Comércio entre Brasil e Estados Unidos atinge a pior marca em 11 anos

O comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos, até o mês de setembro, registrou, em 2020, o pior resultado dos últimos 11 anos. Segundo estudo da Amcham Brasil, o valor das trocas comerciais entre janeiro e setembro de 2020 foi de US 33,4 bilhões, uma redução de 25,1% em relação ao mesmo período de 2019. O Monitor de Comércio Brasil-Estados Unidos, da Câmara Americana de Comércio, foi divulgado nesta quarta-feira (14/10).

“A contração de um quarto da corrente de comércio entre Brasil e Estados Unidos é um golpe duro no comércio bilateral, sendo o pior resultado para o período desde a crise econômica de 2009”, afirmou Abrão Neto, vice-presidente executivo da Amcham Brasil, entidade que representa cerca de 5 mil multinacionais brasileiras e americanas.

O relatório aponta três fatores principais para explicar a forte redução das trocas bilaterais. “A combinação dos graves efeitos da crise econômica causada pela pandemia, da queda do preço internacional do petróleo e de restrições comerciais em setores específicos, como o siderúrgico, respondem por grande parte da contração do comércio bilateral”, contextualizou Abrão Neto.

Exportações e Importações em baixa

Segundo análise da Amcham Brasil, no acumulado do ano, as exportações brasileiras para os EUA caíram 31,5% em comparação com igual intervalo de 2019, alcançando o total de US 15,2 bilhões. É o menor valor para o período desde 2010. Em termos relativos, os EUA foram o mais afetado entre os 10 principais destinos de exportação do Brasil em 2020.

“Foram US$ 7 bilhões a menos em exportações. Como o perfil do comércio bilateral é composto principalmente por produtos de maior valor agregado, a atual crise econômica atingiu em cheio nossas exportações para os Estados Unidos. A taxa de queda foi quatro vezes maior do que a redução das exportações totais do Brasil para o mundo”, explicou Abrão Neto.

Por outro lado, as importações brasileiras vindas dos Estados Unidos despencaram neste terceiro trimestre, com redução de 41,6% em relação a 2019. Entre janeiro e setembro de 2020, as importações totalizaram US$ 18,3 bilhões, uma queda de 18,8%.

Cenário de deficit Como resultado do encolhimento das exportações e importações, a tendência é que o Brasil registre o maior deficit comercial com os Estados Unidos dos últimos cinco ou seis anos, aponta a projeção feita pela Amcham Brasil. Até o momento, o saldo negativo foi de US$ 3,1 bilhões em desfavor do Brasil.

Apesar da forte redução do comércio bilateral, os EUA seguem como o segundo principal parceiro comercial do Brasil (12,3% do total de suas trocas com o mundo). A China se mantém em primeiro lugar, tendo aumentado sua fatia para 28,8%, segundo dados do estudo publicado na íntegra no portal da Amcham.

Correio Braziliense

Dia D da Campanha de Multivacinação acontece neste sábado

Governo de São Paulo inicia testes com vacina contra o novo coronavírus.

Pais e responsáveis por crianças e adolescentes menores de 15 anos devem ficar atentos para participar, neste sábado (17), do Dia D da Campanha de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação. Na data, serão ofertados todos os imunobiológicos indicados para essa faixa etária, que deve ser imunizada caso haja alguma dose em atraso. Além disso, meninos e meninas entre 1 e menores de 5 anos devem fazer uma dose contra a poliomielite.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) também recomendou que os responsáveis pelos jovens e crianças procurem, previamente, se informar sobre os locais que estarão realizando o serviço.

“Esta campanha de vacinação é essencial para elevarmos as coberturas vacinais contra diversas doenças. Tivemos uma queda na adesão às vacinas em 2019 e neste ano, com a pandemia da Covid-19, já notamos uma diminuição na procura pelos imunobiológicos. Por isso, este momento é necessário para atualizar as cadernetas de vacinação, proteger as crianças e adolescentes e prevenir contra diversas doenças”, reforçou o secretário estadual de saúde, André Longo.

Para as crianças abaixo de 7 anos, as unidades disponibilizam os seguintes imunizantes: BCG, hepatite B, pentavalente, poliomielite, rotavírus, pneumocócica 10, meningocócica C, febre amarela, tríplice viral, varicela, hepatite A e DTP. A partir dos 7 anos, até os menores de 15, podem ser feitas as doses da hepatite B, febre amarela, meningocócica ACWY, HPV e varicela.

