E haja disposição, porque neste domingo, 8 de março, ainda tem Carnaval na Terra dos Papangus! O Bloco Os Rebeldes irá desfilar nas ruas de Bezerros, com concentração na avenida principal do Bairro Nossa Senhora Aparecida (Cohab), a partir das 15h, e percurso até o Centro. Participação das bandas Santa Clara e Lady Falcão e o super Trio Faraó. Vem com a gente se divertir na Ressaca do Bloco Os Rebeldes!
Author Archives: Pedro Augusto
Bezerros irá receber Projeto Energia com Cidadania
Os moradores de Bezerros receberão, de 9 a 13 de março, o Projeto Energia com Cidadania, da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A ação, que ficará montada na Praça Duque de Caxias, Centro da cidade, promove a troca gratuita de lâmpadas fluorescentes, incandescentes ou halógenas por lâmpadas de LED, além de orientações sobre consumo eficiente e seguro de energia elétrica e atendimentos comerciais.
Para receber o benefício, é preciso comparecer ao local com as lâmpadas antigas a serem entregues, foto do titular da conta e estar munido da fatura do mês atual ou anterior paga.
ARTIGO — A Educação opera milagres
Wilson Galvão
Quando você tiver a oportunidade de visitar a Coreia do Sul, talvez passe a concordar com essa afirmação. Na verdade, os próprios coreanos admitem o milagre que tirou seu país da ruína após as guerras ocorridas até meados do século passado, tornando-o esta nação rica e próspera da atualidade. A conquista é resultado do esforço e da paixão do povo pela Educação do país, que hoje figura entre as principais economias do mundo e entre os países com os melhores índices de educação no ranking do PISA (atualmente, a Coreia do Sul figura em segundo lugar na lista em que Brasil ocupa 39ª posição).
Não é difícil entender esse resultado, mas também não é fácil conquistá-lo. Visitando as escolas, academias de pesquisa, institutos, órgãos governamentais, museus, etc., pude perceber que esse resultado exigiu esforço coordenado entre a sociedade e o Estado, com planejamento e investimentos, no decorrer das últimas décadas. Na escola pública de Ensino Médio que conheci, para além de uma infraestrutura impecável, com itens comuns às escolas particulares no Brasil, observei que também há uma sala de inclusão e psicóloga escolar.
E vai além disso. No plano pedagógico, a escola entrega à família do aluno um plano anual de estudos em conjunto com o calendário escolar, além dos documentos convencionais, como as normas da instituição. Isso é muito importante porque gera ainda mais engajamento da família com a educação dos filhos. Constatar in loco toda esta organização e ver, na prática, uma educação que é referência mundial em qualidade é inspirador para todo educador.
Há pouco mais de meio século, a Coreia era um país arrasado pelas guerras. Durante a ocupação japonesa, foram proibidos o idioma e a escrita coreana, destruídos patrimônios históricos e houve até o sequestro de mulheres jovens para serem damas de consolo de militares japoneses. A península coreana foi liberta somente após a derrota do Japão na segunda Guerra Mundial. No entanto, dividiu-se seu território a partir do paralelo 38: a parte Norte ficou com a União Soviética, comunista; o Sul, sob a tutela dos Estados Unidos, capitalista. No entanto, quando o Norte atacou o Sul com a intenção de anexá-lo ao seu território, além das milhares de mortes provocadas pelos combates, o país ficou arrasado. Do total de suas escolas, menos de 30% ficaram de pé. Nessa mesma proporção, perderam-se os livros, o parque gráfico e outras estruturas. Somente a partir de 1953, com o fim da guerra, o país iniciou sua jornada que iria conduzi-lo para os patamares em que se encontra atualmente.
No museu de história moderna e contemporânea da Coreia do Sul, descobrimos que, mesmo antes do final da década de 1950, os coreanos já haviam matriculado mais de 95% das crianças na escola. Os professores lecionavam para centenas de crianças de uma só vez, às vezes embaixo de uma árvore ou em outros espaços improvisados.
Daquele período até hoje, a Educação seguiu com planejamento, responsabilidade e com foco no futuro. Um projeto de país estruturado por um modelo de Educação em constante mudança. A mais recente é que até 2023 o governo coreano pretende atrair 200.000 estudantes estrangeiros para ocupar as vagas que estão ficando ociosas no Ensino Superior devido às mudanças demográficas pelas quais o país está passando. A Coreia do Sul nos ensina que esforço, conhecimento, planejamento e paixão operam o verdadeiro milagre da educação.
