Pessoas mais velhas compartilham mais notícias falsas

Internautas com idade superior a 65 anos compartilham sete vezes mais notícias falsas do que aqueles com idade entre 18 e 29 anos. Essa foi a conclusão de um estudo das universidades Princeton e Nova Iorque, publicado na revista Science Advances em janeiro de 2019. Os pesquisadores analisaram o perfil do Facebook de 3,5 mil internautas durante as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos. A disparidade foi percebida mesmo entre pessoas de mesma orientação política.

“Podemos destacar ao menos dois fatores para explicar essa pesquisa. O primeiro é a baixa relação das pessoas de terceira idade com a tecnologia. Já o segundo é de ordem cultural, relacionado ao ambiente virtual”, pontua Alexsandro Ribeiro, professor de Jornalismo no Centro Universitário Internacional Uninter.

Em todas as redes sociais, como Facebook e WhatsApp, existe um ambiente específico, com cultura, fala e comportamentos próprios e diferentes da vida real. O professor explica que o processo de aprendizado desse mundo pode ser demorado, sobretudo para as gerações que não são nativas digitais. Por isso, os mais velhos estão mais vulneráveis a notícias falsas, a ataques de vírus e a armadilhas cibernéticas envolvendo doação de dinheiro ou contas bancárias.

No caso das notícias falsas, o professor ressalta que elas podem se apresentar sob diversos formatos. “As fake news variam de sátiras, com o objetivo de entreter seu público, até notícias fora de contexto e textos com fatos reais misturados a mentiras, com o objetivo de prejudicar ou desinformar”, diz.

Prevenção

Para combater a disseminação de notícias falsas em toda a sociedade, sobretudo na terceira idade, Ribeiro recomenda quatro medidas. O primeiro passo é a elaboração de dispositivos legais que sejam duros ao responsabilizar quem produz e compartilha fake news.

O segundo aspecto são atitudes preventivas que o próprio leitor pode tomar. “São procedimentos simples, como verificar se o texto apresenta erros de ortografia e se nomes de lugares e instituições foram grafados corretamente”, explica.

Ainda nessa etapa, o leitor pode checar a origem da informação e se foi publicada por outros veículos de comunicação conhecidos, que tenham credibilidade. Se o internauta continua em dúvida sobre a veracidade da informação, Ribeiro aconselha que a notícia não seja compartilhada.

A terceira recomendação é a retomada da confiabilidade dos meios de comunicação e da mídia pela sociedade de forma geral. Assim, veículos e jornalistas de credibilidade, que seguem metodologias rigorosas de apuração, ganharão força contra a desinformação.

Por fim, o professor pontua que é necessário criar uma cultura de leitura crítica das notícias e dos meios de comunicação. Esse hábito deve ser desenvolvido na escola, para que o jovem já se forme sabendo navegar pelas mídias.

“Independentemente da idade, nossas convicções não são réguas para medir se a notícia é verdadeira ou não. Ou seja, a realidade da informação não está no fato de concordarmos com ela ou não”, diz.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo UNINTER é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e a única instituição de Ensino à Distância do Brasil recredenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Sediado em Curitiba – PR, já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 210 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com mais de mil polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém cinco campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais acesse uninter.com.

CFMV veda inscrição profissional de egressos de cursos a distância de Medicina Veterinária

Durante a 321ª Reunião Plenária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), realizada na quinta-feira (21/2), foi aprovada por unanimidade a Resolução nº 1.256 que proíbe a inscrição de egressos de cursos de Medicina Veterinária realizados na modalidade de ensino a distância.

Sem a inscrição no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), quem tiver concluído o curso a distância fica impedido de exercer a profissão de médico-veterinário em todo o país. E os profissionais que ministrarem disciplinas ou estiverem envolvidos na gestão dos cursos a distância estão sujeitos à responsabilização ético-disciplinar.

A autorização de cursos de graduação é uma atribuição do Ministério da Educação (MEC) e o CFMV não possui competência para evitar a proliferação da metodologia a distância em Medicina Veterinária. No entanto, a Plenária do Conselho entende que a modalidade impede a realização de aulas práticas essenciais para preparar o bom profissional.