A recomendação para as pessoas que apresentam um quadro febril é de aguardar o reestabelecimento do quadro clínico, para que não se atribua à vacina manifestações da doença.

Em casos sugestivos ou confirmados da Covid-19, a SES recomenda manter o isolamento por pelo menos até 3 dias depois do desaparecimento dos sintomas, com tempo mínimo de isolamento de 14 dias do início da sintomatologia. Só após esse período é indicado procurar o posto de saúde para a imunização. Para os contatos, mesmo assintomáticos, também orienta-se aguardar os 14 dias.

Diario de Pernambuco

Seca no Pantanal tende a se agravar, apontam especialistas

Operação Pantanal 2, combate ao incêndio na região

Autoridades públicas e especialistas convidados pela comissão parlamentar que a Câmara dos Deputados criou para acompanhar a situação dos incêndios florestais no Pantanal sustentam que a seca que contribuiu para a propagação do fogo que, este ano, já destruiu quase 4 milhões de hectares do bioma, tende a se agravar nas próximas temporadas de estiagem.

“Vivemos em um mundo em transformação”, declarou o superintendente de Operações e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho, durante audiência pública remota que a comissão realizou hoje (15). “Nós todos estamos concordando que os eventos extremos vão se acentuar. As secas e as inundações vão ficar cada vez mais intensas”, acrescentou o superintendente da agência reguladora vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Segundo Gondim, parte do Pantanal já havia entrado em um “situação de atenção” no ano passado, devido ao baixo volume de chuvas que, segundo vários especialistas, indicam o início do que pode vir a ser um longo ciclo de seca na região – e que, de acordo com o superintendente, pode afetar outras regiões do país, já às voltas com os impactos da crise hídrica.

“Identificamos que na região do alto Paraguai, no Pantanal, estava acontecendo um evento raro que não se repetia há cerca de 50 anos. Na década de 60, aconteceu um evento [estiagem] muito longo, que durou mais de dez anos, mas ao qual, depois, se seguiu um período de aparente normalidade”, disse Gondim, apontando que a situação pode agravar problemas e conflitos já existentes na região Centro-Oeste, como as disputas em torno do uso múltiplo d´água.

Transporte de cargas
Para o superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), José Renato Fialho, um dos potenciais problemas é o desestímulo a investimentos privados para aprimorar o transporte de cargas pelo Rio Paraguai.

“Claro que uma condição extrema destas, de falta de chuva, acaba trazendo um pouco de insegurança para o empreendedor que pretende transportar [cargas] por hidrovias. Dificilmente ele vai mudar toda sua logística de transporte e optar por um modal que, eventualmente, pode sofrer uma interrupção”, declarou Fialho, lamentando que, apesar do trecho que vai de Corumbá até a foz do Rio Apa, próximo à cidade de San Lazaro, no Paraguai, já ser uma importante opção de transporte de cargas, nem todo o potencial da hidrovia Paraguai é explorado.

“A hidrovia tem um potencial de extensão navegável de 1.260 quilômetros, mas apenas 590 quilômetros são utilizados, no tramo sul. Em todo o tramo Norte não há movimentação de carga, o que é um grande desperdício. Com intervenções muito pontuais para garantir a profundidade necessária para o comboio de carga, poderíamos ter uma movimentação bastante importante e atrair carga que, hoje, é escoada pelas rodovias”, defendeu o superintendente da Antaq.

Conflitos
Para o estatístico Vicente Andreu Guillo, ex-diretor-presidente da ANA, os conflitos decorrentes do uso múltiplo da água vão muito além de inviabilizar a exploração do potencial do Rio Paraguai receber grandes barcaças.

“Se há algo que a crise expõe são os conflitos. Quando há água, parece que não precisamos de absolutamente nada, que as coisas funcionam como sempre. Já em uma crise, os conflitos, os interesses legítimos de cada usuário, são expostos”, disse Guillo, apresentando uma série de sugestões aos parlamentares membros da comissão da Câmara dos Deputados, encarregados de propor novas leis ou medidas que aperfeiçoem as normas legais já existentes para preservar o Pantanal e promover um desenvolvimento sustentável da região. Para o estatístico, é importante abandonar a tese de que as poucas chuvas registradas durante as últimas temporadas são reflexos de ciclos históricos já registrados na região, e dos quais o bioma, no passado, foi capaz de se recuperar.

