Compras on-line por meio de smartphone devem crescer 35%

Entre 2017 e 2018, mais de 60% dos gastos on-line em sites brasileiros foi realizado via aplicativos ou websites. É o que revela a 4ª edição da pesquisa O Perfil do Consumidor On-line, realizado pela Paypal em parceria com o Instituto Ipsos, com mais de 34 mil entrevistados em 31 países. A tendência é que os consumidores brasileiros aumentem sua frequência de compras no ambiente digital ao longo de 2019. Segundo a pesquisa, cerca de 45% dos entrevistados demonstram intenção de consumir mais por meio do varejo digital.

Para o coordenador do curso de Negócios Digitais do Centro Universitário Internacional Uninter, Cláudio Hernandes, esse movimento se explica pela conveniência que o consumidor encontra no ambiente digital, além de outros atrativos como frete grátis e maior variedade de produtos. “Empresários que não unirem forças ou deixarem de ingressar nesse mundo vão perder a onda de vendas que se aproxima com a recuperação da economia”, avalia.

De acordo com a pesquisa, as cinco categorias de produtos com maior força de venda na internet são roupas e calçados, equipamentos eletrônicos – como computadores, smartphones e tablets, eletrodomésticos e utensílios domésticos, produtos de beleza e cosméticos e, por fim, ingressos para cinema, teatro, shows e outros eventos.

No entanto, explica Hernandes, é importante não esquecer de um dos setores que estão despontando no comércio digital: a gastronomia. “Temos visto um rápido surgimento de restaurantes, que oferecem alimentação de alta qualidade, o chamado nicho gourmet. Inclusive, investindo firme na experiência de venda on-line por meio de aplicativos”, cita.

“Se sua empresa não estiver on-line, ela vai morrer para o consumidor”

Segundo o coordenador do curso de Negócios Digitais do Centro Universitário Uninter, os empresários que não posicionarem sua marca fora do comércio físico tendem a ficar para trás: quase 80% dos internautas brasileiros compraram on-line no período de 12 meses. Desses, 52% fizeram suas compras em sites brasileiros. “Um pequeno empresário até consegue, ainda, se manter apenas no mundo físico. Porém, já observa que os clientes questionam quando da não existência do site da empresa”, aponta.

Para conseguir atender às expectativas dos consumidores, o ideal é que os empresários trabalhem para integrar os canais de venda físico e digital. “Um complementa o outro. A jornada de compra do consumidor começa hoje no online por meio da pesquisa. Ainda que ele não finalize a compra no ambiente digital, é ele a porta de entrada para a sua empresa”, aconselha. A ideia é usar a conectividade para melhorar a experiência de compra dentro das lojas. “Se sua empresa não estiver online, ela vai morrer para o consumidor”.

Negócios Digitais

Até 2020, revela a pesquisa, a estimativa é que as vendas no varejo digital brasileiro atinjam a marca de R$ 272 bilhões. Pensando nessa nova realidade de expansão mercadológica, a Uninter lança em 2019 o curso de Negócios Digitais, na modalidade de Ensino a Distância (EAD) para todo o Brasil. Com grade flexível e duração de dois anos, o estudante pode criar seu currículo profissional de acordo com as demandas de empregabilidade da sua região, com 12 disciplinas fixas e 12 disciplinas personalizáveis. As inscrições para o curso vão até 18 de fevereiro pelo site uninter.com ou pelo telefone 0800 702 0500.

Sobre o Grupo Uninter

O Grupo UNINTER é o maior centro universitário do país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e a única instituição de Ensino à Distância do Brasil recredenciada com nota máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Sediado em Curitiba – PR, já formou mais de 500 mil alunos e, hoje, tem mais de 210 mil alunos ativos nos mais de 200 cursos ofertados entre graduação, pós-graduação, mestrado e extensão, nas modalidades presencial, semipresencial e a distância. Com mais de mil polos de apoio presencial, estrategicamente localizados em todo o território brasileiro, mantém cinco campi no coração de Curitiba. São 2 mil funcionários trabalhando todos os dias para transformar a educação brasileira em realidade. Para saber mais acesse uninter.com.

