MEC lança série com dicas para escolha de livros de acordo com a idade da criança

Sabe qual tipo de livro é ideal para a idade do seu filho? Vai aí uma dica! Serão publicados vídeos nas páginas oficiais do Ministério da Educação (MEC) – um por semana – com dicas para selecionar livros de acordo com a faixa etária dos pequenos. Nas animações, há sugestões de ilustrações, cores, durabilidade, rimas, frases e outros itens para facilitar manuseio e a leitura no ambiente familiar.

O primeiro vídeo da série foi publicado nesta quarta-feira, 4 de março, e destina-se a crianças de 0 a 3 anos. Confira as sugestões para que a leitura para crianças nessa faixa etária seja bem aproveitada:

Livros resistentes e duráveis: de papel grosso, de plástico e de pano;
Livros com ilustrações em cores fortes e contrastantes;
Livros com ilustrações ou fotografias de pessoas, bebês, animais e objetos;
Livros com rimas e letras de canções;
Livros com uma frase curta ou uma palavra por página e com predomínio de ilustrações.

Confira o vídeo aqui.

Série – Os vídeos, que irão ajudar pais e responsáveis a escolherem livros para os filhos, são mais uma ação do programa Conta pra Mim, da Secretaria de Alfabetização do MEC. O programa foi lançado em dezembro de 2019 para incentivar uma cultura de leitura no ambiente familiar.

As sugestões apresentadas na série também estão no Guia de Literacia Familiar do programa, que possui orientações e dicas simples e diretas para que as famílias comecem o quanto antes a colocar em prática estratégias de leitura em casa antes de os pequenos iniciarem a alfabetização na escola.

A série abrange as seguintes faixas etárias:

0 a 3 anos;
3 a 5 anos;
5 a 7 anos;
7 a 9 anos;
9 anos ou mais.

Caruaru Shopping promove evento ‘Poesia Falada’

Os amantes da poesia não poderão perder o evento ‘Poesia Falada’ que o Caruaru Shopping estará realizando no dia 7 de março (sábado). O encontro acontecerá no corredor de acesso à Praça de Alimentação (próximo também à Marisa), a partir das 19h.

Na ocasião, as declamações poéticas serão feitas por poetas locais. A participação é gratuita.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Pitágoras Caruaru promove mesa redonda sobre relacionamento abusivo

O Dia Internacional da Mulher é comemorado no próximo domingo, 8 de março. Para homenagear a data e ressaltar o ideal da luta que motivou esse marco na história, a Pitágoras Caruaru programou uma mesa redonda especial para a noite desta quinta-feira (5). Batizado de “Sobre Elas”, o encontro terá como tema relacionamentos abusivos e suas consequências no meio jurídico. O evento é gratuito, aberto ao público e será realizado na sede da própria instituição, a partir das 19h.

Para tratar sobre o tema, foram convidadas as professoras dos cursos de Serviços Jurídicos Cartorários e Notariais e Serviço Social da Pitágoras Caruaru, Ester Véras e Elizabete Ribeiro. A mesa redonda será mediada pela coordenadora Acadêmica, Eva Gomes, que também é advogada especialista em Direitos da Mulher e aproveitará a ocasião para fazer uma contextualização histórica sobre o tema.

“Será uma noite bastante proveitosa, a questão de relacionamento abusivo está sendo amplamente discutida e nem sempre as pessoas sabem identificar o limite de um relacionamento saudável. Nossa intenção é mostrar esse linear, apresentar as armas que as mulheres podem usar para se proteger e também para combater esse problema, contribuindo para evitar circunstâncias mais graves, como a própria agressão”, destaca Eva Gomes.

Para participar, basta comparecer a Pitágoras Caruaru, na Rua Cleto Campelo, 36, Bairro Maurício de Nassau – próximo ao Tiro de Guerra, às 19h. O encontro é gratuito!

“Sobre Elas” – mesa redonda sobre relacionamentos abusivos

Data: Quinta-feira, 05 de março

Horário: 19 horas

Onde: Pitágoras Caruaru – Rua Cleto Campelo, 36, Bairro Maurício de Nassau – próximo ao Tiro de Guerra, às 19h

Público alvo: Alunos e comunidade em geral

Inscrição: Gratuita

Sobre a Pitágoras

Fundada em 2000, a Pitágoras já transformou a vida de mais de um milhão de alunos, oferecendo educação de qualidade e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação, extensão e ensino técnico, presenciais ou a distância. A Pitágoras nasceu herdando a tradição e o ensino de qualidade oferecido pelo Colégio Pitágoras, fundado em 1966, que também deu origem ao grupo Kroton.

