Segmento do couro também passa dificuldades em tempos de pandemia da Covid-19

A exemplo de praticamente todos os segmentos econômicos mundiais, o setor do couro vive, hoje, certamente a pior fase em todo mundo desde a crise de 1929 – também conhecida como Grande Depressão -, que provocou uma forte recessão econômica atingindo o capitalismo internacional.

Com a pandemia do coronavírus, a indústria do couro tem sofrido com o fechamento de lojas do comércio varejista no mercado interno, com a queda das exportações nos mercados internacionais, principalmente da Itália e da China (maiores compradores do couro brasileiro), e com a paralisação da indústria de estofamento automotivo e dos fabricantes de calçados e artefatos.

De acordo com o tesoureiro do Sindicato do Couro de Pernambuco (Sindicouro – PE), Rafael Coelho, 98% das empresas ligadas ao setor coureiro calçadista estão paradas e o impacto tem sido muito forte. “É impossível calcular os prejuízos no momento, mas a crise é grande e há ameaça de desemprego de dezenas de milhares de trabalhadores entre o setor curtidor e o calçadista”, ressaltou.

Para Rafael Coelho, que também é diretor do Curtume Moderno, em Petrolina, a recuperação do setor está diretamente vinculada à abertura das lojas no Brasil e no exterior, que atuam como canais de distribuição das indústrias. “É preciso iniciar a modulação do fim da quarentena. Não é um decisão fácil diante da gravidade, sobretudo pelas consequências do problema. Não gostaria de estar na posição de quem deve tomar essa decisão. Mas como todo grande problema, fatiar a responsabilidade seria uma boa forma de resolver”, sugeriu.

Coelho argumentou ainda que as decisões da quarentena estão sendo tomadas olhando os números das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Recife, Fortaleza – que têm características e riscos muito diferentes de cidades do interior. “É hora de flexibilizar a quarentena em cidades que não apresentam casos ou ainda com disponibilidade de leitos. E assim fazer com que parte do País volte a funcionar gradativamente, cuidando das pessoas idosas e de risco”, concluiu.

Segundo o presidente das Indústrias de Calçados do Estado de Pernambuco (Sindical-PE), Luiz Grimaldi, o problema maior do setor é o alto índice de valor agregado das matérias-primas e os efeitos dos impostos sobre elas. “Se já era uma dificuldade antes dessa crise, agora, é ainda mais, porque os produtos ficam mais caros e sofrem com a falta de demanda”, analisou.

Grimaldi destacou a questão do custo Brasil e como isso tem levado muitas empresas para outros países, a exemplo do Paraguai. “No Brasil, o custo para fazer um sapato ou uma bolsa é quase três vezes maior que em países como o Paraguai. É uma competitividade desleal para os itens produzidos aqui”, lamentou o presidente, que relatou ainda o sentimento de perda pelo qual os empresários do segmento em Pernambuco vêm passando, com redução de postos de trabalho e encerramento das atividades. “A mudança desse quadro depende, além das medidas emergenciais dos governos, de uma reforma tributária que vise à competitividade”, opinou. Ao todo, Pernambuco conta com 87 indústrias do setor, que, de certa forma, estão em dificuldade.

Sentindo na pele os efeitos da crise provada pela Covid-19, o empresário da Dona Rosa, Rubem Martins, contabiliza os danos e refaz estratégias para salvar a empresa da família e os empregos. “Estamos totalmente parados e essa é a primeira vez que damos férias coletivas aos funcionários nos últimos 15 anos, o que tem repercutido numa queda de 100% do faturamento, já que a produção e, por consequência, as vendas estão totalmente paradas”.

Além de estudar alternativas que tragam eficiência neste período de pandemia, Martins acredita que a aposta deva ser nas vendas pelos canais online para manter, o mínimo, de presença no mercado. “Torço também para que a atividade produtiva volte o mais rápido possível, pois o nosso segmento será um dos últimos a sentir as melhoras, pois tratam-se de bens não essenciais a vida humana. Então, quanto mais rápido, melhor”, comentou. O empresário também disse temer pela saúde financeira dos seus fornecedores, cujas relações são primordiais para a natureza do seu negócio. Atualmente, 80% dos insumos vêm do Rio Grande do Sul, da Paraíba e de Pernambuco.

Dia Mundial do Livro tem live literária (23/04)

Em celebração ao Dia Internacional do Livro e em homenagem a escritora Clarice Lispector, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizará, nesta quinta-feira (23/04), a Festa Digital do Livro. O evento começará às 6h e seguirá até a meia-noite no endereço eletrônico flidfundaj.com.br. Serão 18h ininterruptas de lives de palestras, debates, entrevistas, recitais, filmes e programas de rádio e TV. O universo do escritor irlandês James Joyce, uma das inspirações de Clarice, está relacionado à duração do evento. Em seu clássico Ulisses (1922), Joyce leva seu personagem principal em uma viagem de 18 horas por Dublin.

Durante o evento online participarão diversas personalidades, entre escritores, professores, artistas, jornalistas e articuladores culturais do Brasil e do Mundo. Será discutido desde o livro em si – obras, escrita, história etc. -, até os formatos físico e digital. A jornalista e escritora Clarice Lispector será homenageada pelo seu centenário, comemorado em dezembro deste ano. Ucraniana naturalizada brasileira, a escritora é uma das autoras mais importantes internacionalmente do século 20 e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Por isso, também, a cultura judaica integra a tríade de temas centrais.

