Sebrae promove semana de palestras para empreendedores em Garanhuns

A Unidade Agreste Meridional do Sebrae vai realizar uma série de palestras para empreendedores em Garanhuns, no período de 18 a 28 de março. A programação conta com quatro encontros em que serão abordados temas como a criação de Persona e Mapa de Empatia, como vender o seu negócio e como introduzi-lo no marketplace. Os interessados já podem fazer as inscrições na própria Unidade, que fica na Avenida Rui Barbosa, 671, 1º andar, no bairro Heliópolis, ou na loja virtual do Sebrae: https://loja.pe.sebrae.com.br/loja.

Na segunda (18/03) e na terça (19/03), o tema “Persona: entenda seu cliente e aumente seus lucros” vai mostrar aos participantes que a criação de personas pode influenciar de forma muito positiva nas estratégias da empresa. Ao se ter uma persona bem definida, com as características dos clientes para facilitar a criação de uma estratégia pontual e assertiva, é possível enviar a mensagem certa para as pessoas certas, e assim, aumentar as chances de sucesso do negócio.

O tema “Mapa de Empatia: como seu cliente pensa” será apresentado nos dias 20 e 21 (quarta e quinta). No encontro, os participantes serão indagados sobre se atendem, de fato, às necessidades dos seus clientes e vão aprender a usar a ferramenta Mapa da Empatia para sintetizar observações, extrair insigths, inovar e se conectar melhor com o seu consumidor.

Na semana seguinte, mais duas palestras: “Pitch: aprenda a vender o seu negócio”, nos dias 25 e 26), em que os participantes vão aprender a desenvolver um discurso preciso, que permita aproveitar qualquer oportunidade de venda, investimento ou patrocínio; e “Como inserir sua empresa em marketplaces”, nos dias 27 e 28, quando serão apresentados o conceito, os fundamentos e o funcionamento das plataformas de Marketplace, espaços onde as empresas podem ter uma estrutura parecida com a de um e-commerce, porém com mais facilidade nos processos e custos, além de equipes reduzidas.

“Nosso objetivo com essas palestras é o de promover o crescimento dos empreendedores da região a fim de que eles possam despertar para elementos que têm efeitos positivos no impulsionamento dos negócios e que muitas vezes são ignorados por falta de conhecimento”, explica a analista do Sebrae Garanhuns, Alessandra Mendes.

As palestras serão realizadas no auditório da Unidade Agreste Meridional, sempre das 18h às 22h. O investimento é de R$ 60 para quem quiser participar de todas as palestras. Mas, pode-se optar por palestras individuais. Neste caso, o preço é de R$ 20. O Sebrae Garanhuns montou uma programação em que o participante pode escolher por dois combos de datas: 18, 20, 25 e 27 ou 19, 21, 26 e 28.

Serviço: Palestras para empreendedores em Garanhuns

Data: de 18 a 28 de março de 2019

Local: auditório da Unidade Agreste Meridional do Sebrae – Av. Rui Barbosa, 671, 1º andar, Heliópolis

Horário: das 18h às 22h

Inscrições: R$ 20 (palestras individuais) e R$ 60 (para todas as palestras), na própria Unidade ou na loja virtual do Sebrae (https://loja.pe.sebrae.com.br/loja)

Informações (87) 3221.3333

Núcleo de Trabalhabilidade da UNINASSAU realiza projeto Qualifica

Na sexta-feira (08), o Núcleo de Trabalhabilidade, Emprego e Carreira (NTEC) da Faculdade UNINASSAU Caruaru realiza o “Projeto Qualifica”. A atividade será voltada para os alunos da turma do sétimo período do curso de Pedagogia, no turno da noite, e abordará o tema “Técnicas de Oratória”. A temática será abordada na própria sala de aula e as inscrições são gratuitas e serão feitas no local e horário do evento, que acontece a partir das 19h.

O minicurso irá abordar a oratória como método de discurso, além de trabalhar a arte de como falar em público e trabalhar o conjunto de regras e técnicas que permitem apurar as qualidades pessoais do orador. O objetivo é desenvolver habilidades com técnicas para o aperfeiçoamento da comunicação.

