Agronegócio contribui para crescimento do PIB em 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quinta-feira (1º) dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2017, apresentando crescimento de 1%, após dois anos de recessão. O resultado mostra que a economia brasileira começou a se recuperar no ano. O PIB encolheu 3,5% tanto em 2016 quanto em 2015, na maior recessão da história recente do país.

De acordo com o professor do mestrado em economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, “a confirmação do crescimento do PIB em 2017 mostra, ainda que de uma forma gradual, a restauração do equilíbrio macroeconômico, com inflação sob controle e juros em queda”.

Em termos de setores, a contribuição do agronegócio foi importante e, segundo Vartanian “a questão fiscal ainda não foi solucionada, o que se mostra como um grande desafio para a retomada consistente do crescimento econômico”.

O especialista está disponível para comentar o assunto.

Sobre o Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

Índice de Confiança do Consumidor cresce pelo quinto mês consecutivo

Em fevereiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo atingiu 120,6 pontos, alta de 3,1% em relação aos 117 pontos vistos em janeiro. Esse foi o quinto avanço consecutivo e a maior pontuação desde março de 2014, quando o indicador marcava 125,8 pontos. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, quando o índice registrou 113,8 pontos, a elevação foi de 6%.

O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Ao analisar os dois componentes do indicador, observa-se que o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) cresceu 10,1%, ao passar de 90 pontos em janeiro para 99,1 pontos em fevereiro, o maior patamar desde março de 2015, aproximando-se da fronteira dos 100 pontos. Em relação a fevereiro do ano passado, a alta foi de 32,9%. A FecomercioSP ressalta que, desde novembro, o ICEA ganhou mais de 26 pontos.

Já o Índice das Expectativas do Consumidor (IEC) registrou estabilidade em fevereiro, permanecendo em 134,9 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 3,6%.

Segundo a assessoria econômica da Entidade, as condições atuais da economia sustentam a alta do ICC, enquanto as expectativas registram relativa estabilidade. Ainda de acordo com a FecomercioSP, há um conjunto de fatores que influencia positivamente a percepção dos consumidores, como queda nos juros; inflação encerrando o ano abaixo do piso da meta; recuperação da produção industrial e das vendas do varejo; sinais de retomada da geração de vagas no mercado de trabalho; entre outras. Nesses últimos meses, deve-se considerar também os efeitos positivos do décimo terceiro salário e do reajuste do salário mínimo.

Gênero e renda
No resultado apurado pelo ICEA, as duas maiores altas foram do grupo feminino, que cresceu 16,9%, ao passar de 83,9 pontos em janeiro para 98,1 pontos em fevereiro; e do grupo de consumidores com 35 anos ou mais, com elevação de 20,6%, passando de 76 para 91,6 pontos no mesmo período.

No IEC, destaca-se a assimetria entre as classes de renda e por idade. A percepção do grupo de consumidores com renda familiar inferior a dez salários mínimos (SM) registrou melhora de 2,2% em relação a janeiro, atingindo 128,6 pontos. Por outro lado, as expectativas do grupo com renda superior a dez salários mínimos exibiram queda de 3,9%, ao passar de 154,2 pontos em janeiro para 148,2 pontos em fevereiro.

No recorte por idade, a avaliação do grupo de consumidores com idade inferior a 35 anos registrou baixa de 2,4%, ao passar de 137,6 pontos em janeiro para 134,2 pontos em fevereiro, enquanto aqueles acima de 35 anos mostraram alta de 4,1%, passando de 130,7 pontos em janeiro para 136 pontos em fevereiro.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, a recuperação do emprego e da renda tem sido fundamental para a restauração da confiança e deve acelerar de forma mais consistente o poder de compra dos consumidores, assim como o ciclo de consumo nos próximos meses.

Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2.100 consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.

