Pernambuco apresenta crescimento em notificações de dengue, zika e chikungunya

O primeiro semestre do ano nem acabou e Pernambuco já está com altos índices de notificações de arboviroses. Até o dia 25 de maio, cresceu em 158,1% os casos suspeitos de zika, 73,2% os de chikungunya e 68,4% os de dengue.

Os dados fazem parte do boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (29) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Esses percentuais equivalem, respectivamente, a 1.381 notificações de zika, sendo 35 confirmadas; 2.914 de chikungunya, com 137 confirmações; e 20.402 casos suspeitos de dengue, sendo 3.667 confirmados.

Se levarmos em consideração apenas os casos confirmados das arboviroses os de Zika tiveram um aumento de 45%. Até o dia 25 de maio houve 35 confirmações, enquanto no mesmo período do ano anterior foram 24.

Já em relação a chikungunya houve uma queda de 62% neste período, baixando de 364 para 137. As confirmações dos casos de dengue também apresentaram uma baixa, caindo de 3.989, em 2018, para 3.667, em 2019 – uma diminuição de 8% nas confirmações.

Em relação à análise da presença de larvas nos imóveis, o 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegpyti (LIRAa), realizado de 6 a 10 de maio, apontou que 149 municípios pernambucanos estão em situação de risco elevada para transmissão, sendo 68 em situação de risco de surto e 81 em situação de alerta. Até o momento, 19 municípios estão em situação satisfatória para transmissão e outros 16 ainda não enviaram as informações à SES.

De acordo com a gerente do Programa Estadual de Controle das Arboviroses, Claudenice Pontes, foi notado um aumento das ocorrências no Sertão de Pernambuco, área que não foi tão afetada nas epidemias anteriores. Ela alerta que também chama a atenção os casos em crianças, público que não foi exposto ao vírus e acaba sendo mais propenso ao adoecimento. Para frear a situação, o órgão tem focado na capacitação dos agentes de endemias, responsáveis pelas visitas domiciliares, e também dos profissionais de saúde que atendem a população.

“Estamos constantemente informando a situação do Estado e mobilizando a população para fazer sua parte nas ações de prevenção ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Além disso, estamos realizando uma série de capacitações para que os profissionais de saúde saibam o manejo clínico correto dos pacientes, inclusive em casos e manifestações neurológicas”, pontua a gerente do Programa Estadual de Controle das Arboviroses.

Claudenice Pontes afirma que a SES está acompanhando de perto os dados de todas as regiões pernambucanas. Ela diz ainda que apesar de não estarmos em epidemia, temos algumas áreas em situação epidêmica. “Por isso, mantemos o diálogo com os gestores municipais e prestamos apoio técnico para melhorar as ações de campo”, afirma a gerente. Ainda assim, ela reforça que o empenho de toda a população é essencial. “Qualquer ambiente com água parada pode se transformar em criadouro para o Aedes aegypti, até mesmo uma pequena tampa de garrafa. Precisamos ficar atentos na nossa casa e no seu entorno para evitar que o mosquito possa se proliferar”, orienta a gerente.

Capacitações
Neste ano, já foram realizadas duas capacitações sobre manejo clínico do paciente com arboviroses, focando, principalmente, na assistência às crianças e aos idosos. Ao todo, cerca de 450 médicos e enfermeiros de todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) participaram. Um dos cursos foi realizado em Salgueiro, região com o maior aumento de notificações. Ontem, na sede da SES, no Bongi, a neurologista Lúcia Brito, do Hospital da Restauração (HR), abordou as manifestações neurológicas provocadas pelas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

ARTIGO — A queda do Comércio Exterior brasileiro

Por Robson Amorim

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o comércio internacional brasileiro apresentou a terceira maior queda em valor entre os países do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. Com isso, os resultados do Brasil só ficaram à frente da Coreia do Sul e da Indonésia. No primeiro trimestre de 2019, as exportações brasileiras registraram US$ 58,6 bilhões, enquanto no 4º trimestre de 2018 o resultado verificado foi de U$ 62,6 bilhões. Com relação às importações, o primeiro trimestre de 2019 apresentou US$ 42,4 bilhões ante US$ 45,2 bilhões no mesmo trimestre do ano anterior.

