Emílio Duarte explica efeitos do Coronavírus nas eleições 2020

Com a crise mundial de combate ao Coronavírus em pleno ano eleitoral, opiniões se divergem em relação ao adiamento das eleições 2020, previstas para acontecer em outubro deste ano. Há quem defenda estender o mandato dos atuais prefeitos e vereadores até 2022 e quem diga que ainda é cedo para qualquer decisão na área política. Dentro desse cenário, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já adiou o prazo dos eleitores realizarem a biometria.

“Não tem como fazer biometria sem ser presencial, porque uma das fases do atendimento é justamente a pessoa colocar as digitais no equipamento na frente do servidor”, explica o advogado eleitoral e membro da comissão nacional de Direito eleitoral da OAB Nacional, Emílio Duarte, acrescentando que esse é o único posicionamento oficial até o momento.

No que diz respeito à alteração no prazo de filiação, que se encerra no próximo dia 4 de abril, não há motivo para preocupações. Esse é um ato meramente administrativo que os partidos conseguem fazer o pedido via internet, sem necessidade de contato físico com outra pessoa. “O que pode ser feito, caso essa epidemia se prolongue, é postergar os prazos de todo calendário eleitoral para não prejudicar nenhum eleitor nem candidato nesse processo eleitoral”, comenta.

Com relação ao adiamento das eleições municipais para 2022, Emílio Duarte afirma que essa decisão caberá ao Congresso Nacional e qualquer prorrogação de mandato, seja ao menos em um dia, fere a Constituição Brasileira. Caso haja alguma mudança da Lei, necessária para garantir a segurança de todos, essa deverá acontecer por meio de uma Proposta de Ementa à Constitucional (PEC). “Para que uma PEC entre em vigor é necessário votação em dois turnos no Senado e na Câmara com apoio de, no mínimo, três quintos dos congressistas em cada casa legislativa, o que levaria tempo para ser concluída. Então, o que nos resta é aguardar o cenário de pandemia que estamos vivenciando e acompanhar suas consequências no processo eleitoral 2020”, conclui.

Coronavírus: como se proteger na hora da troca do botijão de gás de cozinha

A pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) está deixando toda a população brasileira em alerta. De acordo com o Ministério da Saúde já são mais de 2.000 casos confirmados da doença no país e, até o momento, mais de 34 mortes. E os números de contágio não param de crescer, só no estado de São Paulo houve um aumento de 37,4% de casos entre sábado (21) e domingo (22).

Algumas medidas para impedir a continuidade da transmissão comunitária do vírus (quando não é mais possível identificar a origem da contaminação) já foram tomadas em alguns estados, como o fechamento de shoppings, restaurantes, bares, e outros estabelecimentos que prestam serviços que não são considerados essenciais. Muitas empresas também optaram pelo home office, porém nem todas as pessoas têm condições de trabalhar em suas casas, é o caso dos profissionais da saúde, motoristas, entregadores de delivery e os revendedores de GLP.

E como grande parte da população está em isolamento em suas residências, alguns suprimentos acabam mais rápido do que o normal, como os alimentos, água e o gás de cozinha. Para trocar o botijão é necessário que um entregador vá até a residência levando o produto. Em muitas situações, é preciso entrar na casa para realizar a instalação, quebrando o isolamento social. Então quais são os cuidados que o cliente e o entregador precisam tomar para evitar o contágio do coronavírus? Por isso, o aplicativo Chama, marketplace que conecta revendedores de botijão de gás a clientes, destacou alguns cuidados essenciais, confira:

Para os clientes:

1- Dê preferência ao pagamento com cartão de crédito pelo aplicativo. Se não for possível, prefira o pagamento em débito na entrega e lave as mãos imediatamente após o pagamento. Manusear cédulas de dinheiro pode ser um meio de espalhar o vírus;

2 – Quando seu entregador chegar, procure manter janelas e portas abertas para ventilar;

3 – Evite cumprimentar o entregador com aperto de mão ou através de qualquer modo no qual haja contato físico;

4 – Se possível, peça para que o entregador deixe o botijão do lado de fora da sua residência e faça a limpeza do produto com água e sabão antes de instalar;

5 – Caso não seja possível fazer a instalação sozinho, mantenha distância de pelo menos um metro do entregador quando ele realizar o serviço;

6 – Evite tocar sua boca, nariz e olhos e lave bem as mãos com água e sabão!