“É muito difícil transpor [os efeitos de] uma seca de 50, 60 anos atrás, [e prever] suas consequências. Hoje, estes eventos acontecem em uma situação de muita alteração do uso do solo; um período em que os rios estão profundamente alterados – principalmente pela operação das hidrelétricas brasileiras”, comentou Guillo. “Se não reconhecermos que as alterações [climáticas] estão ocorrendo com uma frequência e um ritmo muito grande, vamos nos comportar como aqueles que, no passado, vivenciaram secas e concluíram que elas não passavam de eventos estatísticos, cíclicos.”

Impacto
Pesquisadora ligada à Embrapa Pantanal e membro do Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês das Bacias Hidrográficas (Fonasc), a bióloga Débora Calheiros destacou a importância de todos, em particular do poder público, estarem atentos às questões climáticas.

“Temos que estar preparados. O Pantanal é resiliente, tem a característica de se adaptar a grandes secas, mas com o nível de impacto em toda a bacia, é difícil saber se o bioma vai resistir em toda sua integridade, pois o nível de impacto é crescente”, comentou Débora, acrescentando que a preservação da área alagadiça do Pantanal, depende também da conservação das áreas altas, de planalto, onde estão as nascentes de cursos d´água importantes para o equilíbrio do bioma.

“O Pantanal é a junção das áreas de planície que são inundadas por vários rios. Rios cujas nascentes ficam em áreas de planalto, onde os aquíferos subterrâneos que abastecem os rios, principalmente durante a seca, afloram. O que está acontecendo é que, nestas partes altas, a agropecuária é intensa. E isto está afetando a planície pantaneira”, afirmou a pesquisadora, criticando propostas de leis e projetos que tratam as áreas elevadas como não pertencentes ao sistema pantaneiro. “Para conservar a planície pantaneira é preciso preservar o planalto.”

A bióloga também refutou o argumento de que a proibição à criação de gado em áreas do Pantanal destinadas à conservação ambiental favoreça o acúmulo de material orgânico que, durante a seca, serviria como combustível, favorecendo a propagação de qualquer incêndio.

“Esta questão do boi bombeiro é bem polêmica. O fogo que, este ano, segundo a UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], já consumiu cerca de 27% do bioma, começou fora das unidades de conservação. Além disso, há relatos da Polícia Federal apontando [a existência de] incêndios criminosos”, acrescentou Débora.

Na audiência, que durou pouco mais de três horas de audiência e contou com a participação de outros convidados e com a fala de alguns deputados, o representante do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o meteorologista Maicon Eirolico Veber, trouxe uma boa notícia.

“Nas próximas duas ou três semanas, deveremos ter um aumento gradativo da precipitação de chuvas em parte do Brasil Central. Já temos um enfraquecimento da massa de ar seco e quente na Região Central e, esta semana, tivemos chuvas pontuais em parte do Mato Grosso, em alguns pontos do Pantanal e no sul da Região Amazônica. Há uma tendência para chuvas nos próximos dias, e elas tendem a se tornar mais regulares a partir de novembro”, pontuou Veber, sem deixar de lembrar que o volume de chuvas registrado este ano está abaixo da média da última década.

A íntegra da audiência está disponível no site da Câmara dos Deputados.

Agência Brasil

Desemprego atinge 14 milhões de pessoas na quarta semana de setembro

O número de desempregados chegou a 14 milhões de pessoas na quarta semana de setembro, ficando estatisticamente estável em relação à semana anterior (13,3 milhões). Com isso, a taxa de desocupação (14,4%) ficou estável em relação à semana anterior (13,7%) e cresceu frente à primeira semana de maio (10,5%), quando o levantamento foi iniciado.

Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a última divulgação da Pnad Covid-19 semanal. A coleta de dados por telefone continuará para subsidiar as edições mensais da pesquisa, que devem continuar até o fim do ano.

“Embora as informações sobre a desocupação tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas”, disse, em nota, a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

A população ocupada ficou em 83 milhões, estatisticamente estável na comparação com a terceira semana de setembro. “Vínhamos observando, nas últimas quatro semanas, variações positivas, embora não significativas da população ocupada. Na quarta semana de setembro, a variação foi negativa, mas sem qualquer efeito na taxa de desocupação”, afirmou a pesquisadora.

