Relatório da Polícia Federal acusa Rodrigo Maia de ”caixa três”

Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, tem 15 dias para decidir se apresentará denúncia ou pedirá novas investigações contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o pai dele, Cesar Maia, vereador pelo mesmo partido e ex-prefeito da capital carioca. Pai e filho são acusados pela Polícia Federal (PF) de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral, crime também conhecido como Caixa 3, e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, eles teriam recebido R$ 1,6 milhão de forma ilegal do grupo Odebrecht entre 2008 e 2014. Parte do repasse declarado como sendo do grupo Petrópolis, da cervejaria Itaipava, e de duas distribuidoras de bebidas. O presidente da Câmara negou as acusações, que afirma esterem baseadas apenas em palavras de delatores, e disse confiar no arquivamento do inquérito.

Enquanto o caixa 1 é a contabilidade formal e o caixa 2, a contabilidade informal, no crime de Caixa 3, empresas e candidatos usam estabelecimentos atravessadores para fazer os repasses de campanha. Com isso, políticos se desvinculam de doadores ou recebem verba superior à permitida, por exemplo. De acordo com a PF, “ocorreu a utilização fraudulenta do sistema eleitoral para recebimento de valores indevidos nos anos de 2010 e 2014 pelo ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro Cesar Maia e o deputado federal Rodrigo Maia, nos pagamentos realizados por parte do grupo Odebrecht”, mediante a utilização de empresas.

O relatório conta a partir de 2010, pois os supostos pedidos de dinheiro de dois anos anteriores teriam sido feitos por Maia e o pai não na condição de candidatos, mas, sim, de coordenadores de campanha do Democratas. A Polícia Federal encaminhou o documento ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que, nesta segunda-feira (26), o repassou à procuradora-geral da República. O relatório tem 148 páginas.

A PF sustenta que Rodrigo Maia e Cesar Maia praticaram caixa 3 “ao apresentar apenas as informações de cunho estritamente formal das doações repassadas por empresas interpostas, quando o verdadeiro doador era o Grupo Odebrecht, bem como cometeram o delito de lavagem de dinheiro quando, em 2010 e 2014, ocultaram e dissimularam a origem, com o objetivo de dar lastro e legitimar o recebimento de valores indevidos com as doações eleitorais feitas pelo Grupo Petrópolis e as distribuidoras de bebidas” a pedido da empreiteira.

Corrupção passiva
“Sendo assim, havendo elementos concretos de autoria e materialidade, nas circunstâncias descritas nos tópicos acima, para se atestar que estão presentes indícios suficientes de que o deputado Federal Rodrigo Felinto Ibarra Maia e Cesar Epitácio Maia, vereador da cidade do Rio de Janeiro, cometeram o delito de corrupção passiva ao solicitarem e receberem contribuições indevidas nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014”, prossegue o texto.

O inquérito da PF indicia, ainda, João Marcos Cavalcanti de Albuquerque, ex-chefe de gabinete de César Maia, por corrupção passiva, Walter Faria, sócio-proprietário do grupo Petrópolis, por lavagem de dinheiro, e Roberto Fontes Lopes, distribuidor de bebidas e cliente do grupo de cervejarias, também pelo crime de lavagem de dinheiro.

Por meio da assessoria de imprensa, o presidente da Câmara divulgou nota negando as acusações, baseadas, segundo ele em planilhas de delatores. “Sobre o relatório apresentado pela Polícia Federal, volto a afirmar que todas as doações que recebi em minhas campanhas eleitorais foram solicitadas dentro da legislação, contabilizadas e declaradas à Justiça. Nunca houve pagamentos não autorizados por parte da Odebrecht ou de qualquer outra empresa”, afirmou Rodrigo Maia.

“A conclusão do relatório da Polícia Federal, portanto, não tem embasamento fático, comprobatório ou legal, já que foi baseado exclusivamente em palavras e planilhas produzidas pelos próprios delatores. Eu confio na Justiça e estou seguro que os fatos serão esclarecidos, e este inquérito, arquivado”, concluiu Maia. A reportagem não conseguiu entrar em contato com o Grupo Petrópolis nem com o advogado de Roberto Fontes Lopes.

Avaliação negativa do governo Bolsonaro sobe de 19% para 39,5%, diz pesquisa CNT

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou a 144ª pesquisa CNT de opinião, sobre os índices de popularidade do governo federal e do presidente da República, Jair Bolsonaro. A confederação realizou 2002 entrevistas em 137 municípios brasileiros de 25 estados, entre 22 e 25 de agosto, e concluiu que 39,5% da população avalia o governo como negativo, 29,4%, como positivo e 29,1% como regular. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Apesar da visão negativa, os entrevistados veem a atual gestão com otimismo no emprego. Para os próximos seis meses, 36,6% afirmam que a situação vai melhorar e 32,9%, que se manterá como está. Para 28% dos entrevistados, porém, a perspectiva é de piora até o fim do semestre. Na renda mensal, o brasileiro também demonstra um sensível otimismo: 58,8% disseram que a situação ficará estável, 28,3% acha que haverá melhora e 16,8%, que haverá uma piora.