Drenagem linfática é altamente benéfica para melhorar a circulação

Indicada para gestantes, pessoas com linfedema, em pós-operatório ou qualquer um com retenção de líquido, a drenagem linfática ajuda a reduzir inchaços locais e generalizados, além de prevenir e tratar problemas de ordem estética, muscular e articular, promovendo o bem-estar geral do organismo. “Podendo ser aplicada em praticamente todas as partes do corpo, a drenagem linfática age estimulando o sistema linfático, o que acelera o fluxo da linfa e proporciona a mobilização de líquido dos tecidos”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Para ajudar a entender mais, a especialista explica tudo sobre a drenagem linfática em 5 tópicos. Confira:

Como a drenagem linfática é realizada? “Em uma drenagem linfática correta, o procedimento inicia-se com a manipulação dos gânglios linfáticos. Após isso, movimentos suaves e repetitivos são realizados da parte proximal para a distal, ou seja, da virilha para os pés, sempre seguindo as vertentes linfáticas (trajetos onde os vasos linfáticos se encontram em maior quantidade). Vale ressaltar que a circulação linfática funciona num sistema de baixíssima pressão, sendo assim movimentos muito vigorosos e relaxantes vão contra o princípio da drenagem.”

Quantas sessões são necessárias? “Depende da indicação. Em uma recuperação de pós-operatório de varizes ou cirurgia plástica, geralmente 10 sessões são suficientes. Já para pacientes com inchaço pontual, sem problemas de circulação, sessões isoladas já podem mostrar benefício. Para quem tem deficiência do sistema linfático, esse é um tratamento praticamente contínuo.”
Que profissionais podem realizar a drenagem linfática? “A drenagem pode ser realizada por qualquer profissional massoterapeuta, esteticista ou fisioterapeuta bem treinado. Porém, pessoalmente, acredito que o fisioterapeuta esteja melhor preparado para realizar o procedimento em pacientes com patologias associadas, pós-operatório, linfedema e gestantes, pois, nesses casos, a avaliação clínica e o exame físico são essenciais durante o tratamento.”

Quais as contraindicações do procedimento? “A drenagem linfática tem sua realização proibida em portadores de câncer de qualquer tipo e pacientes com suspeita de trombose ou tromboflebite. Já em pacientes com problemas de circulação, gestantes ou qualquer outra patologia relacionada, a drenagem deve ter indicação médica.”
Quais cuidados devem ser tomados para que melhorar e manter os resultados da drenagem linfática? “Além da drenagem linfática, manter uma alimentação adequada, com pouco sal e alimentos industrializados, uma boa hidratação adequada e praticar exercícios físicos regularmente são cuidados importantes para melhorar a resposta ao tratamento. Em alguns casos, o uso de meias de compressão e medicações para estimular o sistema linfático podem melhorar o resultado do tratamento e proporcionar melhor qualidade de vida para o paciente.”

FONTE: Cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Aline Lamaita é formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e do American College of Phlebology. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina. http://www.alinelamaita.com.br

Estudo norte-americano inova tratamento de câncer de colo de útero

Pesquisadores da Universidade de Washington têm demonstrado que casos resistentes à radiação podem ser vulneráveis a terapias que afetam o fornecimento de substâncias utilizadas pelos tumores para se desenvolver; oncologista do HCor acrescenta que essa pesquisa tem obtido resultados preliminares bastante relevantes podendo potencialmente ampliar a ação das terapias tradicionais indicadas em situações deste tipo

Embora as terapias oncológicas tenham contado com inúmeros aprimoramentos nas últimas décadas, o tratamento para o câncer cervical, ou de colo de útero, como é mais conhecido, e que registra a segunda maior incidência entre as mulheres, não evoluiu tanto. Porém, um estudo recente realizado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, demonstrou que casos resistentes à radiação podem ser vulneráveis a terapias que afetam o fornecimento de substâncias que os tumores cervicais utilizam para se desenvolver dentro do organismo. “Essa pesquisa tem obtido resultados experimentais bastante interessantes em linhagens celulares resistentes à radioterapia podendo ter efeito aditivo às terapias tradicionais indicadas para casos deste tipo”, diz o Dr. Auro Del Giglio, oncologista do Hospital do Coração (HCor).

