81% dos estudantes acreditam que conseguirão estágio em 2019

O novo ano começou e com ele as expectativas de um período com conquistas pessoais, inclusive uma vaga de estágio. Pelo menos é o que esperam 81% dos estudantes que responderam a uma pesquisa realizada pelo Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE entre os dias 14/12 de 2018 e 3/1 de 2019.

Dentre os entrevistados, apenas 11% não acreditam que conseguirão a tão sonhada vaga de estágio, enquanto 8% responderam que já estão estagiando, índice que mostra o quanto o mundo do trabalho está concorrido entre os estudantes.

Mas o levantamento, que contou com mais de 37 mil respostas, em nível nacional, apontou que os jovens estão com grandes expectativas em relação a 2019. Ao menos 88% deles acreditam que o novo ano será melhor em comparação com 2018. Já 4,5% acreditam que ficará igual e 7,4% que será pior em comparação com o ano passado.

Sobre o CIEE

Desde sua fundação, há 54 anos, o CIEE se dedica à capacitação profissional de estudantes por meio de programas de estágio. Em 2003, abriu uma nova frente socioassistencial com a aprendizagem. Atualmente, administra o estágio de 200 mil estudantes e a aprendizagem de 100 mil adolescentes e jovens. Em paralelo, mantém uma série de ações socioassistenciais voltadas à promoção do conhecimento e fortalecimento de vínculos de populações vulneráveis.

Acompanhe o CIEE pelas mídias sociais: Facebook,Instagram, Twitter, YouTube, Linkedin e www.ciee.org.br

5 FATOS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CIEE

1 – É uma entidade de assistência social, de caráter filantrópico, sem fins lucrativos e não tem qualquer vinculação com os governos, Sistema S (Sesi, Sesc, Senai) ou entidades de classe.

2 – Promove o acesso e a integração ao mundo do trabalho a adolescentes e jovens por meio da oferta de programas de estágio e aprendizagem.

3 – É uma entidade qualificada para ministrar os encontros de capacitação socioprofissional a aprendizes.

4 – É mantida por contribuições de empresas e órgãos públicos parceiros nos programas ofertados. Nada é cobrado dos jovens e adolescentes beneficiados.

5 – É dirigido com um conselho composto por educadores, profissionais liberais e empresários, todos voluntários.

Unidade da Funase recebe doação de 85 livros

O Centro de Internação Provisória (Cenip) Recife, unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) que atende adolescentes com idades entre 12 e 18 anos, recebeu uma doação de 85 livros. Entre eles, estão obras de José de Alencar, livros infantis e paradidáticos. O objetivo da doação foi mostrar o valor e a importância da leitura no meio juvenil. Atualmente, a unidade conta com o projeto Ciclo de Leitura, desenvolvido por uma professora da Secretaria de Educação e Esportes do Estado.

A doação se deu por meio de uma articulação entre o padre Fábio Farias, da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, e o Rotary Club – Largo da Paz. Ambas as instituições desenvolvem projetos em unidades da Funase na Região Metropolitana do Recife. Além de aprender a ler e ter a oportunidade de tirar as dúvidas com a professora, os adolescentes podem levar os exemplares para os dormitórios com um prazo de devolução. O Cenip Recife já conta com uma sala que é destinada para o desenvolvimento da ação.

Com os novos livros, os adolescentes atendidos na unidade poderão ter novas oportunidades e novos conhecimentos. Para a coordenadora técnica do Cenip Recife, Cristyane Galindo, a leitura abre caminhos e fortalece a construção de um futuro melhor. “Receber a doação de livros é algo de muito valor, pois, através da leitura, é possível melhorar a cognição e estimular o raciocínio dos adolescentes, além de possibilitar que eles embarquem em um mundo diferente trazido pelos livros”, afirmou.

Imagem: Divulgação/Funase

SEDEEC divulga dados do Contexto Econômico do mês de novembro

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa (SEDEEC), lançou os dados do Contexto Econômico do mês de novembro.

O Contexto Econômico compila e apresenta dados da conjuntura econômica de Caruaru, acompanhados por aspectos nacionais e estaduais. O projeto abre espaço ainda para divulgar resultados dos programas realizados pela secretaria. As informações do Contexto são atualizadas mensalmente e podem ser acessadas por meio do endereçocontextoeconomico.caruaru.pe.gov.br .