Outro setor que segue a mesma tendência da renda mensal é o da saúde. A expectativa de 38,6% da população para os próximos seis meses é de que a situação permanecerá como está, 31,3% acreditam que vai melhorar e 27,9%, que vai piorar. A área de educação também demonstra sensível otimismo. Da população ouvida, 36,7% acreditam que ficará igual, 30,8%, que haverá melhora, e 29,3%, que haverá piora. Já segurança é a que tem melhor perspectiva de desempenho para os próximos seis meses: 37,8% acredita que haverá melhora, 32,9%, que não haverá melhora ou piora e 26,8%, que a situação deve se agravar.

No tópico de melhor e pior desempenho, cada entrevistado pode apontar duas opções. O combate à corrupção foi o mais bem avaliado, com 31,3%. Na sequência, segurança (20,8%), redução de cargos e ministérios (18,5%) e economia (2,8%). As piores avaliações, por sua vez, ficaram com saúde(30,6%), meio ambiente (26,5%), educação (24,5%) e economia (17,6%). Os maiores desafios apontados pelos brasileiros são saúde (54,7%), educação (49,8%), emprego (44,2%) e segurança (36,4%).

Correio Braziliense

Morte de Dom Helder Câmara completa 20 anos

Cearense de nascimento, foi em Pernambuco que Dom Helder Câmara escreveu seu nome na história como um expoente da promoção da paz, que lhe rendeu quatro indicações ao Prêmio Nobel. Arcebispo entre 1964 e 1985, conduziu os fiéis da Arquidiocese de Olinda e Recife durante o período da Ditadura Militar e teve um forte envolvimento com as causas sociais, principalmente com os mais pobres. Há exatos 20 anos, em 27 de agosto de 1999, morreu aos 90 anos, no Recife.

As duas décadas de morte de Dom Helder serão relembradas com uma missa presidida pelo atual arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. A celebração será realizada a partir das 19h30 desta terça-feira (27), na Catedral da Sé, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Após a missa, a igreja organiza uma sessão de autógrafos de dois livros resultantes da dissertação do mestrado em Ciências da Religião da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

Postulador da causa de canonização do Dom da Paz, como Dom Helder era chamado, o frei Jociel Gomes conta que na quinta-feira (5/9) viajará ao Vaticano, onde se encontrará com o frei italiano Carlo Calloni, nomeado por Dom Fernando Saburido para ficar à frente do processo na fase romana das investigações. Os documentos da fase diocesana enviados ao Vaticano em dezembro do ano passado serão vistoriados pela Congregação para a Causa dos Santos. “Vamos na congregação ver a documentação produzida na Arquidiocese e verificar se tudo está de acordo com as normas da Santa Sé. Estando de acordo será emitido o Decreto de Validade Jurídica”, explica frei Jociel.

Após a checagem do dossiê de cerca de 2 mil páginas, um relator será nomeado pelo Vaticano para emitir a positio, um documento que reunirá a biografia de Dom Helder e a defesa de suas virtudes cristãs, um tipo de resumo do material enviado anteriormente. “Com um período de dois ou três meses deve sair o decreto. Esse documento é muito importante”, acrescenta frei Jociel. O resultado da positio concederá o título de Venerável ao religioso.

Enquanto a causa avança, relatos de graças ou possíveis milagres alcançados pela intercessão de Dom Helder chegam na Arquidiocese, segundo o frei Jociel. “Um milagre para a Igreja tem que ser algo que a ciência e a medicina não expliquem”, detalha. Esses possíveis milagres passam a ser compilados pela Igreja e serão posteriormente analisados por uma junta de especialistas. Para ser beato, o “candidato” precisa ter um relato de milagre comprovado. Um segundo milagre garante a canonização.

“Pelo seu testemunho de vida e santidade, nos deixa o legado de alguém que viveu de forma profundamente evangélica, seguindo os ensinamentos de Jesus Cristo, principalmente na opção preferencial pelos pobres, pelos excluídos, pelos marginalizados”, disse frei Jociel, ao citar qual legado deixou Dom Helder.

Presidente da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife e do Instituto Dom Helder Câmara (IDHeC), Antônio Carlos Maranhão destaca o legado do arcebispo, que permanece vivo na memória do povo mesmo passados 20 anos de seu falecimento. “Dom Helder continua sendo lembrado e admirado no Brasil e no mundo”, relembrou. “A sua defesa intransigente pelos direitos humanos, pela justiça e pela paz no mundo foram marcas em sua vida inteira. A mensagem continua firme”, continuou.