Bloco Os Rebeldes desfila neste domingo (8) em Bezerros

E haja disposição, porque neste domingo, 8 de março, ainda tem Carnaval na Terra dos Papangus! O Bloco Os Rebeldes irá desfilar nas ruas de Bezerros, com concentração na avenida principal do Bairro Nossa Senhora Aparecida (Cohab), a partir das 15h, e percurso até o Centro. Participação das bandas Santa Clara e Lady Falcão e o super Trio Faraó. Vem com a gente se divertir na Ressaca do Bloco Os Rebeldes!

Bezerros irá receber Projeto Energia com Cidadania

Os moradores de Bezerros receberão, de 9 a 13 de março, o Projeto Energia com Cidadania, da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A ação, que ficará montada na Praça Duque de Caxias, Centro da cidade, promove a troca gratuita de lâmpadas fluorescentes, incandescentes ou halógenas por lâmpadas de LED, além de orientações sobre consumo eficiente e seguro de energia elétrica e atendimentos comerciais.

Para receber o benefício, é preciso comparecer ao local com as lâmpadas antigas a serem entregues, foto do titular da conta e estar munido da fatura do mês atual ou anterior paga.

ARTIGO — A Educação opera milagres

Wilson Galvão

Quando você tiver a oportunidade de visitar a Coreia do Sul, talvez passe a concordar com essa afirmação. Na verdade, os próprios coreanos admitem o milagre que tirou seu país da ruína após as guerras ocorridas até meados do século passado, tornando-o esta nação rica e próspera da atualidade. A conquista é resultado do esforço e da paixão do povo pela Educação do país, que hoje figura entre as principais economias do mundo e entre os países com os melhores índices de educação no ranking do PISA (atualmente, a Coreia do Sul figura em segundo lugar na lista em que Brasil ocupa 39ª posição).

Não é difícil entender esse resultado, mas também não é fácil conquistá-lo. Visitando as escolas, academias de pesquisa, institutos, órgãos governamentais, museus, etc., pude perceber que esse resultado exigiu esforço coordenado entre a sociedade e o Estado, com planejamento e investimentos, no decorrer das últimas décadas. Na escola pública de Ensino Médio que conheci, para além de uma infraestrutura impecável, com itens comuns às escolas particulares no Brasil, observei que também há uma sala de inclusão e psicóloga escolar.

E vai além disso. No plano pedagógico, a escola entrega à família do aluno um plano anual de estudos em conjunto com o calendário escolar, além dos documentos convencionais, como as normas da instituição. Isso é muito importante porque gera ainda mais engajamento da família com a educação dos filhos. Constatar in loco toda esta organização e ver, na prática, uma educação que é referência mundial em qualidade é inspirador para todo educador.

Há pouco mais de meio século, a Coreia era um país arrasado pelas guerras. Durante a ocupação japonesa, foram proibidos o idioma e a escrita coreana, destruídos patrimônios históricos e houve até o sequestro de mulheres jovens para serem damas de consolo de militares japoneses. A península coreana foi liberta somente após a derrota do Japão na segunda Guerra Mundial. No entanto, dividiu-se seu território a partir do paralelo 38: a parte Norte ficou com a União Soviética, comunista; o Sul, sob a tutela dos Estados Unidos, capitalista. No entanto, quando o Norte atacou o Sul com a intenção de anexá-lo ao seu território, além das milhares de mortes provocadas pelos combates, o país ficou arrasado. Do total de suas escolas, menos de 30% ficaram de pé. Nessa mesma proporção, perderam-se os livros, o parque gráfico e outras estruturas. Somente a partir de 1953, com o fim da guerra, o país iniciou sua jornada que iria conduzi-lo para os patamares em que se encontra atualmente.

No museu de história moderna e contemporânea da Coreia do Sul, descobrimos que, mesmo antes do final da década de 1950, os coreanos já haviam matriculado mais de 95% das crianças na escola. Os professores lecionavam para centenas de crianças de uma só vez, às vezes embaixo de uma árvore ou em outros espaços improvisados.