Ao analisar a evolução de camundongos implantados com células de câncer cervical humano, os autores da pesquisa conseguiram eliminar muitos dos tumores desenvolvidos pelos animais com uma combinação de radiação com três diferentes tipos de drogas diferentes. “Este método afetou o metabolismo dos tumores, ao interromper a habilidade de cada um deles em absorver glicose”, explica o médico do HCor.

Sem glicose, as células dos tumores analisados foram forçadas a buscar combustíveis alternativos, o que as fragilizou. Ao observar este estado de vulnerabilidade, os pesquisadores responsáveis pelo estudo atacaram-nas com radiação e obtiveram sucesso. A terapia foi testada contra quatro diferentes linhagens celulares de câncer cervical sem provocar efeitos colaterais negativos evidentes entre as cobaias. “Isso sugere uma grande probabilidade de que células saudáveis não sejam tão dependentes de glicose como ‘combustível’, quanto as cancerosas”, avalia o oncologista do HCor.

Cervejaria Ambev registra no 4º trimestre melhor desempenho de 2017

Após mostrar evolução nos resultados ao longo de 2017, a Cervejaria Ambev fechou o ano atingindo sólido desempenho trimestral no 4º tri. No Brasil, o destaque foram as vendas de cerveja, que registraram crescimento de 15,2% na receita líquida e de 5,1% nos volumes na comparação com o mesmo período do ano anterior, acima do desempenho da indústria, que ficou estável. No consolidado do ano, o volume de vendas de cerveja no Brasil cresceu 0,7% em 2017 ante 2016 – também acima da indústria.

“Estamos confiantes de que todas as iniciativas implementadas em nossa plataforma comercial ao longo do ano sustentaram essa evolução nos resultados, abrindo espaço para um crescimento consistente no longo prazo”, afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev.

O lançamento, em outubro passado, da nova campanha da Skol estendendo a temporada de verão com o slogan “Desce Redondo”, o aumento do volume de vendas de Brahma e o sólido desempenho do portfólio de marcas premium estão por trás do crescimento nas operações de cerveja no Brasil. As vendas das cervejas do portfólio premium representaram mais de 10% do volume total de cerveja vendido pela Ambev no país e, pelo terceiro ano consecutivo, a marca Budweiser liderou o segmento, crescendo mais de 30% na comparação anual.

A aposta da Ambev no fortalecimento das garrafas de vidro retornáveis também tem se mostrado acertada. Em 2017, a cervejaria ampliou a penetração deste tipo de vasilhame no mercado. No ano passado, as garrafas de vidro retornáveis representaram 29% do volume de cerveja vendido no varejo (o que inclui pontos de venda como supermercados, minimercados e pequenos comércios em geral – exceto bares e restaurantes), com destaque para as “minis” de 300 ml como a principal embalagem nesse segmento.

Considerando todas as operações da Cervejaria Ambev no Brasil, o que inclui vendas de cerveja e bebidas não alcoólicas, houve crescimento de 13,8% na receita líquida no 4º trimestre de 2017. Já o EBITDA aumentou 24,3%, atingindo R$ 4,471 bilhões. No consolidado do ano, a receita líquida cresceu 5,6%, com leve queda de 0,6% nos volumes de vendas.

Nos mercados internacionais da cervejaria, as regiões CAC (América Central e Caribe) e LAS (Latin South America) também registraram desempenho sólido. Em CAC, o EBITDA do 4º trimestre de 2017 atingiu R$ 559,9 milhões (25,2% acima do mesmo período do ano anterior), suportado pelo crescimento de 15% na receita líquida.

Já em LAS a receita líquida subiu 22,6% no trimestre, enquanto o EBITDA atingiu R$ 1,754 bilhão (23,9% acima do ano anterior). O volume total de vendas da região (o que considera cervejas e bebidas não alcoólicas) cresceu 5,8% no 4º trimestre de 2017. Em cerveja, as vendas na Argentina apresentaram crescimento de duplo dígito suportado principalmente pelo aumento de mais de 20% nas vendas de Brahma, pelo lançamento da Quilmes Clásica e pelo fortalecimento das marcas premium como Stella Artois e Patagonia.