Flexibilização do distanciamento

Maria Lucia também destacou que a flexibilização das pessoas quanto ao distanciamento social continuou aumentando no fim de setembro. O grupo de pessoas que ficou rigorosamente isolado (31,6 milhões) diminuiu em 2,2 milhões, na comparação com a semana anterior.

Também aumentou o número pessoas que não tomaram qualquer medida de restrição para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Esse contingente cresceu 937 mil em uma semana, chegando a 7,4 milhões.

Segundo o IBGE, a maior parte da população (86,7 milhões) afirmou ter reduzido o contato com outras pessoas, mas continuou saindo de casa ou recebendo visitas na quarta semana de setembro, 1 milhão a mais na comparação com a semana anterior. Quem ficou em casa e só saiu em caso de necessidade somou 84,6 milhões, ficando praticamente estável em relação à semana anterior.

Estudantes
A pesquisa ainda mostrou que, na quarta semana de setembro, dos 46,1 milhões de estudantes que estavam matriculados em escolas e universidades, 39,2 milhões (85%) tiveram alguma atividade. Outros 6,4 milhões (13,9%) não tiveram atividade. O restante estava de férias (1,1%).

Segundo o levantamento, apenas 26,1 milhões (66,7%) tiveram atividades escolares durante cinco dias da semana. Outros 807 mil estudantes (2,1%) só tiveram atividades uma vez por semana.

Líder do Livres apóia com Luciel

O líder do Livres em Caruaru, Jeferson Tepo, fechou apoio ao candidato a vereador Luciel (PL). O encontro, realizado hoje no escritório político do candidato, é recheada de simbolismo pelo que a sigla desenvolve no pensamento liberal e cujo alinhamento entre os dois é tido como emblemático e impactante.

Tepo é formado pela Escola de Politicos do Brasil, o RenovaBR, que tem como objetivo principal atuar em várias camadas da sociedade, com uma participação mais efetiva nas periferias, formando lideranças novas para desenvolvimento político do país. Em total sintonia com o candidato, afirmou que não medirá esforços para que “Luciel seja o representante de uma nova política que a cidade precisa e merece”, disse.

Para Luciel, a vinda do jovem é de vital importância. “Este apoio fortalece ainda mais o trabalho a que nos propusemos: trazer renovação para a Câmara Municipal e dinamizar os trabalhos para que a Casa tenha um sentido mais atuante dentro do cenário político e social junto à sociedade civil”, finalizou.

Por 9 a 1, STF confirma ordem de prisão para André do Rap

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal – STF

Por 9 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou hoje (15) a decisão do presidente da Corte, ministro Luiz Lux, que restabeleceu a ordem de prisão do traficante André Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap. Ele é acusado de tráfico internacional de drogas e de ser um dos líderes de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios brasileiros. André do Rap está foragido desde a semana passada.

A Corte referendou a decisão de Fux que, no sábado (10), derrubou uma decisão individual do ministro Marco Aurélio, relator do caso, que concedeu liberdade ao traficante. A decisão foi motivada por um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Na sessão de ontem (14), primeiro dia do julgamento, os ministros formaram a maioria de votos para manter a prisão. Acompanharam o posicionamento do presidente os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Dias Toffoli.

Na sessão de hoje, o placar foi acrescido dos votos da ministra Cármen Lúcia e dos ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

O único voto contrário foi proferido por Marco Aurélio, que manteve seu entendimento favorável à soltura do traficante. Ao justificar a libertação, o ministro argumentou novamente que a prisão preventiva deve ser reanalisada a cada 90 dias, de acordo com o Código de Processo Penal. Dessa forma, se o prazo não for cumprido pela Justiça, pelo Ministério Público e pela polícia, a manutenção da prisão se torna ilegal por ter ultrapassado o tempo determinado por lei.

“Continuo convencido do acerto da liminar que implementei. Se alguém falhou, não fui eu. Não posso ser colocado como bode expiatório, considerada uma falta de diligência do juiz de origem, uma falta de diligência do Ministério Público ou uma falta de diligência na representação da própria polícia. A menos que eu criasse um critério de plantão”, afirmou.