Partidos articulam frente progressista para disputar eleições sem o PT
Para fugir da polarização e mostrar que existe eleição para além do bolsonarismo e do lulismo, a Rede Sustentabilidade, o PSB, o PDT e o PV estão em constante diálogo para montar uma frente progressista com o intuito de garantir a eleição de prefeitos e vereadores nas principais cidades do país em 2020.
Com certa frequência tem havido reuniões entre Pedro Ivo (Rede), Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB) e José Luiz Pena (PV) – todos presidentes de seus partidos -, para afinar a formação das chapas municipais. A informação foi checada pelo Congresso em Foco com seis fontes que estão participando direta ou indiretamente das negociações.
O PT tem tentado diálogo com os partidos e se mostra aberto a negociar para fazer parte dessa frente, porém, as agremiações não querem se unir com a sigla de Lula. “O PT está aberto a dialogar. Se isso acontecer sem o PT, não vai ter sucesso”, disse reservadamente uma fonte petista ao site.
A frente progressista não tem evitado apenas o PT; Psol e PCdoB também estão sendo excluídos dos diálogos. “Eles são muito alinhados ideologicamente com o PT”, explicou um membro do PSB.
“Eles não querem conversar com a gente, acho que isso é um erro”, retrucou uma fonte do Psol para a reportagem.
Nos bastidores, quando as lideranças partidárias se reúnem, em especial do PSB e do PDT, a principal frase que se escuta é que “o PT quer um ‘hegemonismo’, o PT quer impor sua agenda”, e é isso que tem afastado os outros partidos.
“O PT, institucionalmente, tenta manter uma relação cordial com os partidos todos. Exemplo disso é a nota de ontem (03)”, disse um membro do partido. A nota em questão, foi assinada por oito partidos de oposição – PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB, Rede, PV e Unidade Popular – contra a agenda do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Apesar desta nota, a orientação dos partidos nesta quarta-feira (4) demonstra que os dois blocos de esquerda estão longe de se alinharem. A pauta no Plenário era do orçamento impositivo, para a derrubada ou manutenção do veto 52: o PT, Psol e PCdoB entraram em obstrução, enquanto o PSB, PDT, Rede e PV votaram pela manutenção do veto.
Em São Paulo, inclusive, está perto de se anunciar uma chapa que inclui o PSB e PDT. A Rede Sustentabilidade, por exemplo, já estava com as conversas bem adiantadas com a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, que deseja pleitear ao cargo novamente em 2020. Mas, após receber uma pesquisa que demonstra que, em caso de aliança com o PT, poderia ser vencedora na capital paulista, Marta se inclinou em fechar com Fernando Haddad de cabeça de chapa e ela como vice. A Rede, entretanto, não aceita fechar acordo com o PT e se recusou a filiar a ex-prefeita, tamanha é a cisão entre as siglas.
No Rio de Janeiro, a chapa Psol, PCdoB e PT na prática já está funcionando. Nesse último caso existe uma exceção, o PV, até o momento, está apoiando Marcelo Freixo (Psol-RJ) para a prefeitura da capital carioca.
Algumas lideranças petistas estão autorizadas a tentar dialogar e ver onde é possível uma aliança para afastar o partido desse isolamento em que está sendo jogado. Na próxima semana, o diretório nacional do partido se reunirá para, dentre outras demandas, discutir a estratégia que deve ser adotada diante desse cenário que se desnuda.
Congresso em Foco
ARTIGO — No limite
Maurício Assuero
O governo tenta implantar uma agenda positiva para a economia, mas esbarra em fatores determinísticos e outros aleatórios que chegam com a mesma intensidade. Os primeiros decorrem da frágil relação com o Congresso. Com um ministério mais técnico do que político, a linguagem de um acaba não sendo aceita pela outro e pautas importantes que poderiam acelerar a recuperação econômica são colocadas em segundo plano. Os casos aleatórios são externalidades que afetam nossa economia, a exemplo do coronavírus. A Samsung fala sobre inúmeras dificuldades de produção e não descarta fechamento de postos de trabalho. Quem esperava por isso?