Para os entregadores:

1 – Quando estiverem na revenda, mantenham espaço mínimo de um metro entre cada colaborador e procure deixar portas e janelas abertas;

2 – Utilize luvas, tenha sempre álcool gel disponível no veículo e faça higienização sempre que houver contato;

3 – Mantenha as janelas do veículo sempre abertas;

4 – Evite contato físico com outros colegas na revenda ou clientes no momento de entrega, respeitando sempre o espaço mínimo de um metro;

5 – Se possível, evite fazer a instalação do botijão de gás;

6 – Evite tocar sua boca, nariz e olhos;

7 – Quando finalizar a entrega, lave as mãos com água e sabão ou álcool gel o mais rápido possível.

Muitas recomendações citadas acima são reforçadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como a higienização das mãos e dos produtos manuseados. Neste momento de pandemia é muito importante tomar cuidado até mesmo com atividades consideradas simples, como a troca do botijão de gás. Desta forma, protegemos nossas famílias, amigos e todos a nossa volta.

Sobre o Chama

Disponível no Google Play e na App Store, o Chama é um marketplace que conecta revendedores de botijões de gás a clientes. Lançada em dezembro de 2016, a empresa reúne em um único ambiente mais de 2.000 revendedores regulamentados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em apenas alguns cliques o usuário pode solicitar o serviço oferecido pela empresa e escolher o fornecedor que mais lhe agradar – selecionando informações como: valor cobrado, tempo de entrega e marca do produto. O serviço está presente em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife, Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre.

Tecnologia é aliada de diversos profissionais que trabalham de casa

Segundo a Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, já são mais de 12 milhões de brasileiros trabalhando de casa. O atual momento do país, mudança no comportamento das empresas e a evolução da tecnologia está fazendo com que muitos profissionais de diversas áreas tenham a possibilidade de trabalhar remotamente. O home office, como é chamado, vem crescendo cada vez mais no mercado de trabalho e a tecnologia é a principal aliada.

Cada vez mais, a tecnologia é a principal aliada dos profissionais, independentemente das profissões, que precisam garantir produtividade e atendimento aos seus clientes. Com crescimento do e-commerce por exemplo, empreendedores têm a possibilidade trabalhar de suas casas e mesmo assim atenderem os seus clientes. Lojistas virtuais podem apostar em ferramentas de gestão na nuvem para gerenciar seu negócio, desde o pedido, até o estoque, emissão de notas entre outras ações. Também estão cada vez mais usando chatbots para tirar dúvidas de seus clientes 24 horas por dia.

No setor jurídico também é possível usar a tecnologia para trabalhar de casa. Lawtechs com o Previdenciarista (https://previdenciarista.com/) – plataforma de conteúdo que auxilia a atualização do advogado previdenciário – por exemplo, já tem ajudado profissionais do setor jurídico na rotina de trabalho. “Nossa plataforma possui uma série de ferramentas para ajudar o profissionais de direito a montar o processo de forma rápida, prática. Além de possível ser usada em qualquer computador, o que facilita para quem trabalha da própria casa”, explica Renan Oliveira, cofundador da plataforma.

Outra vantagem é que a tecnologia automatiza processos que antes eram feitos de forma manual e exigia muito tempo do profissional. A plataforma criou um calculadora inteligente que ajuda nos cálculos para aposentadoria – com a tecnologia é possível realizar um cálculo previdenciário em até 5 minutos. Também disponibiliza mais de 2 mil modelos de petições de casos reais, que servem como base para os advogados previdenciários

CESAR oferece apoio psicológico remoto a colaboradores durante a quarentena

Em tempos de isolamento social extensivo, pensar na saúde física e emocional dos colaboradores é essencial para qualquer organização. O CESAR, maior centro de inovação do país, já levava o bem-estar de seus times a sério – tendo inclusive um programa dedicado a melhorar a experiência de todos no dia a dia de trabalho – e agora firmou uma parceria para oferecer apoio psicológico remoto a todos os seus colaboradores.

O parceiro nesta empreitada é a Moodar, startup que une psicologia, design e tecnologia para promover uma cultura de cuidado emocional nas organizações. Os agendamentos de consultas são feitos online e o atendimento também ocorre a distância, dentro da plataforma.

“Como forma de conter a disseminação do coronavírus, a população brasileira está forçada a fazer quarentena, ficando em isolamento social. Por meio desta parceria com a Moodar, os colaboradores poderão conversar com profissionais que fornecerão ferramentas e estratégias para enfrentar esse momento delicado, marcado por ansiedade e mudanças radicais na rotina”, afirma Karla Godoy, Chief Operating Officer do CESAR.