O analista de carreiras da UNINASSAU Caruaru, Samuel Gomes, será o ministrante da temática. Ele ressalta a importância do tema para os estudantes. “A capacidade comunicativa é uma das ferramentas mais poderosas que o ser humano pode possuir. Mais do que nunca, é considerado um elemento fundamental no mundo contemporâneo. Por isso, é importante o Núcleo levar aos alunos técnicas de oratória e ajudá-los a ampliar ainda mais a sua forma de se comunicar”, ressalta.

Asala agora com o Boteco Chic

O Asala abriu o seu novo espaço, o Boteco Chic, em parceria com a Devassa, Eisenbahn e Baden Baden. São 11 rótulos de cerveja e deliciosos petiscos, caldinhos e defumados.

Destaque para o sanduíche de cupim com parmesão massaricado, caldinho de feijão, dadinho de tapioca, frango com bacon, mix de frios defumados, bem como pasteizinhos de cupim, queijo, palmito e frango com azeitona.

Vale a pena conhecer o novo conceito de boteco!!!

O Asala funciona na Avenida Marcionilo Francisco, na esquina com a Rodrigues de Abreu. De segunda a quinta-feira, está aberto do meio-dia às 22h30. Já às sextas e sábados, do meio-dia às 2h da manhã.

O almoço é servido durante todo o dia.

Congresso da Língua Espanhola está com inscrições abertas

As inscrições para o encontro mais importante da língua espanhola já estão abertas. O VIII Congresso da Língua Espanhola (CILE) começa no dia 27 de março em Córdoba, Argentina. Será inaugurado pelo Presidente da República Argentina Ing. Mauricio Macri e altas autoridades, Sua Majestade, o Rei da Espanha Felipe VI, e os escritores Mario Vargas Llosa e Carme Riera; os diretores do Instituto Cervantes e RAE; e o Secretário Geral da SEGIB (Secretaria-Geral Ibero-Americana).

As inscrições para o VIII Congresso Internacional da Língua Espanhola (Argentina) podem ser feitas por meio do site www.congresodelalengua.org.ar oficial site. Lá, pessoas interessadas em participar de qualquer uma ou de todas as atividades propostas podem se registrar preenchendo os formulários correspondentes. As atividades serão realizadas em quatro locais: Teatro del Libertador General San Martin, Teatro Real, Faculdade de Exatas, Físicas e Naturais Ciências; e na Faculdade de Direito da Universidade Nacional de Córdoba. Três locais terão transmissão ao vivo: Pavilhão da Cidade Universitária da UNC Argentina, o Conselho da Cidade de Córdoba e Escola de Línguas centro da UNC – na sede.

O Congresso ocorrerá de 27 a 30 de março em Córdoba, Argentina.

O evento reunirá mais de 200 escritores, acadêmicos, especialistas e profissionais de todo o mundo vão debater o tema “América e o futuro do espanhol. Cultura e educação, tecnologia e empreendedorismo”. A programação completa está disponível no site oficial do CILE (www.congresodelalengua.org.ar).

Organizado pelo Governo Argentino em conjunto com o Instituto Cervantes, a Real Academia Espanhola, a Associação de Academias de Idiomas e em colaboração com diferentes governos da América Latina levantará questões como o futuro ibero-americano do espanhol, a incidência das tecnologias digitais, o valor econômico do espanhol, os desafios das indústrias culturais, o turismo linguístico, a tradução, a miscigenação linguística, os exílios, o ensino de espanhol e sua literatura ou judaico-espanhola, dentre muitas outras.

Num formato de fóruns universais as reflexões sobre situações, problemas e desafios do espanhol serão debatidas buscando despertar a consciência da corresponsabilidade de pessoas, governos e instituições na promoção e unidade da língua, bem como estimular o diálogo entre toda a comunidade cultural hispânica.

As sessões serão organizadas sob cinco pilares:

Espanhol, língua universal;
Linguagem e interculturalidade;
Desafios do espanhol na educação do século 21;
Espanhol e a revolução digital;
A competitividade do espanhol como língua de inovação e empreendedorismo.
Cada setor é organizado em uma sessão plenária (que começa com uma apresentação geral, seguida por uma ou duas mesas redondas) e em vários painéis (entre quatro e seis) que tratam de uma abordagem setorial para as questões em discussão.

