo é a principal fonte de recursos da educação básica no país, os parlamentares têm que votar uma nova proposta para que ele não seja extinto. A ideia é que o novo Fundeb seja permanente

Fonte: Brasil 61

Mais 43 cidades participarão do projeto “Municípios contra o Conoravírus”

O Instituto Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciam a seleção de mais 43 municípios que participarão do projeto “Municípios contra o Conoravírus”. A ação visa levar até essas localidades uma assessoria técnica especializada para que as prefeituras e suas equipes possam trabalhar de forma coordenada para o melhor enfrentamento da pandemia, bem como o gerenciamento dos efeitos causados pela Covid-19.

A primeira fase da iniciativa já vinha apoiando outras 87 cidades com a mentoria e, agora, os novos 43 municípios já estão montando suas equipes especializadas para colocar em prática os ensinamentos.

O Instituto nasceu em 2002 com o objetivo de apoiar em diversas questões os municípios onde a Votorantim S.A. estava presente, como desenvolvimento territorial e social, nas áreas de educação, saúde, criação de trabalho e renda, entre outros. Quando surgiu a pandemia, o instituto já tinha um escopo de atuação em mais de 300 municípios, principalmente em apoio à gestão pública, e resolveu utilizar sua experiência para ajudar no combate à emergência de saúde, instituindo esse programa.

As ações de mentoria do instituto se baseiam em cinco principais eixos: Governança de Crise, com a criação de uma equipe local que possa atuar em conjunto e analisar os dados e ações no município; a Vigilância, que é o processo de monitoramento da informação; a Comunicação, ou seja, o reporte dos dados à população de forma assertiva; a Assistência, que é a ajuda dos gestores públicos a preparar o seu sistema de atendimento; e Impactos Fiscais, que são as iniciativas para a retomada econômica.

O Atendimento

O Instituto tem um corpo técnico multidisciplinar formado por especialistas das mais diversas áreas, como saúde, gestão pública e assistência social, que fazem o atendimento semanal. Eles se reportam ao mentor do município, a pessoa responsável por montar o Comitê Gestor, grupo de integrantes da Secretaria de Saúde que vão traçar as ações em conjunto para o combate à pandemia.

Ana Bonimani, gerente de gestão de Programas do Instituto Votorantim, explica que o apoio vai se moldando e se adaptando ao cenário e às necessidades que os municípios apresentam ao longo dessa jornada.

“A ideia é pensar em como eles tomam decisões pautadas nos dados e vamos acompanhando nesses quatro meses, se as ações estão funcionando, que novas ações precisam ser feitas, como precisa melhorar a comunicação com a sociedade, se as equipes de saúde estão respondendo bem, que ações precisam ser repensadas, quais articulações regionais eles precisam fazer. É um rito semanal de apoio”, explica Ana. “Nosso objetivo é garantir que essa equipe do município tenha condições de tomar decisões, que eles tenham um sistema de gestão mais robusto e que possam desempenhar um melhor enfrentamento da pandemia.”

O primeiro edital selecionou 20 municípios de cinco estados brasileiros. As cidades escolhidas pelo segundo edital são de 13 estados e ficam nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste. A maior parte se concentra no Nordeste, região onde estão 32 dos municípios beneficiados.

Os municípios selecionados receberão apoio técnico remoto pelo período de até quatro meses, que pode ser prorrogado conforme necessidade e a disponibilidade de recursos.

Mudança de rumo

Um dos selecionados no primeiro edital, em abril, Itajuípe é um município de pouco mais de 20 mil habitantes a 303 quilômetros de Salvador, capital da Bahia.

Os três primeiros casos na cidade foram detectados em março, mas por estar ligada à BR-101 e ser vizinha a Itabuna e Ilhéus, dois dos maiores focos do estado, Itajuípe se tornou em junho a cidade baiana com maior quantidade de casos confirmados por habitante. Segundo o boletim epidemiológico de 12 de julho, são 476 as pessoas que testaram positivo para Covid-19, cerca de 232 casos a cada 10 mil habitantes. No total, foram sete as vítimas fatais da pandemia na localidade.

Adilson Ribeiro dos Santos, assessor técnico da Secretaria de Saúde de Itajuípe, explica que a grande incidência se deve, em parte, a uma maior testagem promovida pela prefeitura e que a tomada de ações de enfrentamento da pandemia mudou da água para o vinho após a mentoria.

“Eles auxiliam na estruturação do boletim epidemiológico, na estruturação do processo de trabalho, nas ações de vigilância, nas ações de comunicação e educação em saúde com a população. Tem também o Comitê de Retomada econômica que discute questões atreladas à economia do município”, explica o assessor. “O importante é o olhar externo, é o observador que consegue ver os detalhes que não conseguimos perceber. Temos técnicos preparados, mas o Instituto Votorantim trouxe elementos qualificadores para a pandemia.”

Seguindo a assessoria do projeto, a Secretaria de Saúde de Itajuípe montou seu Comitê de Crise com um representante do prefeito, o chefe de gabinete e os secretários de saúde, de educação, de assistência social e de desenvolvimento urbano. Foi só então que a equipe passou a trabalhar de forma coordenada para potencializar a gestão e enxergar melhor o que deve ser feito nas próximas semanas para minimizar os estragos deixados pelo novo coronavírus.

“Principalmente em ações que ainda vão acontecer. Quando o Instituto traz pra gente essa questão do Comitê Executivo, um comitê de retomada econômica, a gente consegue ter um olhar para questões que antes não tínhamos. Temos aí a retomada econômica, a questão da educação, da volta às aulas. Só por causa do comitê, ideia da Votorantim, nós podemos traçar estratégias que antes não faríamos”, destaca.