Folhape

Insegurança com Bolsonaro e Maia faz Bolsa cair e dólar subir

A Bolsa brasileira teve um dos piores desempenhos dentre os principais mercados globais nesta segunda-feira (26). O Ibovespa recuou 1,27%, a 96.429 pontos, menor patamar desde 5 de junho, antes da aprovação da reforma da Previdência na Câmara.

O índice operou destoado do mercado americano e europeu -que iniciaram uma recuperação após o tombo de sexta (23)- com o aumento da reprovação do governo de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e a fala do presidente sobre uma suposta acusação a alguém importante a seu lado.

O dólar acompanhou a aversão a risco e subiu 0,36%, a R$ 4,1390, maior valor desde 18 de setembro de 2018, antes das eleições presidenciais que levaram Bolsonaro ao poder. Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 4,1640.

O dia também foi de forte oscilação no mercado futuro. O contrato futuro de dólar subiu 0,8% e foi para R$ 4,15, enquanto o índice futuro da Bolsa teve queda de 2,5%

O índice fecha à 18h, cerca de uma hora após o pregão de negociação das ações, e serve como indicação do comportamento dos investidores nos pregões seguintes.

A avaliação dos analistas é que a piora no índice futuro refletiu a informação de que um inquérito da PF (Polícia Federal) atribui ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral (caixa dois) e lavagem de dinheiro em esquemas da Odebrecht.

Maia hoje é considerado o principal fiador das reformas no Congresso.

O mercado brasileiro chegou a abrir com o viés positivo, com queda do dólar e alta da Bolsa, acompanhando o exterior.

Nesta segunda, antes da abertura do mercado europeu, o presidente americano Donald Trump sinalizou que novas reuniões com a China para um acordo comercial devem começar em breve.

Nos bastidores do encontro da cúpula do G7 em Biarritz, na França, Trump elogiou o presidente chinês Xi Jinping como um grande líder e disse que a perspectiva de conversas é algo muito positivo para o mundo.

“A China ligou ontem à noite para o nosso principal representante e disse: ‘voltemos à mesa’, então voltaremos à mesa. Acho que eles querem fazer alguma coisa. Acho que vamos ter um acordo”, disse o presidente.

O vice-premiê chinês, Liu He, que tem liderado as negociações com Washington, também afirmou que a China está disposta a resolver a disputa comercial através de negociações calmas e se opõe à intensificação do conflito.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo cresceu na sexta, quando Trump anunciou imposto adicional sobre cerca de US$ 550 bilhões (R$ 2,24 trilhões) em produtos da China, horas depois que Pequim divulgou tarifas retaliatórias sobre US$ 75 bilhões (R$ 306 bilhões) em produtos americanos.

As novas taxas derrubaram os mercados acionários. O índice americano S&P 500 chegou a cair 3% e o Ibovespa, 2,3% na sexta.

O tom ameno e conciliatório desta segunda levou as Bolsas europeias e americanas a se recuperarem e fecharem em alta. Em Nova York, Dow Jones e S&P 500 subiram 1,05% e 1,10%, respectivamente. Nasdaq teve alta de 1,32%. Paris e Frankfurt subiram 0,45% e 0,40%, respectivamente. O mercado de Londres permaneceu fechado, devido a feriado.

No Brasil, por volta das 11h, o viés mudou com a divulgação da pesquisa do instituto MDA para a CNT (Confederação Nacional do Transporte). Segundo ela, a desaprovação do desempenho pessoal do presidente Bolsonaro saltou para 53,7% em agosto, ante 28,2% em fevereiro.

O governo Bolsonaro é avaliado como ruim ou péssimo por 39,5% dos brasileiros. Em fevereiro, esse índice era de 19% -ou seja, houve uma elevação de pouco mais de 20 pontos percentuais em seis meses.

O levantamento indica ainda que 29,4% consideram o governo ótimo ou bom e 29,1%, regular. Não souberam ou não responderam 2% dos entrevistados. Em fevereiro, esses índices eram de 39%, 29% e 13%, respectivamente.

Os dados do CNT/MDA também apontam que a aprovação pessoal do desempenho do presidente caiu para 41%, ante 57,5% em fevereiro.

“Era de se imaginar que aqui teríamos um dia mais calmo, mas tivemos uma grave perda de aprovação do presidente, que antes tinha apoio popular”, afirma Simone Pasianotto, economista-chefe da Reag Investimentos.

Além da queda de popularidade, o presidente afirmou a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada que uma acusação contra alguém que está ao seu lado estaria para estourar, sem dar maiores esclarecimentos. Segundo analistas, a fala contribuiu para a apreensão de investidores.

Os dois acontecimentos se juntaram à crise diplomática que o país vive com países europeus, especialmente com a França, em torno dos incêndios da Amazônia e fizeram o real ter o pior desempenho entre os emergentes nesta segunda.

Também contribuiu para a desvalorização da moeda brasileira a força internacional do dólar. A valorização da moeda americana frente aos pares globais, medida pelo índice DXY, teve alta de 0,42%.