Decreto que facilita posse de arma deve sair na próxima semana, afirma Onyx

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou, ontem (8), que o decreto presidencial que autoriza a posse de armas de fogo deve sair na próxima semana. A declaração foi dada em entrevista à repórter Delis Ortiz, da TV Globo, após a reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro.

“O presidente Bolsonaro tem pressa porque é um compromisso dele, palavra dada é palavra cumprida”, explicou. O ministro alegou ainda que a população tem direito à legítima defesa, o que, na opinião dele, será garantido pelo armamento.

Na segunda (7), o presidente recebeu o ex-colega da Câmara dos Deputados e apoiador da bancada da bala Alberto Fraga (DEM-DF) para discutir os moldes do decreto. De acordo com Fraga, o decreto deve conter a anistia de armas irregulares no país e a ampliação do registro de posse de três pra dez anos. Na entrevista Onyx não se referiu ao perdão para os detentores de armas irregulares.

O documento também deve estabelecer que o delegado de Polícia Federal não será mais o responsável por negar ou aprovar a posse, como ocorre atualmente. “Se o delegado não for com a sua cara, ele pode dizer não, porque esse requisito da necessidade comprovada é subjetivo, depende do arbítrio do delegado. Com o decreto, isso desaparece”, justificou Fraga.

Jair Bolsonaro afirmou que está dialogando com o ministro da Justiça para definir critérios mais objetivos para a necessidade de posse. “Na legislação diz que você tem que comprovar efetiva necessidade. Conversando com o Sergio Moro, estamos definindo o que é efetiva necessidade. Isso sai em janeiro, com certeza”, alegou.

Fonte: Congresso em Foco

Filho de Mourão foi promovido por competência e deveria ter cargo mais alto, diz presidente do Banco do Brasil

O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o gabinete de transição de governo.Foto José Cruz/Agência Brasil

O novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, defendeu a nomeação de Antônio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, como assessor especial da presidência da instituição. Rubem disse que escolheu Antônio pela competência e que estranha saber que ele não tenha alcançado um cargo de destaque no banco anteriormente.

“Mourão [o filho] é de minha absoluta confiança. Foi escolhido para minha assessoria e nela continuará, em função de sua competência. O que é de se estranhar é que não tenha, no passado, alcançado postos mais destacados no banco”, afirmou. No novo cargo, ele receberá cerca de R$ 36 mil, três vezes mais do que ganha atualmente como assessor empresarial na área de agronegócios do banco.

Segundo Novaes, o filho do presidente possui “excelente formação e capacidade técnica” e será mantido no cargo. Em nota, o banco informou que o cargo é de “livre provimento da Presidência do BB e a nomeação atende aos critérios previstos em normas internas e no estatuto do Banco”. “Possui mérito e foi duramente perseguido anteriormente por ser meu filho”, afirmou Mourão a respeito do filho ao jornal O Estado de S. Paulo.

Formado em administração de empresas, Antônio Hamilton tem 18 anos de carreira no Banco do Brasil, 11 dos quais como assessor na Diretoria de Agronegócios. Nesse cargo, o salário gira entre R$ 12 mil e R$ 14 mil.

Fonte: Congresso em Foco

Corpo de Severino Vitalino foi sepultado hoje (8)

O sepultamento de Severino Vitalino,78 anos, aconteceu, nesta terça-feira (8), no Cemitério do Alto do Moura. O artesão foi um grande nome da cultura caruaruense e responsável por dar continuidade ao trabalho do seu pai, Mestre Vitalino.

O velório ocorreu na casa onde Severino morava com sua família e fabricava suas peças de barro. Logo após, familiares e amigos seguiram em cortejo para o cemitério local. Estavam presentes para dar seu último adeus ao artesão algumas autoridades, a exemplo do ex-governador João Lyra Neto, e representantes da cultura local, como João do Pife.

Em nota oficial, a prefeita da cidade, Raquel Lyra, destaca a importância do trabalho do artesão. “Assim como o pai [Mestre Vitalino] ganhou o mundo através de suas peças que traduziam, muitas vezes, o cotidiano de nosso povo com originalidade, simplicidade e beleza, sendo um dos mais expressivos produtores da arte popular no Brasil.”

Severino Vitalino estava internado no Hospital Mestre Vitalino (HMV), desde outubro do ano passado, depois que sofreu um infarto. O artesão passou por uma cirurgia de revascularização miorcádia e faleceu na manhã da segunda (7).