A terapia é oferecida em pacotes mensais, cujo valor é dividido entre o CESAR e o colaborador.

UniFavip | Wyden inicia aulas remotas para dias de quarentena

A pandemia do coronavírus tem exigido mudanças e adaptações rápidas. Com as aulas presenciais suspensas, as instituições de ensino precisaram encontrar uma maneira de continuar as atividades e minimizar os prejuízos do calendário letivo. Desse modo, assim que saiu a autorização do Ministério da Educação para a utilização de meios e tecnologias digitais como substituição temporária das aulas presencias, o UniFavip|Wyden iniciou os preparativos para que isso pudesse acontecer de maneira eficiente.

Com o objetivo de garantir uma experiência de aprendizagem que permita aos alunos e professores a continuidade dos projetos pedagógicos propostos para cada disciplina, o Centro Universitário inicia, nesta quarta-feira (25), as aulas em ambiente de educação virtual. A instituição vai usar uma plataforma de referência no mercado, que será responsável por transmitir aulas remotas.

Isso significa dizer que, os alunos seguirão o cronograma acadêmico de disciplinas já existente e, junto com os demais colegas de sala do dia a dia e professores, terão suas respectivas aulas nos mesmos dias e horários em que seriam ministradas presencialmente. A dinâmica é praticamente a mesma de um ambiente físico, onde poderão ser feitas perguntas e comentários sobre o assunto abordado, de forma direta e simultânea.

“Manter as aulas e superar os desafios impostos pela quarentena é a nossa missão. Com essa ferramenta teremos a oportunidade de aproximar as pessoas e sermos criativos no processo de ensino”, destacou Ricardo Ciriaco, reitor do Centro Universitário UniFavip|Wyden.

Para tal experiência, o UniFavip|Wyden capacitou o corpo docente, garantindo que todos estivessem aptos a ministrar as aulas ao vivo, para reduzir qualquer impacto na organização da rotina de seus estudos. Além disso, a Instituição também criou um tutorial para orientação e instrução dos alunos sobre como usar a ferramenta para as aulas remotas, durante este período de suspensão temporária das aulas presenciais.

Confira oito cursos gratuitos na área da educação para fazer durante a quarentena

Em época de quarentena devido às práticas de contenção do coronavírus, o pedido é que as pessoas fiquem em casa. A suspensão das aulas já é uma realidade para todo o país e profissionais de educação podem aproveitar o período para se aperfeiçoarem por meio das plataformas de formação continuada.

O ambiente de formação Polo (www.polo.org.br), mantido pelo Itaú Social, oferece cursos gratuitos e chancelados para professores, gestores escolares e de organizações da sociedade civil (OSCs) e técnicos de secretarias de educação. Os conteúdos estão disponíveis em quatro Percursos Formativos: Gestão Pedagógica; Gestão Operacional; Leitura, Escrita e Matemática e Monitoramento e Avaliação.

Confira oito cursos on-line com inscrições abertas:

Leitura, escrita e matemática

Letramento Matemático na Educação Infantil

Os objetivos do curso, oferecido em parceria com a Nova Escola, são refletir sobre o papel da matemática na Educação Infantil e proporcionar experiências significativas para as crianças, respeitando seu modo de aprender e ser, sem antecipar os processos do Ensino Fundamental. Com carga horária de 10 horas, o cursista tem aulas sobre os campos de experiência e o percurso investigativo da criança, os conceitos-chave para o trabalho com números e sistema de numeração, planejamento de atividades matemáticas, entre outros.

Geometria e Letramento Matemático

O curso, também em parceria com o Instituto Singularidades, aborda a forma como os alunos desenvolvem o senso espacial e entendem a geometria. Na aprendizagem, com a carga horária de 30 horas, os cursistas serão estimulados a refletir sobre o trabalho com figuras bidimensionais e tridimensionais e suas respectivas propriedades, além do reconhecimento de recursos para identificação da geometria de forma que o aprendizado possa ser embasado em diferentes áreas do conhecimento.

Gestão pedagógica

BNCC na Educação Infantil

Realizado em parceria com o Instituto Singularidades, o objetivo do curso é apresentar de forma prática as modificações do processo de aprendizagem propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação Infantil. Com carga horária de 10 horas, a formação tem linguagem acessível e oferece materiais de apoio no desenvolvimento do planejamento pedagógico.

