Após discordâncias com Anitta, Carreras anuncia retirada de emenda envolvendo classe artística

Através do Instagram, Anitta promoveu um debate com o deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE) na noite da terça-feira (5). As discordâncias na live geraram um resultado positivo para a classe artística. Carreras voltou atrás e retirou a emenda proposta por ele.

Anitta e Carreras discutiram sobre uma emenda à MP 948, que tinha como objetivo diminuir percentualmente o repasse de direitos autorais para compositores e mudar a forma de arrecadação.

Na noite da quarta-feira (6), por meio de carta, o deputado utilizou o seu perfil oficial do Instagram para anunciar o envio de um requerimento pedindo a retirada da emenda.

“Diante das informações contraditórias devido à falta de entendimento claro a respeito da nossa emenda à MP 948 e da possibilidade de termos um diálogo maior sobre o assunto com toda a classe em relação à transparência aos critérios de cobrança dos direitos autorais no Brasil, decidimos não esperar o relator da MP ser definido como é uso e costume do Congresso, e enviamos um requerimento direto para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, com a solicitação que ele retire a emenda”, disse o primeiro trecho do documento.

“Vamos continuar lutando pela trasnparência do Ecad. No momento oportuno, proveremos uma série de audiências para discutirmos o assunto de forma plural, em Brasília, através da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Produção Cultural e Entretenimento. Convidaremos mais uma vez os artistas e a superintendente do Ecad para o debate. Nossa intenção é construir um diálogo sadio e com resultados práticos”, prossegue Carreras.

Anitta celebrou a decisão e republicou o documento no perfil da rede social. “VITÓRIA. Feliz de saber que toda a classe de músicos dormirá tranquila hoje com menos este problema. Agora vamos seguir com o foco no que importa no momento que é o covid 19 e depois que tudo passar reitero meu convite feito ontem na live”, escreveu a cantora.

Diario de Pernambuco

Tribunal mantém determinação para Bolsonaro entregar exame de coronavírus

O TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) decidiu manter a determinação judicial que obriga a AGU (Advocacia-Geral da União) a divulgar os laudos de todos os exames realizados para detectar se o presidente Jair Bolsonaro foi infectado com o novo coronavírus.

A decisão, nessa quarta-feira (6), foi do juiz federal do TRF-3 André Nabarrete, que aponta a obrigatoriedade da entrega dos exames, e não só de relatórios médicos, como foi feito anteriormente pelo governo. “Apenas os próprios exames laboratoriais poderão propiciar à sociedade total esclarecimento”, diz a decisão de Nabarrete.

Na quinta-feira (30), a juíza federal Ana Lúcia Petri Betto, da 14ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou que a AGU fornecesses os laudos de todos os exames feitos pelo presidente para a detecção da Covid-19. A magistrada atendeu a um pedido feito pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A AGU, então, entregou ao jornal relatórios médicos, não os laudos dos exames. A magistrada considerou que a entrega dos relatórios “não atendia de forma integral à determinação judicial” que deu acesso ao jornal os laudos dos exames do presidente para a Covid-19.

A AGU recorreu da decisão ao TRF-3, argumentando que não existe obrigação legal de fornecer os referidos exames. Decisão de Nabarrete deu razão à juíza de primeiro grau.
Nesta quarta (6), foi divulgado que outro integrante do primeiro escalão do governo federal testou positivo para a Covid-19: o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, 59.

Segundo a equipe do porta-voz, ele teve sintomas leves, mas está bem e cumpre o período de isolamento em sua casa. “O general Rêgo Barros encontra-se em sua residência, cumprindo todos os protocolos recomendados e, até o momento, sem sintomas que mereçam maiores preocupações”, afirmou o Palácio do Planalto, em nota.
Segundo sua agenda oficial, o último dia em que o porta-voz despachou no Planalto foi em 30 de abril, uma quinta-feira.

O primeiro caso no Palácio do Planalto foi o do chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Fabio Wajngarten, diagnosticado com o vírus logo após o retorno da comitiva presidencial que viajou aos EUA no início de março. Entre membros da comitiva oficial e pessoas que estiveram com Bolsonaro nos EUA, mais de 20 pessoas contraíram a doença.