O Ibovespa teve o segundo pior desempenho dentre as principais globais, atrás apenas da Bolsa argentina, que recuou 2,6%.

O giro financeiro da B3 foi de R$ 14,576 bilhões, abaixo da média diária para o ano.

“Hoje foi um dia bem ruim para a Bolsa brasileira. Até semana passada estávamos acompanhando bem à risca o exterior e, hoje, descolamos. Isso mostra que o investidor já olha o Brasil com uma cautela a mais”, afirma Thiago Salomão, da Rico Investimentos.

Para Marcos Assumpção, estrategista e chefe do research Brasil do Itaú BBA, a queda de popularidade do presidente indicada pela pesquisa CNT/MDA não causa receio.

“A popularidade do Bolsonaro está em um patamar que está longe de ser preocupante. É pouco provável que este número vá cair de forma abrupta mais para frente. O presidente continua muito forte dentro da base bolsonarista”, diz.

Para Assumpção, a piora do mercado brasileiro é um acumulo de notícias negativas. Além das notícias do dia envolvendo o presidente, Assumpção cita a combinação de guerra comercial, desaceleração da economia e ameaça ao acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

“As manchetes quanto ao Brasil no final de semana não foram muito boas. Com isso, estrangeiros continuam vendendo as posições em Brasil”, afirma o economista.

Segundo dados do Banco Central divulgados nesta segunda, o Brasil teve déficit de US$ 9 bilhões em transações correntes em julho, pior dado para o mês em cinco anos. Segundo o banco, o fluxo foi afetado pela balança comercial mais fraca e pelo aumento das remessas líquidas de lucros e dividendos para fora.

O dado frustrou expectativa de déficit de US$ 5,9 bilhões do mercado, conforme pesquisa Reuters com analistas. Este foi o maior rombo para julho desde 2014, quando chegou a US$ 10,317 bilhões.

Na Bolsa, o saldo de estrangeiros no ano é negativo em US$ 21,4 bilhões segundo dados até 22 de agosto, antes da escalada da guerra comercial.

Com a piora da guerra comercial e desaceleração da economia global, estrangeiros retiram investimentos de países emergentes, como forma de proteção a risco.

Em relatório enviado a investidores neste domingo, o banco suíço UBS destaca a diminuição de investimentos em países emergentes.

“Empresas de mercados emergentes são mais expostas a alta volatilidade do mercado, à desaceleração da economia global e a maiores tensões comerciais”, afirma o documento.

Para Pasianotto, da Reag, a crise diplomática do governo aumenta a saída de estrangeiros do país.

“Parecia que as coisas estavam andando depois da Reforma da Previdência, mas tudo mudou com o confronto de Bolsonaro com a mídia, com o congresso, com partidos políticos, com o meio ambiente e, agora, com Macron”.​

Folhapress

Lei da “Parada Segura” é abordada em ação alusiva ao “Dia Laranja”

Equipes da Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru percorreram na segunda-feira (26) os principais pontos de ônibus do Centro da cidade para divulgar ações permanentes de combate à violência contra a mulher. A ação é alusiva ao “Dia Laranja”, que tem o dia 25 como data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para eliminação da violência contra mulheres e meninas.

Desta vez, as abordagens tiveram como foco a lei municipal nº 5.914, da “Parada Segura”, que garante às cidadãs caruaruenses o direito de embarque ou desembarque nos veículos de transporte público municipal fora das paradas obrigatórias, no período noturno, após as 20h. Cartazes sobre a lei também foram colados nos pontos de ônibus durante a ação, que contou com apoio da Patrulha Educativa.

Dúvidas sobre esta ou outra lei relacionada ao direito das mulheres podem ser esclarecidas na Secretaria de Políticas para as Mulheres, que fica localizada na Rua Padre Rolim, número 40, Bairro Maurício de Nassau. O telefone para contato é o (81) 3724-8600.