Atualmente, as diretrizes curriculares do MEC admitem que 20% da grade horária da graduação de Medicina Veterinária seja realizada por aulas on-line, desde que restritas aos conteúdos meramente teóricos. O CFMV defende que os outros 80% das aulas sejam ministrados exclusivamente sob a modalidade presencial, inclusive, com estágio profissional.

O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, destaca que o curso de Medicina Veterinária demanda inúmeras atividades práticas e de campo, como anatomia, fisiologia, clínica, cirurgia, patologia, análises laboratoriais, entre outras operacionais e de manejo técnico, cuja aprendizagem só ocorrem por meio de aulas presenciais, conforme prevê a Resolução nº 595/1992.

De acordo com o presidente do CFMV, os estudantes de Medicina Veterinária passam por árduo treinamento para aprender a identificar as queixas de pacientes que não falam e não podem comunicar verbalmente o que sentem.

“Já é um processo complexo de aprendizagem em aulas presenciais. Imagine como seria aprender isso virtualmente? Como seriam aulas on-line de auscultação do coração ou dos movimentos estomacais? ”, exemplifica o presidente para demonstrar que a formação requer prática e contato direto com os animais.

Para Cavalcanti, a educação inadequada gera prejuízos à formação profissionalizante e impacta diretamente os serviços prestados à sociedade. “Como órgão que fiscaliza o exercício profissional, queremos zelar pela qualidade do mercado de trabalho e pela saúde da população”, afirma o presidente.

Ele garante que a preocupação do Conselho não está restrita ao mercado de trabalho, mas também ao investimento do aluno em uma educação que não vai prepará-lo de forma adequada.

“É um curso caro, o aluno tem a expectativa de uma sólida formação, mas acaba sendo vítima de um sistema de educação meramente mercantilista, que não garante formação de qualidade”, alerta Cavalcanti.

Artigo – Inovar é questão de sobrevivência

As startups brasileiras ainda não conseguem se sustentar adequadamente. É o que mostra levantamento da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas, consultoria especializada em inovação: 74% das empresas desse tipo não sobrevivem mais do que cinco anos. Os motivos são vários, mas a falta de inovação – que deveria ser uma premissa da startup – influencia fortemente no fracasso do empreendimento. O mesmo apontamento pode ser feito para empresas tradicionais: no cenário atual, não inovar traz risco de falência.

É grande o número de empresas que sofreram grandes perdas ou mesmo foram à falência por relutarem a abraçar novas tecnologias ou manterem seus produtos os mesmos sempre. Um grande exemplo é o da Kodak: a empresa, que fora a maior do mundo no ramo de fotografia, faliu porque não se antecipou às tendências do mercado – as câmeras digitais, mais tarde também substituídas por smartphones. Insistiu na venda dos filmes fotográficos, que viriam a deixar de ser utilizados. A quebra poderia ter sido evitada se a companhia investisse em inovação – inclusive, por seu tamanho, teria a chance de, mais uma vez, ser pioneira no setor.

Hoje, a tecnologia além de ser um dos principais instrumentos da inovação, é uma necessidade e um diferencial. Explorar as possibilidades dos recursos tecnológicos torna-se obrigatório para as empresas que querem sobreviver e ter sustentabilidade no competitivo mercado atual. Tais recursos estão disponíveis para serem bem usados como forma de criar inovação, desenvolver novos e melhores produtos ou serviços e garantir a liderança aos que melhor souberem usufruir deles.

A situação requer ainda mais atenção quando se pensa que, justamente pelo avanço da tecnologia, a competição já não é mais local, e sim global. Empresas precisam ter em mente que seus competidores, que outrora estavam a quadras ou bairros de distância, hoje podem estar espalhados pelo mundo, em virtude da aldeia global. Não existem mais fronteiras geográficas. Cresce também o número de empresas de tecnologia e de ferramentas de computadores, que ameaçam atividades tradicionais – vide o Google, a Netflix, o Spotify, a Amazon, a Microsoft entre outras. Parece alarmista, e pode até ser, mas as corporações, quaisquer que sejam seus tamanhos ou setores de atuação, precisam estar atentas às transformações que acontecem cada vez mais rápido.