Além dessas apresentações, mesas redondas e painéis, o VIII Congresso incluirá quatro reuniões plenárias especiais: uma delas em homenagem a Victor Garcia de la Concha, ex-diretor da Real Academia Espanhola (1998-2010) e do Instituto Cervantes (2012-2017), e outra dedicada ao compositor espanhol Manuel de Falla. Além disso, sob o título “Viagem e transporte”, as relações culturais entre a América e a Espanha no último século serão revistas. O programa será complementado com várias atividades culturais e sociais.

Ao se inscrever o participante pode selecionar painéis e sessões do programa escolhendo os blocos de tempo desejados. Cada face baseada em blocos de tempo tem um valor de duzentos Pesos Argentinos (AR$200,00) a retransmissão baseada e sessenta Pesos Argentinos (AR$60,00). As inscrições para todo o Congresso em assentos presenciais podem chegar a um valor de dois mil pesos (AR$2000,00) embora sempre dependa da combinação de programações escolhidas pelo visitante. Os inscritos receberão um certificado oficial pela participação no evento.

Essa edição segue na linha dos eventos anteriores realizados em Zacatecas (México, 1997), Valladolid (Espanha, 2001), Rosário (Argentina, 2004), Cartagena das Índias (Colômbia, 2007), Valparaíso (Chile, 2010), Cidade do Panamá (2013) e San Juan (Porto Rico, 2016).

Na mesma data do evento os visitantes poderão desfrutar do Festival da Palavra, em Córdoba, que contará com um programa e diversas propostas culturais para expressar a multiplicidade das atividades artísticas província. O Festival da Palavra, começa dia entre 20 de março e vai até dia 30 do mesmo mês, preparando o clima antes da CILE.

Teatros, museus e centros culturais da cidade e da província, bem como praças, clubes, bibliotecas públicas e os diversos espaços culturais são cenários em que os participantes e os moradores de Córdoba podem desfrutar. Expressões e atividades estarão espalhadas por todas as cidades em toda a província, e em Córdoba, o epicentro será na “Plaza San Martin” (Praça San Martin) com uma feira de livros e muitas apresentações culturais.

As informações atualizadas podem ser consultadas no site oficial do congresso na internet: www.congresodelalengua.org.ar.

Projeto pode isentar estudantes de pagarem por passaporte

Estudantes brasileiros que forem estudar fora do país talvez não precisem mais pagar para tirar seus passaportes. Isso porque um projeto de Lei apresentado pelo senador Veneziano Vital do Rego (PSB) pretende isentar os estudantes de pagarem pelo passaporte. Atualmente, o valor da taxa de concessão é de R$ 257,25. Se a proposta for aprovada, ela vai ser direcionada para aqueles brasileiros que forem estudar, pesquisar ou participar de algum projeto de extensão fora do Brasil.

No momento, o projeto de lei se encontra com o prazo para apresentação de emendas aberto na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. Logo em seguida, o PL deve ser analisado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em caráter terminativo. Isso significa que, se o projeto de lei for aprovado sem recursos para nova votação no Plenário da Casa, ele vai seguir diretamente para a Câmara dos Deputados.

Cadernetas de saúde da criança estão sendo enviadas aos estados

Até o final de março deste ano, o Ministério da Saúde vai enviar mais de três milhões de Cadernetas de Saúde da Criança – Passaporte da Cidadania aos estados e ao Distrito Federal. Ao recebê-las os gestores devem distribuir os documentos nas maternidades públicas e privadas e também nas unidades básicas de saúde

Na caderneta os responsáveis reúnem todos os dados da criança que vão desde nome, telefone e endereço, até referências da certidão de nascimento, do cartão SUS e outros. No documento, os pais também podem consultar o calendário básico de vacinação da criança, dicas de amamentação e alimentação. E deixar registrado informações de consultas de saúde bucal, saúde ocular e auditiva. Além de acompanhar o gráfico de crescimento e peso dos filhos desde o nascimento até os nove anos de idade.

O ideal, é que o documento acompanhe a criança em todas as consultas. E os dados devem ser compartilhados com os profissionais de saúde responsáveis pelos atendimentos. A distribuição da caderneta é gratuita e até o final deste mês estará em todos os estados brasileiros, exceto no Paraná – já que o estado optou por imprimir os documentos dentro do próprio estado.

