Deputado apresenta à Mesa Diretora da Câmara representação contra Flordelis

O deputado Leo Motta (PSL-MG) apresentou representação à Mesa Diretora da Câmara contra a deputada Flordelis (PSD-RJ) “por atos incompatíveis com o decoro parlamentar”. No documento, ele cita inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro que aponta a deputada como mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo de Souza.

Anderson foi executado com mais de 30 tiros na porta da casa do casal em Niterói (RJ). Leo Motta ressalta que a deputada Flordelis é uma das 11 pessoas denunciadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.

Como se trata de iniciativa individual de deputado, a representação terá de ser analisada pela Corregedoria e pela Mesa Diretora da Câmara. Apenas representações feitas por partido político são encaminhadas diretamente ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

A Agência Câmara não conseguiu contato com a deputada. Depois do crime, ela disse que o marido foi vítima de um assalto frustrado. Após a apresentação da denúncia, seu advogado, Anderson Rollemberg, afirmou à imprensa: “A deputada está muito aborrecida e chateada com tudo que está ocorrendo porque tem com ela a inocência. Jamais foi mandante desse crime bárbaro.”

Agência Câmara

Confira as avaliações dos governos no combate ao coronavírus em Caruaru

A pesquisa contratada pela Massa Comunicação e Assessoria, junto ao Instituto Simplex, também apurou as avaliações dos governos no tocante ao combate do novo coronavírus.

Confira abaixo os resultados:

A pesquisa foi realizada nos dias 25 e 26 de agosto ouvindo 500 pessoas no perímetro urbano e toda zona rural.

Levantamento identificou intenções de voto no 2º turno

A pesquisa contratada pela Massa Comunicação e Assessoria, junto ao Instituto Simplex, também realizou cenários de votação em relação ao segundo turno.

Com a pergunta: Se o Segundo Turno para prefeito(a) de Caruaru fosse hoje, e os candidatos fossem esses, em quem o(a) Sr(a). votaria? (Estimulada)

Cenário 1

Cenário 2

Cenário 3

Cenário 4

Cenário 5

Cenário 6

A pesquisa foi realizada nos dias 25 e 26 de agosto ouvindo 500 pessoas no perímetro urbano e toda zona rural.

Empréstimo para empresas cresce 13,3% em julho, puxado por programas do governo

Os bancos emprestaram mais para empresas em julho, com alta de 13,3% em relação a junho. O aumento foi puxado pela concessão de créditos com recursos direcionados pelo governo, que teve alta de 29,3%. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (28).

Os recursos para os empréstimos podem ser livres ou direcionados. Nos livres, o dinheiro emprestado é próprio e o banco decide a taxa a ser cobrada. Nos direcionados, o governo determina a destinação dos recursos para certo segmento ou modalidade e as taxas são monitoradas.

A variação foi registrada na série com ajuste sazonal, que retira peculiaridades do período, como número de dias úteis a mais ou a menos, para facilitar a comparação. Na tabela divulgada pelo BC, a rubrica Outros, dentro dos créditos direcionados, tiveram crescimento de 397,4% no mês e 543,4% no trimestre.

A autoridade monetária explica que a coluna diz respeito a “operações de crédito não passíveis de classificação nas demais modalidades apresentadas”, mas não especifica quais. Dentro dos recursos direcionados para as empresas estão crédito rural, com queda de 9,9%, financiamento imobiliário, alta de 2,2% e crédito com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), retração de 16,9%.

Considerando apenas o crédito livre, a taxas de mercado, houve retração na concessão para as empresas de 7,9% no mês, em relação a junho. Para as famílias, foram 5,9% a mais de créditos concedidos no período. Modalidades ligadas ao consumo permaneceram em alta, com 9,5% no cartão de crédito à vista e 18,4% para a aquisição de veículos.

O crédito consignado -em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento- também teve crescimento expressivo no mês, de 9%. Para servidores públicos, foram concedidos 17,5% a mais. Ao todo, foram R$ 341 bilhões em novas concessões para famílias e empresas, aumento de 9,4% em relação a junho. O estoque de crédito do sistema financeiro alcançou R$ 3,66 trilhões em julho, 1% a mais que o registrado no mês anterior.

Folhapress

Pesquisa também apurou avaliações de governos

A pesquisa contratada pela Massa Comunicação e Assessoria, junto ao Instituto Simplex, também apurou as avaliações da população caruaruense em relação às avaliações do governo nas esferas municipal, estadual e federal.

Com a pergunta: Como o(a) Sr(a). qualifica o trabalho da Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra? De acordo com os dados levantados, a atual gestora municipal obteve os seguintes resultados:

Com a pergunta: Q.7) Como o(a) Sr(a). qualifica o trabalho do Governador de Pernambuco, Paulo Câmara?De acordo com os dados levantados, o atual gestor estadual obteve os seguintes resultados:

Com a pergunta: Como o(a) Sr(a). qualifica o trabalho do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro? De acordo com os dados levantados, o atual gestor federal obteve os seguintes resultados:

A pesquisa foi realizada nos dias 25 e 26 de agosto ouvindo 500 pessoas no perímetro urbano e toda zona rural.