Por Ana Amaria (Jornal VANGUARDA)

Obrigatoriedade do uso do cinto de segurança completa 21 anos e conscientização ainda é um desafio

Uma pesquisa realizada pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) sobre o uso do cinto de segurança nas rodovias, mostrou números preocupantes. Descobriu-se que 53% dos passageiro que transitam no banco traseiro, 15% dos passageiros no banco dianteiro e 13% dos motoristas não usam cinto de segurança. O mesmo levantamento expôs que, de 2012 a 2014, 69,4% dos passageiros de bancos traseiros que morreram em acidentes nas rodovias estavam sem cinto de segurança. As vítimas fatais no banco da frente de passageiro sem cinto chegam a 38,4% e a 50,1% quando falamos dos motoristas. Não à toa, o não uso do cinto está elencado entre os principais fatores de risco à segurança viária no Plano Global da ONU.

Porém, nem dados como esses, nem a noção do grave risco que corre quem se desloca sem o dispositivo foram suficientes para, 21 anos depois de ser determinado como obrigatório em todo território nacional, conscientizar motoristas e passageiros sobre a importância do uso do cinto de segurança. Esse ainda é um desafio a ser superado, o que torna campanhas com essa finalidade uma necessidade constante.

Para Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, educação para o trânsito é essencial para conscientizar e melhorar esse cenário. “Cada cidadão precisa exercer seu protagonismo no trânsito para que as ruas e vias do Brasil e do mundo se tornem mais seguras. Movimentos como a Década de Ação pela Segurança do Trânsito, estabelecida pela ONU, entre tantas outras, só terão sucesso com a adesão consciente de cada um de nós. É preciso que todos entendam que atitudes simples, como usar cinto de segurança, salvam vidas. Campanhas de educação e conscientização sempre auxiliam nesse objetivo”, enfatiza Campos.

Sentindo na pele

Com o objetivo de conscientizar motoristas e passageiros para a importância do uso do cinto de segurança, a ARTESP elaborou uma série de ações educativas. Entre elas, foi desenvolvido um simulador de impacto. Ao passar pela experiência do simulador a pessoa vivenciava a força do impacto de uma batida (o equipamento simulava o choque de uma colisão a 5 km/h), e mesmo à baixa velocidade ampliava a sensibilidade para a importância do uso do cinto de segurança.

O equipamento foi usado entre 2016 e 2017, passou por 50 municípios do estado de São Paulo e contou com a participação de mais de 30 mil pessoas. Segundo a ARTESP ações como o do simulador de impacto têm por objetivo consolidar um pensamento coletivo para diminuir, cada vez mais, negligências, imperícias e imprudências no trânsito.

213 mil multas em 2017

A falta do uso do cinto de segurança gerou 213.356 infrações nas rodovias federais em 2017, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. Destas, 143.913 foram pela falta de uso do dispositivo pelo condutor e 69.443 pelos passageiros.

A responsabilidade legal da utilização do cinto de segurança é do condutor, que deve conscientizar, orientar, observar e cobrar o uso do item por parte de todos os ocupantes do veículo.

A penalidade para o motorista quando um passageiro é flagrado sem o cinto de segurança é a mesma quando o próprio condutor está sem ele, resultando em uma infração grave sujeita à multa no valor de R$ 195,23, retenção do veículo até colocação do cinto pelo infrator e 5 pontos na carteira, conforme artigo 167 do CTB.

Bancos de Leite reforçam importância de doação

O leite materno é considerado um dos alimentos mais importantes para o ser humano. A bebida tem todos os ingredientes necessários para o crescimento saudável da criança, além de funcionar como um fator de proteção para doenças. Ele também é um importante aliado na redução do óbito infantil, da fome, da desnutrição e dos quadros alérgicos que podem ser apresentados pela criança.

Para meninas e meninos prematuros ou de baixo peso, o leite materno se torna ainda mais indispensável. Por isso, os quatro hospitais estaduais que contam com bancos de leite convocam as mães para realizar esse gesto de solidariedade. É importante reforçar que não há quantidade mínima estabelecida para doação.

Atualmente, a situação mais crítica é do Hospital Dom Malan (HDM), em Petrolina. No estoque, há apenas 2 litros de leite, praticamente o consumo de um único dia. No Jesus Nazareno (HJN), em Caruaru, há 16 litros e o consumo diário é de 1 litro. Além das doações, as unidades estimulam as mães das crianças a fazerem a ordenha do insumo para os seus bebês. As unidades também apoiam as mulheres em suas dificuldades no processo de amamentação.