A incerteza e instabilidade do mercado com a desvalorização do real contribuem para o atual cenário de comércio internacional do país que apresenta tendências a quedas maiores caso a economia não se ajuste às circunstâncias atuais. A guerra comercial entre Estados Unidos e China também desacelera os negócios em nível global, principalmente nos países com economias emergentes. Para o Brasil, até o momento, esse embate teve efeitos positivos, como o fato dos aumentos de impostos de alimentos dos EUA para a China, a qual começou a importar mais soja brasileira.

Outra grande oportunidade para o Brasil é a peste suína, que está fazendo com que a China busque negócios com os frigoríficos brasileiros. Com esta demanda inesperada, os empresários do setor estão adequando suas plantas, o que proporcionará aumento na geração de empregos. Outro reflexo, não tanto auspicioso pela ótica do consumidor, é que os preços das carnes podem ter aumento no mercado brasileiro.

A crise cambial da Argentina também afetou as exportações brasileiras, principalmente no setor automotivo, o que está fazendo com que o Brasil comece a prospectar novas oportunidades em outros países. Vale destacar, também, que o Reino Unido apresentou crescimento de 5% nas suas exportações devido à estocagem de empresas e ao aumento da atividade comercial em meio às indefinições provocadas pelo Brexit.

Nessa cena, a Organização Mundial do Comércio (OMC) relata que a diminuição dos negócios internacionais tive continuidade no segundo trimestre. As perspectivas não são favoráveis caso as tensões não sejam resolvidas ou se políticas macroeconômicas fracassarem nos ajustamentos necessários às circunstâncias atuais.

O Brasil precisa reagir à incógnita do momento em que se encontra em sua fase de reestruturação econômica, onde as decisões tomadas impactam nos negócios internacionais do país. A indústria brasileira, por sua extensão, ainda está voltada ao mercado interno, o que faz do Brasil o país mais fechado para o comércio internacional entre todos os demais integrantes do G20. Ainda somos vistos como o gigante adormecido no Comércio Exterior.

Não obstante, apesar da morosidade nas decisões a serem tomadas pelo atual governo, a expectativa dos empresários é de otimismo com o foco no aumento da participação do comércio internacional brasileiro no Produto Interno Bruto (PIB) e em novos acordos internacionais. A expansão internacional e os acordos com investidores serão importantes para a melhor integração do Brasil dentro do G20, bem como a definição das perspectivas futuras nos negócios internacionais.

O fato é que existem sinais de desaceleração econômica mundial, porém, caso o cenário internacional seja ruim para as outras economias, para o Brasil poderá ser a oportunidade de novos investimentos estrangeiros.

Encontro em Caruaru debate livro sobre polo de confecções do Agreste

Dando continuidade às comemorações do aniversário de 162 anos de Caruaru, que tem a produção de confecções como um de seus principais setores de desenvolvimento econômico, o Sesc recebe, nesta quinta-feira (30/5), um encontro especial. Às 19h30, o professor Márcio Sá comanda roda de conversa sobre seu mais recente livro “Filhos das Feiras – uma Composição do Campo de Negócios Agreste”. O evento é gratuito e acontece no Teatro Rui Limeira Rosal.

No livro, o professor traça um perfil socioeconômico e cultural da região a partir do trabalho desenvolvido pelos produtores de confecções de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. Ele aborda as transformações ocorridas no setor, do surgimento da agricultura e de feiras de rua até o crescimento do setor da moda, hoje uma das principais atividades econômicas da região. “Filhos da Feira – uma Composição do Campo de Negócios Agreste” foi publicado em 2018 pela Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Márcio Sá é professor do Centro Acadêmico do Agreste (CAA – UFPE) e cofundador do Grupo de Estudos e Intervenções do Agreste (GEIA), do qual foi o primeiro líder entre junho de 2016 e dezembro de 2017. O pesquisador também fez doutorado em Sociologia na Universidade do Minho, em Braga (Portugal).

Para ter acesso à obra do professor Márcio Sá, basta acessar o site da Fundaj e baixar o livro: https://www.fundaj.gov.br/images/stories/editora/livros/filhos_das_feiras_versao_portalpdf.pdf

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Lojistas oferecem hoje descontos de até 70% no Dia Livre de Impostos

A pesada carga tributária brasileira motiva, pela 13ª vez, o Dia Livre de Impostos (DLI), ação realizada hoje (30/5) em 18 Estados e no Distrito Federal pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e coordenada pela Câmara de Dirigentes Lojista Jovem (CDL Jovem). O objetivo é conscientizar a população sobre os altos impostos, além de apoiar a discussão em torno da Reforma Tributária no Brasil.