Entre eles, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS); o diplomata Nestor Forster, indicado para o cargo de embaixador do Brasil em Washington; a advogada Karina Kufa, tesoureira do Aliança pelo Brasil; o número 2 da Secom, Samy Liberman; o chefe de cerimonial do Ministério das Relações Exteriores, Alan Coelho de Séllos; e o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações), Sergio Segovia.

Dois ministros do governo já receberam teste positivo para o novo coronavírus: o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).

Folhapress

Vamos precisar de aumento temporário de impostos para pagar a crise do coronavírus, diz economista-chefe do Itaú

O preço que o Brasil pagará por ter sido atingido pela pandemia do novo coronavírus com uma dívida pública muito alta será um aumento temporário de impostos, segundo Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco e ex-diretor do Banco Central.

“Começamos nessa crise como um ponto totalmente fora da curva”, diz ele, em referência ao endividamento do país, que, por critérios do FMI (Fundo Monetário Internacional), já beira 90% do PIB (Produto Interno Bruto), contra uma média de 53% do PIB dos países emergentes.

Para Mesquita, há consenso sobre a necessidade de o governo realizar gastos emergenciais para responder à dupla crise, na saúde e na economia. Mas eles resultarão em uma dívida ainda mais alta: “A gente vai ter que pagar por isso. O Brasil vai ter que pagar essa conta”, afirma.

O economista ressalta que a situação brasileira é agravada ainda pela turbulência política: “Essa incerteza reduziu a confiança sobre a manutenção dos rumos da política econômica”.

Isso terá reflexos que tendem a se estender após a crise, quando o Brasil poderá ficar de fora do radar de investidores em busca de ativos com boa remuneração. “O Brasil pode não se beneficiar dessa onda, se a gente continuar em um processo de alta instabilidade política e se existirem dúvidas sobre a política fiscal”, diz.

Segundo ele, é importante que, passada a crise neste ano, o governo retome o compromisso com o controle de gastos. Isso, no entanto, não será suficiente para garantir a capacidade de pagamento da dívida pública, que precisará ser financiada com o aumento da já elevada carga tributária, equivalente a 33,2% do PIB em 2019.

Mesquita destaca que, embora essa discussão não seja apropriada para este momento, no segundo semestre ou no início de 2021, ela será inevitável. “Teremos que distribuir o custo dessa crise de uma forma socialmente justa, tanto quanto possível”, diz o economista.

Entrevista:

O quanto a recente instabilidade política agrava nossa situação econômica em meio à pandemia?
MÁRIO MESQUITA – Incerteza é sempre ruim para a confiança e, portanto, para decisões de investimentos. Toda essa volatilidade política não só dificulta a resposta à crise no curto prazo, mas atua contra uma eventual retomada da economia. A incerteza que o mercado teve na semana passada, ainda não totalmente eliminada, reduziu a confiança na manutenção dos rumos da política econômica e isso só veio atrapalhar.

Como isso atrapalha?
MM – Causa elevação do risco-país, contribui para a depreciação da moeda, além do que justificariam os fundamentos da economia, o que pode, lá na frente, gerar riscos inflacionários. Contribui para a elevação das taxas de juros mais longas, atuando contra uma eventual recuperação da economia.

Qual já tem sido o impacto da pandemia sobre a economia real no Brasil?
MM – A gente aqui no Itaú tem um indicador próprio de atividade econômica em frequência diária, com base no que a gente consegue enxergar, como o consumo de energia elétrica. Esse indicador mostrou uma queda muito abrupta nos primeiros 10 dias do distanciamento social, entre 15 a 25 de março, aproximadamente.

E, depois, ele começou a se recuperar. Então, grosso modo, considerando um nível 100 como ponto de partida pré-crise, ele caiu para algo como 55 e, agora, está próximo a 65, 70.

Para a gente se recuperar mais, precisaremos ter o início do relaxamento das medidas do distanciamento social o que, por sua vez, requer que a gente passe do pior momento da curva da pandemia.