Entretanto, no julgamento, a maioria dos ministros concluiu que o descumprimento do Artigo 316 do Código de Processo Penal, que determina a reanálise da prisão a cada 90 dias, não gera a soltura automática de presos.

No último sábado, no momento em que a prisão foi restabelecida por Fux, André do Rap, que estava preso desde setembro do ano passado, já tinha deixado a penitenciária de Presidente Venceslau (SP).

A Polícia Civil de São Paulo realizou no último fim de semana uma operação para tentar recapturar o traficante, mas sem sucesso. De acordo com os investigadores, André do Rap pode ter fugido para o Paraguai. O nome dele foi incluído na lista de procurados da Interpol.

Agência Brasil

Caruaru Shopping funcionará com horário especial no Dia do Comerciário

O Caruaru Shopping estará funcionando com horário especial na próxima segunda-feira, 19 de outubro (Dia do Comerciário).

As lojas e quiosques estarão fechados, alimentação e lazer funcionarão das 12h às 20h, o hipermercado estará fechado, e a academia estará aberta das 9h às 15h.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Anvisa alerta para falsificação de remédios brasileiros no exterior

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira (14) que recebeu do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) um comunicado sobre a utilização indevida no exterior da marca da empresa nas embalagens de dois medicamentos. Os produtos são o venatox e o enzelua 160 mg.

“Além de não serem fabricados pelo Lafepe, esses medicamentos não possuem registro na Anvisa, tratando-se de um caso inequívoco de falsificação”, afirmou a agência reguladora.

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De acordo com a Anvisa, não há nenhuma evidência de comercialização desses produtos falsificados no Brasil. A agência reguladora não informou em que tipo de tratamento teriam sido utilizados os medicamentos.

O informe foi divulgado para alertar população e distribuidores de medicamentos sobre a falsificação. Caso os remédios sejam encontrados, a Anvisa pede que o consumidor entre em contato para realizar denúncia junto à Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária para a adoção das medidas cabíveis.

Agência Brasil

Maioria dos ministros do STF vota pela prisão de André do Rap

Com seis votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de formar maioria pela prisão do traficante André Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, apontado como um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando Capital (PCC). A decisão contraria liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello, que foi derrubada em seguida pelo presidente do STF, Luiz Fux. Situação gerou grande desconforto na Corte.

Em seu voto, Fux disse que havia elementos suficientes para manter o réu preso. “Trata-se de agente de altíssima periculosidade, conforme comprovado nos autos, condenado em segundo grau por duas vezes por tráfico de drogas”, ressaltou. Além dele, votaram pela prisão do traficante os ministros Alexandre de Moraes, Luiz Roberto Barroso, Edson Fachin e Rosa Weber.

Moraes destacou que a lei não obriga que o juiz solte o prazo após passado o prazo de 90 dias. “Não há automaticidade, não se fixou prazo fatal. A lei não diz: a prisão preventiva tem 90 dias; se quiser prorrogar, decrete de novo. Não diz isso. Ela diz que tem dever ser feita uma análise. E a análise pressupõe as peculiaridades de cada um dos casos”, afirmou.

Foragido

A discussão é em torno do artigo 316 do Código de Processo Penal (CPP), incluído no pacote anticrime que foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no final do ano passado. Marco Aurélio se baseou no artigo para determinar a soltura do traficante. Fux reverteu a decisão no sábado (10), mas André do Rap está foragido desde então.

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O dispositivo prevê que “o juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem”. No seu parágrafo único, traz: “Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal”.

Em seu voto, Barroso evocou a decisão sobre prisão após segunda instância, que está em tramitação no Congresso por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição. Também no ano passado, o Supremo decidiu que a prisão só deve ocorrer depois que o processo tiver tramitado em julgado.

“Esse caso confirma a minha convicção de que a decisão que impediu a execução de condenação depois do segundo grau foi um equívoco que o poder legislativo precisa remediar. De fato só estamos julgando esse caso porque um réu condenado em instância, em dois processos, a 25 anos de prisão, ainda é considerado por decisão do STF como inocente. Nós mantivemos a presunção de inocência de alguém condenado em segunda instância em dois processos criminais. Essa é a única razão pela qual estamos hoje discutindo esse caso”, afirmou.

O ministro disse, ainda, que existe uma “cultura da procrastinação e da impunidade que não deixam o processo acabar. De modo que este cavalheiro, objeto dessa nossa discussão, é ainda presumido inocente, absurdo como possa parecer”, ressaltou.