“Nada melhor no Dia Internacional do Livro que uma homenagem a mais internacional das escritoras brasileiras”, aponta o presidente da Fundação e escritor, Antônio Campos. Sobre o formato proposto, ele destaca o papel da Instituição diante do cenário de combate à pandemia do novo coronavírus. “Com as medidas de prevenção adotadas, estamos experienciando novas dimensões do convívio digital. As lives ou videoconferências nunca estiveram tão presentes e foram usadas de tantas formas quanto agora. Nosso esforço é para continuarmos atuantes, com iniciativas e atividades de qualidade. É um momento também de estimular a leitura”, ressalta.

A iniciativa é coordenada pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). “A Dimeca entende que o projeto de um festival 100% digital, neste momento, justifica-se por si só. É a diretoria o espaço por excelência da riqueza documental, artística, cultural e educativa da Fundação. É nossa missão realizar ações digitais que continuem a atender aos interesses da população”, explica o gestor da Dimeca, o escritor e jornalista Mario Helio Gomes, curador da Festa Digital do Livro. Para a celebração da data, explica, adotou a origem ibérica, iniciada em 23 de abril de 1926. “É também a data de morte do escritor espanhol Miguel de Cervantes e do dramaturgo inglês William Shakespeare”, acrescenta.

Com uma programação híbrida, as atividades contarão com transmissão simultânea no site flidfundaj.com.br e nas redes sociais da Fundaj – Instagram, Facebook, Twitter, YouTube. Na abertura, às 6h, contará com o poema “Tecendo a manhã”, do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, amigo de Lispector, além da fala do presidente da Fundação, Antônio Campos, ao vivo na TV Fundaj. A leitura do horóscopo e das principais manchetes de jornais do 10 de dezembro de 1920 (nascimento da homenageada), a programação musical trazendo canções do Recife nas décadas de 1920 e 1930, antecedem a primeira entrada do programa de rádio e TV “A Hora das Estrelas”.

Na sequência, a Festa Digital do Livro discute “O livro didático no Brasil”. Integram o bate-papo representantes da Fundação Joaquim Nabuco, do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Quem assume a primeira palestra é a agente literária Luciana Villas-Boas, que refletirá sobre a situação atual e o mercado editorial em “Melhor estar no negócio do livro do que no da aviação”. A programação matutina chega ao fim com a leitura de “O mistério do coelho pensante” (1967), texto infantil escrito por Clarice Lispector após a provocação do filho sobre o porquê de escrever textos para adultos apenas.

À tarde, a jornalista e escritora Cláudia Nina, que editou o caderno especializado em literatura do Jornal do Brasil, Ideias & Livros, e contribuiu para o Prosa & Verso, do O Globo; assume a segunda palestra: “O pequeno mundo compartilhado – a subjetividade pulsante nas crônicas de Clarice”. Cláudia também é autora de A palavra usurpada: exílio e nomadismo na obra de Clarice Lispector, publicado no Brasil em 2003. A crônica, aliás, é o objeto de análise da atividade seguinte. O jornalista Marcelo Pereira, editor do caderno Cultura do Jornal do Commercio, é convidado a responder perguntas sobre o cronista pernambucano Antônio Maria e Lispector.

Já o professor Lawrence Flores Pereira, doutor em Teoria da Literatura pela PUCRS, realiza leitura de trechos da obra de William Shakespeare, na data do aniversário de morte do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare. O poeta e dramaturgo criou personagens imortais da literatura mundial, como Otelo, Hamlet, Romeu e Julieta. Lawrence é um dos tradutores da obra do dramaturgo no Brasil. Para refletir a cultura judaica no País, a Cinemateca Pernambucana exibe “O Rochedo e a Estrela”, de Katia Mesel. Ainda entre as palestras, o professor João Cezar de Castro Rocha abordará Shakespeare e Miguel de Cervantes dentro de uma perspectiva comparada.

A leitura de trechos do romance Dom Quixote, de Cervantes, pelo professor espanhol Ángel Espina Barrio; e a entrevista ao escritor Lucilo Varejão Neto, presidente da Academia Pernambucana de Letras e membro da União Brasileira de Escritores, encerra a programação vespertina. A Hora das Estrelas volta ao ar e, dentre os destaques da noite, também está a palestra “Por uma questão de justiça: modos de ler Clarice Lispector”, com a professora da PUC-Rio Clarisse Fukelman. A palestrante reuniu publicações e adaptações da autora no Brasil e no exterior numa vasta pesquisa de mais de 30 anos.

A exibição do curta-metragem Clandestina Felicidade, de Marcelo Gomes e Beto Normal, e a divulgação dos resultados dos concursos Claricem Imagens e Claricem Palavras integram o momento. Os ganhadores serão premiados com entradas grátis para os cinemas da Fundação ou fotobiografia da escritora (conferir detalhes abaixo). O encerramento fica por conta da leitura das histórias de fantasmas compiladas no livro Assombrações do Recife (1955), clássico de Gilberto Freyre. Dentre as estórias, pontos da capital pernambucana, como a Cruz do Patrão, no porto do Recife, e lendas como O Papa-Figo.

Interpretações

Ao longo do dia, vídeos de diversas personalidades recitando trechos da obra clariciana poderão ser acessados. Entre as participações confirmadas está a atriz Maria Fernanda Cândido, que estreará a adaptação de A Paixão segundo G.H., dirigido por Luiz Fernando Carvalho. O escritor norte-americano Benjamim Moser, autor da biografia “Clarice, uma biografia” (2009), que foi traduzida em meia dúzia de idiomas, também integra a lista de leitores que colaboraram com a Festa Digital do Livro.