Essa melhora que vocês observaram no índice não é inconsistente com o isolamento social que deveria estar sendo feito?
MM – Acho que tem dois fatores aí. Em parte, algum impacto das políticas de transferência de renda que o governo fez, sustentando a atividade, mas também um certo relaxamento espontâneo das medidas de distanciamento social. O pior cenário é um relaxamento das medidas, de forma prematura, que te force voltar a adotá-las.

Qual é sua avaliação da gestão da crise no Brasil?
MM – Não sou especialista em saúde. Do ponto de vista da economia, a gente está tendo uma resposta fiscal intensa, equivalente a algo entre 5% e 6,5% do PIB, muito maior do que em crises anteriores.

É uma resposta suficiente?
MM – Era a resposta possível para um país que já entrou na crise altamente endividado. Uma lição que fica dessa pandemia é que, eventualmente, quando a gente tiver períodos de crescimento, de bonança, temos que trabalhar para constituir reservas locais. Temos as reservas internacionais lá no Banco Central, mas precisamos de reservas fiscais robustas para poder lidar com esse tipo de contingência.

Não tendo, paciência, teremos um aumento grande de endividamento. Ninguém vai insistir na persistência do ajuste fiscal, ao longo de 2020, em uma crise tão severa quanto esta. O mercado está, absolutamente, consciente disso. Os economistas todos, independente do viés ideológico, concordam. No entanto, é preciso reconhecer que já tínhamos uma situação de endividamento elevado.

Como nossa dívida se compara à de outros países emergentes?
MM – Pelos critérios do FMI, a dívida dos emergentes com qualidade de crédito melhor é de 20% do PIB. Se considerarmos todos os emergentes, a média é 53% do PIB e a dívida brasileira já é quase 90% do PIB. Ou seja, já começamos nessa crise como um ponto totalmente fora da curva. A gente vai ter que pagar por isso. O Brasil vai ter que pagar essa conta.

Como?
MM – É inevitável que, no futuro, a gente tenha um certo aumento da carga tributária, ainda que, idealmente, temporário. A gente estava discutindo uma reforma tributária de forma muito voltada ao crescimento, ao aumento da eficiência da economia, à redução do custo envolvido no pagamento de impostos.

Mas, agora, teremos que distribuir o custo dessa crise, de uma forma socialmente justa, tanto quanto possível. A sociedade tem que ter maturidade, e acho que terá, para lidar com isso.

Então, a discussão da reforma tributária terá um componente adicional sobre aumento temporário de impostos, para colocar a dívida de volta em uma trajetória sustentável, em um horizonte razoável. Mas esse é um debate para o pós-crise.

Como aumentar a carga tributária em um país como o Brasil, onde ela já é tão alta?
MM – Concordo que a carga é elevada. No entanto, a dívida também é, e está ficando mais elevada ainda. O gasto público é pago por impostos. Ou impostos hoje, ou impostos no futuro. Ou impostos explícitos, ou impostos disfarçados, entre os quais, o mais conhecido nosso é a inflação.

Vamos ter que continuar, lá na frente, não agora, com a agenda de austeridade, de controle de gastos, mas não conseguimos fazer tudo só do lado do gasto. Então, a carga tributária vai ter que aumentar e ser distribuída de forma mais razoável.

Por exemplo, chegou-se a discutir muito a cobrança de imposto sobre fundos exclusivos. Temos que revisitar o tratamento tributário em vários setores, várias atividades, a questão da “pejotização” também pode ser discutida. Há pessoas que fazem a mesma atividade, mas uma, como pessoa física, paga muito mais impostos do que a outra, como PJ (pessoa jurídica). Então, isso tudo terá que ser discutido, mas não agora. No pós-crise, imagino que no segundo semestre ou no início do ano que vem.

Como tem sido a busca das empresas pelas linhas de crédito emergenciais?
MM – Houve um aumento grande da demanda por crédito por parte das empresas maiores. Entre as de porte pequeno e médio, a gente tem notado uma relutância em pegar linha para financiar a folha de pagamentos, porque eles não sabem se vão conseguir manter a mão-de-obra do mesmo tamanho.