Porto Digital em Caruaru realiza encontro gratuito de Marketing

No dia 7 de fevereiro, a partir das 18h30, o Armazém da Criatividade – unidade avançada do Porto Digital – realiza um encontro para empreendedores, estudantes e interessados na área do marketing. Com a intenção de debater as mudanças, as novas possibilidades no mercado e o trabalho com influenciadores digitais, o “Te vejo no Armazém pra falar de Marketing” é um evento gratuito mediante inscrição em http://bit.ly/TVAmarketing .

O evento contará com a participação de Thiago Carvalho (Agência 8bits), Jonathan Aleixo (Agência Manna Digital) e Natália Pimentel (Publicitária e assessora de marketing digital), empreendedores do ecossistema do Armazém da Criatividade no ramo do marketing. Também entra na conversa o Walace Carvalho, gerente de marketing do Caruaru Shopping.

O Te vejo no Armazém será um evento bimestral, que reunirá os empreendedores da região para conversar e compartilhar conhecimento sobre assuntos importantes no meio empreendedor. As próximas datas para os eventos são: 11/04 com o tema “Moda” e 6/06 com o tema “negócios sociais”.

Serviço
Te vejo no Armazém pra falar de Marketing
Quando: 7 de fevereiro a partir das 18h30
Onde: Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru ao lado das Lojas Americanas
Inscrições: http://bit.ly/TVAmarketing
Evento gratuito

Bolsas ajudam jovens e adultos a ingressarem no ensino superior

Os meses de janeiro e fevereiro são os principais para o ingresso de estudantes no ensino superior. Juntas, as 74 instituições de ensino parceiras da plataforma Quero Bolsa em Pernambuco oferecem 78 mil bolsas de estudo no estado. Na região metropolitana do Recife são 38 mil bolsas de estudo disponíveis no site www.querobolsa.com. São oportunidades para fazer cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial e a distância (EaD). Os descontos oferecidos chegam a 70% e valem para todo o curso.

A oferta cada vez maior de bolsas de estudo tem se consolidado como alternativa aos programas públicos de estímulo ao ingresso ao ensino superior, como o Fies, que a cada ano tornam-se mais restritivos. “O crescimento da oferta de vagas com bolsas de estudo acompanha também a expansão da rede de ensino. Com a criação de uma rede de polos de ensino a distância, tanto nos grandes centros quanto nas cidades menores, as oportunidades para fazer faculdade se multiplicam”, explica Marcelo Lima, diretor de relações institucionais da plataforma Quero Bolsa.

O crescimento da oferta de vagas e uma política cada vez mais intensa de oferecer bolsas de estudo permitiu a Mariana Paulino se tornar jornalista. Primeira na família a concluir uma faculdade, ela é hoje Analista de Comunicação em um grande grupo educacional, em São Paulo. Assim que começou a trabalhar na área para a qual se formou viu seu salário aumentar 40% em relação a sua renda mensal antes da graduação. Com apenas três anos de carreira e aos 26 anos de idade já concluiu uma pós-graduação e vê as possibilidades profissionais crescerem.

“Quando eu olho pra trás, eu vejo tudo positivamente. Eu trabalhava para pagar metade da mensalidade e minha mãe pagava a outra metade. Ainda assim o dinheiro quase não dava. Com a bolsa, passou o receio de não conseguir levar o curso até o fim. Agora, depois de formada e trabalhando na área, a situação financeira e as perspectivas profissionais mudaram bastante e podem melhorar ainda mais”, explica.

Assim como Mariana, 450 mil pessoas ingressaram em faculdades de todo o país graças às bolsas de estudo oferecidas via plataforma Quero Bolsa, que tem, inclusive, ajudado a população adulta a realizar o sonho da graduação seja para empreender ou impulsionar a carreira. Pesquisa realizada com bolsistas beneficiados pela plataforma constatou que 59,5% têm acima de 25 anos de idade. Nessa faixa etária, apenas 15,7% da população brasileira concluiu o ensino superior, segundo o IBGE.

“As bolsas de estudo têm demonstrado um grande poder de inclusão de pessoas no ensino superior ao mesmo tempo que têm se tornado uma forma das instituições de ensino enfrentarem a ociosidade, que permanece acima de 50% pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o último Censo da Educação Superior”, conclui Marcelo Lima.