Rádio e TV

O ponto de partida da vida brasileira de Clarice Lispector começa em Alagoas. Depois passa a viver com a família em Pernambuco e depois no Rio de Janeiro. Em seu romance-novela A Hora da Estrela (1977), a personagem Macabéa realiza uma trajetória similar. Em alusão direta à última obra publicada em vida pela autora e adaptado ao cinema em 1985 por Suzana Amaral, a Festa Digital do Livro realizará programa de Rádio e TV “A Hora das Estrelas”. As entradas reunirão diversos convidados, dentre eles as representantes do clube de leitura Leia Mulheres. Além de trazer notícias sobre o mundo do livro, recitais, músicas e muito mais.

Filmes

As salas do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco seguem fechadas por tempo indeterminado devido à pandemia do Covid-19, no entanto, continuam presentes por meio do site cinematecapernambucana.com.br. O endereço virtual reúne 261 obras do cinema do Estado. A maioria disponível para ver de casa. Durante a Festa Digital do Livro, o público será convidado a conferir Clandestina Felicidade (Marcelo Gomes, Beto Normal, 1998) e O Rochedo e a Estrela (Katia Mesel, 2011).

Em 1971, Clarice Lispector reuniu diversos contos inéditos e já publicados na coletânea Felicidade Clandestina. O curta-metragem Clandestina Felicidade, que pega emprestado não só o adjetivo e substantivo utilizados pela autora, mas recolhe fragmentos da infância vivida por ela no Recife de 1929, da paixão cultivada pela leitura e o olhar curioso e perplexo com o qual ela descobriu o mundo. A trilha sonora é assinada pelo produtor musical DJ Dolores e o cantor Fred 04, do grupo Mundo Livre S/A.

Por sua vez, a premiada cineasta pernambucana Katia Mesel passeia pela história da colônia judaica do Recife, a primeira das Américas. O longa-metragem rodado em 35 mm conta com trilha sonora de Lula Côrtes. Marcada pelas diversas perseguições e opressões ao longo da história, a cultura judaica está entre os principais temas da Festa.

Concursos

“Ele estava longe de tudo e de todos, sozinho. Ele estava desligado de tudo, feliz, rente ao coração selvagem da vida.” Da leitura destas frases do escritor irlandês James Joyce se originou o título do primeiro romance de Clarice Lispector: Perto do Coração Selvagem (1943). Assim como a autora foi inspirada por outras obras, na Festa Digital do Livro ela será a inspiração de seus leitores. Em Claricem Palavras os participantes devem produzir comentários sobre a vida e obra de Lispector em um texto de até 100 palavras, incluindo o título. Caso exceda, o participante é desclassificado.

O texto deve ser enviado até o dia 22 de abril no e-mail fundajoficial@gmail.com. Os resultados serão divulgados na data do evento. Os melhores colocados receberão entradas grátis para os cinemas da Fundação. Para o primeiro lugar, o ganhador receberá 100 entradas. O segundo lugar, 50, enquanto o terceiro, 30. Já para o Claricem Imagens, os participantes deverão produzir fotos-legendas com a mesma inspiração. As legendas podem ser frases retiradas da obra da autora ou de suas biografias, tanto quanto de livre interpretação do fotógrafo-leitor. O prêmio será a fotobiografia Clarice: uma vida que se conta, de Nádia Battella Gotlib.

SERVIÇO
Festa Digital do Livro
23 de abril de 2020, das 6h às 0h
flidfundaj.com.br
facebook.com/fundacaojoaquimnabuco
Instagram: @fundajoficial
Livre

Simpósio Online de Nutrição é realizado pela UNINASSAU

A Faculdade UNINASSAU Caruaru, através do curso de Nutrição, realizou nesse domingo (19) a primeira edição do Simpósio Online do Curso de Nutrição. O evento aconteceu através da plataforma Microsoft Teams e foi voltado aos alunos da Instituição. O foco do Simpósio foi discutir temáticas relacionadas ao novo coronavírus e suas relações com a área da nutrição.

Foram abordados os temas: Nutrição e COVID-19; Nutrição e Doenças Respiratórias; Alergias e Intolerâncias alimentares na infância; Nutrição e hipertensão arterial; Nutrição e neoplasias; Nutrição e Diabetes. Ministradas pelos professores Adriano Oliveira, Sandra Cordeiro, Francyelle Amorim, Maryane Tavares, Agda Maryon e Lilian Lucena.

O nutricionista e coordenador do curso de Nutrição da UNINASSAU Caruaru, Adriano Oliveira, ressalta o quanto foi inovador o evento. “É uma inovação no ensino das ciências nutricionais, foi um divisor de águas, quebrando o paradigma dos tradicionais ciclos de palestras presenciais, e inovando o método de aulas remotas, através da plataforma Teams. Pudemos perceber a satisfação dos nossos alunos em participar de mais esse grande evento cientifico proporcionado pela UNINASSAU Caruaru”, destacou.

Caruaru: mais três casos de Covid-19, onde um chegou a óbito

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa mais três casos positivos de Covid-19 na cidade, onde um chegou a óbito. As transmissões foram do tipo comunitária.

Pacientes:
– 50 anos, quadro de saúde estável e internado em hospital particular;
– 32 anos, quadro de saúde estável, porém com febre, e internado em hospital particular, no Recife;
– 78 anos, oncológica, diabética, hipertensa e cardiopata. Estava internada em hospital particular e faleceu ontem (19).

Caruaru conta, agora, com 18 casos confirmados de Covid-19 e três óbitos.

Divulgado os filmes selecionados para o 13º Curta Taquary que este ano será todo virtual

A ansiedade acabou! Foram divulgados nesta segunda (20), os filmes selecionados para exibição na 13ª Edição do Curta Taquary, festival de curtas-metragens que será realizado de 22 a 25 de abril. Por causa pandemia da Covid 19 e com o isolamento/distanciamento social o Festival vem todo diferente, totalmente virtual. Será mais uma vitrine de entretenimento para a população que está em casa e terá acesso a todo conteúdo e poderá votar e eleger aquele que vai levar o prêmio de melhor filme do Júri Popular.