Esse ponto talvez precise ser revisto?
MM – Não sei, porque a preocupação do governo com o emprego é legítima e bastante grande. A restrição que existiu inicialmente à concessão de financiamento às pequenas empresas com pendência previdenciária inicialmente limitou a efetividade da medida, dado que 70% delas têm problemas. A revisão desse aspecto deve aumentar o impacto da medida.

Após a crise, como deverão ficar os fluxos de investimentos?
MM – A gente está tendo mais uma rodada de expansão monetária global bastante intensa e isso vai levar a uma busca por retornos, por diversificação do investimento, que tende a beneficiar os mercados emergentes. Só que você tem que se ajudar também, não é? E, por se ajudar, me refiro a ter menos instabilidade política, apresentar números de crescimento melhores.

O Brasil não vai, necessariamente, se beneficiar dessa onda, como se beneficiou na saída de crises anteriores, se a gente continuar em um processo de alta instabilidade política e se existirem dúvidas sobre a política fiscal. Nós temos uma âncora institucional que é o teto de gastos, que dá aos investidores o conforto de “ok, a dívida é muito alta, mas, lá na frente, ela vai cair porque você vai ter um limite do crescimento do gasto”. Se a gente em algum momento se livrar do teto de gastos, vai perder essa âncora.

O setor privado teria interesse em fazer os investimentos de que o Brasil precisa?
MM – Acho que sim, porque existe uma demanda por infraestrutura muito grande. Se tivermos regras claras, um ambiente de licenciamento que faça sentido, menos oneroso, menos lento, você pode, sim, ter um aumento de investimento do setor privado, uma vez superada a pandemia.

Haverá espaço para retomar a discussão sobre outras reformas, além da tributária, após a pandemia?
MM – É possível que o Congresso, no segundo semestre, já esteja de olho nas eleições para a sucessão dos presidentes Rodrigo Maia (Câmara dos Deputados) e David Alcolumbre (Senado). Então, a perspectiva de reformas adicionais ficou muito mais incerta. Adoraria poder dizer que a gente vai fazer desse limão uma limonada, mas tenho dúvidas se vamos conseguir.

Mário Mesquita, 54
Economista-chefe Itaú Unibanco. Foi sócio do Banco Brasil Plural, diretor de Política Econômica do Banco Central, economista-chefe do ABN Amro no Brasil e atuou também no FMI (Fundo Monetário Internacional). Tem doutorado em economia pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e mestrado em economia pela PUC do Rio

Folhapress

Pague Menos prepara presente especial para o Dia das Mães

Próximo domingo (10/5), será o Dia das Mães, mas com as medidas de distanciamento social e inúmeras lojas ainda fechadas, muitos filhos não conseguirão se reunir com suas mães ou comprar um presente para celebrar esse dia especial. Pensando em garantir conveniência aos clientes e ajudá-los a demonstrar esse carinho, a Pague Menos oferece camisetas comemorativas com frases especiais para que todos possam expressar seu amor e afeto, mesmo à distância.

Cada camiseta, que custará R$30, traz uma mensagem inspiradora, lembrando que os verdadeiros sentimentos nos unem ainda mais nesse momento. Em cores variadas, é possível escolher entre uma das três opções: “Amor de mãe é sempre o melhor remédio”, “O amor que nos une nem a distância separa”, e “Contando os segundos pra gente se abraçar de novo”. As camisetas temáticas são um mimo adicional para quem escolheu presentear com produtos de cuidado pessoal e beleza ou dermocosméticos – que podem ser encontrados na Pague Menos, com descontos e promoções variadas.

Os modelos estão disponíveis nas lojas Pague Menos de Fortaleza, Salvador e Recife. E para garantir a segurança de todos, também podem ser comprados pela loja e-commerce, com opção Clique&Retire. Nesse caso, a entrega pode ser na casa do cliente ou diretamente na casa de sua mãe.