Planejamento e Estratégia para a Gestão Escolar

Em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o curso tem como objetivo apresentar elementos para a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Voltadas para gestores escolares, as aulas abordam políticas e programas de educação, gestão da unidade escolar, gestão de pessoas, além de negociação e mediação. A carga horária é de 10 horas.

Liderança e Gestão Participativa na Escola

Também realizado em parceria com a FGV, o conteúdo programático do curso aborda liderança, gerência e desenvolvimento de equipes, negociação e processo decisório, e gestão de conflitos. Com carga horária de oito horas, a formação é destinada a gestores públicos e escolares, além de técnicos de secretarias de educação.

BNCC do currículo à sala de aula

Idealizado para os professores compreenderem melhor as modificações do processo de aprendizagem propostas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O curso, de carga horária correspondente a 10 horas, é oferecido em parceria com o Instituto Singularidades. Nele, os profissionais podem conhecer recursos e materiais que apoiarão o planejamento pedagógico nas unidades escolares.

Avaliação e Aprendizagem

Os gestores públicos e escolares que buscam entender melhor os indicadores usados para avaliar a aprendizagem dos alunos podem se inscrever nesse curso, realizado em parceria com a Comunidade Educativa – Cedac. Entre os assuntos abordados estão a avaliação da qualidade da educação, avaliações externas e indicadores educacionais. A carga horária é de 24 horas.

Gestão Operacional

Fundeb e o financiamento da educação

A formação é voltada para gestores públicos e técnicos de secretaria que atuem no diagnóstico de problemas e ineficiências nas receitas da educação. Em parceria com o CLP – Liderança Pública, com carga horária de 6 horas, a formação permite que se perceba os pontos de otimização do gasto público com educação e ao educador reconhecer as principais fontes de financiamento da educação básica.

Polo

Voltado para profissionais da área da educação e de organizações da sociedade civil, o Polo, ambiente de formação do Itaú Social, oferece cursos on-line e gratuitos, organizados em quatro percursos formativos: Gestão Pedagógica; Gestão Operacional; Monitoramento e Avaliação; e Leitura, Escrita e Matemática. As formações contam com emissão de certificado e são realizadas em parceria com instituições como CEDAC, FGV, Laboratório Emília de Formação, Instituto Singularidades, CIEDS e outros parceiros da fundação. Disponível no endereço [www.polo.org.br]www.polo.org.br.

Além dos panelaços: Como fazer democracia dentro de casa

A recomendação dos órgãos de saúde é muito clara por conta da pandemia de coronavírus: evitar o convívio social. O pedido de isolamento está em todo lugar. Dessa forma, nos últimos dias, vimos diversos protestos da população, mesmo dentro de suas casas, como os “panelaços” contra e a favor do governo. Uma noite de aplausos em homenagem aos profissionais da saúde também foi divulgada pelas redes sociais.

Em tempos de isolamento social, as pessoas estão reinventando o jeito de fazer valer suas vontades e assim, expressar a opinião coletiva sem sair de casa. Protestam e deixam claro o que querem das janelas de suas residências. Outra forma de fazer democracia, de casa ou de qualquer lugar, é participar da rede social gratuita QUINTO. O aplicativo, que promove a opinião coletiva e o debate respeitoso, já conquistou mais de 50 mil usuários no Brasil inteiro. Através das 14 categorias de assuntos, os cadastrados respondem SIM ou NÃO para as perguntas que são desenvolvidas por jornalistas.

Como o assunto do momento é coronavírus, nas últimas semanas o QUINTO lançou diversas perguntas sobre a pandemia: a pergunta “Você concorda com a suspensão das aulas no Brasil por causa do coronavírus?” pode ser respondida na categoria “Educação e Cultura”; “Você concorda com o fechamento das fronteiras brasileiras para conter o coronavírus?”, na categoria “Mundo, Política e Economia”.

Na categoria “Meio Ambiente e Ecologia”, questionando ainda sobre o COVID-19, o QUINTO perguntou: “Você acredita que a pandemia de coronavírus pode ser positiva para o meio ambiente?”. Perguntas na categoria “Saúde e Bem Estar” também estão em alta, como: “Você lava suas mãos com frequência para evitar doenças?” e “Você acredita na eficácia das vacinas?”, esta já com 16 mil votos, todos espontâneos. Os usuários recebem apenas uma notificação de nova pergunta no ar e dão sua opinião por vontade própria. Outro destaque são os debates, com centenas de opiniões de usuários de todo o Brasil.