O 13º Curta Taquary obteve 744 filmes inscritos, destes, 82 foram selecionados para exibição entre sete mostras competitivas e uma especial. A partir do dia 22 todos poderão conferir os curtas através do site do festival (https://www.curtataquary.com.br/), clicar na aba programação 2020 e escolher a mostra de seu interesse. Cada curta terá sua sinopse, link de acesso e informações gerais.

Para avaliar e premiar os filmes em exibição foi escolhido um corpo de jurados com 21 profissionais do audiovisual composto por atores, diretores, jornalistas e técnicos.
 
Curta Taquary – Surgido em 2005, o Curta Taquary exibiu em suas 12 edições mais de 1.600 filmes para um público superior a 70 mil pessoas, tornando-se um importante espaço para a difusão da produção audiovisual do Brasil e da América Latina. Em sua 13ª Edição acreditamos que o Festival vai ultrapassar países, em sua versão histórica, totalmente virtual, onde as pessoas de todos os continentes poderão conferir os curtas de casa com toda comodidade e seguros da Covid 19. Será o Festival do bem, da consciência e da prevenção.
#CurtaTaquaryEmCasa #13CurtaTaquary
 
Confira a lista dos filmes selecionados: Curta Taquary 2020

MOSTRA COMPETITIVA BRASIL
_A ÉTICA DAS HIENAS [Rodolpho de Barros | 20’ | PB]
_AOS CUIDADOS DELA [Marcos Yoshi | 25’ | SP]
_APNEIA [Carol Sakura & Walkir Fernandes | 15’ | PR]
_BAILE [Cíntia Domit Bittar | 18’ | SC]
_CARANGUEJO REI [Enock Carvalho e Matheus Farias | 23’ | PE]
_COMO FICAMOS DA MESMA ALTURA [Laís Santos Araújo | 18’ | AL]
_EM REFORMA [Diana Coelho | 20’ | RN]
_FAIXA DE GAZA [Lúcio Cesar Fernandes | 16’ | PB]
_SANGRO [Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto BR (codireção) | 7’ | SP]
_TEMPESTADE [Fellipe Fernandes | 20’ | PE]
 
MOSTRA COMPETITIVA CRIANCINE
 _A VIDA É COISA QUE SEGUE [Bruna Schelb Corrêa | 16’ | MG]
_ACALANTO [Evandro Lunardo | 4’ | PE]
_ANTES QUE VIRE PÓ [Danilo Custódio | 12’ | PR]
_CARPE DIEM [Eddie Silva | 1’ | SP]
_HISTÓRIAS DE YAYÁ – EPISÓDIO 1: A CONCHA [Reinaldo Sant´ana | 8’ | RJ]
_NANA & NILO EM DIA DE SOL E CHUVA [Sandro Lopes | 6’ | RJ]
_O CARREIRO ANSELMO [Rosa Berardo | 12’ | GO]
_OS PELÚCIAS [Sérgio Gambier e Vivian Altman | 5’ | SP]
_SONHOS DA ISAH: O BAÚ DO PAPAI [João Ricardo Costa | 9’ | SC]
_TRINCHEIRA [Paulo Silver | 15’ | AL]
 
 
MOSTRA COMPETITIVA CURTAS FANTÁSTICOS  
_1996 [Rodrigo Brandão | 15’ | MG]
_AS VIAJANTES [Davi Mello | 11’ | SP]
_DISTORÇÃO [Davi Revoredo e Paula Pardillos | 15’ | RN]
_ESCOLA SEM SENTIDO [Thiago Foresti | 17’ | DF]
_GLÓRIA [Yaminaah Abayomi e Nádia Oliveira| 6’ | RJ]
_INVASÃO ESPACIAL [Thiago Foresti | 15’ | DF]
_MÃTÃNÃG, A ENCANTADA [Shawara Maxakali e Charles Bicalho | 14’ | MG]
_O MENINO QUE MORAVA NO SOM [Felipe Soares | 20’ | PE]
_O PEQUENO CHUPA-DEDO [Emanuel Lavor e Pedro Buson | 15’ | DF]
_TODA SOMBRA PARECE VIVA [Leandro Afonso | 15’ | SP]
 
MOSTRA COMPETITIVA DÁLIA DA SERRA
_A MENINA DA ILHA [Coletivo Cinema no Interior | 24’ | PE]
_ANA TERRA [Direção Coletiva | 21’ | AL]
_ELEMENTO SUSPEITO [Gustavo Paixão | 10’ | SP]
_MBYA ARANDU – SABER GUARANI [Produção Coletiva: Claudemir Moreira, Elida T. Benites, Edson Acosta, Gabriel Alves, Júlio Benites, Andrielly T. da Silva, Marisa Beatriz T. Menites, Nelson C. C. Gimenes, Edson A. Timóteo, Marcelina Timóteo, Mila Acosta, Adriano, Neli Mombelli, Heitor Leal, Tayná Lopes e Paulo Tavares | 4’ | RS]
_O CINEMA É UM ENCONTRO [URBANOCINE | 12’ | RN]
_O MENINO QUE TINHA MEDO DO RIO [Coletivo Cinema no Interior | 21’ | PE]
_REINADO IMAGINÁRIO [Hipólito Lucena | 8’ | PB]
_RENASCIDA DAS ÁGUAS [Julio Quinan | 3’ | GO]
_RIO MAR [Coletivo Cinema no Interior | 13’ | PE]
_SER TÃO NOSSA [Antonio Fargoni | 9’ | CE]
 