A desvalorização do Real, frente ao dólar, é parte do que está acontecendo no mundo. O dólar tem se valorizado frente ao euro, inclusive, mas o efeito é muito diferente quando se trata de países emergentes. A União Europeia tem um mercado incomparável e numa economia como a nossa o efeito das incertezas da economia chinesa são bem mais intensos. Investidores em dúvida sobre o como o Brasil vai suportar essa pressão optam pelo mais simples: tirar investimentos do país e na busca para comprar dólares, o preço aumenta.
Outra questão importante é que a saída de investimentos é mais rápida do que a entrada, ou seja, quando o governo adota uma política, os efeitos dela não são tão imediatos como a gente gostaria que fosse. Por exemplo: semana passada o governo reduziu o depósito compulsório para 25%. Isso significa uma injeção de R$ 40 bilhões na economia e com a taxa de juros baixa, o crédito é favorecido e dinamizar o consumo.
Mas, o fato é que estamos no limite. Precisamos, por exemplo, que os acordos assinados com a União Europeia, com a Índia, comecem, mesmo que lentamente, a apresentar resultados. Estes acordos são fundamentais e o dólar alto é um instrumento que favorece a exportação, mas a burocracia é algo fora do comum. Entende-se, afinal isso mexe com diversos aspectos legais, com as compensações comerciais etc.
Outra coisa importante que o Banco Central já anunciou é o sistema de pagamentos instantâneos. Com esse sistema DOC e TED, atuais instrumentos de transferências de valores, ficarão obsoletos. Como isso pode ajudar a economia? As empresas terão disponibilidade de crédito imediato, elimina o alto custo de transação do DOC ou TED. O problema é que temos até novembro para desfrutar dessa facilidade. Melhor dizendo: teremos uma fase de adaptação necessária para promover ajustes e até novembro o sistema estará liberado 100%.
Tudo isso são fatores que influenciam positivamente a economia, mas basta um vírus do outro lado do mundo para mudar a conjuntura. A famosa analogia com o “bater das asas de
Na UPE, alunos da FCAP estão sem professores em mais de 30 disciplinas
Alunos de 34 disciplinas da Faculdade de Ciências da Administração da Universidade de Pernambuco (FCAP/UPE) estão sem aulas por falta de professores. O semestre oficialmente começou na última segunda-feira (4), mas os estudantes tomaram um susto ao descobrir as ausências, que atingem todos os períodos da instituição, localizada na Madalena, Zona Norte do Recife. Segundo a Associação de Docentes da UPE (Adupe), a FCAP é apenas um dos diversos campi espalhados pelo estado que estão com déficit no quadro.
O estudante Felipe Vieira, de 24 anos, cursa o 9º (e último) período de Administração e estava ansioso para se formar. Mas, só no seu período, são quatro disciplinas sem professor. “A gente fica decepcionado, né? Passa um ano estudando, se concentrando, aí quando entra na faculdade, passa a se decepcionar com o que encontra. Eu já estava bem decepcionado, mas foi o auge chegar agora no final e descobrir que só tem um professor dando aula”, lamenta.
A falta de professor também foi um balde de água fria na estudante Maria Luíza Leite, de 18 anos, recém-chegada na universidade. “Das cinco disciplinas do 1º período, somente duas estão com aulas (Introdução à Administração e Economia I). É frustrante. Ninguém tem nem motivação para ir até a faculdade. Eles não oferecem nem o básico, que é ter professor”, reclama. “Hoje prometeram que iriam resolver essa questão, mas a gente não pode viver de promessa, né? Se eu soubesse que ia ser assim, teria escolhido estudar na Federal (UFPE). Sei lá quando vou acabar esse curso agora”, acrescenta.
Por fim, a também estudante Manuela Arruda, de 23 anos, se sente numa espécie de “limbo”. Oficialmente, está no 7º período. Mas não sabe se mantêm as cadeiras do semestre, mesmo sem professor, ou se troca por outras de períodos posteriores. “No período passado, a gente ficou umas duas ou três semanas sem aula de Sistema de Informação, porque demitiram o professor e demorou para chegar o concursado. Gosto da UPE, mas é muito desorganizada”, pontua.
Além da FCAP
O vice-presidente da Adupe, Moisés Almeida, aponta que a falta de professores é um problema que já vem de anos, e não é pontual na FCAP. Cerca de 270 disciplinas, em várias unidades do estado, começaram o semestre sem professores. “A UPE se ampliou, chegou a novas cidades, aumentou a quantidade de cursos, mas o quadro de docentes não acompanhou essa expansão. Logo no início da gestão Paulo Câmara, em 2015, conseguimos pactuar a realização de concursos, de forma escalonada. Mas, infelizmente não foi o que aconteceu”, conta.