São milhares de perguntas de todos os tipos, que sempre vem com um texto esclarecedor do assunto proposto. Também são milhares de respostas que juntas demonstram a vontade da população, que deseja mudanças. “A medida que o QUINTO for crescendo e o número de usuários aumentando, essas respostas terão que ser ouvidas e respeitadas por quem está no poder, transformando a rede social em uma ferramenta de democracia direta”, explica o CEO do QUINTO, André Bastos.

De acordo com Bastos, o plano para um futuro próximo é expandir internacionalmente a plataforma. Para baixar o aplicativo gratuitamente, basta procurar o Quinto na loja do seu celular. Para saber mais: www.oquinto.org.

Pesquisa revela o interesse dos jovens em empreender

O sonho de abrir seu próprio empreendimento está presente em vários grupos da sociedade, inclusive, no da população mais nova. Para entender melhor como os jovens pensam a respeito, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “você pretende abrir seu próprio negócio no futuro?”. O estudo foi feito entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, contou com a participação de 41.516 indivíduos e apontou certa preocupação com a questão financeira.

A alternativa com a maioria dos votos, 14.859 (ou 35,8%), foi “sim, mas pretendo fazer mais cursos de especialização antes”. Para a analista de treinamento do Nube, Skarlett Oliveira, ter essa percepção é vital para se preparar para a empreitada. “Isso pode não reduzir as chances de risco, porém, aumenta a segurança na busca de soluções quando as adversidades surgirem”, explica.

Em contrapartida, outros 24% (9.971) contaram preferir seguir carreira em uma empresa. Para esses, a especialista comenta: “não conseguimos definir se trilhar uma caminhada profissional é melhor em relação a inaugurar uma companhia ou vice-versa”, conta. Porém, essa visão é capaz de mudar. “Muitos brasileiros podem nem pensar em abrir suas próprias organizações na adolescência, por exemplo, mas com o incentivo e estudos cada vez mais focados no tema, consequentemente, o interesse aumenta. Assim, há meios de descobrir possibilidades de desenvolver esse lado”, compartilha.

Outros 21,7% (9.017) se mostraram indecisos e disseram “talvez, vai depender da minha condição financeira”. Para Skarlett, as limitações monetárias devem ser respeitadas, entretanto, esse não é o único ponto imprescindível. “Muitas circunstâncias precisam ser ponderadas ao decidir fundar uma instituição. Primeiramente, é importante estudar os cenários existentes, como por exemplo, uma prestação de serviços a priori individual, social e outros. A partir disso, é necessário um planejamento orçamentário, até porque é plausível não ter lucro no início e será crucial separar despesas pessoais dos gastos com o projeto”, orienta.

Em seguida, 16,7%, ou 6.942 participantes, afirmaram “sim, tenho perfil empreendedor”. Nesse sentido, a dica é apostar no autoconhecimento para descobrir se, de fato, os pontos fortes têm esse alinhamento. “Existem algumas perguntas a serem feitas para refletir. São elas: quais são minhas principais qualidades? Possuo boas habilidades sociais e de comunicação? Sou capaz de assumir riscos, lidar com incertezas, ansiedades e sair da minha zona de conforto? São questionamentos de extrema importância para entender se é momento para partir para a ação”, defende.

Ao final, 1,7% (727) estão desanimados e escolheram “não, os números da economia me desestimulam”. “No cenário atual, inovar já é uma demanda e isso exige das empresas investimentos constantemente em novas ações e projetos. Logo, esse não é um motivo para as pessoas desistirem, na verdade, é mais um desafio para se atentar”, afirma. Dessa maneira, para entender melhor e planejar seu futuro, é indispensável definir um escopo. Para concluir, Skarlett diz: “estabelecer metas alcançáveis de curto, médio e longo prazo é essencial para executar qualquer plano e evitar frustrações à toa”.

5 principais desafios de quem desenvolve sistema de gestão (ERP)

Vender softwares de gestão empresarial é um desafio para você? Possui um sistema de gestão ERP Windows e se vê com dificuldades em mantê-lo atualizado em meio a tantas novidades tecnológicas?

De fato, criar e manter um sistema de gestão empresarial não é uma tarefa simples, tampouco barata. Para explicar melhor, listamos as 5 maiores dificuldades ao desenvolver um ERP:

1- Tecnologia muda rapidamente

Há quem diga que a tecnologia evolui mais rápido que a capacidade humana. E não é difícil acreditar mesmo nisso, não é mesmo? Mas aí, ao criar um ERP nos deparamos com a seguinte questão: a dificuldade de mantê-lo atualizado, diante da velocidade com que as novas tecnologias vão surgindo e evoluindo. Afinal, para uma constante otimização de processos, garantia na segurança das informações, redução de riscos e, claro, aumento da competitividade, o seu sistema de ERP precisa estar sempre atualizado e inovador.