MOSTRA COMPETITIVA DIVERSIDADE  
_AQUELE CASAL [William de Oliveira | 20’ | PR]
_AS RENDAS DE DINHO [Adriane Canan | 25’ | SC]
_DOMINIQUE [Tatiana Issa e Guto Barra | 19’ | RJ]
_HOMENS INVISÍVEIS [Luis Carlos de Alencar | 26’ | RJ]
_IRACEMA MON AMOUR [Cesar Teixeira | 18’ | CE]
_MANSÃO DO AMOR [Renata Pinheiro | 15’ | PE]
_MINHA HISTÓRIA É OUTRA [Mariana Campos | 23’ | RJ]
_OS ÚLTIMOS ROMÂNTICOS DO MUNDO [Henrique Arruda | 23’ | PE]
_PIU PIU [Alexandre Figueirôa | 16’ | PE]
_SELMA DEPOIS DA CHUVA [Loli Menezes | 12’ | SC]
 
MOSTRA COMPETITIVA PRIMEIROS PASSOS
_ADALGIZA [Karen Furbino | 14’ | SP]
_AMANHÃ [Aline Flores e Alexandre Cristófaro | 19’ | SP]
_AS CONSTITUINTES DE 88 [Gregory Baltz | 15’ | RJ]
_BARBAS DE MOLHO [Leanndro Amorim e Eduardo Padrão | 11’ | PE]
_D20 VERMELHA [Djaelton Quirino | 11’ | PE]
_DEUS TE DÊ BOA SORTE [Jacqueline Farias | 23’ | PE]
_O LUCAS CHAMOU O MAR [Ani Cires | 22’ | SP]
_O VERBO SE FEZ CARNE [Ziel Karapotó | 6’ | PE]
_QUÂNTICA [Tati Lenna | 20’ | SP]
_VOLTA SECA [Roberto Veiga | 21’ | PE]
 
MOSTRA COMPETITIVA UNIVERSITÁRIA
_ABRAÇO [Matheus Murucci | 16’ | RJ]
_AQUELES QUE SE FORAM [Bruno Christofoletti Barrenha | 23’ | PE]
_CÃO MAIOR [Filipe Alves | 20’ | DF]
_COPACABANA MADUREIRA [Leonardo Martinelli | 18’ | RJ]
_MARGARIDAS [Luana Gregório e Valtyennya Pires | 10’ | PB]
_OS RETRATOS [Amanda Julia Campos, Vitor Duarte, Juliana Naomi Eda | 3’ | SC]
_PEGA-SE FACÇÃO [Thais Braga | 13’ | PE]
_PELANO! [Chris Mariani e Calebe Lopes | 13’ | BA]
_REBENTO [Vinicius Eliziario | 18’ | BA]
_REDUTO [Michel Santos | 14’ | BA]
_ROSA [Matheus Leite Pereira | 4’ | MG]
_VAZÃO [Cecília Assy e Márcia Rezende | PE]
MOSTRA SESSÃO ESPECIAL
_ DESASSOSSEGO [Fabi Penna | 24’38” | SC]
_ EU SOU [Euller Felix Amorim | 2’17” | PE]
_ MEMÓRIAS SUBMERSAS [William Tenório | 15’04” | PE]
_ MENINO AZUL [Odécio Antonio | 25’30” | PB]
_ MUCUNÃ [Carol Correia | 15’58” | PE]
_ O GRANDE AMOR DE UM LOBO [Kennel Rogis e Adrianderson Barbosa | 12’11” | RN]
_ O MUNDO DE CLARA [Ayodê França | 6’58” | PE]
_ O SENTIDO DA SOLIDÃO [Everton Amorim | 2’01” | PE]
_ SEIVA [Ramon Batista | 7’38” | PB]
_ TAMBOR OU BOLA [Sergio Onofre | 23’54” | AL]
 
Henrique Figueirôa
Jornalista DRT PE 4980
Assessoria de Imprensa 2020

Riacho das Almas tem óbito em investigação por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Riacho das Almas informa que está sob investigação a morte de uma cidadã riachense que pode ter sido causada por Covid-19. A vítima é uma mulher de 75 anos, que tem histórico de comorbidades como diabetes, hipertensão, infecção urinária recorrente e anemia. Ela veio a óbito no município de Caruaru, e foi submetida a teste para confirmar se a morte foi mesmo em decorrência de infecção por coronavírus. O resultado do exame deve sair nos próximos dias.

Agindo de forma cautelosa, a Secretaria de Saúde de Riacho das Almas se antecipou e já realizou um teste rápido no familiar que teve contato direto com a paciente que faleceu. O exame deu negativo para Covid-19.

Ação Civil Pública contra a China pede R$ 420 bilhões de indenização

A Associação Comercial de Cabo Frio-RJ entrou com Ação Civil Pública contra a China e está pedindo na justiça uma indenização de 420 bilhões em favor do povo brasileiro devido aos desdobramentos da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) e os prejuízos à atividade comercial.

Segundo o advogado e consultor jurídico responsável pela ação, Dr. Anselmo Ferreira Melo Costa, a ação busca a reparação dos danos causados pelo SARS-CoV-2, ou, popularmente conhecido como novo coronavírus à economia e a atividade comercial no Brasil: “como podemos observar, a atividade mundial parou. As pessoas começaram a se isolar em suas casas, como medida de prevenção e para evitar a disseminação do novo coronavírus, levando a demissões em massa e crise financeira, sem contar ainda os danos à saúde pública e as milhares de vítimas do covid-19 que vieram a falecer.”