No DLI, as empresas que aderem à campanha comercializam produtos e serviços com descontos no valor que normalmente é consumido por taxas de tributação. Supermercados, drogarias, shoppings centers, padarias, restaurantes e concessionárias de veículos participantes chegam a oferecer descontos de até 70%. Esses estabelecimentos pagam os tributos normalmente, mas, neste dia específico, vendem seus itens sem repassar as taxas no preço final para os clientes.

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o brasileiro trabalha em média 153 dias, ou cinco meses por ano, só para pagar impostos. Em artigos de higiene pessoal, por exemplo, a carga tributária é de 46%. Sobre o custo de um eletrônico, incidem cargas de 43%. Em itens de perfumaria as taxas chegam a 70%.

Em 2019, a expectativa é que 10 mil estabelecimentos e 45 shoppings participem da iniciativa, que ocorre nos seguintes estados: Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, além do Distrito Federal. Entre os participantes, postos de gasolina venderão 100 mil litros de combustível com aproximadamente 40% de desconto, a alíquota de impostos que compõe o valor final do produto.

“O DLI pretende conscientizar a população sobre a complexidade e o peso da carga tributária brasileira. Para se ter uma ideia, em um ranking de 30 países, o Brasil é o 14º que mais arrecada impostos, e está em último lugar como país que melhor retorna o dinheiro para a população. Não há serviços de saúde, educação, segurança e transporte que atenda às necessidades dos cidadãos. Uma reforma tributária é necessária e urgente”, explica o coordenador nacional da CDL Jovem, Lucas Pitta.

Mutirão do Procon Caruaru movimentou mais de R$ 1 milhão

A Prefeitura de Caruaru, por meio do PROCON, realizou, entre os dias 13 e 24 de maio, um mutirão de atendimento com as empresas de abastecimento COMPESA e CELPE. O mutirão totalizou 741 atendimentos e, juntas, as duas empresas movimentaram um total de R$ 1.071.508,17 em acordos firmados com os consumidores.

“Essa foi uma grande oportunidade para que os consumidores do município e cidades vizinhas negociassem suas dívidas. O mutirão trouxe uma proposta diferente dos atendimentos diários que acontecem no PROCON. Foram oferecidas negociações diferenciadas que ficaram dentro do orçamento do consumidor”, explicou Nyverson Moura, diretor do órgão.

COMPESA- Foram 10 dias no mutirão, com 494 fichas de atendimento. Desse número, 377 pessoas tinham dívidas que totalizavam R$ 812.284,24 e pagaram pela referida dívida um total de R$ 415.659,80.

CELPE – Foram sete dias no mutirão e 247 fichas de atendimento. Os acordos totalizaram R$ 259.223,93.

ARTIGO — É possível crescer na crise?

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional

Períodos de crise econômica costumam ser um pesadelo para empresas e gestores. As contas apertam, os clientes desaparecem, tudo fica mais caro. O cenário parece desalentador. No entanto, com criatividade e organização, é possível atravessar a recessão e até crescer com ela. A crise pode ser, inclusive, uma oportunidade para startups.

Sendo as startups basicamente empresas pequenas, de base tecnológica e que oferecem produtos escaláveis, elas podem se beneficiar dos períodos de depressão econômica. É que, nesses tempos, o setor de tecnologia costuma ser o único não afetado. O motivo é bem simples: as empresas passam a ter que reduzir gastos, enxugar suas estruturas, otimizar a produção. E as soluções tecnológicas chegam como “salvadoras” para os gestores às voltas com as contas que não fecham. Aí reside a oportunidade das startups. É a chance de atender a essas demandas e oferecer produtos ou serviços que solucionem os problemas das companhias que sofrem com as quedas. Independente do setor em que atue, é importante que a startup esteja atenta aos movimentos do mercado e esteja pronta para aproveitar as oportunidades que aparecerem.