Por causa da pandemia, TSE amplia horário da votação em uma hora

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta sexta-feira (28) ter oficializado a ampliação em uma hora do horário de votação nas eleições municipais deste ano, cujo primeiro turno está marcado para 15 de novembro. Com isso, as urnas serão abertas mais cedo e ficarão aptas a receber votos das 7h às 17h, sempre no horário local.

De acordo com o TSE, o horário de votação foi definido após consultas a estatísticos do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), do Insper e da Universidade de São Paulo.

Outra medida anunciada pelo TSE foi reservar o horário das 7h às 10h preferencialmente para pessoas acima de 60 anos, seguindo orientação da consultoria sanitária prestada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein.

A intenção de ampliar o horário de votação já havia sido antecipada pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, em entrevistas. “Estamos fazendo todo o possível para conciliar, na maior medida, a saúde pública da população com as demandas da democracia”, disse o ministro nesta sexta-feira (28), em mensagem gravada.

O ministro acrescentou ainda ter abandonado a ideia inicial de estender a votação para além das 17h após consultas aos presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais, “porque em muitas partes do Brasil, após essa hora, há dificuldades de transporte e problemas de violência”, disse Barroso.

Segundo ele, serão disponibilizados, em parceria com a iniciativa privada, 7,5 milhões de máscaras e 1,8 milhão de proteções faciais (face shields) aos mesários. Além disso, 1 milhão de litros de álcool gel devem ser distribuídos para que os eleitores limpem as mãos na entrada e na saída das seções eleitorais.

Agência Brasil

Desemprego cresceu em onze estados no segundo trimestre, diz IBGE

A pandemia da Covid-19 continua aumentando o desemprego no Brasil. Segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (28), a taxa de desocupação no segundo trimestre cresceu em 11 estados e ficou maior do que a média do país em 11 deles mais o Distrito Federal.

De acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, as maiores taxas foram observadas na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%), Alagoas (17,8%), Amazonas (16,5%), Rio de Janeiro (16,4%) Roraima (16,3%) e Maranhão (16,0%). No período, a média de desemprego no país foi de 13,3%, a maior já registrada em um segundo trimestre, ainda não reflete totalmente os efeitos da crise. O país tinha 12,8 milhões de pessoas sem trabalho entre abril, maio e junho. Pernambuco registrou a taxa de despcupação de 15,0%.

O crescimento no número de desempregados é efeito da pandemia do novo coronavírus no Brasil. Desde que o primeiro óbito foi registrado, em 17 de março, a doença avançou e o país promoveu o fechamento de bares, restaurantes e comércio como forma de combater a pandemia. Em abril, os efeitos econômicos começaram a ser sentidos com mais intensidade, já que as medidas restritivas duraram do começo ao fim do mês.

O professor João Luiz Maurity Saboia, da UFRJ, apontou que o relaxamento nas medidas restritivas a partir de junho fez as pessoas voltarem às ruas para procurar emprego, o que fez a taxa de desempregados aumentar -só entram para o índice os brasileiros em busca de ocupação. “O trabalho doméstico informal caiu muito na pandemia, mas já pode voltar, as pessoas têm menos medo do contato e o empregado informal volta a frequentar a casa das pessoas”, analisou o professor.

Com isso, ele acredita que a informalidade, que antes segurava o mercado de trabalho, mas vinha em queda livre na pandemia, deve voltar a subir. “Os pequenos serviços já vão voltando e com isso a informalidade deve ir crescendo aos poucos”, apontou.

No início da pandemia em curso, o país viveu apagão estatístico de emprego. Depois, a Pnad Covid ainda chegou a atrasar na divulgação dos dados de junho, por problemas na apuração da informações, já que a coleta vem sendo feita por telefone e não presencialmente, como era tradicional.

Em paralelo aos impactos econômicos sentidos diretamente no aumento do desemprego, o Brasil vem acompanhando o Covid-19 se alastrar. Nesta quinta-feira (27), o país registrou 970 novas mortes por coronavírus e 42.489 novos casos nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos superou 118 mil, e de casos confirmados, 3.764.493.

Folhapress

Bolsonaro pretende continuar sem partido nos próximos meses

O presidente Jair Bolsonaro disse a aliados que vai esperar a definição do sucessor de Rodrigo Maia (DEM-RJ) no comando da Câmara para começar a conversar sobre se filiar a um partido. O período vai servir para avaliar a reorganização das forças partidárias após as eleições municipais e a definição do comando na Câmara.

