Lessa reforça projeto das subprefeituras e apresenta soluções para a Sulanca durante entrevista

O candidato a prefeito de Caruaru, Delegado Lessa (Progressistas), foi entrevistado pelos jornalistas Mário Flávio e Renata Torres, ontem (06), no programa ‘Manhã Cidade’, em uma emissora de rádio em Caruaru. A eficiência e modernização da gestão pública a partir do próximo ano foram os temas principais abordados durante a sabatina.

O Delegado Lessa reafirmou a viabilidade de implementar o projeto de criação das subprefeituras na periferia de Caruaru, nos bairros Rendeiras, Salgado, Vila Kennedy e Nova Caruaru. “A gestão deve estar perto das pessoas. Não dá para tomar decisões apenas dentro dos gabinetes”, ressaltou, lembrando que o projeto já foi apresentado por ele no pleito de 2016. Lessa também mencionou o projeto ‘Prefeitura Presente’, que pretende estabelecer uma agenda semanal em bairros da cidade.

Perguntado sobre a Feira da Sulanca, o candidato detalhou as propostas que constam em seu plano de governo. Lessa afirmou que é necessário, inicialmente, adotar medidas para cuidar da Feira no Parque 18 de Maio, para, em seguida, buscar os caminhos para a mudança. “A Sulanca é uma matriz econômica do estado, é preciso que vários atores da sociedade se unam, capitaneados pelo poder público municipal, para apresentar soluções conectadas aos anseios dos feirantes”, explanou.

Jornalista Augusto Netto participa de Reunião com a prefeita Raquel Lyra

O jornalista Augusto Netto participou na noite desta terça-feira (6), de uma reunião com a prefeita Raquel Lyra e o vice Rodrigo Pinheiro. O encontro aconteceu no comitê da candidata a reeleição, além de reunir os candidatos a vereador do PL (Partido Liberal), também estiveram presentes o presidente da sigla em Caruaru, Reginaldo França, advogados, e assessores da prefeita. No evento, foi discutido o andamento da campanha e a parceria entre o partido e a prefeita.

“A prefeita sabe da nossa posição enquanto parceiros dela nesta caminhada e do nosso compromisso em ajudá-la a governar Caruaru pelos próximos quatro anos. Comigo ela pode contar.”

Declarou o jornalista Augusto Netto, um dos candidatos da sigla a câmara municipal.

Central enfrenta ABC/RN de olho na 1ª vitória na Série D

ABC e Central fecham a quarta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro nesta terça-feira (6). O jogo será realizado no estádio Frasqueirão, em Natal (RN), às 20h. De um lado, os donos da casa são os líderes do Grupo 4, com sete pontos marcados, após dois triunfos e um empate. Do outro, a Patativa ocupa a vice-lanterna, com três pontos, e tenta ascender na competição nacional após três empates.

O Central ainda não venceu, mas também não perdeu na Série D. Na 10ª disputa de Série D, os três primeiros duelos do time agrestino terminaram em pé de igualdade com Jacyobá, Itabaiana e Potiguar de Mossoró, respectivamente. Com três pontos conquistados, além da primeira vitória na competição, o alvinegro pernambucano tenta reagir à apatia que tem predominado em suas atuações, visando uma das vagas para a próxima fase do torneio.

Já o alvinegro de Natal, em caso de vitória nesta noite, abre quatro pontos de vantagem sobre o vice-líder Vitória da Conquista, que tem seis. Além de líderes, os potiguares são os responsáveis pela maior goleada dos 132 jogos disputados até o momento, levando em consideração as fases preliminar e de grupos. Na segunda rodada, o ABC venceu em casa, no Frasqueirão, o Jacyobá, de Alagoas, por 7 a 0. Nos outros dois jogos empatou com o Itabaiana por 1 a 1 e venceu o Vitória da Conquista na última partida por 3 a 0.