Daquele período até hoje, a Educação seguiu com planejamento, responsabilidade e com foco no futuro. Um projeto de país estruturado por um modelo de Educação em constante mudança. A mais recente é que até 2023 o governo coreano pretende atrair 200.000 estudantes estrangeiros para ocupar as vagas que estão ficando ociosas no Ensino Superior devido às mudanças demográficas pelas quais o país está passando. A Coreia do Sul nos ensina que esforço, conhecimento, planejamento e paixão operam o verdadeiro milagre da educação.

Partidos articulam frente progressista para disputar eleições sem o PT

28/03/2016- São Paulo- SP, Brasil- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de coletiva à imprensa internacional. Foto: RIcardo Stuckert/ Insituto Lula

Para fugir da polarização e mostrar que existe eleição para além do bolsonarismo e do lulismo, a Rede Sustentabilidade, o PSB, o PDT e o PV estão em constante diálogo para montar uma frente progressista com o intuito de garantir a eleição de prefeitos e vereadores nas principais cidades do país em 2020.

Com certa frequência tem havido reuniões entre Pedro Ivo (Rede), Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB) e José Luiz Pena (PV) – todos presidentes de seus partidos -, para afinar a formação das chapas municipais. A informação foi checada pelo Congresso em Foco com seis fontes que estão participando direta ou indiretamente das negociações.

O PT tem tentado diálogo com os partidos e se mostra aberto a negociar para fazer parte dessa frente, porém, as agremiações não querem se unir com a sigla de Lula. “O PT está aberto a dialogar. Se isso acontecer sem o PT, não vai ter sucesso”, disse reservadamente uma fonte petista ao site.

A frente progressista não tem evitado apenas o PT; Psol e PCdoB também estão sendo excluídos dos diálogos. “Eles são muito alinhados ideologicamente com o PT”, explicou um membro do PSB.

“Eles não querem conversar com a gente, acho que isso é um erro”, retrucou uma fonte do Psol para a reportagem.

Nos bastidores, quando as lideranças partidárias se reúnem, em especial do PSB e do PDT, a principal frase que se escuta é que “o PT quer um ‘hegemonismo’, o PT quer impor sua agenda”, e é isso que tem afastado os outros partidos.

“O PT, institucionalmente, tenta manter uma relação cordial com os partidos todos. Exemplo disso é a nota de ontem (03)”, disse um membro do partido. A nota em questão, foi assinada por oito partidos de oposição – PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB, Rede, PV e Unidade Popular – contra a agenda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Apesar desta nota, a orientação dos partidos nesta quarta-feira (4) demonstra que os dois blocos de esquerda estão longe de se alinharem. A pauta no Plenário era do orçamento impositivo, para a derrubada ou manutenção do veto 52: o PT, Psol e PCdoB entraram em obstrução, enquanto o PSB, PDT, Rede e PV votaram pela manutenção do veto.

Em São Paulo, inclusive, está perto de se anunciar uma chapa que inclui o PSB e PDT. A Rede Sustentabilidade, por exemplo, já estava com as conversas bem adiantadas com a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que deseja pleitear ao cargo novamente em 2020. Mas, após receber uma pesquisa que demonstra que, em caso de aliança com o PT, poderia ser vencedora na capital paulista, Marta se inclinou em fechar com Fernando Haddad de cabeça de chapa e ela como vice. A Rede, entretanto, não aceita fechar acordo com o PT e se recusou a filiar a ex-prefeita, tamanha é a cisão entre as siglas.

No Rio de Janeiro, a chapa Psol, PCdoB e PT na prática já está funcionando. Nesse último caso existe uma exceção, o PV, até o momento, está apoiando Marcelo Freixo (Psol-RJ) para a prefeitura da capital carioca.

Algumas lideranças petistas estão autorizadas a tentar dialogar e ver onde é possível uma aliança para afastar o partido desse isolamento em que está sendo jogado. Na próxima semana, o diretório nacional do partido se reunirá para, dentre outras demandas, discutir a estratégia que deve ser adotada diante desse cenário que se desnuda.