“Os concursos que aconteceram nos últimos cinco anos não conseguiram preencher o quadro total da universidade, que é dinâmica e tem muitos professores se aposentando. E essas vagas que vem sendo repostas. Como as novas vagas não foram totalmente contempladas, a UPE acaba contratando docentes de forma precária para suprir essa necessidade a cada semestre”, prossegue Moisés, que cita como exemplo o campus de Petrolina, administrado por ele entre 2013 e 2016: “Há um período do curso de Geografia que não está com aulas porque não tem professor nenhum”.
A Adupe defende três pontos para sanar o déficit de professores: a convocação de todos os professores concursados, a criação de um novo concurso e a divulgação de uma seleção simplificada temporária – enquanto o novo edital não sai. “A seleção seria uma medida de urgência para iniciar o semestre, porque do jeito que está, não tem nem como começar direito. Sem falar que há aprovados em concursos antigos que nem foram chamados”, destaca o presidente da associação, Luiz Oscar Ferreira.
Outro lado
Sobre o déficit na FCAP, a UPE admite a falta de docentes, mas garante que “providências estão sendo tomadas pela gestão central da universidade e que não haverá prejuízos ao cumprimento do cronograma e da carga horária dos cursos”. Em 2019, 11 professores com doutorado entraram para o quadro da instituição – “contudo, o quantitativo não foi suficiente para suprir a necessidade integralmente”.
Contratos, concursos e seleções simplificadas só podem ser feitas com autorização da Secretaria de Administração de Pernambuco (SAD). Em nota à reportagem, a pasta informa que o estado “não mede esforços para a admissão de pessoal visando sanar eventuais problemas existentes. No entanto, é preciso reunir as informações necessárias para que haja autorização para a admissão de novos servidores sem ferir os limites de despesa de pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal”.
Ainda, a SAD afirma que “desde 2015, contratou mais de 300 profissionais para compor o quadro de docentes da Universidade de Pernambuco”.
Disciplinas sem professor
Manhã – 1º período: Matemática, Filosofia e Psicologia
Manhã – 2º período: Sociologia
Manhã – 4º período: Adm. Materiais
Manhã – 6º período: Estágio Supervisionado I, Adm. Vendas I e Adm. Produção II
Manhã – 7º período: Adm. Varejo e Economia Internacional
Manhã – 8º período: Mercado de Capitais e Gestão de Recursos Humanos
Manhã – 9º período: Gestão da Qualidade, Gestão Operacional e Adm. Pública
Noite – 1º período: Psicologia
Noite – 2º período: Economia II
Noite – 3º período: Comunicação
Noite – 4º período: Organização Sistemas e Métodos I, Adm. Mercadológica I e Adm. Materiais
Noite – 5º período: Organização Sistemas e Métodos II
Noite – 6º período: Adm. Vendas I, Adm. Produção II e Estágio Supervisionado I
Noite – 8º período: Adm. Vendas II, Adm. Distribuição e Gestão da Qualidade
Noite – 9º período: Gerência Empresarial, Gestão Empresas Serviços, Mercado de Capitais e Adm. Projetos
Noite – Turma extra: Pesquisa de Mercado e Gestão Operacional
Diario de Pernambuco
Joice derruba Eduardo e vira líder do PSL mais uma vez
Após a Câmara dos Deputados efetivar, na noite da terça (3), a suspensão da atividade partidária de 12 deputados do PSL ligados a Jair Bolsonaro, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) conseguiu apoios suficientes e tornou-se a nova líder da bancada na Casa.
Ela teve 21 assinaturas endossando seu nome e derrubou o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), do posto.
Este é mais um capitulo da briga pelo comando do partido na Câmara que se arrasta desde outubro do ano passado.
As punições foram publicadas no Diário Oficial da Câmara na terça. A decisão reduziu a bancada do PSL de 53 integrantes ativos para 40.
Por isso, com 21 adesões, ou seja, metade da bancada mais um, Joice conseguiu a maioria.
Desde a terça-feira à noite, aliados do presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), tentam emplacar a deputada no lugar de Eduardo.
Na tarde desta quarta (4), eles apresentaram uma lista para fazer de Joice a líder da legenda na Casa.