Em tempos de economia instável, é essencial para qualquer companhia, seja uma startup ou multinacional, mirar na inovação. Por meio da inovação, é possível se manter competitivo, ainda que em dificuldades. Desenvolver soluções inovadoras, sejam internas ou para fornecer para terceiros, garante fôlego e o sucesso. Para as pequenas empresas, períodos de crise podem ser menos difíceis até por questões técnicas. Acontece que as grandes companhias, por terem estruturas complexas, acabam por ter mais entraves, sem muita flexibilidade; o que não ocorre com as micro e pequenas ou startups: por serem mais simples, são mais maleáveis e conseguem se adaptar melhor à realidade que se apresenta.

O Brasil ainda tem outra vantagem para quem está atento às oportunidades da crise: o baixo índice de competitividade. Apesar de ser um país altamente empreendedor, muitos dos que se aventuram nesta seara o fazem sem preparo ou habilidade, o que é um prato cheio para aqueles que entram no jogo determinados a ganhar. É diferente dos Estados Unidos, por exemplo, em que os mercados são bem saturados e a competição é muito maior. Portanto, vale a regra do “que vença o melhor”.

Acima de tudo, no entanto, para fugir da crise, é necessário saber conviver com ela e não transformá-la em um bicho de sete cabeças. Quem tem competência para trabalhar bem não sofre, pois sempre terá seu público, mesmo que diminuído. Os que se preocupam muito com a recessão, e não falam em outra coisa, acabam por se afundar na lama da crise e não conseguem mais sair dela. O importante é manter a cabeça erguida e enxergar o horizonte à frente, que é sempre promissor.

Cinco dicas para aumentar suas vendas no Dia dos Namorados

Uma das principais datas comemorativas para o comércio, o Dia dos Namorados (12 de junho) tem, tradicionalmente, a capacidade de aquecer as vendas durante o mês de junho. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a data movimentou R$ 15,6 bilhões no varejo em 2018. Ocasiões assim, são conhecidas por gerar um maior fluxo de clientes nas lojas. Mesmo que o momento esteja propício, para que a oportunidade de negócios seja melhor aproveitada, é muito importante investir em estratégias que atraiam e fidelizem clientes.

Veja cinco dicas que o Sebrae preparou para apoiar o aumento das vendas de sua empresa. Confira também as orientações no Canal do Sebrae no YouTube.

Planejamento
O empresário precisa se antecipar para não ser pego de surpresa. Além dos presentes, os casais preparam uma celebração, que impacta no aumento das reservas nos restaurantes, por exemplo. O segmento de artigos e enfeites também vê a demanda crescer na ocasião. Portanto, no caso de uma loja de roupas, por exemplo, ficar atento ao estoque, variar o mix de produtos e oferecer condições especiais de pagamento e troca, são alguns dos benefícios que podem atrair os clientes para o seu negócio.

Atenda em todas as plataformas disponíveis
Grande parte dos brasileiros costuma deixar a aquisição do presente do amado ou da amada para a última hora. Com o esperado aumento da demanda, é vital se preparar para conseguir atender os clientes com rapidez e agilidade. O avanço tecnológico e a expansão das ferramentas de comunicação exigem que as empresas ampliem as plataformas de atendimento. Investir em chats e aplicativos como o Whatsapp é uma forma não só de contribuir com o aumento das vendas, como de fidelizar esse cliente. É essencial estar preparado para que o atendimento aconteça em tempo real. O consumidor anda cada dia mais exigente e não gosta de esperar.

Ofereça mais que uma venda
Qualifique sua equipe para oferecer mais do que os produtos disponíveis na loja. Tenha em mente que a data é factual, os clientes, não. Garanta que o consumidor viva uma experiência prazerosa que, após a efetivação de compra, traga a ele convicção de que fez um bom negócio e inspire o desejo de retornar. Comentários voluntários e positivos sobre sua marca ou serviços na internet são excelentes para trazer mais vendas.

Aumente o ticket médio
Ofereça mais produtos, sugira outras vendas para compor o presente e evidencie o custo-benefício das aquisições. Dê descontos progressivos por volume e, se possível, indique uma contrapartida, como um brinde ou frete grátis, em caso de vendas virtuais.

Abuse das redes sociais
O comércio digital tem um apelo visual imensurável. O internauta é pescado principalmente pelos olhos. Divulgue fotos dos seus produtos e serviços e que valorizem sua marca. A descrição detalhada do que você comercializa é importante. Linguagem despojada e criativa pode ser o diferencial. Divulgar promoções e vantagens também é uma boa alternativa para atrair novos clientes.