Vivemos uma realidade de mercado que tirou o poder das grandes empresas e o transferiu principalmente para o consumidor. É o público que define o que quer consumir e é justamente isso que torna a competição mais difícil: os gostos mudam e, principalmente, são diversos. A experiência precisa ser personalizada. Esse contexto já levou muitas empresas a criarem departamentos internos de inovação, a fim de desenvolver sempre soluções compatíveis com o que a clientela exige em cada momento. Esse é o futuro, ou melhor, deveria ser o presente de toda companhia que quer ter um futuro.

Janguiê Diniz é Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional –Janguie@sereducacional.com

Projetos terão apoio de R$ 1,8 milhão para preservar áreas e espécies no litoral brasileiro

Projetos que buscam conservar ambientes costeiros e marinhos brasileiros, preservar espécies ameaçadas e aliar inovação e meio ambiente terão o apoio de cerca de R$ 1,8 milhão. Ao todo, 15 iniciativas distribuídas em 11 estados do País foram selecionadas pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Segundo o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz, a necessidade de proteção de ambientes costeiros e marinhos tem despertado cada vez mais a atenção da sociedade. “Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU são muito baseados na qualidade de vida e o potencial econômico que vêm dos mares e a população brasileira tem uma relação muito estreita com o oceano. Considerando o tamanho da costa que temos no País e a dependência que temos dela, torna-se cada vez mais importante investir em estratégias para a conservação marinha”, ressalta, lembrando que um novo edital está aberto (mais informações abaixo).

Confira alguns projetos que receberão apoio:

Será que vai dar praia? (SP)

A identificação de áreas prioritárias para conservação é um elemento central da conservação marinha, dificultado pela escassez de informações. Entre esses ambientes estão as praias, os territórios costeiros mais usados pelos seres humanos e que abrigam uma diversidade única, atuando como local de alimentação e reprodução para inúmeras espécies. Nesse cenário, o objetivo do Instituto Costa Brasilis é desenvolver estratégias de identificação de praias prioritárias para a conservação, evidenciando a importância desses locais e indicando quais características ambientais devem ser consideradas para garantir a manutenção da sua biodiversidade.

Monitoramento de recifes com veículos aéreos não tripulados (PE e AL)

Quando saudáveis, os recifes executam funções importantes na regulação do clima e na proteção costeira, demandando estratégias de conservação eficazes. Nesse projeto inovador, pesquisadores da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco vão estudar, monitorar, mapear e fiscalizar atividades realizadas em recifes em escala ampla para auxiliar na proteção desses ecossistemas.

Proteção do peixe-serra (PA)

A pesca acidental é apontada como uma das principais ameaças para as espécies de peixe-serra, consideradas extremamente ameaçadas de extinção. Identificados cientificamente como Pristis pristis e Pristis pectinata, esses peixes vivem no entre Amapá e São Paulo, com maior concentração na região Norte. Diante desse cenário, o projeto do Instituto Bicho D’Água busca levantar dados, mapear a ocorrência de peixe-serra no litoral paraense e avaliar o status populacional das espécies, além de implementar programas de educação ambiental para as comunidades pesqueiras com o objetivo de reduzir a pesca acidental e assegurar a conservação das espécies.

Novas tecnologias para peixes ameaçados (PR, SC, SP, SE e BA)

Com o objetivo de desenvolver e implementar estratégias sustentáveis de manejo dos estoques pesqueiros, pesquisadores do Instituto Comar avaliarão a costa brasileira, com foco nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Sergipe e Bahia. A iniciativa criará um aplicativo para monitorar informações sobre espécies marinhas – como tamanhos, ocorrências, entre outros – que sirva de base de consulta a órgãos públicos para avaliar medidas propostas em planos de recuperação.

Restauração ecológica no Parque Nacional Lagoa do Peixe (RS)

Criado em 1986 para proteger aves migratórias e ecossistemas litorâneos do Rio Grande do Sul, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe enfrenta hoje um problema com a expansão de pínus na região. Essa árvore exótica foi introduzida na região há muitos anos e hoje ocasiona a degradação dos ecossistemas naturais, além de causar mudanças na paisagem e perdas da biodiversidade local. O projeto proposto pela Associação Socioambientalista Igré é controlar essa população invasora e assegurar o restabelecimento dos ecossistemas nativos no local, como os campos de dunas.