O número de assinaturas apresentados, no entanto, foi insuficiente. Inicialmente, 23 deputados endossaram o nome de Joice, porém três assinaturas foram recusadas.
Os parlamentares que foram suspensos já adiantaram que vão recorrer à Justiça para barrar a sanção.
A publicação das punições pela Câmara sacramenta a decisão da executiva do PSL tomada há cerca de um mês, como mostrou a Folha de S.Paulo.
Na ocasião, a direção do partido determinou a suspensão de 17 parlamentares.
A decisão foi referendada pelo diretório nacional do partido no dia 11 de fevereiro, mas somente nesta semana eles pediram à Câmara que notificasse os parlamentares.
Dos 17 deputados alvo de punições pelo partido, cinco conseguiram na Justiça decisões para barrar a aplicação das sanções. Entre os que não foram punidos, está o líder do PSL, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
A briga no PSL se arrasta desde outubro do ano passado. Em 2019, 14 deputados já haviam sido suspensos em razão da briga pela liderança, mas reverteram as decisões na Justiça.
Um dos objetivos da ala ligada a Bivar já em 2019 era conseguir a maioria dos 53 deputados para emplacar Joice na liderança da bancada no lugar de Eduardo.
A deputada chegou a ser nomeada líder do PSL.
Na ocasião, os parlamentares punidos, porém, conseguiram reverter as sanções na Justiça e Eduardo retomou o posto.
Folhapress
UniFavip|Wyden promove Congresso de Comunicação
O Centro Universitário UniFavip|Wyden realiza o 1º Congresso de Comunicação e Linguagem, com o tema “Construção do discurso na sociedade transmidiática: design, marketing e estratégias mercadológicas”. Envolvendo todos os cursos de comunicação da Instituição, o evento vai impulsionar debates sobre temas relacionados aos novos modelos propostos na sociedade, a partir das relações entre as tecnologias da informação e comunicação. Será discutida a relação multidisciplinar entre as áreas de gestão, design, marketing, comunicação e linguagem a partir do melhoramento das práticas acadêmicas diante das necessidades de diferentes sujeitos de mercado.
Diante de um cenário em constante mutação, o congresso tem uma importância relevante. “Tendo em vista que o tema aborda ‘construção do discurso na sociedade transmidiática’ é fundamental para o mercado regional debater o papel da comunicação neste processo. Quando a gente fala em “transmídia” tratamos de novas interações que geram novas interpretações e impactos para todos, seja quem produz ou quem consume o conteúdo”, destacou Francisco Santana de Oliveira, professor dos cursos de comunicação do UniFavip|Wyden e um dos organizadores do evento.
Com um público-alvo amplo, formado por estudantes de graduação e pós-graduação, profissionais nas áreas de comunicação, MEI’s, profissionais liberais, professores, mercadólogos, empreendedores, pesquisadores em linguagem e demais pessoas que utilizam estratégias e ferramentas de comunicação, no dia a dia, o Congresso trará assuntos de interesse para todos eles. Haverá abordagens referentes às oportunidades de atuação profissional em ambientes organizacionais e corporativos; análise das abordagens e conteúdos que mobilizam as construções dos novos funcionamentos da linguagem e comunicação no mercado e discutirá o novo papel acadêmico neste contexto geral promovendo novos valores aos estudantes e futuros profissionais; por fim analisará papeis e inclusão de suportes tecnológicos e procedimentos na formação e atuação social dos profissionais de comunicação, design, marketing e áreas afins.
“As atividades envolvem grupos de apresentação oral de trabalhos acadêmicos para alunos e ex-alunos, mesas redondas formadas por profissionais atuantes de mercado nas áreas de publicidade e propaganda, jornalismo, design (moda e gráfico) e marketing e oficinas que serão ofertadas durante as tardes nos dias dos eventos ministrados também por profissionais de outras áreas como direito, arquitetura, psicologia entre outras, áreas que são atravessadas ou influenciadas diretamente pela comunicação. A ideia é integrar profissionais de áreas diferentes para enriquecer as discussões propostas no evento”.
Contaremos com a participação de vários profissionais de diversos veículos de comunicação da região, como jornalistas, publicitários e profissionais de marketing, além de empreendedores, digitais influencers e líderes de departamentos em empresas. Para participar, basta se inscrever no site https://www.even3.com.br/1congressocomunifavip/, de forma gratuita. Neste endereço eletrônico também é possível ter acesso à toda programação, com atividades, modalidade e áreas temáticas. As inscrições vão até 25 de março, conforme disponibilidade de vagas.