No Recife, os hospitais Agamenon Magalhães (HAM) e Barão de Lucena (HBL) também necessitam de doações. O HBL está, atualmente, com 16 litros e o HAM com 25. Ambos têm um consumo diário de 1,2 litro.

COMO DOAR – As mães interessadas em doarem seu leite excedente devem entrar em contato, via telefone, com as unidades de saúde: Hospital Agamenon Magalhães (3184.1690), Hospital Barão de Lucena (3184.6552), Hospital Jesus Nazareno (Caruaru – 3719.9338) e Hospital Dom Malan (Petrolina – 87 3202.7000). É possível retirar a bebida na própria unidade ou combinar a busca na casa da doadora. Outras instituições públicas e privadas também recebem doação. Para ver a lista completa, basta acessar o link https://bit.ly/2sfx9MM.

Para retirar o leite da mama, a indicação é que a mãe use um lenço para proteger a boca e a cabeça, além de higienizar as mãos antes de iniciar o processo. O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico, como os de maionese ou café. O papel que vem na parte interna da tampa precisa ser retirado antes de todo o processo. Para higienizá-los, deve-se lavá-los em água corrente e com sabão neutro. Em seguida, colocá-los em uma panela com água e levá-los ao fogo. Após a água começar a ferver, deixa por mais 15 minutos.

Especialista indica as profissões que estarão em evidência em 2019

A chegada de um novo ano sempre traz muitas expectativas e promessas, além de ser uma grande oportunidade de planejar e traçar novos rumos no âmbito profissional. Para aqueles que escolheram 2019 como um ano para novos ares no trabalho, o essencial é estar antenado aos movimentos e oportunidades do mercado. Pensando nisso, o CEO do Centro Europeu, primeira escola de Economia Criativa do Brasil, Ronaldo Cavalheri, preparou 10 dicas de segmentos que estarão em alta para quem pretende mudar de área ou apostar em novos negócios.

Mídias Digitais: O mundo digital trouxe novos comportamentos de mercado e as redes sociais se tornaram o grande canal de relacionamento com os clientes. Segundo Ronaldo Cavalheri, independente se uma empresa é pequena ou grande ela precisa se comunicar adequadamente com seu público. “É preciso gerar engajamento, pois isto é o que impacta diretamente nos resultados de vendas. Os profissionais que trouxerem essa expertise para 2019 terão muito espaço para agregar valor nas empresas”, afirma.

Mercado de Experiências: A regra para 2019 é gerar experiências positivas e inesquecíveis para os seus clientes. Para o especialista, o momento é ideal para os profissionais ligados a hospitalidade, eventos e relacionamento direto com os clientes. “Os profissionais destas áreas terão um mercado inesgotável para explorar, com a missão de entregar o intangível que agrega valor em torno do produto ou serviço que é fornecido”, declara Ronaldo. Já no meio digital o profissional de Experiência do Usuário (UX) ganha destaque. “A missão de proporcionar em todos os canais de contato com o cliente uma boa navegabilidade, usabilidade, acessibilidade e funcionalidade”, garante.

Gastronomia: Exemplo de mercado que mesmo com a crise usou a criatividade para oferecer serviços diferenciados e de qualidade, o setor de gastronomia segue forte com esse movimento para 2019. Para Ronaldo Cavalheri, a aposta é para áreas como cervejaria artesanal, cozinha saudável e serviços de personal chef que são cada vez mais apreciados pelo público. “Soluções em alimentos e bebidas com nicho de produtos para públicos específicos também tendem a ganhar mais espaço considerando sempre a inovação e a identificação com quem consome e a experiência no seu entorno”, acrescenta.

Cientista de Dados: Não há dúvidas de que vivemos na era da informação. O volume de dados é absurdo e para que as empresas consigam definir estratégias mais assertivas é necessária uma análise adequada de toda essa informação. “Os profissionais de dados serão cada dia mais requisitados para ajudar as empresas a resolverem problemas e a entender comportamentos e tendências de mercado. Para 2019 o foco será em indicadores, que são dados organizados”, explica o especialista.

Design de Soluções: A vida moderna imprime uma rotina acelerada e as empresas precisam pensar em soluções que facilitem o dia a dia dos seus clientes. “E para atender estas necessidades entra o design, em suas diferentes ramificações, com a missão de criar soluções cada vez mais funcionais, sustentáveis e com propósito”, afirma Ronaldo. O especialista ainda garante que o destaque do segmento para o próximo ano está na moda autoral que imprime personalidade e exclusividade nas suas peças. Já na linha de design de produtos e de interiores, a preocupação é em trazer soluções que proporcionem o bem-estar e a melhor produtividade das pessoas.