Assista à final da Champions no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping estará transmitindo as finais dos campeonatos Europa League e Champions League. Para oferecer um maior conforto para quem vai assistir aos jogos, um telão será montado na Praça de Alimentação.

A final da Europa League acontecerá na quarta-feira, dia 29 de maio, às 16h, entre Chelsea x Arsenal. Já no domingo, dia 1º de junho, será realizada a final do Champions League, com Liverpool enfrentando Tottenham, também às 16h.

“Pensando em atender a um público que gosta de jogo, mas não tem muitas opções em Caruaru, estaremos com um telão onde, além de assistir, o cliente ainda pode degustar da nossa variedade de bebidas e comidas oferecida na Praça de Alimentação. Tudo isso em um local seguro e com bastante comodidade”, afirmou Walace Carvalho, gerente de Marketing do centro de compras e convivência.

‘Não aceita a derrota eleitoral’, diz Paulo Câmara em resposta a Ciro Gomes

O governador Paulo Câmara (PSB) reagiu nesta terça-feira (28) às declarações do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), que disse, em entrevista exclusiva ao Diario de Pernambuco, ter sido “enganado” pelo socialista nas articulações para fechar alianças na campanha de 2018. Em nota enviada à redação, o governador afirma que “em relação à tentativa de Ciro Gomes, de nos responsabilizar pelo insucesso na construção de uma aliança que reforçasse a sua candidatura presidencial, fica claro que o ex-ministro não aceita sua derrota eleitoral e procura sempre se vitimizar, procurando apontar culpados”, destaca o gestor no texto.

Ainda na entrevista ao Diario, Ciro lembrou que Paulo Câmara teria prometido a ele apoio na disputa pela Presidência da República, quando, de acordo com o ex-presidenciável, o PSB já teria fechado aliança com o PT em troca da neutralidade na campanha presidencial. O pedetista lembrou também que Paulo Câmara o chamou “desnecessariamente” para uma conversa, em Brasília, para dizer que ia apoiá-lo, quando, segundo o pedetista, já havia fechado acordo com o PT para “sacrificar” a candidatura de Marília Arraes (PT) na disputa pelo governo do estado.

Na nota, Paulo Câmara esclarece a proposta política do PSB na eleição presidencial de 2018, assegurando ter sido sincero com o ex-ministro e o com PDT, “pois colocamos desde o início, que nossa prioridade em 2018 era construir uma ampla frente de esquerda em Pernambuco, incluindo partidos como o PCdoB e o PT. Isso é de conhecimento público. Também sempre fizemos questão de destacar ao próprio Ciro, durante as reuniões que realizamos, que, nacionalmente, o PSB estava dividido entre três candidaturas presidenciais e a neutralidade, que terminou prevalecendo”, frisou o governador, que também é vice-presidente nacional do PSB.

No ano passado, durante o período pré-eleitoral, Paulo Câmara chegou a receber Ciro Gomes duas vezes no Palácio do Campo das Princesas, nos meses de janeiro e junho. O socialista chegou a acenar para uma possível aliança, mas acabou fechado com o PT. O governador, que tentava a reeleição, subiu no palanque do então candidato petista à Presidência da República Fernando Haddad, podendo assim, usar o legado do ex-presidente Lula para fortalecer seu projeto de continuar no comando do estado. Ciro Gomes, por sua vez, passou a criticar durante a postura dos socialistas.

Diario de Pernambuco

No ritmo atual, Brasil só deve recuperar em 2028 a renda per capita de 2011

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2019 na próxima quinta-feira, e as previsões não são boas, tanto para a conjuntura econômica quanto para a renda da população, que está ficando mais pobre, pois, como o desemprego é elevado, não há aumento de salário para a maioria dos trabalhadores. Além disso, é crescente a sinalização de que o PIB deste ano será pior do que o do ano passado, de apenas 1,1%, condenando o brasileiro a ter uma renda per capita baixa. O quadro reflete a desconfiança de empresários e de investidores nos rumos da economia.