“Parece-me indispensável a existência de texto normativo expresso a consagrar a competência do presidente para suspender os efeitos de decisão monocrática de seus pares, relativamente aos quais não há qualquer hierarquia, ou ao menos de decisão deste plenário explícita a respeito.”

Correio Braziliense

Mais 58 municípios de Pernambuco avançam na retomada dos serviços a partir de segunda

As Gerências Regionais de Saúde (Geres) com sedes em Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Petrolina e Serra Talhada, em Pernambuco, vão ter permissão para abertura de parques de diversões, temáticos e similares, a partir da próxima segunda-feira (19).

As regiões ingressam na Etapa 10 do Plano de Convivência com a Covid-19, que permite ainda uma ampliação da capacidade do setor de eventos, que vai poder funcionar com 50% da capacidade ou, no máximo, 300 pessoas. Ao todo, 58 municípios do Agreste e Sertão poderão avançar para a nova fase.

O setor de parque de diversões foi o último a ter liberação autorizada no Plano de Convivência, quando foram autorizados a funcionar a partir da última segunda-feira (12) na Região Metropolitana do Recife (RMR), Zonas da Mata Norte e Mata Sul, além dos municípios da Geres 4, que tem Caruaru como cidade polo.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, o avanço só foi possível por conta dos números positivos na redução da Covid-19 no Estado: “Estamos entrando na 42ª semana epidemiológica, com os números em estabilização e podemos avançar com o Plano de Convivência”.

“58 cidades do Agreste e Sertão avançam para a Etapa 10 no dia 19 de outubro. Eles poderão realizar eventos corporativos, culturais e sociais para até 300 pessoas e também poderão reabrir parques de diversão e similares com a adoção de novos protocolos”, disse.

Os estabelecimentos poderão voltar a funcionar com 50% da capacidade de público, distanciamento social de um metro e meio nas áreas comuns e de 1 metro entre as pessoas dentro dos brinquedos. Será obrigatório também a higienização de todos os equipamentos após a utilização.

De acordo com o secretário de Saúde do Estado, André Longo, apesar das flexibilizações no Plano, é preciso ainda tomar cuidado para que os indicadores não piorem e seja preciso retroceder no plano.

“A tendência de queda fica evidente quando analisamos o quadro de mortalidade. Esses indicadores permitem que possamos prosseguir com o cronograma do Plano de Convivência, também porque as Geres que vão para a Etapa 10 tiveram comportamento positivo na última semana, porém o vírus ainda permanece entre nós”, afirmou.

A Etapa 10 tem também como novidade a ampliação da capacidade de lotação para 50% em cinemas e teatros. Está autorizada também a venda e consumo de alimentos e bebidas, como pipocas e refrigerantes, dentro das salas de exibição nas cidades autorizadas.

Já para os eventos corporativos, culturais e sociais, a capacidade foi aumentada para até 300 pessoas ou 50% da capacidade do espaço (o que for menor). Apesar do aumento, o limite de horário permanece o mesmo, das 6h até a meia-noite.

Os protocolos de segurança, higiene, comunicação e monitoramento de cada setor, já foram divulgados pelo Governo do Estado, por meio do site www.pecontracoronavirus.pe.gov.br.

Confira quais cidades entram na Etapa 10 a partir da próxima segunda-feira (19):

5ª Regional de Saúde
Águas Belas, Angelim, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçados, Canhotinho, Capoeiras, Correntes, Garanhuns, Iati, Itaíba, Jucati, Jupi, Lagoa do Ouro, Lajedo, Palmerina, Paranatama, Saloá, São João, Terezinha.

6ª Regional de Saúde
Arcoverde, Buíque, Custódia, Ibimirim, Inajá, Jatobá, Manari, Pedra, Petrolândia, Sertânia, Tacaratu, Tupanatinga, Venturosa.

7ª Regional de Saúde
Belém do São Francisco, Cedro, Mirandiba, Salgueiro, Serrita, Terra Nova, Verdejante.

8ª Regional de Saúde
Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina, Santa Maria da Boa Vista.

11ª Regional de Saúde
Betânia, Calumbi, Carnaubeira da Penha, Flores, Floresta, Itacuruba, Santa Cruz da Baixa Verde, São José do Belmonte, Serra Talhada, Triunfo.

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