Hemope Caruaru vai celebrar dia das mães com homenagens

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Caruaru – HEMOPE irá celebrar próxima sexta – feira (08), o dia das mães. Este ano, a celebração será diferente por causa da pandemia que estamos passando e não poder aglomerar pessoas. O Hemope junto com a Estação Regional do Governo Presente Caruaru vão homenagear as três mães que mais doaram sangue na Instituição. Sendo elas: Dona Valdete Vieira, que já realizou 52 doações, Dona Josefa Alves, que já soma 30 e dona Rita Nascimento que já totaliza 27 doações.

“Sempre procuramos aproveitar essas datas comemorativas para incentivar as pessoas a doarem sangue. Mas como estamos vivendo dias difíceis com essa pandemia, sem podermos aglomerar pessoas , então decidimos fazer algo mais intimista e nada mais justo que homenagear essas mães guerreiras que mais doaram sangue em nosso Centro”, destacou Elayne Simões, diretora do Hemope Caruaru.

“Me sinto muito lisonjeada e Feliz em ser homenageada. Doar sangue pra mim sempre foi um sonho. Fiz minha primeira doação pra salvar meu irmão, depois disso não parei. Todo mundo devia doar, além de salvar vidas te faz uma pessoa melhor”, frisou Dona Valdete Vieira.

As homenagens acontecerão às 9h, no Hemope Caruaru em comemoração ao Dia das Mães que será celebrado próximo domingo (10). As homenageadas também serão contempladas por um lanche ofertado pelo Buffet Renato Machado, brindes do O Boticário e flores doadas por Neide Flores, grandes parceiros do Centro.

Lembrando que o Hemope Caruaru funciona de segunda a sexta – feira das 7h30 às 17h, na Avenida Osvaldo Cruz, s/n bairro Mauricio de Nassau e está a sua espera para doação. Todos os tipos de sangue são bem-vindos e para doar basta estar em boas condições de saúde e alimentado, sem sintomas de gripe/resfriado, ter entre 16 e 69 anos (18 e 60 anos na atual pandemia), pesar mais de 50 kg e levar documento de identidade original com foto recente.
Recomenda-se também evitar alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem à doação e, no caso de bebidas alcoólicas, 12 horas antes.
Mais informações podem ser obtidas através do número 3719 – 9569.

V GERES informa novos prazos da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que estava programada para terminar em 22 de maio seguirá agora até 05 de junho, além disso, o DIA D, que aconteceria no próximo sábado, 09/05, foi suspenso. A terceira fase da vacinação inicia agora em 11 de maio, sendo que de 11 a 17 de maio será voltada para crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas no pós-parto até 45 dias e pessoas com deficiência. Depois, no período de 18 de maio a 5 de junho, irá incluir pessoas de 55 a 59 anos e professores.

As novas datas foram informadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. O PNI regional faz parte da V Gerência Regional de Saúde. Segundo Catarina Tenório, o cronograma sofre poucas modificações. “Nossa dispensação das vacinas já estava organizado para atender a demanda dos municípios, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde. Nossos índices de vacinação estão acima dos 90% dos grupos a serem vacinados.” – Afirma a gestora.

A vacina contra a gripe protege contra os três tipos de vírus Influenza mais comuns no Brasil, os vírus influenza A(H1N1), A(H3N2) e Influenza B. Embora não tenha eficácia contra o Covid-19, ajuda no diagnóstico, já que há o descarte imediato das gripes devido a imunização.

3ª ETAPA DA CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO
De 11 a 17/05 serão vacinadas crianças de seis meses a menores de seis anos, pessoas com deficiência, gestantes e mães no pós-parto (puérperas)
De 18/05 a 05/06 adultos de 55 a 59 anos, professores das escolas públicas e privadas

Saiba como economizar na quarentena

Em meio à pandemia do Coronavírus, a presença prolongada dentro de casa pode levar a um aumento de gastos com outras demandas, como contas domésticas e insumos básicos. Alguns gastos podem aumentar e outros ainda podem surgir. A despesa com transporte para ir e voltar ao trabalho pode estar sendo substituída pelas despesas relacionadas ao home office, assim como compra de móveis, acessórios ou incremento no sinal da internet). Os gastos com alimentação fora de casa deixaram de acontecer, mas em compensação, as compras no app de delivery de comida aumentaram. Como não sabemos até quando essa situação deve ocorrer nas cidades brasileiras, a especialista em finanças pessoais, Carol Stange, separou algumas dicas para ajudar na administração dos gastos da sua família.