Série D
A Série D do Campeonato Brasileiro tem 64 clubes, abrange os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Sob critérios regionais, as equipes foram divididas em oito grupos com oito times em cada. Os quatro melhores de cada chave avançam ao mata-mata. Os quatro classificados para a semifinal ganham o direito de disputar a Série C em 2021.

Folhape

Outubro Rosa: serviços e atividades gratuitos em evento

Durante este mês de outubro, as pessoas são convidadas, em especial as mulheres, a refletirem ainda mais sobre a importância do autocuidado e a prevenção contra o Câncer de Mama, através da campanha do “Outubro Rosa”. E para vivenciar ainda mais essa campanha, a Faculdade UNINASSAU Caruaru leva diversos serviços gratuitos para o evento “Outubro Rosa” no Caruaru Shopping. A atividade já começou e vai até o dia 31 deste mês. O evento será realizado seguindo o horário de funcionamento do centro de compras: será de segunda à sábado, das 10h às 22h e aos domingos, das 12h às 20h.

Os serviços ofertados, são: Ventosa, Acupuntura Auricular, Plantão Psicológico (escuta ativa), Plantão Social, Plantão Jurídico, Aferição de pressão arterial. E ainda os serviços de Bioimpedância (uma avaliação da composição corporal por meio de uma corrente elétrica de baixa amplitude e alta frequência que passa pelo corpo inteiro da pessoa), Glicemia capilar, Massoterapia e Uso racional de psicotrópicos (medicamentos que fazem parte de grupo de substâncias químicas que atuam sobre o sistema nervoso central).

A coordenadora acadêmica da UNINASSAU Caruaru, Ana Tereza Marques, destaca a importância da participação da unidade em um projeto que envolve uma campanha tão importante. “Ficamos muito honrados com o convite da organização do evento. Poder levar tantos serviços de saúde é oportunizar que os alunos aliem teoria e prática, ao mesmo tempo, que conscientizamos as pessoas sobre a importância do autocuidado, da prevenção”, afirma.

Fim do auxílio emergencial deve deixar 38 milhões sem assistência, diz FGV

O fim do auxílio emergencial em dezembro deve deixar cerca de 38 milhões de brasileiros sem assistência, estima estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas). Chamados de “invisíveis” pelo ministro Paulo Guedes (Economia), são em sua maioria pessoas de baixa renda, pouca escolaridade e ocupadas em atividades informais.

Para os pesquisadores, o quadro reforça a urgência de o governo definir os rumos da política de assistência social após o término do auxílio, com uma estratégia clara, recursos ampliados e a definição de fontes de financiamento permanentes.

Nas últimas semanas, a ampliação do Bolsa Família e sua transformação em Renda Brasil ou Renda Cidadã tem sido motivo de bate-cabeça no governo, com anúncios desencontrados, membros da equipe econômica desautorizados publicamente pelo presidente Jair Bolsonaro e temor nos mercados diante de algumas das propostas de financiamento cogitadas.

Segundo estudo dos pesquisadores Lauro Gonzalez, Bruno Barreira e Leonardo José Pereira, os 38 milhões correspondem ao número de pessoas que receberam a primeira parcela do auxílio -de um total de 67 milhões-, mas não estão inscritas no Cadastro Único e, portanto, não vão receber o Bolsa Família quando a transferência emergencial for encerrada.

Eles representam 61% da parcela da população que recebeu o auxílio emergencial. Mais da metade desses trabalhadores (64%) são informais, 74% deles têm renda até R$ 1.254 e são em sua maioria pessoas de baixa escolaridade, com no máximo o ensino fundamental (55%). O estudo não diferencia, porém, a parcela da população que recebeu o auxílio sem ter direito.

Segundo relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) de agosto, 6,4 milhões de pessoas estavam nessa situação, incluindo militares e funcionários públicos que sacaram o recurso indevidamente. O levantamento da FGV foi feito a partir dos dados referentes ao mês de agosto da Pnad Covid-19, pesquisa criada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para mensurar os efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho e a saúde dos brasileiros.