Confira os ganhadores do Caruaru da Sorte

GANHADORES DO CARUARU DA SORTE

Sorteio Realizado 25/08/2019

1º PREMIO CINCO MIL REAIS (R$ 5.000,00)
GANHADOR: PEDRO BEZERRA DE LIMA
TÍTULO: 44.700
ENDEREÇO: RUA MANOEL LEOPOLDINO, 95
CIDADE: CAIUCÁ – CARUARU
VENDEDOR: MOÇA – DIST. IVANILDO NECO
BOLAS: 58 18 22 26 53 36 39 28 24 41 01 35 11 46 04 09 48 27 33 47 23 55 08 42 10 17 14 52 54 25 40 06 02 49 45 32 44 12.
2º PREMIO DEZ MIL REAIS (R$ 10.000,00)
GANHADOR: JOSÉ EDMILSON MELO DA SILVA
TÍTULO: 35.205
ENDEREÇO: RUA DOM HELDER CÂMARA Nº02
CIDADE: CENTRO – SÃO JOAQUIM DO MONTE
VENDEDOR: ELIANE FERREIRA – DIST. IVANILDO NECO
BOLAS: 46 47 54 51 03 45 14 44 15 27 29 04 48 01 32 52 28 12 34 42 20 24 30 41 25 23 57 49 37 06 40 26 38 16 08.
3º PREMIO VINTE MIL REAIS (R$ 20.000,00)
GANHADOR: SEVERINO JOSÉ DE FRANÇA GANHADOR: MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA DA SILVA
TÍTULO: 84.794 TÍTULO: 99.385
ENDEREÇO: SÍTIO ALGODÃO DO MANSO ENDEREÇO: RUA JOÃO TAVARES Nº02
CIDADE: ZONA RURAL – FREI MIGUELINO CIDADE: ENCRUZILHADA DE SÃO JOÃO – BEZERROS
VENDEDOR: NOVO DA CAPIVARA – DIST. PAULA CRISTINA VENDEDOR: ANDREIA FERREIRA – DIST. WILSON
BOLAS 60 02 38 22 08 27 51 09 56 49 13 05 50 03 26 23 06 07 19 32 52 29 18 46 42 45 53 37 58 55 30 12 15 04 01 43 34 17.
4º PREMIO OITENTA MIL REAIS (R$ 80.000,00)
GANHADOR: CECÍLIA FEITOZA DO SANTOS BEZERRA
TÍTULO: 29.314
ENDEREÇO: RUA BOA VISTA Nº87
CIDADE: PÃO DE AÇUCAR – TAQUARITINGA DO NORTE
VENDEDOR: ERIK BARRETO – DIST. JANIQUELE
BOLAS: 38 27 28 40 12 19 05 56 24 49 13 29 23 41 35 20 57 22 47 48 46 45 55 17 43 60 39 44 15 53 33 31 03 02 25 52 32 07 51.

Modalidade Giro da Sorte
10 Prêmios de R$1.000,00 – cada
1º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 08 69 15
TÍTULO: 86.915
GANHADOR: AMANCIO SEBASTIÃO DOS SANTOS
ENDEREÇO: RUA JOÃO S. S. SOUZA
VILA DO RAFAEL – CARUARU
2º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 06 81 92
TÍTULO: 68.192
GANHADOR: GEANE TAVARES SILVA GUIMARÃES
ENDEREÇO: RUA CLAUDEMIR ELPIDIO DA SILVA Nº55
CENTRO – TORITAMA
3º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 10 64 51
TÍTULO: 106.451
GANHADOR: ANTÔNIO ALEXANDRE DA SILVA FILHO
ENDEREÇO: RUA NENÉM FERREIRA Nº69
CENTRO – PANELAS 4º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 02 51 19
TÍTULO: 25.119
GANHADOR: VERÔNICA MARIA DE MOURA
ENDEREÇO: RUA ODALICE DINIZ MOURA Nº125
VILA NOVA – ALTINHO
5º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 34 70 59
TÍTULO: 97.059
GANHADOR: ZORQUE R. DE VASCONCELOS
ENDEREÇO: SÍTIO PEDRA FURADA
ZONA RURAL – VENTUROSA
6º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 08 43 95
TÍTULO: 84.395
GANHADOR: QUITÉRIA RITA DE CASSIA
ENDEREÇO: SÍTIO BARREIRA VERMELHA
ZONA RURAL – VERTENTES 7º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 08 60 87
TÍTULO: 86.087
GANHADOR: JOSÉ IVAN DE SOUZA
ENDEREÇO: SÍTIO PALHA – XUCURU
ZONA RURAL – BELO JARDIM 8º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 27 21 10
TÍTULO: 22.110
GANHADOR: ERIVALDO B. SOUZA
ENDEREÇO: RUA ANTÔNIO OLIVEIRA CHAVES Nº35
RENDEIRAS – CARUARU 9º RODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 01 96 84
TÍTULO: 19.684
GANHADOR: VERÔNICA NAIARA DA SILVA
ENDEREÇO: RUA ILHEUS Nº38
CAIUCÁ – CARUARU
10ºRODADA DA SORTE
Nº DA SORTE: 27 71 42
TÍTULO: 27.142
GANHADOR: JOSÉ BIBIANO DE MELO JUNIOR
ENDEREÇO: VILA DO VITURINO
ZONA RURAL – RIACHO DAS ALMAS

Juiz dá 72 horas para Bolsonaro explicar medidas para controlar queimadas

O juiz federal Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara do Distrito Federal, deu 72 horas para o governo Jair Bolsonaro (PSL) explicar medidas que tem adotado para combater queimadas na Amazônia. Também ordenou que sejam informadas as providências adotadas por autoridades para punir envolvidos com incêndios criminosos na vegetação. Ele acolhe parcialmente ação popular movida pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs.