Contas de consumo em geral: aparelhos em stand-by podem ser retirados da tomada quando não estiverem em uso, já que eles são responsáveis por até 30% de aumento na conta de energia elétrica. O ferro de passar roupas deve ter seu uso priorizado para grandes quantidades de roupas, pois seu maior gasto de energia acontece no período de aquecimento do aparelho. Banhos curtos ajudarão no consumo de água e gás; cargas cheias de roupas na máquina de lavar roupas otimizam o uso da água, produtos de limpeza e energia elétrica, e de quebra, contribui para o não desgaste precoce do equipamento.

Trabalho home office: em sua casa, utilize cômodo que tenha luz natural, aproveitando para deixar as luzes desligadas por mais tempo. Incrementos na qualidade do sinal de internet, mobiliário e acessórios podem (e devem) ser negociados com a empresa para a qual você trabalha.

Supermercado: não há motivos para estocar comida dentro de casa. Ao comprar a quantidade certa para o número de pessoas da família e ao fazer algumas trocas sensatas (como mudar para uma marca mais em conta), é possível reduzir os gastos com esse tipo de despesa essencial.

Lazer: evite comprar ou alugar filmes e shows nas plataformas de streaming. Certamente será possível encontrar bons filmes dentro do seu pacote atual de tv a cabo.

País e mães com crianças pequenas: Aumente as opções de entretenimento com livros, desenhos à mão, brinquedos educativos e mesmo aqueles itens pelos quais as crianças costumam ser apaixonadas: panelas e utensílios (previamente separados por você) de cozinha. Aproveite a proximidade para conversar com seus filhos sobre as finanças e os gastos essenciais de uma casa, como água, gás e luz.

Cancelamentos – Aproveite para cancelar assinaturas de e-mails de promoções e desative as notificações de apps de compras no celular. Essas são ações que combatem o consumo desnecessário, assim como ir ao supermercado sem lista de compras.

Grau Técnico de Abreu e Lima doa luvas cirúrgicas

Pensamento nas necessidades apresentadas durante a pandemia do novo coronavírus, a unidade Grau Técnico de Abreu e Lima doou luvas cirúrgicas aos funcionários da área de saúde do município pernambucano. O material foi entregue à Lívia Borba, secretaria de Saúde do município de Abreu e Lima.

Segundo Karol Luna, coordenadora pedagógica, a doação vai proporcionar mais segurança dos profissionais. “Compreendendo o momento de pandemia que estamos vivenciando, o Grau Técnico Abreu e Lima fez a doação de luvas cirúrgicas para os funcionários da área da saúde do município. Nessa ação pudemos auxiliar na proteção de 500 funcionários, entre médicos, enfermeiros, e técnicos, que estão na frente ao combate da Covid -19”, pontuou.

A unidade segue com a nova plataforma de ensino a distância (Ensino a Distância). As disciplinas podem ser feitas através de celular, tablet ou notebook, a qualquer dia ou horário, sem custos adicionais para os estudantes. Todo o material didático está disponível nas plataformas on line e os alunos contam com o apoio dos coordenadores pedagógicos, que estão à disposição para orientar e esclarecer dúvidas pelo WhatsApp, e-mail ou pelo Portal Acadêmico.

Sesc inicia parceria com a Caixa para esclarecer dúvidas sobre auxílio emergencial

O Serviço Social do Comércio (Sesc) inicia nesta terça-feira (12/05) uma ação de apoio à Caixa Econômica Federal nos atendimentos à população que busca informações sobre o auxílio emergencial do Governo Federal. O objetivo é desafogar as agências do banco, evitar filas extensas, facilitar o esclarecimento de dúvidas e diminuir a aglomeração. Os atendimentos serão realizados no Sesc Caruaru, localizado na Rua Rui Limeira Rosal, bairro de Petrópolis. A partir das 6h serão distribuídas pulseiras até o limite de 200 diárias. A entrada do público terá início às 8h e segue até as 12h.