Um legado

O instituto observou uma melhora significativa na gestão de crise dos municípios, como por exemplo um melhor monitoramento dos dados, melhor capacitação de equipes, otimização do uso de equipamentos e iniciativas de testagem.

“A gente percebe que os municípios têm avançado nessa questão. Temos exemplos que, por meio da mentoria, se organizaram melhor para obter recursos disponibilizados pelo Governo Federal”, destaca Ana. “Eles conseguiram ter melhor resposta de atendimento, da questão da retomada econômica, da saúde dos seus profissionais. Bem mais do que aqueles que não receberam a mentoria.”

A ideia do projeto é também deixar um legado aos municípios no que diz respeito à gestão pública, um ensinamento que vai servir não só para a pandemia, mas também para o planejamento futuro daquela localidade.

“Essa pandemia necessita que as áreas da prefeitura trabalhem em integração. É um legado de pensar em forma conjunta e não em separado. A área de saúde não pode ficar sozinha, sem olhar para a questão da área econômica, para a área de educação. A gente sabe que os municípios vão enfrentar questões para a retomada das aulas, por exemplo. Então, um dos legados é esse, fazer um trabalho conjunto no município, sabemos que não é simples, porque as equipes são enxutas.”

Mais beneficiados

Puderam participar do segundo edital cidades de até 350 mil habitantes das microrregiões listadas como as de maior risco e vulnerabilidade frente à pandemia, conforme estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Esse levantamento lista cerca de 900 municípios de 41 microrregiões que podem ser atingidas em duas ondas de propagação do coronavírus.

Segundo a gerente de projetos do instituto, além dos 43 escolhidos, a ideia é realizar uma nova chamada de municípios que não foram contemplados. Houve uma ampliação de investimentos para a iniciativa, que pode chegar a R$ 4 milhões, e mais 55 localidades devem entrar na mentoria, totalizando 150 cidades assessoradas durante a pandemia.

Fonte: Brasil 61

Covid-19: mais três óbitos em Caruaru

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, nesta ssgunda (13), que até o momento foram realizados 7.556 testes, dos quais 3.230 foram através do teste molecular e 4.326 do teste rápido, com 3.071 confirmações para a Covid-19, incluindo três óbitos no período de 26 de maio a 12 de julho, sendo eles: Mulher, 70 anos, com comorbidades; homem, 69 anos, com comorbidades e um homem, 60 anos, com comorbidades.

Em investigação estão 421 casos e já foram 4.064 descartados.

Também já foram registrados 14.294 casos de síndrome gripal, dos quais 1.730 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 2.570 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Loja do Leva já voltou a funcionar

A partir desta segunda-feira (13) a Loja do Leva, localizada no Caruaru Shopping, retoma suas atividades.

Para que os atendimentos sejam realizados de forma segura, algumas medidas de segurança estão sendo adotadas, como o uso obrigatório de máscara dentro da loja e agendamento, que deverá ser feito através do WhatsApp (81) 9.9401- 7370 ou pelo 0800 087-6680, das 8h às 18h.

A entrega de documentos e alguns atendimentos poderão ser realizados através dos números disponibilizados, com objetivo de agilizar o atendimento e evitar aglomerações.

O funcionamento da loja física cumpre o horário do Caruaru Shopping, das 12h às 20h.

Quais os avanços e desafios do Estatuto da Criança e do Adolescente

Nesta segunda (13), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 30 anos. Quais os avanços que ele trouxe e, em tempos de pandemia, como esse Estatuto tem ajudado? A assistente social e professora do curso de Serviço Social da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Samira Santana, ajuda-nos a compreender melhor sobre essas e outras questões.

Segundo a professora, o ECA é um marco na defesa dos direitos e introduziu dois extraordinários fundamentos à democracia brasileira: o reconhecimento das crianças e adolescentes como sujeitos de direitos e a necessidade da construção de uma rede de atendimento integral à infância e à juventude que é regulada pelos princípios constitucionais e da participação da sociedade civil.

A assistente social, que também atua em Núcleo de Apoio Saúde Família (NASF) e é coordenadora do Serviço Social da UPA Estadual, destaca que o ECA prevê que é dever da família, sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à: vida, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência e opressão.

E o ECA em meio à Pandemia? Quanto a esse aspecto, a assistente social afirma que apesar de estarmos a ela, onde várias famílias se encontram em isolamento social, o que tem afetado consideravelmente crianças e adolescentes, neste momento ganha destaque a Educação. “Pois crianças e adolescentes não têm garantido o direito a educação de qualidade em consequência da desigualdade social. O reconhecimento das crianças e dos adolescentes como sujeitos de direitos protegidos pela lei e a importância do ECA deriva exatamente disso: reafirmar a proteção de pessoas que vivem em períodos de intenso desenvolvimento psicológico, físico, moral e social”, ressalta.

Samira traz ainda a necessidade que a população precisa exercer de cuidar das crianças e de e jovens. “Estado e sociedade civil devem caminhar juntos, construírem uma sociedade capaz de oferecer segurança e possibilidade de desenvolvimento integral a esta importante parcela da população”, explica.

“Apesar do ECA ser um importante instrumento de transformação da realidade infanto-juvenil, por si só, a lei nada transforma! As mudanças e os avanços são batalhas constantes que dependem de todos. Passados 30 anos, ainda temos muito trabalho para sua consolidação”, conclui a assistente social e professora.