Preservação de lagartos (RJ)

Glaucomastix littoralis é uma espécie de lagarto ameaçada de extinção que está presente somente no estado do Rio de Janeiro. A pressão da especulação imobiliária sobre o habitat do réptil – a restinga litorânea – é um dos fatores que mais ameaça o desenvolvimento da espécie. A remoção do habitat e mudanças climáticas podem alterar padrões de comportamento e reprodução, interferindo no ciclo natural da espécie. Diante desse contexto, pesquisadores do Instituto Biomas vão investigar a situação das populações desse lagarto e seus principais fatores de risco para estabelecer ações que assegurem a conservação e proteção da espécie.

Inscrições abertas para novos projetos

Estão abertas as inscrições para o 57º Edital da Fundação Grupo Boticário – Novas Ideias para a Conservação da Natureza. Interessados de todo o Brasil podem inscrever trabalhos voltados à conservação da biodiversidade até 31 de março, pelo site da instituição (www.fundacaogrupoboticario.org.br) Ao todo, serão R$ 2 milhões destinados aos projetos selecionados.

Diferentemente dos anos anteriores, que tiveram uma chamada em cada semestre, 2019 concentrará as inscrições em uma só oportunidade. Nesta edição, serão selecionados projetos dentro das temáticas: ambientes marinhos; unidades de conservação de proteção integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs); inovações e novas tecnologias para a conservação da natureza; e espécies ameaçadas.

Desde 1991, quando o primeiro edital da Fundação Grupo Boticário foi aberto, 1.563 iniciativas foram apoiadas em todo País, somando um investimento de cerca de R$ 80 milhões. Os projetos inscritos devem estar vinculados a instituições sem fins lucrativos, como fundações de universidades, organizações não governamentais (ONGs) e associações. Dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail para edital@fundacaogrupoboticario.org.br.

Sobre a Fundação Grupo Boticário

A Fundação Grupo Boticário é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial. A Fundação Grupo Boticário apoia ações de conservação da natureza em todo o Brasil, totalizando mais de 1.500 iniciativas apoiadas financeiramente. Protege 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, por meio da criação e manutenção de duas reservas naturais. Atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e nas políticas públicas, além de contribuir para que a natureza sirva de inspiração ou seja parte da solução para diversos problemas da sociedade. Também promove ações de mobilização, sensibilização e comunicação inovadoras, que aproximam a natureza do cotidiano das pessoas.

Jovens levam mais tempo para sair do cadastro de inadimplentes

Jovens com idade até 18 anos levaram mais tempo para quitar as suas dívidas e ter o nome excluído do cadastro de inadimplentes, o Serviço Central de Proteção ao Crédito – SCPC, segundo constatou a Boa Vista. No entanto, também foi nesta faixa etária que o estudo identificou a maior redução do prazo para a quitação da dívida, após a inserção no banco de dados de negativados.

Em 2018, os jovens com até 18 anos levaram em média 152 dias para quitar a dívida que causou a inadimplência. Em 2017, o tempo médio havia sido de 239 dias. Foi nesta faixa, contudo, que se observou a maior redução do prazo em relação a 2017, 87 dias.

Os adultos com idade entre 19 e 30 anos vieram logo em seguida, com uma redução no tempo médio de 204 para 144 dias, na comparação entre 2017 e 2018. Os idosos com 60 anos ou mais, por sua vez, foram os que levaram menos tempo, cerca de 114 dias do momento da negativação até o pagamento da pendência financeira, para ter o nome excluído do SCPC.

Na análise da segmentação por sexo, o levantamento da Boa Vista não identificou diferença significativa entre os grupos, já que o tempo médio para a quitação da dívida, após a inserção no SCPC, foi de 151 dias em 2017, tanto para o público masculino quanto para o feminino, e em 2018, de 118 e 115 dias, respectivamente.

CIEE Saber Virtual disponibiliza curso online de Libras gratuito

Seguindo o propósito de oferecer conteúdos em diversas áreas do conhecimento, o CIEE Saber Virtual está com inscrições abertas para um curso online gratuito de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), em parceria com a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. A autoria do curso é do Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa.