Fonte: Agência do Rádio Mais

INSÔNIA : Saiba como melhorar a qualidade do seu sono

Uma noite de sono mal dormida pode gerar problemas de saúde, estresse durante o dia e até mesmo ser um indício de depressão. Durante meses, o estudante Marcelo Rios teve algumas dessas complicações para relaxar e dormir.

“Tinha muito cansaço e na hora de deitar a cabeça no travesseiro o cansaço simplesmente sumia e você não consegue dormir. Você começa a pensar em um monte de coisas que você deveria ter pensado o dia inteiro e não pensou, ou às vezes você passou o dia inteiro pensando no assunto, mas quando deita aquilo aumenta. Você imagina que vai explodir sua cabeça e você simplesmente não consegue pensar em mais nada porque não dorme. Você não consegue produzir nada o dia inteiro. Você sente que o seu dia é praticamente perdido e vira uma bola de neve porque todo dia é a mesma coisa e você não consegue descansar”.

De acordo com Luciane Mello, otorrinolaringologista do Hospital Federal da Lagoa (RJ), a insônia gera diversos problemas.

“A privação do sono leva a falta de atenção, a dificuldade de concentração, de memória, no caso a privação crônica do sono. Existe também uma relação da insônia com a depressão, então dormir pouco e com uma qualidade ruim, aumenta a irritabilidade e isso também acaba diminuindo a expectativa de vida. Então é importante que o sono seja de boa qualidade”.

Uma boa noite de sono é fundamental para o bom funcionamento do corpo, em especial, do cérebro. Então para dormir melhor, você deve evitar muitas luzes no quarto, além de não utilizar celular, tablets ou televisão por, pelo menos, 30 minutos antes de se deitar. Se possível deixe os alarmes de mensagens e redes sociais no modo silencioso. Também é importante que sua última refeição seja duas horas antes de dormir e, de preferência, evitando comidas pesadas e muito gordurosas.

Fonte: Agência do Rádio Mais

Sesc Caruaru promove atividades durante o Carnaval

Quem está em Caruaru neste Carnaval tem programação garantida. É que o Sesc planejou uma série de atividades para as crianças, adultos e idosos para esta terça-feira (5/3). A entrada custa R$ 12 para o público geral. Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes têm desconto e pagam R$ 6.

Na programação, que vai das 10h às 15h, estão oficina de máscaras para crianças, hidroginástica recreativa, brincadeiras, bingo recreativa e banho de piscina. Durante todo o dia, as atividades serão animadas pelo som contagiante do frevo e dos ritmos típicos do Carnaval de Pernambuco. Quem não possuir o cartão e quiser ter acesso à piscina, além da entrada, deve pagar uma taxa de R$ 15.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Sesc Lazer de Carnaval
Local: Área de Lazer do Sesc Caruaru – Rua Rui Limeira Rosal, s/n – Bairro Petrópolis
Data: 5 de março
Horário: das 10h às 15h
Valores: R$ 12 (Público Geral); R$ 6 (Trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e seus dependentes); R$ 15 – Quem não possuir o cartão e quiser ter acesso à piscina
Informações: (81) 3721-3967

Meningite meningocócica: saiba como se prevenir

A meningite é uma doença grave que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.1,2 A meningite bacteriana costuma apresentar um quadro clínico mais grave.2 No Brasil, casos de meningite são esperados ao longo de todo o ano, sendo a ocorrência das bacterianas mais comum no inverno e, das virais, no verão.3

A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito.1 É causada pela bactéria Neisseria meningitidis que possui 12 sorogrupos identificados1,4, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).4

Por ser uma doença grave, é importante conhecer os diferentes tipos de meningite e saber como se prevenir. Confira abaixo algumas informações sobre a doença como transmissão, sintomas e formas de prevenção.

– Quais as diferenças entre meningite viral e meningite bacteriana?

As meningites bacterianas são, do ponto de vista clínico, as mais graves.2 A meningite meningocócica (causada pela Neisseria meningitidis) certamente está entre as doenças imunopreveníveis que causam maior preocupação4 e, pela magnitude, gravidade e potencial de ocasionar surtos e epidemias, apresenta maior importância para a saúde pública.2 Já as meningites virais podem se expressar por meio de surtos, porém com menor gravidade.2

– O que é doença meningocócica? Por que é uma doença grave?