Em decisão, o magistrado afirma que ‘nossa Constituição não deixa dúvidas acerca da responsabilidade do Poder Público em coibir, dentre outras, o emprego de técnicas e métodos que coloquem em risco a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente’.

“Da mesma forma, não se pode ignorar que o texto constitucional, depois de deixar claro que a região da Floresta Amazônica constitui patrimônio nacional dos brasileiros, também impõe que o seu uso/exploração se dê “dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais” (§4º)”, escreve.

Segundo o juiz, ‘assiste razão ao autor popular quando atribuiu ao Poder Público a responsabilidade por regular, fiscalizar e punir atividades envolvendo o meio ambiente naquela região (que é de vital importância para o mundo)’.

Responsabilidade dividida
O magistrado, no entanto, pondera que ‘a responsabilidade por proteger o meio ambiente e combater a poluição gerada pelas queimadas também é dos Estados e dos Municípios nas quais elas são geradas’. “Não é apenas responsabilidade da União, como erroneamente se tem difundido”.

Estiagem
O juiz afirma que, ‘embora indesejado, não podemos ignorar que, em grande medida, o agravamento do quadro (aumento do número de focos de incêndio, maior demora nos seus controles, amplitude das áreas atingidas etc.) também guarda relação direta com o período de estiagem/seca que todos os anos atinge grande parcela do território brasileiro neste período do outono/inverno’.

“O que, infelizmente, potencializa os efeitos adversos das queimadas e acaba não sendo considerado por muitos que, naturalmente, por desconhecimento ou maldade, imediatamente, procuram correlacionar o fenômeno com o também nem sempre legal manejo/corte de árvores na região amazônica (não é supérfluo lembrar que a própria Europa, Austrália e Estados Unidos enfrentam ciclos de incêndios devastadores nos seus respectivos períodos de redução pluviométrica)”, relata.

Spanholo afirma que, ‘se de um lado não podemos ignorar que a exploração dos recursos naturais naquela parte do território nem sempre segue os ditames da lei (que vem agravada pela fiscalização deficitária etc.), de outro, como o próprio autor popular alertou em sua inicial, também não podemos ignorar que muitos não são totalmente verdadeiros quando pousam de “defensores da Amazônia – o pulmão do mundo”‘.

Ingênuos!
“Não somos ingênuos!”, exclamou o juiz, ao afirmar que ‘há muito interesse econômico em jogo, tanto no ambiente interno do País, como no seio de grande parcela da comunidade internacional’. “Infelizmente, interesses pouco nobres acabam se misturando e maculando (no mínimo gerando dúvidas indevidas) o trabalho sério de milhares de outras iniciativas (nacionais e internacionais) que, verdadeiramente, apenas querem ver a nossa região amazônica continuar cumprindo o seu papel ambiental com o mundo, sem relegar a uma condição de injustificada pobreza aos milhões de brasileiros que lá residem”, anotou.

O juiz prossegue. “Aliás, não podemos esquecer que, em grande medida, a força econômica de muitos países, empresas e pessoas que hoje criticam (algumas vezes com razão, noutras nem tanto) a nossa forma de gerenciar a exploração dos nossos recursos naturais amazônicos, no passado, conquistaram o seu poder econômico exatamente por meio da exploração predatória do seu solo e dos recursos naturais que possuíam”.

O magistrado justifica que ‘não se está aqui defendendo que os erros e os abusos por eles cometidos no passado servem de “salvo conduto” para que o Brasil e os brasileiros também incorram em erros idênticos’. “Contudo, uma coisa é demonstrar a boa intenção de colaborar para que a região amazônica não deixe de ter a importância ambiental que ela tem para o mundo”.

“Outra bem diversa é querer usar discursos vazios e até mal intencionados (que não ultrapassam um simples olhar diante do espelho da própria história) para avocar a si um poder que a soberania brasileira jamais outorgou a terceiros (que sequer aqui vivem, que sequer aqui conhecem adequadamente)”, afirma. “Cometemos erros, sim, cometemos! Precisamos corrigir rumos, também!”, constata.

O juiz afirma que, porém, ‘o povo brasileiro é soberano para tomar suas decisões e sempre pautou a sua atuação perante a comunidade internacional com muito respeito, sendo uma das nações que menos praticou ingerência e/ou beligerou acerca dos assuntos internos de outros Países’.”Temos nossas limitações, nossos governantes muitas vezes acabam não sendo muito felizes nas suas decisões e atitudes, mas não somos incapazes, e muito menos aceitaremos, de maneira imposta, que terceiros venham decidir sobre nossos assuntos internos”, anota.

ONU
O magistrado rejeitou pedido do advogado Klomfahs para que o Brasil se submeta à ‘inspeção de organismos internacionais como a ONU para aferir os dados sobre o desmatamento da Amazônia”, conforme requerido pelo autor’. “Igualmente, em nome do Princípio da Separação dos Poderes (art. 2º), rejeito o pedido para impor “ao Presidente da República que proceda a demonstração em rede nacional de Rádio e TV, do relatório oficial sobre a real situação da floresta Amazônica”, escreve.