Consultoria de Imagem: “Para 2019 segue valendo o ditado de que a primeira impressão é a que fica, e para isso é importante cuidar da imagem pessoal para passar uma mensagem positiva”, assegura Ronaldo Cavelheri. A consultoria de imagem é uma área que ainda não é muito conhecida, mas que está ganhando seu espaço pelo valor que entrega aos seus clientes, além de ter impacto direto na autoestima das pessoas, ajudando a aflorar o que elas têm de melhor e as ajudando para uma melhor performance profissional.

Digital Influencer: O boca a boca ganhou maiores proporções através das redes sociais. São pessoas que se destacam na grande rede e formam milhares de seguidores ditando estilo de vida e sendo embaixadores de marcas e produtos. O especialista aposta no crescimento de micro influenciadores para 2019. “ Muitas vezes os micro influenciadores não acumulam um número gigantesco de fãs, mas possuem um grande engajamento com um perfil de público muito específico, o que desperta o interesse de marcas e empresas”, explica.

Audiovisual: Para 2019 é esperado que mais de 80% do tráfego de dados da internet seja de vídeos. O audiovisual é uma das áreas que mais cresce no mundo abrindo um campo para profissionais atuarem em diferentes frentes, desde as grandes produções de cinema até orçamentos menores de conteúdos para redes sociais. É comprovado que vídeos geram mais engajamento e as empresas precisam se preocupar cada vez mais com a qualidade do material que estão entregando para os seus clientes.

Gestão Financeira: O grande desafio das empresas é fechar seus resultados com lucro. Segundo o especialista, o papel do gestor financeiro não perde seu espaço em 2019, e ao contrário será ainda mais demandado. O profissional com visão de otimização de custos e orientação para resultados está sendo disputado no mercado. “Grande destaque para o profissional dessa área que tem poder de engajamento da equipe e consegue criar uma cultura de negócio sustentável em toda a empresa”, comenta o especialista.

Gestão de Pessoas: “As empresas são feitas de pessoas e cabe ao gestor de pessoas montar um time vencedor e acompanhá-lo no dia a dia rumo as metas da empresa.” A responsabilidade e importância deste segmento fará com que o profissional da área tenha destaque em 2019. “ Criar nas pessoas o sentimento de pertencimento e de orgulho em fazer parte da empresa na qual trabalha, pois esse é o diferencial para ter uma equipe engajada e com foco no cliente”, completa Ronaldo Cavalheri.

A Falência do Modelo de Negócios das Livrarias

Por Eduardo Villela

Publicada em 1981, “Crônica de uma Morte Anunciada”, uma das obras primas do colombiano Gabriel García Márquez, ironicamente poderia se tornar a manchete que retrata a crise atual dos mercados editorial e livreiro no Brasil. Para muitas pessoas, a notícia da situação financeira das livrarias Saraiva e Cultura foi recebida com surpresa, mas para quem é do setor, o cenário já era há tempos anunciado.

Com quase 15 anos de atuação como editor e Book Advisor, pude acompanhar de perto o comportamento do mercado de livros no país e, dessa forma, perceber que a raiz do problema está no modelo ultrapassado de relação comercial entre editoras e livrarias. Por ordem de importância, destaco algumas das principais razões que impulsionaram a queda dessas redes varejistas e de muitas outras livrarias.

O impacto negativo da consignação

Diferente de outros segmentos da economia, a negociação comercial entre livrarias e editoras é regida pela consignação. Explico de uma maneira simples: a consignação acontece quando as editoras enviam quantidades de exemplares impressos de seus livros para as livrarias e as livrarias não pagam nada por esses livros. Ou seja, elas não compram os livros, que continuam pertencendo às editoras. Elas simplesmentes abrem espaços em suas prateleiras e demais móveis expositores e colocam ali as obras que receberam das editoras à venda.

A princípio, esse modelo pode parecer vantajoso, mas não é. Como as livrarias não compram os livros e os exemplares das obras que colocam à venda em suas lojas pertencem às editoras, o seu nível de comprometimento em comercializá-los deixa muito a desejar. Isso é ruim, já que não basta apenas disponibilizar os livros nas estantes, é preciso realizar esforços e ações consistentes em loja que incentivem o leitor a adquiri-los. Só se empenha 100% na venda de um produto aquele varejista que efetivamente compra de seu fornecedor!