Ação pede R$ 420 bilhões em indenização ao povo brasileiro

Segundo o advogado, busca-se também reparar os danos que os cofres públicos sofrerão com a pandemia: “De acordo com o Ministério da Economia, foi feita a revisão da projeção do PIB, em 2020, de 2,1% para 0,02%, como reflexo direto na meta de resultado primário, o que aumentou a previsão de déficit nas contas públicas para R$ 419,2 bilhões, devendo então, quem deu causa a isso, no caso a China, reparar o dano material.”

Análise detalhada e exemplo estrangeiro

Antes de protocolar a ação, o Dr. Anselmo Melo conta que houve intensa pesquisa: “Tomou-se muito cuidado para o ajuizamento da ação popular. Em conversa com a parte autora, bem como com a minha equipe de advogados, incluímos estudos médicos já feitos em diversos países do mundo e analisamos o histórico da China em relação à origem de novas doenças. Buscou-se, também preceitos internacionais e ações que outros advogados em relação ao mesmo caso, como foi o caso de dois escritórios nos Estados Unidos, o que nos impulsionou a fazer o mesmo trabalho aqui no Brasil.”

Ainda nessa esfera, o Dr. Anselmo Ferreira Melo Costa aponta como fundamentou a sua argumentação: “Há evidências de que a China é a grande responsável por esse cenário caótico que estamos presenciando em todo mundo e que precisa sim ser responsabilizada. Sabemos que será uma grande inovação no mundo jurídico e que não há notícias de ações similares no histórico do Direito Brasileiro. A petição foi fundamentada por meio de provas técnicas e informativas não resta dúvida que o Governo chinês foi negligente e imprudente, com nenhuma cautela para evitar tal propagação mundial, adotando atitudes flagrantemente abusivas.”

Possibilidade de golpe político questionada

O advogado também levanta a possibilidade da pandemia do covid-19 ter sido parte de um conluio político: “Acredita-se que por conta do pavor que assola a população neste momento, que está com medo de ser infectada, as pessoas ainda não se deram conta em toda a possibilidade disso ter sido um perfeito golpe político da China. Isso porque, entre várias evidências que mencionamos na ação, como o fato dos médicos que tentaram avisar a população terem sido todos silenciados pelo governo chinês, merecendo destaque o Dr. Li Wenliang, que chegou a realizar alertas à população quanto à existência e a gravidade da doença e foi detido pela polícia chinesa, sendo acusado de propagar boatos. Dias após, o mesmo se tornou uma vítima fatal do coronavírus.”

Também são apontadas questões geopolíticas para embasar a possibilidade de uma ação planejada: “O vírus começou a se espalhar em larga escala em um dos países centrais da Europa, a Itália, que está listada em primeiro lugar do ranking mundial de maior população idosa no mundo (ou seja, mortes em escala para causar pânico na Europa e consequentemente do mundo). Outro fato que chama atenção é que Rússia, um dos maiores países do mundo e que faz fronteira com a China, ter pouquíssimos casos de covid-19. Sabe-se que a relação entre os presidentes de ambos países vêm de longa data assim como suas diferenças com os EUA.”

Governo Chinês responsabilizado

A ação cita nominalmente, em face da República Popular da China, o presidente Xi Jinping, e a representação do país no Brasil, a Embaixada da República Popular da China em Brasília e o Embaixador, Yang Wanming: “Devido a negligência do governo chinês, são nítidas que as consequências da covid-19 vão além da saúde da população, havendo grande desfalque econômico, déficits nos cofres públicos, desemprego em massa, o que deixará toda população à míngua e, muito provavelmente, crise na saúde pública. O governo chinês precisa indenizar a população brasileira, pois tudo isto é fruto da negligência deles.”

Desemprego e quarentena

Na petição, o Dr. Anselmo Melo aponta que nem todos os trabalhadores brasileiros podem estar em quarentena e trabalhar a partir de suas casas: “Existem diversos setores onde não é possível atuar em home office. Logo, as máquinas estão paradas, as vendas encerradas, o dinheiro não gira, e as dívidas aumentam a cada hora. O que temos como resultado é um colapso total da economia, desemprego, grandes perdas e sofrimento em nosso país.”

Internet se mostra alternativa essencial para manter vivo o hábito da leitura

No dia 23 de abril é comemorado o Dia Mundial do Livro. Em época de pandemia, a leitura vem se tornando forte aliada para quem quer ocupar o tempo livre durante a quarentena, sem abrir mão do conhecimento. Ainda assim, concorrentes de peso, como os smartphones e a própria internet, vêm ocupando posição de destaque nesse período de isolamento social. De acordo com a Mestra em Educação Contemporânea e professora do curso de Pedagogia da Pitágoras Caruaru, Adma Soares, balancear o uso da internet com os livros é a melhor saída, principalmente com tantas opções para manter esse hábito vivo, seja por meio de e-books ou outras plataformas de leitura, como Kindle e tablets.

Segundo a edição mais recente da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, desenvolvida pelo Instituto Pró-Livro em 2016, 26% das pessoas que já ouviram falar em livros digitais leram conteúdos nesse formato. Esse número cresce para 34% entre os considerados leitores e 38% entre os que dizem gostar muito de ler no formato online. Além disso, o encantamento das crianças com os equipamentos tecnológicos, que vem desde os primeiros meses de vida, acaba criando um novo perfil de consumidores do entretenimento e também de novos leitores.