A Doença Meningocócica (DM) é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e uma das formas de manifestação é a meningite meningocócica, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave é quando a bactéria atinge a corrente sanguínea, chamada de meningococcemia.1,4,5

Mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos pacientes vão a óbito, geralmente dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.1

Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.1

– Como a meningite meningocócica pode ser transmitida?

O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.1 Aproximadamente 10% dos adolescentes e adultos possuem a bactéria na orofaringe (“garganta”) e podem transmiti-la mesmo sem adoecer – são chamados de portadores assintomáticos.5

– Quais são os sintomas mais comuns?

Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito6 — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas.5

Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.5,6

Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.5,6

Essa rápida evolução e início abrupto, pode levar a óbito em menos de 24 a 48 horas.5 Por isso, é tão importante a prevenção da doença.3

– Quais são as principais formas de prevenção?

A vacinação é considerada uma forma eficaz na prevenção da doença.3 A vacina para prevenção da doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y é indicada para crianças a partir dos 2 meses de idade, adolescentes e adultos.7 Já a vacina para a proteção contra a doença meningocócica causada pelo meningococo B é indicada para indivíduos dos dois meses aos 50 anos de idade.8 Nos postos de saúde, a vacina para proteção contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.9

Outras formas de prevenção são evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.3

Sobre a GSK

Uma das indústrias farmacêuticas líderes do mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade da vida humana permitindo que pessoas façam mais, vivam melhor e por mais tempo. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.

*Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

Referências:

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal Meningitis. Disponível em: Acesso em: 16 jul. 2018.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Meningites. Disponível em: . Acesso: em 16 jul. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Meningites (Saúde de A a Z). Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2018
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Doença meningocócica (DM). Disponível em: Acesso em: 16 jul. 2018.
CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: . Acesso em 16 jul. 2018.
THOMPSON, MJ. et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. Lancet, 367:397-403, 2006.
MENVEO [vacina meningocócica ACWY (conjugada)]. Bula da vacina.
BEXSERO [vacina adsorvida meningocócica B (recombinante)]. Bula da vacina.
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário nacional de vacinação 2018. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2018

As cidades de pequeno porte que mantêm viva a cultura da bicicleta no Brasil

Um retrato sobre as cidades pequenas do país onde a cultura e o uso da bicicleta ainda se mantêm forte e resiliente é o mosaico de narrativas que compõem O Brasil que pedala. Com interesse em descobrir as motivações e curiosidades do cotidiano dos ciclistas dessas cidades, uma equipe de pesquisadores e autores vinculados a organizações civis que promovem a ciclomobilidade se debruçou sobre 11 cidades brasileiras de pequeno porte – com até 100 mil habitantes – para realizar entrevistas, contagens veiculares, pesquisa de perfil e caracterização de ciclistas, entre outros levantamentos para compor um mapeamento da mobilidade ativa nesses municípios.

Organizado por André Soares, da União de Ciclistas do Brasil, e Daniel Guth, da Aliança Bike, com prefácio de Clarisse Linke, do ITDP Brasil e apoio do Itaú Unibanco, o livro é a segunda produção da Parceria Editorial A Bicicleta no Brasil, composta pelas organizações Aliança Bike, Bicicleta para Todos, União de Ciclistas do Brasil e Bike Anjo. A parceria se formou para a produção de A Bicicleta no Brasil 2015, publicação que abordou a situação da mobilidade por bicicletas em dez capitais brasileiras.

Diversidade e perfil de ciclistas

Há diversos pontos curiosos apresentados em cada eixo do livro, que começa com um cordel dedicado especialmente para a publicação. J. Ribamar dos Santos, o autor, que também é ciclista, vive em Gurupi (GO), uma das cidades retratadas.

Um número expressivo de mulheres e crianças pedalam nestas cidades: em Ilha Solteira (SP), por exemplo, a presença feminina representa mais de 40% do total de ciclistas; já em Pomerode (SC) realiza-se anualmente a Copa Hans Fischer de ciclismo para homenagear seu grande herói esportivo, atleta que representou o país em duas edições dos Jogos Olímpicos.

Os resultados da pesquisa de perfil a partir das 2.208 entrevistas realizadas nas 11 cidades revelam o caráter inclusivo e humanitário da bicicleta. Praticamente dois terços dos ciclistas, nesta amostra de cidades pequenas, recebem entre zero e dois salários mínimos mensais. Em Mambaí (GO), 40% declaram não ter renda alguma.