Uma estimativa feita pela Tendências Consultoria ilustra bem esse quadro desolador. A entidade está entre as mais otimistas no mercado, porque manteve a previsão de alta de 1,6% do PIB neste ano, bem superior às projeções da maioria dos analistas. De acordo com a Tendências, o PIB per capita deve registrar leve queda neste ano em relação a 2018, passando de US$ 8.960 para US$ 8.897. Além disso, o retorno ao pico do PIB per capita alcançado em 2011, de US$ 13,3 mil, só ocorrerá em 2028. “Isso indica que a renda média do brasileiro encolheu muito nos últimos anos, e o país está levando quase duas décadas para voltar ao que era antes da recessão”, explicou a economista Alessandra Ribeiro, sócia da Tendências.

O PIB per capita é o total da riqueza gerado pelo país dividido para cada brasileiro. O levantamento da Tendências considerou um crescimento médio da população perto de 1% ao ano e um câmbio de R$ 4. Em artigo recente, o economista Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, ao analisar a evolução do PIB per capita levantou a questão de que o país já está vivendo um período de depressão, porque a população empobreceu e não há perspectivas de crescimento econômico robusto sem as reformas estruturais de que o país precisa. Segundo ele, serão necessários 233 anos para essa renda dobrar e a economia e a população estão sem horizontes.

Para Alessandra, o cenário é preocupante. “O país está crescendo muito pouco, e, como a população aumenta, o padrão do PIB per capita vai demorar mais de 10 anos para recuperar o tempo perdido. Isso pode ser classificado como depressão, porque não vemos o PIB per capita reagindo. Agora, quando olho para o PIB, não consigo qualificar esse mesmo quadro depressivo”, completa. Silvia Matos, pesquisadora sênior da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), também não qualifica o cenário como depressivo, mas reconhece a importância de Pastore levantar essa discussão. “O PIB não consegue crescer porque não estão sendo adotadas medidas que poderiam mudar o rumo, que é em direção a uma nova recessão, se não houver avanços nas reformas”, alertou.

Um estudo recente do Ibre revelou que os mais pobres estão sendo impactados pela crise, pois a desigualdade no mercado de trabalho aumentou pelo 17º trimestre consecutivo e alcançou o maior nível em pelo menos sete anos. O índice de Gini, que mede essa discrepância de renda, alcançou 0,627, o maior patamar da série histórica iniciada em 2012. Quanto mais perto de 1, maior é a desigualdade.

Recessão técnica
É crescente o número de analistas que preveem quedas entre 0,1% e 0,45% do PIB no primeiro trimestre. As projeções de expansão em 2019, que começaram o ano em 2,53%, depois de 13 quedas consecutivas, estão em 1,23%. Fontes do governo contam que as simulações do PIB rodam a uma taxa de 0,9% para este ano. “Alguns especialistas já estão prevendo PIB abaixo de 1%, algo entre 0,7% e 0,9%”, destacou Newton Rosa, economista-chefe da Sul América Investimentos, que prevê expansão neste ano de 1%, “com viés de baixa”. “Para o PIB crescer nesse ritmo seria preciso uma forte recuperação no segundo semestre, algo cada vez menos provável por conta das incertezas na área política”, afirmou.

Como o PIB de 2018 cresceu apenas 0,1% no último trimestre, especialistas não descartam a possibilidade de a revisão do IBGE vir com essa taxa negativa. Logo, se as previsões atuais se confirmarem, o país estará em recessão técnica, caracterizada pela queda do PIB em dois trimestres consecutivos. “Essa possibilidade não pode ser descartada”, destacou Rosa.

Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, está entre os mais pessimistas, pois espera queda de 0,45% e considera que, no segundo trimestre, há “chances reais” de a o PIB encolher de 0,1% a 0,2%, o que caracterizaria uma recessão técnica neste semestre ou recessão propriamente dita se o quarto trimestre de 2018 for negativo.

Alta de 0,6% no campo
O setor agropecuário brasileiro deve avançar 0,6% em 2019, representando melhora de 0,4% do previsto em fevereiro deste ano. O crescimento deve-se, principalmente, ao desempenho do setor da pecuária, com previsão de incremento de 3%. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o instituto, a alta é reflexo do aumento de exportações na categoria. Na agricultura, as lavouras devem representar 0,1% do crescimento do PIB agropecuário. Para os pesquisadores, o pequeno crescimento é explicado pela queda da produção de soja que, segundo o Levantamento Sistemático de Agricultura do IBGE, deve encolher 4,4% no ano, devido a problemas climáticos na região Centro-Sul do país.

Correio Braziliense