Ministrado em um ambiente virtual de aprendizagem, o curso permite que os alunos entendam conceitos básicos e também o contexto histórico da surdez no Brasil e no mundo. A carga horária é de 40 horas e contempla questões sobre o oralismo, comunicação total e sintaxe. Por fim, são apresentados temas envolvendo políticas públicas relacionadas à língua de sinais.

“Por meio desta parceria com a USP, podemos oferecer ao nosso público o curso de Libras, que oferece a oportunidade das pessoas se comunicarem com o mundo, respeitando as diferenças. Nosso intuito é sempre promover condições que estimulem a busca pelo conhecimento, propiciando o desenvolvimento pessoal e profissional”, disse Rosa Simone, supervisora de Conteúdo do CIEE.

Com origem que remete ao Segundo Reinado, a língua de sinais teve no imperador Dom Pedro II um grande incentivador. Na busca por legitimidade com o passar dos anos, ganhou respaldo legal ao receber reconhecimento em 2002 como língua oficial do Brasil.

Para acessar o curso, totalmente gratuito, acesse: https://portal.ciee.org.br/estudantes/saber-virtual/

Inadimplência das empresas abre o ano em desaceleração e fecha janeiro com alta

Mesmo com a melhora do cenário econômico, a inadimplência entre empresas ainda cresce, mas em ritmo menor do que o observado em meses anteriores e no auge da crise. Em janeiro, o número de empresas com contas em atraso e registradas no cadastro de inadimplentes cresceu 5,91% ante o mesmo período de 2018. Na comparação com dezembro de 2018, o avanço foi de 7,44%.

O mesmo acontece com o número de dívidas contraídas em nome de pessoas jurídicas, que desacelerou na comparação anual, atingindo uma alta de 2,78%. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com o Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas, em relação a janeiro de 2018, a região Sudeste registrou aumento de 9,42% no número de empresas negativadas. No Sul, o avanço foi de 3,93%, enquanto no Centro-Oeste a variação chegou a 3,14% e no Nordeste, 2,13%. Já a região Norte teve a menor variação, com 0,90%.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o menor crescimento da inadimplência entre as empresas começa a refletir os sinais de melhora no resultado das empresas. “Embora a retomada da economia aconteça de forma gradual, já se observa um pequeno avanço nos dados de faturamento de diferentes setores. E a expectativa é de que o quadro de inadimplência no âmbito corporativo recue a com a recuperação da atividade econômica“, explica.

Setor de serviços registra maior alta na inadimplência, com variação anual de 9,15%; comércio detém 45,6% do total de devedores

Dados abertos por setor da economia revelam que o aumento da inadimplência foi maior entre as empresas que atuam no ramo de serviços, cuja alta foi de 9,15% em janeiro de 2019 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os atrasos entre empresas do comércio cresceram 3,73%, ao passo que na indústria, o crescimento foi de 2,73%. No total, 45,6% de todas as empresas que estão negativadas pertencem ao setor de comércio e 40,1% ao de serviços.

Entre os segmentos credores, ou seja, as empresas que deixaram de receber de outras empresas, o destaque também ficou por conta do setor de serviços, que envolve bancos e financeiras, representando 69,4% do total de dívidas. Já o comércio detém 17,2% das dívidas de empresas e 12,5% correspondem à indústria.

Metodologia

O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. Baixe a integra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Sesc Caruaru realiza Tarde Carnavalesca para idosos

Nesta quarta-feira (27/2), o frevo, o maracatu e as manifestações culturais típicas do Carnaval pernambucano vão se misturar em uma grande festa no Sesc Caruaru. Trata-se da Tarde Carnavalesca, projeto voltado para o público idoso que vai contar com apresentações de bloco lírico e maracatu.

A programação começa às 14h, no Salão de Eventos da Unidade. Vão se apresentar os grupos Bloco Lírico Saudade Brincante, fundado em 2014 e que é composto por integrantes do grupo da 3ª idade do Sesc Caruaru Saudade Brincante; e o Maracatu de Baque Virado, formado por integrantes do grupo da 3ª idade do Sesc Piedade.