2- Conformidade com as Leis Tributárias

Para além das atualizações tecnológicas, é preciso se atentar a outro fator, não menos importante: o trabalho complexo e constante que existe para estar atualizado e em conformidade com as leis e regras tributárias. Os sistemas de ERP demandam que a emissão, controle e recebimento fiscal estejam de acordo com as exigências e, vale lembrar que a legislação fiscal está sempre mudando, o que não ajuda nesse processo

3- Desenvolvedores

A conta é simples: para desenvolver sistemas eficientes é preciso contratar bons desenvolvedores. Mas a verdade é que os bons profissionais desta área já estão trabalhando e custam caro. O salário de um programador está entre os mais altos do mercado de trabalho hoje.

Sem falar que trata-se de uma profissão praticamente isenta de qualquer crise econômica. Portanto, a tendência é que essa remuneração só aumente.

4- Tempo e Dinheiro

Criar sistemas de gestão envolve uma série de investimentos. Se gasta tempo, dinheiro e recursos de desenvolvimento para criar as funcionalidades e, sobretudo, mantê-las atualizadas. Sem falar da contratação de equipe, investimento em treinamentos para capacitação e compra de mais equipamentos de hardware. Outro ponto importante que deve ser considerado é que para criar um ERP do zero, leva-se muito tempo. Para ter uma ideia, um software robusto leva anos para ser desenvolvido.

5 – Mobilidade

Até o final de 2020, estima-se que 4 bilhões de smartphones estejam ativos em uso. Já é o suficiente para entender que nenhuma tecnologia que não estiver também adaptada para o mobile terá vida longa, né? O ERP precisa ser responsivo pensando nas plataformas iOS e Android.

A boa notícia é que já existem opções mais inteligentes no mercado, até mesmo para quem já possui um sistema ERP Windows. E ciente dessas dificuldades, porque não partir para uma nova opção de negócio?

O conceito de White Label tem se tornado uma opção vantajosa para negócios relacionados à ERP. Um sistema de gestão empresarial que roda na web, é devidamente – e constantemente – atualizado com o que há de melhor no mercado, e que ainda pode ter a sua própria marca estampada. Mais do que isso, esses sistemas costumam ser soluções bem completas, que já vêm integradas com as principais plataformas do mercado, como marketplaces, e-commerces e até o WhatsApp.

Portanto, adquirir esse tipo de negócio, consegue um modelo simplificado e de fácil gestão, com toda a infraestrutura necessária para realizar operações específicas e complexas, eliminando a necessidade de desenvolvimento interno, custos com equipe, manutenção e atualizações.

* Robinson Idalgo é criador do Revenda Software. Mais informações no site: https://www.revendasoftware.com.br

CRMV-BA solicita a inclusão de atividades veterinárias na lista de serviços essenciais

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia encaminhou oficio ao governo do estado e às prefeituras da Bahia alertando para a necessidade de manutenção dos serviços médicos-veterinários e zootécnicos durante a pandemia da COVID-19.

O ofício destaca que o Decreto Presidencial nº 10.282 considerou essencial, entre outras atividades, a vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias; prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais; inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal; vigilância agropecuária internacional e cuidados com animais em cativeiro e reforça que os estabelecimentos comerciais vinculados à atividade médica veterinária, como farmácias e comércio de alimentos para animais, bem como, o comércio que atinge os setores de produtos como ração e alimentos para pet’s, medicamentos e vacinas da linha veterinária e serviços de saúde animal a exemplo das clínicas, dos hospitais e dos consultórios veterinários, não devem ser fechados, uma vez que a paralisação implicará em riscos à vida, à saúde e à segurança dos animais que deles dependem.

“Recomendamos a manutenção desses estabelecimentos abertos para que possam atender às necessidades dessa população, garantindo o preceito do artigo 225 da Constituição Federal, que reserva a necessidade de todos, inclusive dos agentes públicos, nos cuidados com a saúde pública, animal e ambiental, caracterizado pela saúde única”, destaca Altair Santana de Oliveira, presidente do regional.

Com a notificação, o CRMV-BA espera manter em pleno funcionamento no estado não apenas as atividades das cadeias produtivas animais de valor econômico, mas também a segurança alimentar e dos alimentos, para a sociedade baiana e garantir a vida e saúde dos pet’s.