Franqueada de rede de intercâmbio fatura R$ 1,8 milhão em oito meses

Foi trabalhando no ramo de moda como personal stylist e produtora por três anos que Rafaela de Alencar, 29, conheceu diversos países, entre os quais Canadá, Itália e Austrália. Ao voltar de vez para o Brasil, em vez de retomar a carreira, decidiu investir no mercado de intercâmbio e turismo, para ajudar outras pessoas a também desbravarem o mundo. Hoje, com sete anos de experiência na área, ela gerencia duas unidades da Travelmate (www.travelmate.com.br) em São Paulo (SP). A primeira, com oito meses de operação, já fatura R$ 1,8 milhão.

A empresária entrou para o segmento em uma agência, onde logo mostrou talento e foi promovida ao cargo de Gerente de Produtos. Nesse período, contatava escolas e universidades de todo o mundo e conheceu mais profundamente as diversas oportunidades que o intercâmbio poderia proporcionar. “Como já era fluente em inglês e italiano, além de ter espanhol básico, as negociações fluíam bem e eu aprendi muitas técnicas rapidamente”, lembra.

Foi quando decidiu que queria comandar o próprio negócio e começou a comparar franquias, até optar pela Travelmate. “Já conhecia as principais marcas e sabia que aqui me sentiria mais segura e teria abertura para discutir minhas ideias e fazer o que acredito”, justifica. E foi a assim que aconteceu. Com o apoio da franqueadora, Rafaela juntou-se ao sócio Fernando Mineli – que vinha da área de Marketing e sempre quis empreender – e fez de sua primeira unidade, em Moema (SP), uma das únicas loja-conceito da rede: um formato diferenciado com decoração moderna, plantas, choperia e até um funcionário inusitado: o cãozinho Duff. Do modelo Premium, o investimento foi de R$ 60 mil, cujo retorno veio em apenas quatro meses.

Com um mix de produtos diversificados, os carros-chefe são os pacotes de cursos de língua, Au Pair, High School e Higher Education, para destinos como Inglaterra, EUA, Canadá, Malta e Irlanda – os mais pedidos –, além de Alemanha, Espanha, França, Austrália e Nova Zelândia, que não ficam tão atrás. Com aprovação e indicação de 98% dos clientes, a empresária abriu uma nova unidade do modelo Express, inaugurada no Morumbi, em setembro. Agora, Rafaela negocia com a franqueadora a criação de novos programas para a marca e formas de levar os mesmos resultados das lojas-conceito, como a sua, para o restante da rede.

Segundo Maurício Buerger, Diretor de Marketing da Travelmate, a rede apoia as ideias dos franqueados e incentiva que compartilhem suas vivências. “Como exemplos de ponto fora da curva, é muito interessante que nossos parceiros mais bem-sucedidos levem suas estratégias para os outros, a fim de estimulá-los e elevar ainda mais nosso nível no mercado”, afirma. Para 2019, Rafaela pretende abrir uma terceira unidade e triplicar o faturamento, chegando a R$ 4,5 milhões.
Com crescimento de 25% em 2018, a Travelmate espera abrir mais 15 franquias e faturar mais de 45 milhões em 2019.

Sobre a Travelmate

Franquia de intercâmbio e turismo. Seus carros-chefe são os programas de trabalho, estudo, high school e higher education no exterior. A marca foi fundada em 2002 por Alexandre Argenta e Eduardo Heidemann, que deram início ao franchising em 2008. Hoje, possui mais de 60 unidades espalhadas pelo Brasil, além de franquias em Winnipeg (Canadá), Brisbane (Austrália) e Porto (Portugal). www.travelmate.com.

Pesquisa revela quais fatores mais incomodam os jovens

Com a velocidade das informações e facilidade das tecnologias, os indivíduos passaram a opinar mais suas opiniões e partilhar seus pensamentos. Com isso, é comum vermos nas redes sociais posts debatendo temas atuais e insatisfações. Contudo, no mundo real, quais pontos de fato incomodam os jovens? Para responder a essa pergunta, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com 37.701 pessoas entre 15 e 28 anos. O resultado apontou ligação direta com a situação econômica do país!