Para Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, esse contingente populacional representa bem as mudanças recentes do mercado de trabalho. “Vivemos uma era marcada pela economia do bico, pelo aumento da informalidade, por rendas que são tipicamente variáveis, e não constantes”, afirma, acrescentando que esse é um fenômeno que acontece também em outros países.

“Esse contingente populacional não é tão pobre de forma a atender os critérios para o enquadramento no Bolsa Família, tal qual o programa é desenhado hoje, mas tem um conjunto de características que são bastante associadas a uma grande vulnerabilidade, sobretudo diante de variações na economia.” Ainda segundo o estudo, sem o auxílio emergencial, essa parcela da população teria registrado uma queda de 12% de seus rendimentos, em relação à renda usual anterior à pandemia. Com o auxílio, o ganho médio de renda foi de 38%. As perdas e ganhos são similares ao do universo total de beneficiários do auxílio, de 11% e 37%, respectivamente.

Entre os “invisíveis”, informais e mulheres são os que mais se beneficiaram da política emergencial de transferência de renda. Para as mulheres informais não inscritas no Cadastro Único, a perda de renda teria sido de 20% sem o auxílio, e o ganho com a política chega a 52%. “O auxílio emergencial e a crise tornaram mais clara a percepção de que o Bolsa Família é um programa extremamente exitoso, mas hoje o número de pessoas atendidas é insuficiente, face às mudanças recentes do mundo do trabalho e à existência de um público que fica na fronteira entre a pobreza e a não-pobreza”, diz Gonzalez.

“É preciso aumentar a abrangência de um programa, seja qual for o nome que se dê a ele, ampliando o número de pessoas atendidas, os recursos aplicados e apontando fontes permanentes de financiamento”, afirma. “O Estado precisa definir o que ele quer da vida para um programa de transferência de renda. Tem havido idas e vindas, uma verdadeira gangorra de anúncios por parte do governo, o que gera muita insegurança para a população.”

Idas e vindas 
O governo considerava inicialmente ampliar o Bolsa Família criando o Renda Brasil através da unificação de outros programas sociais existentes, como abono salarial, salário família e seguro-defeso. Bolsonaro, no entanto, descartou a possibilidade, dizendo que não iria tirar de pobres para dar a paupérrimos.

Pouco depois, o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, disse em entrevista que o governo estudava congelar o reajuste de aposentadorias pelos próximos dois anos, para gerar economia para financiar o Renda Brasil. Foi desautorizado publicamente por Bolsonaro, que ameaçou dar a qualquer um que defendesse a proposta um “cartão vermelho” e disse que no seu governo não se falaria mais em Renda Brasil.

Na semana passada, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) anunciou que o novo programa social do governo passaria a se chamar Renda Cidadã e seria financiado pelo adiamento do pagamento de precatórios (valores devidos pela União após decisão judicial definitiva) e uso de parte do Fundeb, fundo que é a principal fonte de recursos da educação básica. Houve forte reação dos mercados, que consideraram a medida uma “pedalada” e uma forma de driblar a regra do teto de gastos. O governo voltou novamente atrás.

Nesta segunda-feira (5), Bittar veio outra vez a público, após reunião com Guedes, para dizer que o Renda Cidadã respeitará o teto e terá aval do ministro. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o governo estuda extinguir o desconto de 20% concedido aos contribuintes que optam pela declaração simplificada do Imposto de Renda da Pessoa Física para financiar o Renda Cidadã. Seriam mantidos, no entanto, o direito a deduções médicas e educacionais.

A proposta foi criticada por economistas, que afirmam que as deduções beneficiam mais a alta renda, enquanto o desconto de 20% da declaração simplificada do IR beneficia mais a classe média de renda mais baixa. “As deduções do IR em função de saúde e educação tendem a beneficiar pessoas de renda mais alta, e o desconto da simplificada as de renda mais baixa. Ou seja: o governo quer novamente tirar dos pobres para dar aos miseráveis, para preservar os mais ricos”, escreveu João Prates Romero, professor de Economia da UFMG, em uma rede social.