Funcionários da instituição estão sendo capacitados pela CAIXA para atender ao público nos 8 guichês montados na quadra esportiva do Sesc Caruaru. Dentre os serviços oferecidos, estão esclarecimento de dúvidas sobre quem pode ou não ter acesso ao auxílio, pendências em relação ao CPF e problemas com o acesso à plataforma de cadastro do beneficiário, além do próprio cadastramento que pode ser feito no local. Ou seja, todas as questões administrativas relacionadas ao auxílio emergencial poderão ser resolvidas na unidade, menos o saque do benefício. Este pode ser realizado utilizando as alternativas oferecidas pela CAIXA, sendo recomendado, preferencialmente, a transferência de dinheiro e realização de pagamentos pelo aplicativo CAIXA Tem. O objetivo é reduzir a necessidade de saque em dinheiro nas loterias e agências, de forma a diminuir a movimentação e evitar aglomeração de pessoas.

Ao chegar à unidade do Sesc, o cidadão terá sua temperatura aferida, fará a higienização das mãos com álcool gel e receberá uma máscara, caso não possua. Se durante a checagem alguém apresentar sintomas da Covid-19, a pessoa será encaminhada para a unidade de saúde de Caruaru para que seja realizado o acompanhamento por um profissional da saúde. “Estamos disponibilizando nossos espaços e equipe, adotando todos os cuidados, para que a população seja melhor atendida e a gente consiga passar por esse momento rapidamente”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto.

Casa Amarela – No Recife, o Sesc Casa Amarela também vai oferecer os serviços, que irão começar na segunda-feira (11/05), das 8h às 12h. Serão atendidas até 500 pessoas diariamente, com entrega de pulseiras a partir das 6h. Os serviços oferecidos nesta unidade da Capital são os mesmos da do Agreste.

Sesc – O Serviço Social do Comércio, seguindo as orientações de isolamento social determinadas pelo Governo de Pernambuco, em razão da pandemia do novo coronavírus, está realizando seus trabalhos em regime home office. Ações das cinco áreas fins da instituição (Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde) estão sendo realizadas com o auxílio de plataformas digitais, que contribuem para que a interação não seja interrompida. Aulas gratuitas de Pré-Enem e cultura, além do conteúdo da Educação Infantil e Ensino Fundamental estão sendo transmitidos à distância, assim como dicas de leitura, atividades físicas, brincadeiras e jogos. Profissionais da saúde estão repassando informações educativas de prevenção e combate ao Covid-19 para o público infantil, jovem, adulto e idoso. Ao mesmo tempo, o Banco de Alimentos da instituição está em campanha, em todo o estado, para arrecadar cestas básicas, alimentos não-perecíveis e produtos de limpeza e itens de higiene. Para conhecer mais sobre o Sesc e saber de novas decisões e determinações neste período de quarentena, acesse www.sescpe.org.br.

Bolsonaro vê Moro ‘candidatíssimo’ e teme enfrentar seu ex-ministro em 2022

Na semana passada, dias após a saída de Sergio Moro do governo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez uma constatação em uma conversa reservada sobre o agora ex-ministro da Justiça: “É candidatíssimo”.

No diálogo, que foi relatado à Folha de S.Paulo, Bolsonaro disse ter certeza de que Moro tem pretensões políticas e que será seu adversário na eleição presidencial de 2022. Para o presidente, antes mesmo de decidir sair do governo, o ex-juiz já planejava uma candidatura presidencial.

Por isso, Bolsonaro tinha receio de indicar Moro para uma das duas vagas no STF (Supremo Tribunal Federal) que serão abertas durante o seu mandato. Apesar de ter sinalizado ao então ministro que seu nome era favorito, o presidente disse a deputados aliados que o ex-juiz poderia usar o cargo como um palanque eleitoral.

Mais de uma vez, o chefe do Executivo afirmou a pessoas próximas que Moro aproveitaria a função de destaque para votar contra os interesses de Bolsonaro, fazendo uma espécie de contraponto público ao seu futuro adversário. Além disso, a hipótese aventada por Bolsonaro era a de que Moro atuasse pela condenação do senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ), primogênito do presidente e investigado por participar de um suposto esquema de “rachadinha” no Rio de Janeiro.