O estudo ocorreu entre 7 e 18 de janeiro e permeou indivíduos de todo o Brasil. A maioria, 49,93% ou 18.823 participantes, disse: “me perturba a perspectiva de emprego e profissão”. O alto índice vai ao encontro dos números indicados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os quais revelam a taxa de desocupados até 29 anos ser o dobro da média da população. “Quanto mais o desemprego eleva, maiores são as exigências por parte das empresas e o número de candidatos por vaga aberta. Isso dificulta muito a entrada da juventude no ambiente corporativo”, explica a analista de treinamento do Nube, Jéssica Ferreira.

Então, para aumentar as chances, a dica é capacitação. “Utilizar os recursos tecnológicos e os meios de comunicação para se desenvolver, manter-se atualizado e bem informado é o principal para se destacar”, recomenda a especialista. O próprio Nube oferece diversos cursos gratuitos capazes de desenvolver competências procuradas pelos gestores. Alguns temas são: “Gestão de Carreira”, “Marketing Pessoal” e “Como falar em Público”. Os interessados devem acessar o link: www.nube.com.br/ead.

Ainda de acordo com o levantamento, 18,05% (6.805) comentaram ficar inquietos com o “futuro familiar”. Esse ponto também está diretamente atrelado à economia e empregabilidade. “Muitos sonham em construir uma família, conquistar sua independência, ou a mescla de ambos objetivos e, para isso, se faz necessário a busca por autonomia e recursos próprios”, enfatiza Jéssica. Para ela, existem muitas projeções acerca do rumo ideal e é importante refletir quanto a isso. “Vale a pena pensar: essas aspirações são realmente suas? Ou estaria você vivendo a vida desenhada pela sociedade como certa? A obrigação de casar e ter filhos pode ser um grande desejo ou uma pressão, tudo depende das ambições de cada um”, afirma.

Para outros 17% (6.408), a indisposição está em seu “saldo disponível para saque”. Para melhorar essa situação, a educação financeira se torna essencial. “Muitas vezes, os gastos estão relacionados a necessidades emocionais, levando a pessoa ao ciclo do ‘compro, logo vivo’. Ao sentir-se desapontado, o indivíduo adquire algum produto, gera dívidas e novas frustrações”, diz a analista. Por isso, o correto é entender quais gatilhos levam ao consumo de qualquer item e observar se de fato ele é necessário para o dia a dia. “Além disso, anotar todos os gastos por meio de planilha ou aplicativos é uma forma de manter o controle”, recomenda.

Já 10,47% (3.947) alegaram se incomodar com o “país”. Todavia, 2019 já apresenta um cenário diferente dos últimos anos. Conforme levantamento feito pelo Nube, já no primeiro trimestre serão abertas 39.100 vagas de estágio em todo o Brasil, índice 11,7% maior, se comparado ao mesmo período de 2018. “Por isso, é hora de fazer decisões conscientes. Indico sempre estudar sobre a empresa, segmento e modelo de negócio dos lugares onde o candidato pretende atuar. Fora isso, é bacana refletir sobre qual tipo de profissional você almeja ser”, ressalta. No mais, ficar de olho nas notícias e manter-se a par sobre os novos desafios da nação é fundamental para entender quais fatos são reais e quais são fake.

Por fim, a indisposição com a “saúde” teve 4,56% (1.718) dos votos. Embora tenha recebido o menor número de indicações, a alternativa expõe um aspecto de extrema importância para todos. De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, os brasileiros são quem mais sofre com transtorno de ansiedade. “Assim, é imprescindível observar quais práticas se tem adotado para garantir bem-estar, tanto físico, quanto emocional”, incentiva Jéssica. Logo, cuidados com a alimentação, atividades físicas e consultas médicas regulares são essenciais. “Sempre falo para trabalhar o autoconhecimento. Compreender quais são suas limitações e anseios, se respeitar!”, orienta.

Fonte: Jéssica Ferreira, analista de treinamento do Nube

O impacto da crise das grandes livrarias nos futuros escritores

Imagine que você está terminando seu livro. Os últimos capítulos se aproximam, a emoção aumenta e, com isso, a ansiedade de ver a obra publicada cresce na mesma intensidade. Em paralelo a isso, vem à sua mente a imagem da noite de autógrafos, pessoas comprando o livro, lendo-o no ônibus, nos parques e no café da esquina. Mas, em meio a esse turbilhão de emoções, o telejornal da noite anuncia: “Em crise, Saraiva e Cultura fecham diversas lojas por todo o Brasil”. Uma ducha de água fria desaba sobre sua cabeça.