“Acabar com desconto simplificado é aumentar o Imposto de Renda para o grupo de renda mais baixa entre os que pagam IR. É equivalente a aumentar o IR para essa faixa e tornar o IR ainda menos progressivo do que já é”, avaliou Rodrigo Zeidan, professor da New York University Shanghai (China) e colunista da Folha de São Paulo, também em rede social.

Folhapress

Integrantes da Inferno Coral são presos em operação da PCPE

A Polícia Civil de Pernambuco desencadeou, na manhã desta terça-feira (6), a Operação de Intervenção Tática (OIT) denominada Igneus. Assim foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, sendo cinco de integrantes de organização ilegal que se autodenomina Inferno Coral. Todos foram indiciados pelo homicídio que vitimou Evandro do Nascimento Santos, ocorrido no dia 20 de novembro de 2019, na avenida Norte, no Recife.

A operação foi supervisionada pela Chefia de Polícia Civil e coordenada pela Diretoria Integrada de Polícia Especializada da Polícia Civil (Diresp). As investigações foram conduzidas pelos delegados Roberto Lobo e Ian Campos, Titular e Adjunto da 5ª DPH, respectivamente. A operação agiu nas cidades do Recife, de Paulista e Abreu e Lima e mobilizou 30 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. 

Folhape

Senado vota, nesta terça, incentivo para empresas automotivas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste

O Senado se reúne nesta terça-feira (6), a partir das 16h, em sessão deliberativa remota, para apreciar a Medida Provisória (MP) 987/2020. Essa MP prorrogou o prazo para que empresas automotivas instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentem projetos de novos produtos e, assim, possam ser beneficiadas com crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O relator dessa matéria no Senado é Luiz do Carmo (MDB- GO).

A Câmara dos Deputados já aprovou esse texto, mas com modificações. Originalmente, a prorrogação iria até 31 de agosto; com as alterações, o prazo foi estendido até 31 de outubro. Por causa dessas mudanças, a matéria passou a tramitar como projeto de lei de conversão: PLV 40/2020.

O crédito previsto na proposta poderá ser utilizado para descontar o valor a pagar a título de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) em vendas realizadas entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2025. Durante esse período, as empresas precisam respeitar patamares mínimos de investimentos em inovação tecnológica, desenvolvimento e pesquisa.

Essa matéria é, por enquanto, o único item da pauta de votações do Senado para esta terça.

Fonte: Agência Senado

Gasolina e etanol chegam a registrar 17% de variação nos preços em 2020

As análises do fechamento de setembro do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) revelam que a gasolina e o etanol registraram 17% de variação nos preços entre os estados brasileiros, ao longo do ano. A gasolina, vendida a R$ 4,718 em janeiro, mês que atingiu o seu pico no ano, recuou para R$ 4,005 em maio, período que registrou o seu menor valor. Em setembro, o combustível registrou média de R$ 4,548, apresentando um aumento de 2,3% com relação ao mês de agosto.

Já o etanol, atingiu o maior valor em fevereiro, quando registrou a média de R$ 3,757. Assim como a gasolina, o menor valor registrado para o etanol também foi no mês de maio, quando o combustível foi encontrado a R$ 3,206. Em setembro, o combustível apresentou o valor de R$ 3,505, um aumento de 1,7% com relação ao mês anterior.

No comparativo regional, o Centro-Oeste liderou com a gasolina mais cara do país, sendo encontrada a R$ 4,610. A região também figurou com o etanol mais barato, com o litro a R$ 3,109, mesmo concentrando a maior alta nacional para o combustível no período que foi de 4,12%. O etanol mais caro foi encontrado na Região Norte, com o valor a R$ 3,756. A Região Norte também apresentou os valores mais altos para o diesel e o diesel S-10, que fecharam em R$ 3,928 e R$ 3,962, respectivamente.