Nesse modelo comercial, todo início de mês, as livrarias devem prestar contas às editoras reportando o número de exemplares vendidos de cada um de seus livros durante o mês anterior. A partir daí, as livrarias ficam com uma margem média de 35% a 60% do preço de capa do livro e acertam o valor restante com as editoras em um prazo que pode variar entre 30 a 120 dias.

Reposição de estoque

Outro ponto importante dessa crise está na ineficiência de controle e reposição de estoques das livrarias. Consequência direta do modelo de consignação, o processo para o reabastecimento de livros é moroso, o que faz com que o leitor muitas vezes não encontre a obra que procura ao visitar uma livraria. É o famoso: “Está em falta, senhor”. A consequência disso, além da frustração do consumidor, é a queda nas vendas.

Tal problema estaria solucionado se houvesse a adoção por parte das livrarias de um sistema integrado de estoques com as editoras, assim como acontece em outros setores, como o supermercadista. Essa é uma demanda antiga que as editoras solicitam às livrarias. No caso dos supermercados, o fabricante de detergente, por exemplo, ao acessar o seu sistema que é diretamente conectado ao sistema da empresa de supermercados, consegue acompanhar quantas unidades do produto foram vendidas diariamente ou semanalmente, bem como visualiza o estoque que ainda resta nas lojas. Assim, rapidamente, o sistema do supermercadista informa se é necessária a reposição de estoque e já gera de forma automatizada o pedido de uma nova quantidade de frascos de detergente, não sendo necessário o fornecedor ficar perguntando ao varejista como estão os estoques, quando a reposição ocorrerá e em qual quantidade.

Atendimento ao consumidor

Outro problema que contribui para a crise das livrarias é a baixa qualidade do atendimento aos leitores nas lojas. O turnover de atendentes costuma ser alto, a sua remuneração baixa e eles são mal preparados. Em raros casos, quando um cliente busca um livro de determinado assunto, o atendente consegue orientá-lo adequadamente, fazendo uma indicação certeira. Normalmente, o atendente corre para algum dos computadores da loja, faz uma pesquisa de livros por meio de palavras-chave e desta busca resultam alguns ou vários títulos encontrados, o que deixa ele próprio e o cliente ainda mais confusos. Por conta dessa situação, muitos leitores perdem o tesão de ir até as livrarias, realizam pesquisas de títulos por conta própria e compram pela internet.

Pouca variedade de livros

É notório que nos últimos anos as livrarias têm dado mais espaço e destaque em loja para best-sellers, obras de autores famosos e de temas que estão na moda. A meu ver isso é um problema, pois a concorrência via preço nesses segmentos é bastante acirrada com os sites que vendem livros e entre as próprias redes de livrarias, o que resulta em um achatamento em suas margens.

Além disso, a diminuição gradativa do sortimento de livros nos últimos anos causa perdas importantes de vendas para as livrarias. É frustrante para um leitor entrar em uma livraria com uma lista de livros que procura e não encontrá-los como habitualmente acontece. Novamente, o cliente é incentivado a fazer suas compras online.

É urgente, portanto, ampliar a disponibilidade de obras de assuntos variados, específicos e que estão fora do mainstream nas livrarias.

Promoção de eventos

Outra iniciativa que considero importante é a de criar um calendário de eventos culturais, educativos e de entretenimento mais consistente nas lojas e divulgar melhor estes eventos para o público, seja via redes sociais, e-mail marketing e imprensa. Sessões de autógrafos e atividades para públicos específicos em algumas épocas do ano (ex.: atividades para crianças durante os meses de férias) não são suficientes para que os clientes sempre retornem às lojas. É preciso trazer os escritores com mais frequência às livrarias para palestrar, contar histórias e interagir com os leitores. É necessário ter um calendário diversificado de eventos para diferentes públicos o ano todo.

Mudar esses pontos citados acima é, sem dúvida, um desafio que não se resolve da noite para o dia. É preciso que haja, sobretudo, uma mudança estratégica na gestão de grande parte das livrarias, deixando para trás um modelo falido de negócios que em nada contribui para o desenvolvimento do mercado livreiro no Brasil.

*Eduardo Villela é book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escrever e publicar suas obras. Mais informações em www.eduvillela.com