Nesses últimos meses, a situação financeira das principais livrarias no Brasil tem preocupado muitos autores, principalmente os escritores iniciantes que ainda não tiveram o primeiro livro publicado. E, de fato, é algo que causa incerteza, uma vez que as editoras, naturalmente, tendem a colocar o pé no freio de seus processos de avaliação e contratação de novas obras para publicação ao saberem que não devem receber tão cedo o dinheiro que as gigantes do varejo lhes devem.

Como estou há 15 anos nesse mercado, acompanhei a evolução dessa crise e, por isso, o anúncio não me causou surpresa. Mesmo porque meu contato próximo com as editoras me fez perceber que elas diminuíram muito o número de livros publicados de três anos para cá. Uma delas, inclusive, me revelou ter um plano de lançar 150 livros em um determinado ano. Ao final de 12 meses, a empresa havia publicado apenas 20 títulos. Tudo por conta do atraso do pagamento das livrarias e da dificuldade de reposição de estoques.

Infelizmente, acaba ocorrendo um efeito cascata pois as editoras têm um elevado nível de dependência das livrarias para venderem os livros que publicam. Conseguir uma boa editora para publicar um livro nunca foi algo simples e fácil, mesmo em um cenário econômico favorável.Então, nesse momento tornou-se mais difícil para um novo autor ser lançado por meio de uma editora.

Construção de sua marca pessoal é fundamental

Mas, futuro autor, como diz o meme: Keep Calm! Nesse momento, a maior estratégia para driblar essa instabilidade é investir na construção de sua marca pessoal. Hoje em dia, quando falamos de exposição ao público, já pensamos nas redes sociais. Dessa forma, o autor precisa trabalhar com empenho para construir a sua reputação no ambiente digital para formar previamente o público de leitores para seu futuro livro.

Tanto é verdade que, cada vez mais, as editoras valorizam e buscam autores que possuem visibilidade e um grande número de pessoas que os acompanhe online. É o caso, por exemplo, do fenômeno de youtubers e instagrammers. Ao lançar o livro de um autor que já tenha um vasto público que o siga, a editora garante de imediato um bom número de leitores para a obra e ao mesmo tempo minimiza o impacto da crise das livrarias.

Um exemplo é o da Nathalia Arcuri, fundadora do Me Poupe!, maior canal de finanças do mundo no YouTube. Hoje o Me Poupe! tem mais de 1,5 milhão de inscritos e é visto por mais de 8 milhões de pessoas por mês. Recebendo feedbacks de seus seguidores que precisavam de um produto com dicas para poupar, ela lançou no ano passado o livro “Me Poupe!: 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso”. A publicação é sucesso de vendas e figura, atualmente, em listas de mais vendidos.

A mensagem clara que deixo aqui para você, futuro autor, é: hoje, com a internet e as redes sociais, considero imprescindível você investir tempo e energia produzindo e compartilhando conteúdos (podem ser textos, vídeos, podcasts ou fotos) que agreguem algo de bom ao dia a dia de determinado público. Dessa forma, com paixão e paciência, ao longo do tempo o número de pessoas que te seguirão tende a aumentar e você se tornará uma referência para elas. Quando você for escrever seu primeiro livro, você já terá uma base consistente de potenciais futuros leitores para ele.

Publicação Independente

E aí você me pergunta: “Mas, Eduardo, como vou publicar meu livro se as editoras também estão em crise e se eu ainda não tenho uma grande visibilidade nas redes sociais?”. Minha indicação como BookAdvisor é investir em uma edição independente: seja um ebook (livro digital) e/ou a produção de uma pequena quantidade de exemplares impressos.

Um bom exemplo de sucesso de uma publicação independente foi o vencedor de melhor livro no prêmio Jabuti de 2018. O jovem cearense Mailson Furtado de apenas 27 anos recebeu o prêmio pelo livro “À cidade”. Ao produzir um conteúdo consistente, original e autêntico e estudar um pouco sobre como trabalhar a divulgação de um livro, é possível, sim, você impactar os leitores e a crítica. Por isso a escolha da comissão avaliadora do Jabuti foi por uma publicação em que o próprio autor cuidou da edição completa de seu livro, inclusive tendo ilustrado a capa. No ano passado, ele enviou os arquivos de miolo e capa para uma gráfica, que imprimiu cerca de 300 cópias.