Para a Mestra em Educação Contemporânea da Pitágoras Caruaru, a internet não deve ser vista como vilã e sim como uma aliada no incentivo à leitura. “Quando usada de forma adequada, respeitando as indicações de tempo para cada idade, a internet é uma grande colaboradora para o crescimento do consumo de livros, oferecendo novos formatos e possibilidades. Por meio do ambiente online, temos acesso a um acervo muito maior de obras, inclusive gratuitas. Nesse caso, a internet não anula o livro, eles caminham juntos! De forma rápida e natural, a tecnologia está despertando o interesse e formando novos leitores”, afirma.

A leitura virtual, inclusive, pode ser uma aliada para mudar o cenário de livros lidos pelos brasileiros. Segundo a mesma pesquisa do Instituto Pró-Livro, a média de leitura do brasileiro é de 2,54 livros por ano. A pesquisa considerou como leitor pessoas que leram ao menos um livro, inteiro ou em partes, nos 3 meses anteriores. No total, apenas 56% dos entrevistados foram considerados leitores. Entre os motivos, pode-se destacar os mais de 11,5 milhões de analfabetos no Brasil, segundo senso do IBGE de 2017. “Essa é uma realidade que causa preocupação. Porém, tudo isso pode ser mudado a partir do incentivo, sobretudo quando se trata de crianças em desenvolvimento e da própria conscientização dos adultos. Nesse cenário, as instituições de ensino apresentam papel importante, ainda mais quando existe o estímulo dentro de casa, por parte dos familiares”, destaca a Mestra em Educação Contemporânea.

Outro ponto importante é que a leitura pode ser o portal para conhecer outros mundos, o que inclui também novas culturas e pontos de vistas diferentes. Segundo Adma, o ato de ler ajuda no aprendizado e até na formação pessoal, intelectual e socioemocional dos indivíduos. “O aprendizado que alcançamos com a leitura, somado ao que adquirimos na escola, por exemplo, fomenta a criação de novas perspectivas. A leitura pode ser vista como um ato de criação, já que desenvolve competências fundamentais, como a escrita, a interpretação, a criatividade, raciocínio crítico e a empatia. Além disso, tem o poder de nos levar para outros lugares e nos tirar do tédio e da solidão, sentimentos que tendem a aumentar nesse período de isolamento. O mesmo vale para a arte e demais processos criativos”, complementa.

Para a especialista, a leitura deve ser transformada em hábito. “Desde a barriga da mãe, a leitura deve ser incentivada. Após o nascimento, isso deve se perpetuar. Mesmo que a criança ainda não saiba ler, o simples ato de segurar um livro acaba gerando curiosidade. Criar uma rotina de leitura é um fator importante, que deve fazer parte do dia a dia das pessoas, sobretudo pelo prazer que proporciona. E datas como o dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro, estão aí para nos fazer esse lembrete”, enfatiza.

Leitura digital durante a quarentena

Para incentivar a leitura durante os dias de reclusão, a Amazon liberou centenas de títulos para download gratuito em seu site. Grandes clássicos brasileiros, como Dom Casmurro, de Machado de Assis, e Iracema, de José de Alencar, além de famosas histórias internacionais, como Hamlet, de Willian Shakespeare, podem ser baixados sem custo. Ótimo jeito de comemorar essa data!

Brasileiros trocam conta de luz por financiamento de energia renovável para superar a crise

Em tempos de crise, como estamos enfrentando com o COVID-19, o que mais se precisa é cortar custos, gerir de forma inteligente o seu dinheiro e encontrar soluções que entreguem resultados a curto, médio e longo prazo. Com a população em casa, um dos custos que poderá sofrer um aumento é o da conta de luz. Mais pessoas em casa, mais abre e fecha de geladeira, televisores ligados o consumo de energia elétrica aumenta.

Pensando em gerir estes custos de forma inteligente, o morador de cidade de Xaxim, no interior de Santa Catarina, instalou em sua casa, dois atrás, um sistema de energia fotovoltaica que hoje abastece duas residências.

Aleson Varnier conta que instalou um sistema para suprir toda a demanda de energia de duas residências, uma gera e outra compensa o que foi gerado. “Quando procuramos a credenciada, fizemos um projeto para economizar 100% do consumo de energia. Hoje pagamos a taxa básica de energia nas duas casas, não dá R$85,00 por mês. Antes da instalação dos sistemas o nosso custo fixo mensal não baixava de trezentos reais e, só aumentava, nunca vi diminuir a conta, tive meses que a conta chegou a quase quinhentos reais”, comemora Varnier.

O morador de Xaxin, SC, conta que a partir do momento que instalou já sentiu o resultado. “Senti a diferença já no primeiro mês: instalou, gerou, economizou. Posso dizer que foi um dos melhores investimentos que já fiz, pois hoje eu estaria pagando quase R$400,00 de conta de luz, e ainda todos os outros custos fixos mensais em um momento de recessão e crise”, enfatiza Aleson.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o brasileiro chega a gastar mais de 20% do salário mínimo para pagar a conta de luz. “Imaginem o quanto significa este valor em um momento que estamos com a economia em crise. Foi feita uma pesquisa pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) em parceria com o Ibope em agosto de 2019, e 87% dos consumidores consideram sua conta de energia cara. E, pelo menos, 64% dos entrevistados afirma fazer esforço para economizar energia para não atrapalhar o orçamento familiar”, explica Alcione Belache, CEO da Renovigi.

“O brasileiro está tomando conhecimento da importância de produzir a sua própria energia. Ter a liberdade de escolha e produzir a sua energia é libertador, além claro, de economizar, e muito! Estamos falando em uma economia de até 95% na conta. Ainda nesta pesquisa feita pelo Ibope em parceria com a Abraceel foi visto que aqueles que puderam optar economizaram cerca de R$185 bilhões nos últimos 16 anos”, finaliza Belache.
Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), desde 2012, os investimentos privados acumulados em sistemas fotovoltaicos nas moradias ultrapassam R$ 4,2 bilhões no País. As residências brasileiras representam 72,6% de todos os sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica, de um total de mais de 210 mil conexões espalhadas por mais de 81% dos municípios do Brasil.