O gás natural veicular (GNV) apresentou o seu maior valor (R$ 3,397) na Região Norte e o menor (R$ 3,014) na Região Sudeste. O combustível foi o único que apresentou recuo frente ao mês de agosto – queda de 1,37%.

“Com a retomada das atividades, é possível notar um aumento no preço de quase todos os combustíveis. Salvo o GNV este mês, todos os outros combustíveis continuam com valores crescentes nas médias frente ao mês de agosto. O aumento chegou a 3% para o diesel e em 2,85% para o diesel S-10”, afirma Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

OMS: serviços de saúde mental diminuíram durante pandemia

Os serviços para pessoas mentalmente doentes e para pacientes de abuso de substâncias sofrem transtornos em todo o mundo em meio à pandemia de covid-19, e acredita-se que a doença causará mais sofrimento a muitos, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa segunda-feira (5).

Só 7% dos 130 países que responderam a uma pesquisa da OMS relataram que todos seus serviços de saúde mental continuam funcionando normalmente, e 93% relataram serviços limitados devido a vários distúrbios, disse a entidade.

“Achamos que este é um aspecto esquecido da covid-19, de certa forma parte dos desafios que enfrentamos é que esta é uma área historicamente subfinanciada”, disse Dévora Kestel, diretora do Departamento de Saúde Mental e de Abuso de Substâncias da OMS, em entrevista coletiva.

Só 17% dos países proporcionaram financiamento adicional para implantar atividades de apoio às necessidades de saúde mental crescentes durante a pandemia, disse ela.

“Estimamos, e informações preliminares estão nos dizendo, que pode haver um aumento de pessoas com problemas relacionados à saúde mental e neurológica e a abuso de substâncias que precisarão de atenção”, detalhou Kestel.

Mas a OMS não tem dados sobre consequências possivelmente fatais, como taxas mais altas de suicídio, ataques epilépticos ou dependência de opiáceos sem assistência que poderia levar a overdoses, disse.

Muitos países, especialmente de renda baixa, mantiveram os serviços de saúde mental oferecidos em hospitais convencionais que permaneceram abertos, mas muitos pacientes enfrentaram outras dificuldades, disse a OMS em sua primeira avaliação.

África tem mais 132 mortes e 4.804 casos nas últimas 24 horas

A África registrou, nas últimas 24 horas, mais 132 mortes devido à covid-19, elevando o número do total de óbitos para 36.921, num total de 1.518.662 infectados, segundo os últimos dados sobre a pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 6.190, tendo esse total evoluído para 1.256.284.

Segundo o África CDC, a África Austral continua a ter o maior número de casos de infecção e de mortes, com mais 44 óbitos nas últimas 24 horas, subindo para 18.308, e o número total de infectados é agora de 747.754.

Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registrados 682.215 casos e 17.016 mortes.

O Norte da África, a segunda área mais afetada pela pandemia, tem 357.176 pessoas infectadas e 11.497 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 178.853, com 2.639 óbitos.

A região da África Oriental contabiliza agora 176.756 casos e 3.393 mortes e na África Central estão registrados 58.123 casos e 1.084 óbitos.

O Egito, segundo país africano com mais mortes pelo novo coronavírus, depois da África do Sul, registra 5.990 mortos e 103.781 infectados, e Marrocos contabiliza 2.369 mortes e 134.695 casos.

A Argélia surge logo a seguir, com 52.113 casos de infecção registrados e 2.062 mortes.

Entre os seis países com maior número de casos estão também a Etiópia, com 79.437 casos e 1.230 mortes, e a Nigéria, com 59.465 infectados e 1.113 mortos.

Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.

Angola tem 199 mortos e 5.530 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.052 casos), Moçambique (66 mortos e 9.296 casos), Cabo Verde (68 mortos e 6.433 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 913 casos).

O primeiro caso de covid-19 na África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registrar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1.030.000 mortos e mais de 35,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço fda gência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China.