A entrada equivale a um quilo de alimento não perecível, que será destinado para as instituições sociais atendidas pelo programa Banco de Alimentos/Mesa Brasil Sesc. “Poder celebrar o Carnaval com os idosos de nossa comunidade é uma oportunidade de nos confraternizarmos, mas, sobretudo, inseri-los em diversos contextos”, comenta a assistente social do Sesc Caruaru, Conceição de Paulo.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Tarde Carnavalesca

Data: 27 de fevereiro

Local: Salão de Eventos do Sesc Caruaru, Rua Rui Limeira Rosal, s/n, Bairro Petrópolis

Horário: 14h

Entrada: 1 kg de alimento não perecível

Raquel Lyra empossa membros dos conselhos de Igualdade Étnico Racial e de Juventude

Em solenidade realizada em Caruaru, nesta sexta-feira (22), foram empossados os conselheiros titulares e suplentes do Conselho Municipal de Promoção de Política da Igualdade Étnico Racial (COPPIR-Caruaru) e do Conselho Municipal de Promoção a Políticas de Juventude (COMPPJ-Caruaru). O encontro aconteceu na Sala de Monitoramento da Prefeitura de Caruaru e contou com a presença da prefeita do município, Raquel Lyra, do vice, Rodrigo Pinheiro, e da secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Perpétua Dantas.

No ato, a prefeita procedeu com a posse dos conselheiros titulares e suplentes e citou a importância dos conselhos como uma etapa na instituição de fóruns de construção de políticas públicas. “Aqui, nós vamos construir políticas públicas, que, de fato, podem mudar a vida das pessoas onde elas vivem, respeitando todos os segmentos de nossa sociedade, criando instâncias de participação democrática, que nessa democracia tão discutida no nosso Brasil são necessárias para que a gente possa fazer muito mais, junto e melhor”, destacou a prefeita Raquel Lyra.

A solenidade contou com falas dos conselheiros e do professor da ASCES-UNITA, Marco Aurério Freire, mestre em Direitos Humanos, especialmente convidado para o evento. “São conselhos de políticas transversais que vão precisar dialogar entre si, com outros conselhos e com toda a sociedade civil. Essas pessoas vão ter uma representatividade e isso modifica sua relação com a política e permitirá com que esses grupos se sintam mais partícipes do processo social”, salientou Marco Aurélio.
A cerimônia foi organizada pela Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Sobre os conselhos
A juventude caruaruense é diversa, marcada por várias expressões culturais, sociais e econômicas, pela suas diferentes expectativas e anseios. Apesar disso, as pautas dos jovens de Caruaru se unificam em relação às dificuldades que enfrentam. Segundo dados do IBGE, a juventude representa 28,5% da população caruaruense.

O Conselho de Promoção a Políticas de Juventude foi criado através da lei 6.070/2018 com a finalidade de auxiliar na elaboração de políticas de juventude que promovam o amplo exercício dos direitos dos jovens estabelecidos na legislação brasileira.

O Conselho de Promoção de Política de Igualdade Étnico Racial COPPIR-Caruaru foi criado através da Lei 6.069/2018, que tende a fortalecer e contribuir, de forma colaborativa, com as políticas relacionadas a pauta das diversas etnias que vem sofrendo constantemente discriminação e as diversas intolerâncias, além de consolidar um importante instrumento de controle social que venha contribuir para garantia desses direitos.

Membros do Conselho Municipal de Promoção de Política da Igualdade Étnico Racial (COPPIR-Caruaru)

MEMBROS DO GOVERNO:
1. Secretária de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural:
Titular: José Roberto Peixoto da Silva
Suplente: José Alexandre Barbosa Leite
2. Secretária de Ordem Pública:
Titular: Bertanara Mota de Oliveira
Suplente: Acácia Severina de Lima Diniz
3. Secretária de Saúde:
Titular: Viviane Ferreira do Amaral Teodosio
Suplente: Patrícia Alves da Silva
4. Secretária de Planejamento Orçamento e Gestão
Titular: Jacqueline Amarinho dos Santos
Suplente: Lianna Theresa Interaminense Valença
5. Secretária de Educação:
Titular: José Laercio Ramos
Suplente: Anna Virginia Guimarães Gomes
6 . Secretária de Políticas para Mulheres:
Titular: Tamyres Cristiane da Silva Cardoso
Suplente: Paloma Almeida
7. Secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
Titular: Ivan Moreira dos Santos
Suplente: José Roberto Gercino
8. Fundação de Cultura e Turismo:
Titular: Josemar Otavio Ribeiro Junior
Suplente: George Pereira da Silva