Segundo o magistrado, ‘no atual estágio do processo, não há como sequer reconhecer se, de fato, o atual e os anteriores governos (afinal, o longo histórico de desmatamento na floresta amazônica não surgiu agora) deixaram de registrar ou manipularam informações relativas à cobertura vegetal lá existente’.

AE

Sport vacila no fim e empata com a Ponte Preta

Faltou pouco para o Sport voltar da maratona fora de casa com seis pontos. Porém, os rubro-negros retornam com o nono empate na Série B, após ficar no 2×2 com a Ponte Preta, em duelo disputado na noite deste sábado, no Moisés Lucarelli, pela 18ª rodada. O Leão conseguiu aplicar uma virada no segundo tempo, além de possuir um jogador a mais na reta final da partida. Mesmo assim, Roger fez o ex-clube novamente de vítima, com dois gols na conta. Por outro lado, o torcedor rubro-negro pode ficar contente com o quarto lugar na competição. A equipe pernambucana volta as atenções para o Atlético Goianiense, adversário de terça-feira (27), na Ilha do Retiro.

A Macaca demonstrou que estava em busca da vitória logo a partir do momento em que a bola rolou. A primeira oportunidade surgiu com um minuto, quando Roger recebeu na pequena área, mas chutou fraco e facilitou a intervenção de Maílson. O time rubro-negro tinha dificuldades de fazer ligação com o ataque, especialmente porque ainda não havia se encontrado na partida. O Leão da Ilha apareceu com perigo, enfim, aos 12 minutos, após bom cruzamento de Norberto na direção de Juninho, que cabeceou e o goleiro Ivan realizou a defesa. A equipe mandante descobria espaços com certa facilidade e aproveitava a improvisação de Raul Prata na lateral esquerda.

No entanto, a forte pressão ponte-pretana da primeira metade da etapa inicial desapareceu, com o duelo não apresentando grandes emoções. A aposta de Guto Ferreira estava nos contra-ataques, porém, a execução final de Guilherme ou Hyuri terminava não sendo ideal. Sem conseguir ultrapassar a eficaz marcação leonina, restou para a Ponte Preta tentar na bola parada. Aos 41, Henrique Trevisan subiu até o quarto andar para desviar de cabeça e por pouco não abriu o placar no Moisés Lucarelli. Já nos acréscimos, Gerson Magrão recebeu livre na grande área e balançou as redes, porém, o bandeirinha assinalou o impedimento rapidamente e estragou a festa alvinegra.

Logo no intervalo, o comandante rubro-negro promoveu a primeira mudança na equipe. Diferentemente da atuação no triunfo diante do Vila Nova, Juninho demonstrou desconcentração em boa parte do jogo em Campinas e Guto decidiu colocar Leandrinho para conduzir o time. Ainda assim, não deu muita sorte. Aos 5 minutos, Gerson Magrão avistou Roger e realizou um cruzamento rasteiro. O camisa 9 utilizou o faro de artilheiro e só fez desviar para abrir o placar em Campinas. Era natural o gol da Macaca mudar o panorama da partida, se não fosse a boa fase de Hyuri. Aos 9 minutos, o ponta arrancou no lado direito e arriscou o cruzamento, mesmo sem ninguém na área. A bola teve um percurso inesperado por Ivan, que estava adiantado, e não conseguiu evitar o gol rubro-negro.

Se o primeiro gol não foi decisivo, a história após o empate pernambucano foi diferente. Os leoninos ganharam confiança e empurraram os mandantes para a defesa. Aos poucos, o domínio no meio de campo estava no lado do Sport, comandado por Marcão. Aos 27, Raul Prata fez ótima jogada pelo lado esquerdo e foi derrubado na grande área, sendo pênalti na avaliação do árbitro. Hernane cobrou com precisão e deslocou Ivan, virando a partida na casa do adversário. Por pouco, Yan não ampliou o marcador após ficar de frente com o goleiro alvinegro. No minuto seguinte, Camilo cometeu falta forte em Raul Prata e foi expulso. Esses momentos aconteceram de maneira consecutiva e o Sport pareceu ter o controle da partida até então.

Porém, os últimos lances dos jogos geralmente não são positivos para a torcida leonina. Foi dessa forma que Roger, aos 41 minutos, surgiu novamente na área, aproveitando mais uma vez o cruzamento e contando com a saída confusa de Maílson para empatar o jogo. Apesar de tentar no desespero, os rubro-negros falharam em desfrutar os vacilos da equipe mandante e repetem o sentimento de frustração das outras rodadas com um empate.