Sobre a Renovigi

Com mais de 1 milhão de painéis solares já distribuídos no Brasil, a Renovigi se destaca no mercado fotovoltaico brasileiro pela excelência no atendimento e pela qualidade de seus produtos. Hoje a empresa é líder em satisfação do consumidor, com 99,8% de clientes que indicariam a marca para um amigo, além disso, está no pódio nacional de preferência das empresas instaladoras e foi premiada pela EXAME e Deloitte como a Média Empresa com maior crescimento no Brasil. Esses números são fruto do empenho mútuo entre a equipe Renovigi e suas mais de sete mil empresas credenciadas, espalhadas por todas as regiões do país.

Isolamento leva empresas a realocar mais da metade dos investimentos de marketing no e-commerce

Da expectativa de forte crescimento em 2020 a um dos setores mais afetados pela pandemia do Covid-19, o varejo está em busca de alternativas para evitar uma queda maior das receitas e ainda se manter próximo do consumidor. Apesar de, por precaução, os investimentos em marketing como um todo terem se retraído, por outro lado está ocorrendo um redirecionamento de verbas. Este é um dos insights da pesquisa da Inflr – O marketing digital em tempos de pandemia: o que mudou.

De acordo com o levantamento, realizado entre 9 e 30 de março, a primeira reação das empresas foi colocar o pé no freio nas campanhas que estavam previstas ou em andamento, o que levou a uma retração de 60% dos investimentos em marketing no período. “O número parece grande em um primeiro momento, mas o choque é momentâneo. A busca é pela adequação das campanhas para a nova realidade. Todas aquelas que tratavam de vendas físicas em loja, por exemplo, foram estancadas”, explica Thiago Cavalcante, diretor de Novos Negócios da Adaction, veículo de comunicação especializado em ações de mídia digital e da Inflr, startup especializada em ações com influenciadores digitais que consegue atingir 100% dos seguidores, multisegmentar e direcionar as entregas dentro da audiência de cada influenciador.

De acordo com a pesquisa, que analisou o comportamento de 100 marcas de todo o país de empresas de todos os portes e de diversos segmentos, a redução dos investimentos em marketing não é algo definitivo para a maioria. Dos investimentos que foram estancados, mais da metade (53,5%) serão realocados em outras campanhas. “Alguns projetos como o lançamento de apps próprios para vendas estão sendo tirados da gaveta, casos de farmácias e supermercados. Assim as campanhas deixam de ser de promoção de produtos para novos apps que podem atender melhor o público que está em casa, cuidando de sua segurança”, diz Cavalcante. Ele observa ainda que uma grande parte da redução da alocação das verbas de marketing está relacionada ao cancelamento de eventos presenciais.

Das verbas realocadas, o levantamento identificou que 41% estão voltadas para promoções de e-commerce; 27% para a divulgação de apps e o restante (32%) são de campanhas institucionais que visam dar apoio à população durante o período da quarentena.

Influenciadores ganham importância

De acordo com o levantamento, as marcas ampliaram as campanhas realizadas junto a influenciadores digitais, que têm ganhado espaço e visibilidade durante a quarentena. Dos profissionais de marketing ouvidos pela pesquisa, 55% declararam que realocaram a verba para a contratação de influenciadores. “O país está num momento no qual a empatia, a sensibilidade e a solidariedade serão muito valorizadas. Presas em suas casas, as pessoas desejam ouvir vozes conhecidas, ver pessoas amadas e buscar informações de alguém em quem possam confiar”, explica Cavalcante.

Segundo o especialista, é preciso, entretanto, que haja certa cautela nas campanhas com influenciadores para evitar que estas sejam vistas como invasivas pelo consumidor. “Uma boa campanha agrega soluções de inteligência artificial a influenciadores digitais. Nelas a tecnologia evita a superexposição e a sensação de que alguém está querendo tirar vantagem de um momento tão difícil para o país. Para isso, a inserção do influenciador deve ocorrer apenas no momento certo e com a mensagem corretamente adaptada a cada situação”, diz o sócio-diretor da Inflr.

“Mandar vídeos com algum famoso sugerindo algum produto para um mailing geral seria um suicídio de imagem tanto para a marca como para o famoso. A Inteligência artificial, por outro lado, permite entender o comportamento do consumidor por meio de sua navegação e detectar o momento e a forma de fazer com que a participação do influenciador seja recebida como uma ajuda bem vinda na hora certa e não como uma exploração comercial insensível”, explica.

É possível, por exemplo, detectar que alguém se interessou por um produto no site, avançou no processo para sua compra, mas quando chegou na parte do pagamento, achou o preço muito alto e desistiu, deixando o carrinho virtual abandonado. Então, somente as pessoas que passaram por todo este ciclo são abordadas em seus canais de comunicação (redes sociais) com vídeos de influenciadores digitais relembrando seu interesse por aquele produto e oferecendo insumos para que a compra seja executada.

Estes insumos podem ser desde informações sobre os benefícios do produto, depoimentos sobre seus efeitos até descontos no preço, oferta de condições de pagamentos diferenciadas em relação à exposta a todos no site e isenção de cobrança de frete, por exemplo.

Pesquisa recente do Ibope Inteligência mostrou que 52% dos internautas brasileiros seguem influenciadores digitais em redes sociais. O estudo diz ainda que 50% dos que responderam confessaram que se sentem influenciados em relação aos produtos e serviços que essas personalidades indicam nas plataformas.