Viu só? Mesmo em momentos de crise é possível empreender com sucesso em um projeto e, ainda assim, realizar um sonho. O mercado editorial no Brasil está em crise? Sim, está. Mas por isso você vai desistir do sonho de escrever um livro? Claro que não. Com espírito empreendedor, criatividade e orientação adequada para buscar alternativas e oportunidades, você chega lá.

* Eduardo Villela é book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escrever e publicar suas obras. Mais informações em www.eduvillela.com

Artigo – Arte de rua além das ruas

Street Art é uma disciplina artística e criativa que tem revolucionado o mundo das artes. Algo que comparo aos efeitos que o Rock e o Rap causaram na música, levando-a além dos espaços privados e evidenciando questão do cotidiano dos guetos, periferias e centros que anseiam por cultura, lazer, diversão e expressão.

Hoje, depois de já ter sido mais do que provada a qualidade artística e a importância da arte de rua, artistas saem das periferias e migram para os centros culturais, galerias e museus do Brasil e do mundo.

Quando morava na periferia de São Paulo, acompanhei como espectador o surgimento e evolução da expressão dos Gêmeos Gustavo e Otávio, do Speto e do Binho Ribeiro. Saia da Zona Norte de São Paulo e cruzava a cidade para trabalhar numa agência de comunicação em São Bernardo do Campo, e além dos livros e as músicas que ouvia para não morrer de tédio em uma viagem diária de 3 horas de ida e 3 de volta, vê-los pintando me gerava muitas reflexões, e já enxergava claramente como algo muito verdadeiro que se tornaria a arte do presente. Durante este período, Eduardo Kobra também estava investindo em mostrar o seu trabalho em pontos estratégicos da cidade.

Foi uma questão de tempo para que todos esses artistas ultrapassassem as barreiras nacionais e estivessem expondo em todo o mundo, nos seus murais impressionantes ou em galerias renomadas.

O nosso País é um celeiro criativo fervoroso e tem um ambiente propício para o surgimento de muitos talentos, e cada um deles tem conquistado o seu espaço. Tendo este cenário favorável e considerando a escassez de entretenimento e grandes exposições, que embora estejam ocorrendo cada vez com mais frequência, não conseguem atender a demanda da população, as galerias abriram seus espaços para os talentos que vieram das ruas, os mesmos que usam muros privados, abandonados ou não, para se expressarem. Nomes como Mazola Marcnou, Karen Kueia, Sergio Free e Aqi Luciano, artistas da Artluv, são alguns exemplos.

Com isso, está cada vez mais difícil distinguir o que vai para as paredes ou o que não vai. O que está pintado ou escrito no muro do lado de fora de um comércio qualquer ou dentro de um apartamento duplex em bairro nobre de uma grande capital.

Um ponto muito polêmico é a questão do que é realmente arte e o que não é, ou melhor, o que é graffiti e o que é pichação, e não serei eu que vou resolver essa discussão. Mas é muito interessante saber que os artistas de rua passam por um processo de identificação e ressignificação constante com sua plataforma de trabalho mais tradicional: o muro e spray.

Não posso deixar de citar que o Metrô de São Paulo também é pioneiro e tem obras de artistas mais tradicionais expostas em diversas estações, como no caso da estação Marechal Deodoro, com painéis de Gontran Guanaes Netto. Hoje já existe até visita guiada para ver as principais obras do Metrô. É a democratização da arte de rua em sua forma mais viva.

A prova de que a arte de rua é hoje a expressão que mais cresce é que artistas que desenvolvem trabalhos com técnicas clássicas têm migrado para esse movimento, empolgados com este formato quase livre de oportunidade de expressão.

A arte de rua está emergindo verdadeiramente das carteiras das escolas estaduais e municipais e nos muros das áreas mais distantes das cidades e em pouco tempo ganhando espaço em festivais e catálogos de arte internacionais.