FICHA DO JOGO
Ponte Preta 2 x 2 Sport

Ponte Preta
Ivan; Diego Renan, Airton (Alex Maranhão), Reginaldo e Henrique Trevisan; Edson, Camilo, Gerson Magrão (Arnaldo), Rafael Longuine (Matheus Vargas) e Marquinhos; Roger. Técnico: Jorginho.
Sport
Maílson; Norberto, Rafael Thyere, Adryelson e Raul Prata; Marcão, Charles e Juninho (Leandrinho); Hyuri (Yan), Guilherme e Hernane Brocador (Élton). Técnico: Guto Ferreira.
Local: Moisés Lucarelli, em Campinas/SP
Árbitro: Paulo Roberto Alves Júnior (PR)
Assistentes: Rafael Trombeta e Jefferson Cleiton (ambos do PR)
Gols: Roger (4’ e 42′ do 2º T) (PON); Hyuri (9’ do 2º T) e Hernane Brocador [Pen] (29’ do 2º T) (SPO)
Cartões Amarelos: Aírton, Henrique Trevisan, Marquinhos, Edson (PON); Hyuri (SPO)
Cartão Vermelho: Camilo (PON)
Público: 3.639 torcedores

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Náutico vence clássico e acaba com o sonho do Santa

Nada de conchavos, marmelada ou “arrumadinho”. Contrariando todas as provocações, o Náutico não deu a mínima para o Santa Cruz e venceu o Clássico das Emoções por 3×1, nos Aflitos, na noite deste sábado (24). Não bastasse terminar a primeira fase da Série C em primeiro lugar do Grupo A, com 33, o Timbu ainda aniquilou o sonho do rival em ir às finais da competição e seguir sonhando com o acesso. Os alvirrubros seguem vivos. Ao contrário do Tricolor, que vê a temporada 2019 se encerrar neste mês de agosto.

O início do jogo foi razoavelmente morno. Já classificado, o Timbu não parecia preocupado em atacar os visitantes. Já a Cobra Coral, que poderia até se classificar com um empate – dependendo de outros resultados -, buscava a vitória, ainda que sem muita criatividade. Peça fundamental da equipe nos últimos jogos, o volante Charles era praticamente a única arma coral, com seus potentes chutes de fora da área. Pior para o Santa Cruz, pois o pé direito do meio-campista não estava calibrado neste início de noite.

Do lado dos donos da casa, o Náutico atacava sem muita afobação. Trocava passes em direção à área oponente e as chances surgiam naturalmente. Rafael Oliveira assustou com uma “puxeta”. Pouco depois, Jean Carlos pegou de primeira, de fora da área, mas Anderson defendeu. Aos 30, contudo, os mandantes deram a primeira prova de que não iam aliviar para o Tricolor. Jean Carlos bateu escanteio com precisão. Diego Silva subiu mais do que a defesa e testou para o fundo das redes, abrindo o placar nos Aflitos.

Quem imaginava que a vantagem no placar faria o Náutico puxar o freio de mão se enganou. Nos minutos finais do primeiro tempo, Erick Daltro levantou na área do Santa. Victor Lindenberg cabeceou tirando da área. A bola sobrou para Jean Carlos. Livre e com tranquilidade, o meia alvirrubro ajeitou para a canhota e bateu colocado, sem chances para Anderson. Golaço que deixou o Timbu em situação ainda mais confortável para o segundo tempo. E nem mesmo o 2×0 fez os mandantes diminuírem o ritmo.

Aos quatro minutos da etapa final, Erick Daltro levantou no segundo pau. O volante Jhonnatan, que jogou na linha de ataque do Náutico, subiu mais do que Victor Lindenberg e cabeceou para fazer o terceiro. O Tricolor ainda deu sinais de reação. Augusto roubou de Hereda, limpou o lance e serviu Dudu, que diminuiu o placar, aos sete minutos. O Santa Cruz não se deu por entregue. Contudo, tropeçava nas próprias deficiências e na tranquilidade com o que o Timbu tratava o jogo. No fim, festa alvirrubra e muitos lamentos corais.

FICHA TÉCNICA:

Náutico 3
Jefferson; Hereda, Rafael Ribeiro, Diego Silva e Erick Daltro; Josa, Jiménez e Jean Carlos (Neto Pessoa); Johnnatan, Álvaro (Willian Simões) e Rafael Oliveira (Wallace Pernambucano). Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Santa Cruz 1
Anderson; Cesinha (Warley), João Victor, Vitão e Victor Lindenberg; Charles, Everton e Daniel Costa (Guilherme Queiroz); Dudu, Augusto (Celsinho) e Elias. Técnico: Milton Mendes

Local: Aflitos (Recife/PE)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (RJ). Assistentes: Michael Correia e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (ambos do RJ)
Gols: Diego Silva, aos 30 minutos e Jean Carlos, aos 46 do 1ºT. Jhonnatan, aos quatro, e Augusto, aos sete minutos do 2ºT.
Cartões amarelos: Charles (S), Jhonnathan (N)
Público: 9.689 Renda: R$ 213.398,00

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