O presidente está sem legenda desde de novembro de 2019, quando saiu do PSL após um processo de disputa interna com o presidente da sigla, Luciano Bivar.

Bolsonaro reuniu deputados do PSL aliados na noite de quarta-feira (26) e também discutiu a revisão das sanções impostas a eles pelo partido. Bivar já havia dito há duas semanas que as suspensão de 17 deputados pode ser revista, mas evitou falar sobre a volta de Bolsonaro ao partido.

Um dos participantes da reunião disse ao Congresso em Foco que o futuro partidário do presidente não vai ser definido antes de fevereiro de 2021, quando o próximo presidente da Câmara estiver escolhido.

Congresso em Foco

Guedes revê Renda Brasil e quer anunciar junto com novo auxílio emergencial

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha para rever os pontos da proposta do Renda Brasil. As alterações acontecem após o presidente Jair Bolsonaro reclamar da iniciativa e desautorizar publicamente Guedes em relação a extinção do abono salarial.

A ideia da equipe econômica é ampliar o número de beneficiários e o valor do Bolsa Família e para isso querem acabar com benefícios sociais considerados menos eficientes . Especialistas apontam como benefícios que podem ser cortados o abono salarial, o salário família e o seguro defeso.

As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive.

Ainda não há definição sobre o valor do programa social, mas o objetivo é que seja igual à renovação do auxílio emergencial. O auxílio, que hoje está em R$ 600, vai ser renovado até dezembro, mas com um valor menor, a única definição até agora é que o valor será acima de R$ 200.

Um assessor de Guedes disse ao Congresso em Foco que o texto do Renda Brasil tem de ser lançado nos próximos dias junto com a prorrogação do auxílio emergencial. A renovação do auxílio tem urgência porque, pelas regras atuais, ele termina na próxima segunda-feira (31).

O objetivo é apresentar a proposta do Renda Brasil ao Congresso o quanto antes para que em janeiro os valores comecem a serem postos em prática.

Dada a recusa de Bolsonaro em cortar o abono, a equipe de Guedes trabalha para equacionar o que pode ser usado como fonte de receita e qual será o valor do auxílio e do Renda Brasil.

Bolsonaro disse na quarta-feira (26) que é contra excluir o abono salarial para que o Renda Brasil seja implementado. “Ontem discutimos a proposta, possível proposta do Renda Brasil, e eu ontem falei: está suspensa, vamos voltar a conversar”, disse Bolsonaro em Ipatinga (MG), durante a inauguração de uma usina.

“A proposta como a equipe econômica enviou para mim não será enviada para o Parlamento, não posso tirar de pobres para dar para paupérrimos, não podemos fazer isso daí. Como por exemplo a questão do abono para quem ganha até dois salários mínimos, seria um décimo quarto salário, não podemos tirar isso de 12 milhões de pessoas para dar para um Bolsa Família, Renda Brasil, seja lá qual for o nome desse novo programa”, declarou o presidente.

Congresso em Foco

Ação pede bloqueio imediato de R$ 26 bilhões da mineradora Vale

Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais

A Justiça Estadual de Minas Gerais recebeu pedido para bloquear de imediato R$ 26,6 bilhões da mineradora Vale pelos “danos socioeconômicos causados no estado devido ao rompimento das barragens da Mina Córrego do Feijão, localizada em Brumadinho (MG)”, informou hoje (27) a Advocacia-Geral da União (AGU), autora do pedido em conjunto com Ministério Público e Defensoria Pública.

As entidades pedem ainda “o pagamento de indenização de aproximadamente R$ 55 bilhões, sendo R$ 28 bilhões por danos morais coletivos e danos sociais, R$ 26,6 bilhões pelos danos econômicos sofridos pelo estado mineiro e R$ 361 mil pelos danos causados ao sítio arqueológico Berros II”.

Pedem também “o imediato julgamento, por meio de decisão parcial de mérito”, destacando “a necessidade da concessão de tutela de urgência”, sob a alegação de que os danos causados pela Vale atingem patamar superior a 45 bilhões de reais, “colocando em risco a efetividade da prestação jurisdicional”, referindo-se ao desastre que causou a morte de 270 pessoas e o desaparecimento de outras 11 pessoas, ocorrido em janeiro de 2019.

De acordo com a ação, a magnitude da tragédia é “incontestável”, tendo causado “enorme devastação ambiental” com reflexos sobre a vida e as atividades econômicas de milhares de indivíduos, inclusive para o crescimento da economia de Minas Gerais, estado com grande produção mineral.

“Faz-se necessário assegurar que tais prejuízos sejam efetivamente reparados”, argumenta a AGU, que nesse processo atua como amicus curiae, o que permite a ela interlocução constante em favor da cooperação federativa e da efetivação do princípio da reparação integral.

Agência Brasil