Definitivamente temos vivido, talvez até mesmo sem perceber, uma verdadeira disrupção da arte “que ocorre das bordas para o centro”, como afirma o Professor Clayton Christensen, da Harvard, com quem tive a honra de estudar. A revolução está acontecendo nas periferias, guetos, comunidades e muros das zonas mais afastadas dos centros comerciais e invadindo as casas de artes, museus e paredes de classe média e AAA mundo afora. A arte de rua está indo além das ruas.

Wendell Toledo, fundador e CEO da Artluv, art-tech que conecta artistas a clientes e amantes de arte

Adesão ao Simples Nacional vai até o fim de janeiro

As empresas que querem optar pela adesão ao Simples Nacional para 2018 devem correr, pois tem até o dia 31 de janeiro para realizar essa opção e, uma vez deferida, produzirá efeitos a partir do primeiro dia do ano calendário da opção.

“Se a pessoa fizer a opção e houver algum tipo de restrição terá que ajustar até o fim de janeiro. Porém, se deixar para a última hora, as ações para ajustes serão praticamente impossíveis”, explica Welinton Mota, diretor tributário das Confirp Consultoria Contábil, que lembra que o programa é bastante atrativo na maioria dos casos.

Assim, antes de aderir ao Simples Nacional é necessário a eliminação de possíveis pendências que poderiam ser impeditivas para o ingresso ao regime tributário, como débitos com a Receita. A opção pode ser feita pela internet no site: www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional. É importante lembrar que é possível as empresas de serviço também podem aderir ao sistema simplificado de tributação.

Importante lembrar que o Simples Nacional passou recentemente por diversas modificações, que trarão novos benefícios aos participantes, mas que, a maioria dessas só entrarão em vigor em 2018. Assim, para este ano, serão mantidos os mesmos valores e tabelas para adesão e pagamento.

Planejamento antes da opção

Para adesão ao Simples Nacional, segundo o diretor da Confirp Contabilidade, é necessário o planejamento tributário já que para muitas empresas essa opção não se mostra tão vantajosa.

Exemplo são para muitas as empresas de serviços que se encaixam no Anexo VI. “Segundo estudos da Confirp, para algumas empresasessa opção não é positiva. Podendo representar em aumento da carga tributária, apesar da simplificação dos trabalhos”, explica Welinton Mota.

Ocorre que a regulamentação do Governo estabeleceu alíquotas muito altas para a maioria das empresas de serviços, sendo que foi criada uma nova faixa de tributação, o Anexo VI, na qual a carga a ser recolhida tem início em 16,93% do faturamento, indo até 22,45%. Com esses percentuais assustadores, a adesão pode levar ao aumento da carga tributária.

Assim, a recomendação da Confirp para todas as empresas buscarem o mais rápido possível por uma análise tributária. “Se a carga tributária for menor ou até mesmo igual, com certeza será muito vantajosa a opção pelo Simples, pelas facilidades que proporcionará para essas empresas”, finaliza o diretor da Confirp.

Quem já é optante

Para as empresas que já são tributadas no Simples, o processo de manutenção é automático. Contudo essas devem ficar atentas, pois, as que não ajustarem situação de débitos tributários poderão ser exclusas da tributação. “Já faz algum tempo que a Receita Federal está enviando notificações às empresas devedoras, mas, mesmo sem receber essa mensagem, é importante fazer uma pesquisa e, caso tenha pendências, pagar”, alerta Mota.

Cultura Pop no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping está sediando, até o dia 31 de janeiro, a exposição Cultura Pop. A mostra acontece próxima à Praça de Alimentação Gourmet, e está aberta de acordo com o horário de funcionamento do centro de compras e convivência, isto é, das 10h às 22h.

A exposição conta com pinturas e desenhos inspirados nos personagens das histórias de quadrinhos e os trabalhos são dos artistas João Henrique Clemente da Silva e João Henrique da Silva Brito.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Indianópolis.

Falta de medicamentos em Pernambuco ameaça vida de pacientes

Pacientes de Pernambuco vem sofrendo com a falta de medicamentos para tratar a Hipertensão Pulmonar (HP). Desde março do ano passado, a Farmácia do Estado não fornece os remédios regularmente, o que ocasiona um agravamento da doença. A HP não tem cura, mas os medicamentos ajudam a aumentar a sobrevida e são de extrema importância para o tratamento, principalmente porque ajudam a controlar os sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida dos portadores, como falta de ar, fadiga, tontura e episódios de desmaio.