Pardos e negros somam 64,6% dos ciclistas nessas cidades; brancos são 31,67%. Comparando com o Censo 2010, há nesses municípios três vezes mais autodeclarantes como negros entre os ciclistas do que em relação a toda a população. Tamandaré (PE), por exemplo, tem 20% de ciclistas autodeclarados negros, enquanto na cidade o índice corresponde a 5,13%.

Retratar a cultura da bicicleta em todos os biomas brasileiros e mostrar que ela se adapta a qualquer tipo de terreno e condições sociais também foi um desafio contemplado em O Brasil que pedala. Cidades como Tarauacá (AC) no meio da Floresta Amazônica com 73% de viagens feitas apenas de bicicleta, Tamandaré (PE), no litoral, e Cáceres (MT), no Pantanal matogrossense, estão mapeadas. Mambaí (GO), Antonina (PR), Pedro Leopoldo (MG) e São Fidélis (RJ) completam as 11 cidades pesquisadas.

As curtas e plenamente acessíveis distâncias são um ponto em comum entre as cidades. Para 63,6% dos entrevistados as viagens não superam 20 minutos de pedalada. Em Afuá (PA), 84% das viagens não superam 14 minutos e, em Tamandaré (PE), 51% não superam 15 minutos de pedalada.

A pesquisa de perfil, que entrevistou 2.208 ciclistas, revela que mais de um terço (34,3%) deles começou a pedalar porque a bicicleta “é mais rápida e prática”. Para 27,3%, o motivo principal é a economia deste meio de transporte. Para outros 22% dos ciclistas, o principal motivo é a saúde.

Sobre as águas

Afuá (PA) é a cidade que mais chama a atenção. Localizado na Ilha de Marajó, o município proíbe a circulação de automóveis, motos ou qualquer outro tipo de motor que faça andar sobre a terra. Trata-se de um lugar onde irmãos de 8 anos de idade levam irmãos menores na garupa da bicicleta e onde sinais e códigos de trânsito são negociados entre as pessoas. Afuá experimenta, na prática, tudo o que se estuda sobre os benefícios da bicicleta para as cidades.

Efeitos da motorização

Os números revelados nas pesquisas, no entanto, dão um gosto amargo no relato do cotidiano dessas cidades. Fica claro o efeito pernicioso de políticas públicas, que há décadas estimulam o aumento da presença de motores sobre duas ou quatro rodas nas ruas desses municípios – seja por meio de desoneração, linhas de crédito, subsídios aos combustíveis e obras viárias. O Brasil que pedala chama a atenção para o aumento de motocicletas e motonetas: do total de emplacamentos destes veículos feitos entre 2001 e 2014, mais de 70% deles foram em municípios de pequeno porte. As regiões Norte e Nordeste viram a frota de motocicletas crescer 641% e 639%, respectivamente nesse período.

O livro é um alerta, mas também uma homenagem à cultura da bicicleta, que segue resiliente país afora.

Sobre os organizadores

André Soares é graduado em Filosofia, especialista em Educação Ambiental e mestre em Sociologia Política. Educador social, educador ambiental e consultor em mobilidade ciclística, é diretor-presidente da União de Ciclistas do Brasil (UCB), membro da Associação de Ciclismo de Balneário Camboriú e Camboriú (ACBC) e membro da Associação Mobilidade por Bicicleta e Modos Sustentáveis (Amobici). É organizador, com Daniel Guth, do livro A bicicleta no Brasil (2015).

Daniel Guth é consultor de políticas de mobilidade urbana, comunicador e mestrando em Urbanismo pelo Prourb/UFRJ. Ciclista urbano desde 2006, foi coordenador de implantação das ciclofaixas de lazer de São Paulo (2009), viabilizou e organizou o mapa de ciclorrotas de São Paulo (Cebrap, 2010) e Salvador (2017). Idealizador do programa Escolas de Bicicleta (2012), coordenou a primeira pesquisa de perfil de ciclistas de São Paulo (2015) e foi organizador do estudo Economia da Bicicleta no Brasil (2018). Atualmente é coordenador de projetos da Aliança Bike e diretor da Associação Bicicleta para Todos. É coautor do livro Desistir nunca foi uma opção (2013).