Congresso em Foco

ARTIGO — No limite

Maurício Assuero

O governo tenta implantar uma agenda positiva para a economia, mas esbarra em fatores determinísticos e outros aleatórios que chegam com a mesma intensidade. Os primeiros decorrem da frágil relação com o Congresso. Com um ministério mais técnico do que político, a linguagem de um acaba não sendo aceita pela outro e pautas importantes que poderiam acelerar a recuperação econômica são colocadas em segundo plano. Os casos aleatórios são externalidades que afetam nossa economia, a exemplo do coronavírus. A Samsung fala sobre inúmeras dificuldades de produção e não descarta fechamento de postos de trabalho. Quem esperava por isso?

A desvalorização do Real, frente ao dólar, é parte do que está acontecendo no mundo. O dólar tem se valorizado frente ao euro, inclusive, mas o efeito é muito diferente quando se trata de países emergentes. A União Europeia tem um mercado incomparável e numa economia como a nossa o efeito das incertezas da economia chinesa são bem mais intensos. Investidores em dúvida sobre o como o Brasil vai suportar essa pressão optam pelo mais simples: tirar investimentos do país e na busca para comprar dólares, o preço aumenta.

Outra questão importante é que a saída de investimentos é mais rápida do que a entrada, ou seja, quando o governo adota uma política, os efeitos dela não são tão imediatos como a gente gostaria que fosse. Por exemplo: semana passada o governo reduziu o depósito compulsório para 25%. Isso significa uma injeção de R$ 40 bilhões na economia e com a taxa de juros baixa, o crédito é favorecido e dinamizar o consumo.

Mas, o fato é que estamos no limite. Precisamos, por exemplo, que os acordos assinados com a União Europeia, com a Índia, comecem, mesmo que lentamente, a apresentar resultados. Estes acordos são fundamentais e o dólar alto é um instrumento que favorece a exportação, mas a burocracia é algo fora do comum. Entende-se, afinal isso mexe com diversos aspectos legais, com as compensações comerciais etc.

Outra coisa importante que o Banco Central já anunciou é o sistema de pagamentos instantâneos. Com esse sistema DOC e TED, atuais instrumentos de transferências de valores, ficarão obsoletos. Como isso pode ajudar a economia? As empresas terão disponibilidade de crédito imediato, elimina o alto custo de transação do DOC ou TED. O problema é que temos até novembro para desfrutar dessa facilidade. Melhor dizendo: teremos uma fase de adaptação necessária para promover ajustes e até novembro o sistema estará liberado 100%.

Tudo isso são fatores que influenciam positivamente a economia, mas basta um vírus do outro lado do mundo para mudar a conjuntura. A famosa analogia com o “bater das asas de

Na UPE, alunos da FCAP estão sem professores em mais de 30 disciplinas

Alunos de 34 disciplinas da Faculdade de Ciências da Administração da Universidade de Pernambuco (FCAP/UPE) estão sem aulas por falta de professores. O semestre oficialmente começou na última segunda-feira (4), mas os estudantes tomaram um susto ao descobrir as ausências, que atingem todos os períodos da instituição, localizada na Madalena, Zona Norte do Recife. Segundo a Associação de Docentes da UPE (Adupe), a FCAP é apenas um dos diversos campi espalhados pelo estado que estão com déficit no quadro.

O estudante Felipe Vieira, de 24 anos, cursa o 9º (e último) período de Administração e estava ansioso para se formar. Mas, só no seu período, são quatro disciplinas sem professor. “A gente fica decepcionado, né? Passa um ano estudando, se concentrando, aí quando entra na faculdade, passa a se decepcionar com o que encontra. Eu já estava bem decepcionado, mas foi o auge chegar agora no final e descobrir que só tem um professor dando aula”, lamenta.

A falta de professor também foi um balde de água fria na estudante Maria Luíza Leite, de 18 anos, recém-chegada na universidade. “Das cinco disciplinas do 1º período, somente duas estão com aulas (Introdução à Administração e Economia I). É frustrante. Ninguém tem nem motivação para ir até a faculdade. Eles não oferecem nem o básico, que é ter professor”, reclama. “Hoje prometeram que iriam resolver essa questão, mas a gente não pode viver de promessa, né? Se eu soubesse que ia ser assim, teria escolhido estudar na Federal (UFPE). Sei lá quando vou acabar esse curso agora”, acrescenta.