Serviço
O 1º Congresso de Comunicação e Linguagem será realizado nos dias 24 e 25 de março, no Centro Universitário UniFavip|Wyden, localizado na Av. Adjar da Silva Casé, 800 – bairro Indianópolis. As inscrições podem ser feitas gratuitamente, até 25 de março, no site https://www.even3.com.br/1congressocomunifavip/.
Área de anexos
Após acordo com o governo, o Congresso Nacional manteve vetos de Bolsonaro
Após acordo com o governo, o Congresso Nacional manteve, nesta quarta (4), os vetos de Jair Bolsonaro ao Orçamento impositivo, que devolve ao Executivo o controle de R$ 30,8 bilhões.
Na Câmara, 398 deputados votaram pela manutenção do veto a trechos da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que criavam regras para pagamento de emendas impositivas.
Dois deputados tentaram manter com o Congresso o controle sobre os recursos.
Com isso, o Senado não precisou votar. Para derrubar um veto, é necessário que a maioria dos parlamentares das duas Casas votem pela derrubada.
Os parlamentares derrubaram vetos de Bolsonaro a trechos que impediam o bloqueio de verbas para o IBGE e para a Embrapa. Com isso, o governo fica proibido de mexer nessas verbas.
Bolsonaro brecou um dispositivo que dava ao relator do Orçamento de 2020, Domingos Neto (PSD-CE), a palavra final sobre o destino de R$ 30, 1 bilhões.
O veto do presidente foi mantido após uma guerra pelo controle desses recursos e de um acordo construído com o Planalto que dividiu praticamente ao meio a gestão do montante.
Para cumprir o trato e garantir a manutenção do veto, o Planalto mandou ao Congresso, na terça (3), três projetos que regulamentam o Orçamento impositivo e dão aos parlamentares a palavra final sobre R$ 19,7 bilhões, segundo o Ministério da Economia.
O governo ficará também com o controle de R$ 11,1 bilhões, por esse cálculo.
Contudo, técnicos da Câmara afirmaram à reportagem que as contas do governo estão superestimadas e que o Congresso ficaria com uma fatia menor de cerca de R$ 15 bilhões.
Na conta do Legislativo, o governo, então, teria R$ 15,8 bilhões.
A divergência deve ser discutida durante a votação dos projetos da Comissão Mista de Orçamento na semana que vem.
Os textos foram encaminhados ao colegiado e devem voltar à pauta do Congresso na semana que vem.
A votação do veto ocorreu após Bolsonaro ceder e aceitar dividir com o Parlamento o controle do bolo de recursos -nas redes sociais, contudo, o presidente negou ter negociado com o Legislativo.
A manobra foi vista como uma forma de o governo evitar retaliações futuras em propostas do interesse do Executivo, como as reformas tributária e administrativa.
Apesar do entendimento firmado entre a cúpula do Congresso e o governo para a aprovação do veto, uma ala de parlamentares expressou descontentamento com os textos enviados por Bolsonaro e indicou que iria obstruir a votação dos projetos.
A incerteza levou líderes dos partidos do chamado Centrão da Câmara -formado por DEM, PP, PL, Republicanos, Solidariedade e MDB- a ameaçarem obstruir e impedir a análise dos vetos.
Os parlamentares receavam manter a decisão de Bolsonaro, mas não conseguir aprovar os projetos do Executivo na semana que vem por causa da resistência do Senado.
Ao longo do dia, líderes conversaram com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que garantiu a eles ter os votos necessários para aprovar os textos na Casa.
Ele teria conseguido os apoios mínimos com o compromisso dos líderes do MDB e do PSD de que 100% das bancadas, que juntas somam 24 senadores, votarão a favor dos projetos.
A palavra final foi dada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que avalizou a promessa de Alcolumbre.
Apesar disso, a votação das propostas do governo na semana que vem deverá ser tumultuada.
Além de boa parte dos senadores ser contra a aprovação dos textos que dão ao Congresso o controle de parte dos recursos do Orçamento, deputados da base de Bolsonaro também se opõem à votação.
“É ruim para o governo ceder. Com o veto mantido, o relator perde os superpoderes criados dentro da CMO. Por isso, sou contra os PLNs, que devolvem poder a ele”, diz o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP).