Esse cenário já se prolonga há quase um ano, mesmo após o Ministério Público ter estipulado prazo à Secretaria Estadual de Saúde para regularização da situação, em audiência realizada em outubro de 2018. “Existe um claro problema de gestão relacionado à falta de medicamentos necessários ao tratamento da HP, e não se justifica deixar a vida dos pacientes à mercê da incapacidade gerencial do Estado”, afirma Paula Menezes, advogada e presidente da ABRAF (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas), entidade que luta pela dignidade dos portadores de HP no Brasil.

Na rede privada, medicamentos importantes para o tratamento, como o Bosentana o Ambrisentana, chegam a custar cerca de 500 e 4 mil reais, respectivamente, cada caixa com duração de um mês. E há ainda outros remédios, como o Riociguate, cujo valor chega a 17 mil reais.

Fátima Ribeiro, representante da ABRAF em Pernambuco, alerta que o problema não é de agora. “Há casos de falta de medicamento em diversas cidades do estado, que enfrentam essa dificuldade há quase um ano. Mesmo quando a situação é parcialmente regularizada, nunca temos certeza se no próximo mês os remédios estarão disponíveis ou não”, ressalta.

No último dia 11, a Farmácia do Estado recebeu unidades dos remédios Sildenafila e Ambrisentana, porém outros como o Bosentana e o Iloprost continuam em falta. Não contar com medicamentos disponíveis para todos os pacientes também é outro problema que a região enfrenta. “Chegam poucas unidades dos remédios, causando constrangimento entre os usuários, já que apenas alguns recebem pelo critério de ordem de chegada”, diz Fátima. E completa: “Esse cenário representa uma verdadeira sentença de piora do estado de saúde e até mesmo o óbito, como ocorreu recentemente com uma paciente que ficou internada na UTI do PROCAPE e não resistiu. Não podemos perder pacientes por falta de medicamentos. Eles são vidas e não números”.

No momento, a Promotora de Justiça Maria Ivana Silva solicitou que os pacientes aguardem 30 dias para que a situação se regularize devido à mudança de governo que ainda está em andamento. Caso contrário, será ajuizada ação em face do estado de Pernambuco.

A Hipertensão Pulmonar

A HP é um termo abrangente e inclusivo para um grupo de várias doenças crônicas que afetam os pulmões e o coração. Somente no Brasil, estima-se que cerca de 60 mil pessoas sofram da doença, e mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo. Algumas formas ou “subtipos” da HP são raras, bem como de desenvolvimento rápido, debilitantes e fatais. Inclusive, a taxa de mortalidade de pacientes com a doença é elevada, chegando a um percentual de 43% depois de cinco anos.

Na HP, as artérias que levam o sangue do coração aos pulmões estreitam por razões que ainda não são totalmente compreendidas. O coração luta para bombear sangue através das artérias reduzidas, resultando em pressão arterial alta nos pulmões e dilatação do coração. Com o tempo, o coração sobrecarregado de trabalho se desgasta, podendo causar insuficiência cardíaca e morte.

Embora seja mais comum em jovens adultos e em mulheres, a doença também afetas pessoas de diferentes idades. Os sintomas da Hipertensão Pulmonar, que podem incluir falta de ar, fadiga, tontura e episódios de desmaio, variam de paciente para paciente e, normalmente, não ocorrem até a doença ter progredido, o que atrasa o tratamento. Como esses sintomas também são comuns em outras enfermidades, como asma, bronquite ou insuficiência cardíaca, o diagnóstico da HP ainda é difícil de ser reconhecido.

Sobre a ABRAF

A ABRAF (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas) é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo promover dignidade e qualidade de vida para pacientes que sofrem das doenças. A Associação conta com cerca de mil associados e atua em âmbito nacional e internacional, promovendo diversas ações de conscientização e luta pelos direitos dos pacientes. No âmbito internacional, a ABRAF representa o Brasil na Sociedade Latina de Hipertensão Pulmonar e possui um Memorando de Entendimento com a PHAssociation, nos Estados Unidos, contribuindo para o intercâmbio de informações e melhores práticas na condução da entidade.