Por fim, a também estudante Manuela Arruda, de 23 anos, se sente numa espécie de “limbo”. Oficialmente, está no 7º período. Mas não sabe se mantêm as cadeiras do semestre, mesmo sem professor, ou se troca por outras de períodos posteriores. “No período passado, a gente ficou umas duas ou três semanas sem aula de Sistema de Informação, porque demitiram o professor e demorou para chegar o concursado. Gosto da UPE, mas é muito desorganizada”, pontua.

Além da FCAP
O vice-presidente da Adupe, Moisés Almeida, aponta que a falta de professores é um problema que já vem de anos, e não é pontual na FCAP. Cerca de 270 disciplinas, em várias unidades do estado, começaram o semestre sem professores. “A UPE se ampliou, chegou a novas cidades, aumentou a quantidade de cursos, mas o quadro de docentes não acompanhou essa expansão. Logo no início da gestão Paulo Câmara, em 2015, conseguimos pactuar a realização de concursos, de forma escalonada. Mas, infelizmente não foi o que aconteceu”, conta.

“Os concursos que aconteceram nos últimos cinco anos não conseguiram preencher o quadro total da universidade, que é dinâmica e tem muitos professores se aposentando. E essas vagas que vem sendo repostas. Como as novas vagas não foram totalmente contempladas, a UPE acaba contratando docentes de forma precária para suprir essa necessidade a cada semestre”, prossegue Moisés, que cita como exemplo o campus de Petrolina, administrado por ele entre 2013 e 2016: “Há um período do curso de Geografia que não está com aulas porque não tem professor nenhum”.

A Adupe defende três pontos para sanar o déficit de professores: a convocação de todos os professores concursados, a criação de um novo concurso e a divulgação de uma seleção simplificada temporária – enquanto o novo edital não sai. “A seleção seria uma medida de urgência para iniciar o semestre, porque do jeito que está, não tem nem como começar direito. Sem falar que há aprovados em concursos antigos que nem foram chamados”, destaca o presidente da associação, Luiz Oscar Ferreira.

Outro lado
Sobre o déficit na FCAP, a UPE admite a falta de docentes, mas garante que “providências estão sendo tomadas pela gestão central da universidade e que não haverá prejuízos ao cumprimento do cronograma e da carga horária dos cursos”. Em 2019, 11 professores com doutorado entraram para o quadro da instituição – “contudo, o quantitativo não foi suficiente para suprir a necessidade integralmente”.

Contratos, concursos e seleções simplificadas só podem ser feitas com autorização da Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD). Em nota à reportagem, a pasta informa que o estado “não mede esforços para a admissão de pessoal visando sanar eventuais problemas existentes. No entanto, é preciso reunir as informações necessárias para que haja autorização para a admissão de novos servidores sem ferir os limites de despesa de pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Ainda, a SAD afirma que “desde 2015, contratou mais de 300 profissionais para compor o quadro de docentes da Universidade de Pernambuco”.

Disciplinas sem professor
Manhã – 1º período: Matemática, Filosofia e Psicologia
Manhã – 2º período: Sociologia
Manhã – 4º período: Adm. Materiais
Manhã – 6º período: Estágio Supervisionado I, Adm. Vendas I e Adm. Produção II
Manhã – 7º período: Adm. Varejo e Economia Internacional
Manhã – 8º período: Mercado de Capitais e Gestão de Recursos Humanos
Manhã – 9º período: Gestão da Qualidade, Gestão Operacional e Adm. Pública
Noite – 1º período: Psicologia
Noite – 2º período: Economia II
Noite – 3º período: Comunicação
Noite – 4º período: Organização Sistemas e Métodos I, Adm. Mercadológica I e Adm. Materiais
Noite – 5º período: Organização Sistemas e Métodos II
Noite – 6º período: Adm. Vendas I, Adm. Produção II e Estágio Supervisionado I
Noite – 8º período: Adm. Vendas II, Adm. Distribuição e Gestão da Qualidade
Noite – 9º período: Gerência Empresarial, Gestão Empresas Serviços, Mercado de Capitais e Adm. Projetos
Noite – Turma extra: Pesquisa de Mercado e Gestão Operacional

Diario de Pernambuco