MEMBROS DA SOCIEDADE CIVIL:

1. Laboratório de Antropologia da UFPE:
Titular: Sandro Guimarães de Sales
Suplente: João Domingos Pinheiro Filho
2. Ilê Fá Ilesá Omí Ajhé:
Titular: Adolfo Rodrigo Cavalcante da Costa
Suplente: Joseane da Silva Lima
3. UNEGRO-CARUARU:
Titular: Cristiane Mendes CPF.
Suplente: Lourinaldo José de Araújo.
4. A Cor do Axé:
Titular: Jeremias Antônio Silva de Aquino
Suplente: Roseane Maria Carneiro da Silva
5. Terreiro T’ Aziry Ladê:
Titular: Cicero Romário da Silva
Suplente: Senildes de Almeida Ferreira
6. Elekô:
Titular: Natalia Tamyres Gomes Bezerra da Silva
Suplente: Marcia Eduarda do Nascimento
7. Quilombolas Serra Verde:
Titular: Givaldo Felipe Cavalcante
Suplente: Erivaldo Pereira Silva
8. Entidade das Minórias Étnicas Raciais
Titilar: Lucia Luzia Silva de Miranda
Suplente:Nelson Felipe de Sales Souza

Membros dos conselheiros do Conselho de Políticas de Promoção da Igualdade Racial “COPPIR” (titulares/suplentes)
MEMBROS DO GOVERNO:
Secretária de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural
José Roberto Peixoto da Silva – titular
José Alexandre Barbosa Leite – suplente
Secretária de Ordem Pública
Bertanara Mota de Oliveira – titular
Acácia Severina de Lima Diniz – suplente
Secretária de Saúde
Viviane Ferreira do Amaral Teodosio – titular
Patricia Alves da Silva – suplente
Secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão
Jacqueline Amarinho dos Santos – titular
Lianna Theresa Interaminense Valença – suplente
Secretária de Educação
José Laercio Ramos – titular
Anna Virginia Guimarães Gomes – suplente
Secretária de Políticas para Mulheres
Tamyres Cristiane da Silva Cardoso – titular
Paloma Almeida – suplente
Secretária Desenvolvimento Social e Direitos Humanos
Ivan Moreira dos Santos – titular
José Roberto Gercino – suplente
Fundação de Cultura e Turismo
Josemar Otávio Ribeiro Junior – titular
George Pereira da Silva – suplente

MEMBROS DA SOCIEDADE CIVIL:
Laboratório de Antropologia da UFPE
Sandro Guimarães de Sales – titular
João Domingos Pinheiro Pinheiro Filho – suplente
Ilê Fá Ilesá Omi Ajhé
Adolfo Rodrigo Cavalcante da Costa – titular
Joseane da Silva Lima – suplente
UNEGRO – Caruaru
Cristiane Mendes – titular
Lourinaldo José de Araújo – suplente
A Cor do Axé
Jeremias Antonio da Silva de Aquino – titular
Roseane Maria Carneiro da Silva – suplente
Terreiro T’ Aziry Ladê
Cicero Romário da Silva – titular
Senildes de Almeida Ferreira – suplente
Irmandade Elekô
Natalia Tamyres Gomes Bezerra da Silva – titular
Marcia Eduarda do Nascimento – suplente
Quilombolas Serra Verde
Givaldo Felipe Cavalcante – titular
Erivaldo Pereira Silva suplente
Entidades das Minorias Étnico Raciais
Lucia Luzia Silva de Miranda – titular
Nelson Felipe de Santos Souza – suplente

Casa dos Pobres São Francisco de Assis promove exposição e venda

A Casa dos Pobres São Francisco de Assis promove exposição e venda permanente de trabalhos realizados pelos próprios moradores da Casa. São telas, caixinhas organizadoras, porta joias, porta-retratos e ainda trabalhos em croché e tricô.

A renda da venda dos trabalhos é revertida para a instituição. A exposição é aberta ao público durante toda a semana em horário comercial e, aos sábados e domingos, das 11h às 15h. Faça uma visita aos moradores e compre um de seus trabalhos.