Assim que o Congresso decidiu manter o veto do presidente ao Orçamento, o Novo anunciou que iria ficar em obstrução para não votar as modificações.
O “Muda, Senado”, grupo de senadores independentes que se pôs contra o direito de o Congresso indicar a fatia do Orçamento também deve tentar obstruir a discussão dos projetos.
Nas redes, parte da base de Bolsonaro passou a pressionar para que os parlamentares votem contra os projetos de lei do governo.
O Vem Pra Rua, que convoca a população para as manifestações do dia 15, passou a mobilizar sua rede contra os textos.
“Para constar CONTRA os PLNs 2, 3 e 4 o parlamentar precisa declarar publicamente nas suas redes sociais sua posição pela NÃO APROVAÇÃO destes projetos de lei do Congresso Nacional apresentados pela presidência da república”, diz um dos textos divulgados pelo movimento.
Desde que o acordo foi divulgado na terça, o presidente passou a ser criticado por apoiadores, que passaram a disparar mensagens contra o acerto.
Uma das imagens que circulou trazia a frase “Inacreditável -Bolsonaro dá uma banana para os movimentos de rua e faz acordo com o Congresso”.
Numa postagem em que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou o acordo, apoiadores do presidente também repudiaram a negociação.
Em resposta à pressão de parte de sua base, Bolsonaro negou ter feito qualquer negociação com o Congresso. “A proposta orçamentária original do governo foi 100% mantida”, escreveu em uma rede social.
Os textos dão ao governo autonomia para contingenciar o valor nas mãos do Parlamento, conforme a necessidade fiscal. Na prática, porém, o Executivo pode controlar o ritmo de liberação dos recursos, mas não alterar sua destinação, como transferir para outros ministérios.
Esse ponto é uma das principais mudanças em relação ao trato que havia sido construído com o Congresso antes do Carnaval e que foi duramente criticado por auxiliares de Bolsonaro.
Pelo novo trato fechado, segundo cálculo de técnicos legislativos, dos R$ 15 bilhões que ficarão nas mãos do Congresso, a Câmara controlaria R$ 10 bilhões e o Senado ficaria com os R$ 5 bilhões restantes.
Folhapress
Marinho visita PE em agenda marcada ainda com Douglas
Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho agendou uma visita às instalações da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), para hoje, quando deve desembarcar em Pernambuco. A agenda se dá dois dias após a troca no comando da Sudene ter sido sacramentada no Diário Oficial da União (DOU). Em edição extraordinária do DOU, na última terça-feira, uma portaria nomeou Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto para o cargo de superintendente do órgão no lugar do empresário Douglas Cintra, que foi exonerado. Evaldo é neto do ex-prefeito de Campina Grande, Evaldo Cavalcanti da Cruz, e genro do ex-senador Cássio Cunha Lima, que é filiado ao PSDB, assim como Rogério Marinho.
A indicação de Douglas, que passou quase três meses à frente do órgão, passou pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, e pela bancada de deputados federais de Pernambuco. Para marcar a programação de hoje, o ministro não chegou a entrar em contato pessoalmente com Douglas Cintra, que explica ter sido comunicado após sua secretária ter sido procurada pela secretária do ministro, ainda na terça-feira, para falar do compromisso. O contato pessoal dos dois acabou sendo breve: cumprimentaram-se no dia da posse e ficaram de marcar nova conversa, o que acabou não ocorrendo. Indagado sobre a agenda de Marinho em Pernambuco, Douglas disse ter tomado ciência de que a ideia do ministro era conhecer a estrutura da Sudene. Além da Sudene, no entanto, a CBTU é outro orgão que está sob o guarda-chuva do Desenvolvimento Regional e também há uma expectativa de que o ministro possa passar pelo Metrô do Recife. No último dia, uma colisão entre duas composições gerou cobranças ao Governo Federal.
Fala, Douglas!
Diante de rumores de que a exoneração de Douglas Cintra teria a ver com apoio já dado ao PT, o empresário realça que “trabalhou, desde o 1º turno, pela eleição do presidente Jair Bolsonaro”. E emenda: “Acredito até que não tenha sido isso, porque não faria sentido”. Douglas avalia que pode ter se tratado de uma “decisão pessoal” do ministro, que assumiu recentemente, “de querer montar sua equipe”.
Folhape