E que Moro pudesse avançar sobre o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), identificado em inquérito sigiloso conduzido pelo STF como um dos articuladores de um esquema criminoso de fake news. O presidente já manifestou receio de que Carlos, o filho mais próximo dele, seja alvo de operação policial. Para evitar as duas hipóteses, dizem auxiliares presidenciais, o presidente não se esforçou em chegar a um acordo para manter Moro no governo.

Na noite anterior ao pedido de demissão, o então ministro ainda tentou dialogar com o presidente, para que chegassem a um meio-termo na indicação do próximo diretor-geral da Polícia Federal. Bolsonaro recusou a conversa. Publicamente, Moro sempre negou ter interesse em disputar cargos eletivos. Ele deixou a pasta da Justiça com uma série de acusações de que o presidente queria interferir em investigações da Polícia Federal, especialmente as que miram os filhos dele.

O modo como ele pediu demissão reforçou a avaliação de Bolsonaro sobre seu ex-aliado e o fez vê-lo como uma das principais ameaças à sua reeleição em 2022.
De acordo com deputados bolsonaristas, o presidente avalia que Moro se projetou como uma alternativa no campo da direita pela possibilidade de arregimentar o apoio de parcela do eleitorado do presidente.

Bolsonaro tem afirmado que o cenário mais favorável para ele é ter um oponente principal, no segundo turno, de esquerda ou de centro-esquerda. O cálculo feito por ele é simples: há hoje um eleitor cativo que garante 30% dos votos. O restante necessário para uma vitória viria da rejeição a candidatos de esquerda ou de perfis progressistas ou antiliberais. A aliados do presidente deixou bem clara essa preocupação e foi esse um dos motivos que levaram a um desgaste na relação com Moro.

Embora a saída do ex-juiz tenha se concretizado apenas na última semana, o clima estava ruim desde ao menos agosto do ano passado. Apesar dos desentendimentos, Bolsonaro resistia em indicá-lo ao STF ou mesmo simplesmente demiti-lo.

Ao longo dos últimos meses, aliados sugeriram ao presidente que o indicasse para a corte, livrando-se do ex-juiz. Com receio de colocá-lo em um posto de projeção política, Bolsonaro ignorava o conselho.

A ideia do presidente, manifestada por assessores presidenciais, era deixar Moro na Justiça e tentar enfraquecê-lo separando da pasta a Segurança Pública, área considerada importante palanque eleitoral para a próxima disputa presidencial.

Mantendo Moro sob sua guarda, ele conseguiria tutelar o ministro dentro de sua equipe. Fora do governo, Bolsonaro perderia o controle sobre os passos do ex-aliado. Mesmo assim, o clima dentro do governo nunca foi bom, e Bolsonaro relatou nos últimos dias ter se sentido aliviado com a saída de Moro.

O presidente considerava o ex-ministro muito vaidoso e seu estilo introspectivo não o agradava. As pessoas mais próximas a Bolsonaro ganharam sua confiança demonstrando abertura e descontração. Ele definiu o ex-juiz muitas vezes como “chato”.

Antes da demissão de Moro, Bolsonaro já havia reclamado do ex-ministro e pedido que ele defendesse o governo, por exemplo, de acusações de má gestão no combate ao coronavírus. No dia em que anunciou que deixaria o governo, Moro explicou que era contrário à saída de Maurício Valeixo da direção da Polícia Federal e que o presidente queria colocar um nome próximo da família na chefia da corporação.

E que, além disso, havia dito que queria relatórios de inteligência da PF e também indicado resistência a investigações contra seus filhos. O ex-ministro mostrou troca de mensagens que indicam que o presidente queria substituir o comando da Polícia Federal, entre outros motivos, devido ao inquérito das fake news que corre no STF e que teria como alvo deputados bolsonaristas. As acusações levaram à abertura de um inquérito pelo Supremo Tribunal Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República.

Folhape