Para 2018, apesar de esperar um 1º trimestre desafiador por conta do impacto do Carnaval mais cedo e de um verão menos quente, a Cervejaria Ambev tem uma perspectiva otimista. “O Brasil é um mercado único e a melhora no cenário macroeconômico deve sustentar o crescimento do mercado de cerveja. Vamos continuar investindo em nossas plataformas comerciais e em nossas marcas”, finaliza Rittes.

Consolidado (18 países onde a Cervejaria Ambev opera)

Resultado 4° tri 2017 vs. 4° tri 2016

O volume de bebidas vendido apresentou crescimento orgânico de 3,4%, totalizando 47,43 milhões de hectolitros. A receita líquida consolidada cresceu 14,7% para R$ 15,027 bilhões, enquanto o EBITDA apresentou crescimento de 22%, atingindo R$ 7,296 bilhões. O lucro líquido ajustado subiu 23,2% no período, para R$ 4,505 bilhões.

Brasil – Cervejaria Ambev

Resultado 4° tri 2017 vs. 4° tri 201

Considerando as operações apenas no Brasil, a receita líquida subiu 13,8% no 4º trimestre de 2017 na comparação anual. O EBITDA aumentou 24,3%, atingindo R$ 4,471 bilhões. O volume total de vendas (cerveja + não alcoólicos) cresceu 2,9%. Em cerveja, o volume de vendas aumentou 5,1%, enquanto a indústria permaneceu estável, e a receita por hectolitro subiu 9,6%. Já no segmento de bebidas não alcoólicas, o volume de venda apresentou queda de 3,7% no trimestre.

Banco de medula de Pernambuco tem incremento recorde

Folhape

Subiu em 173% o número de pessoas inscritas no banco de medula óssea de Pernambuco entre 2013 e 2017. Com isso, a Hemorrede Pública de Pernambuco passou de 3.811 para 10.413 doadores nos últimos quatro anos. Além do salto de cadastros, aumentou também o quantitativo de transplantes realizados com as medulas cadastradas. O crescimento foi de 50%, levando em conta os anos de 2016 e 2017, quando os procedimentos subiram de quatro para seis.

“Esse aumento é resultado de muito trabalho e esforço por parte da gestão e dos envolvidos no processo em alcançar a população e multiplicar as informações sobre a importância do cadastro. Também acho que a população está mais aberta a conhecer o projeto e atender essa demanda reprimida de pacientes que estão precisando de transplante por doador não parentado”, comentou a coordenadora do cadastramento de doadores de medula óssea do Hemocentro Recife, Josiete Tavares.

No ano passado, o Hemocentro (HC) Recife registrou 6.148 novos possíveis doadores, enquanto as unidades captadoras da Fundação Hemope no Interior receberam 4.265 novos cadastros. As unidades hemoterápicas de Petrolina e Ouricuri, no Sertão, tiveram 908 registros cada. Mesmo com os resultados positivos, o percentual mínimo de 2% recomendado de doadores em razão da população ainda não foi atingido e, por isso, a sociedade deve permanecer ativa nas inscrições para o banco.

Para ser um doador, é preciso ter entre 18 e 55 anos. O candidato ao cadastro pode procurar um hemocentro e agendar uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre doação de medula óssea. Ele irá assinar um termo de consentimento e preencher uma ficha com informações pessoais. Logo em seguida, são coletados 10 ml de sangue. O sangue do possível doador será analisado em laboratório para identificar características genéticas que vão ser cruzadas com dados mundiais de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.

Dados
Desde o primeiro transplante de medula óssea em Pernambuco, em 1999, já foram realizados no Estado 1.968 procedimentos, incluindo doações entre familiares e extra banco. Em 2017, foram 225 procedimentos (187 em 2016 – crescimento de 20%). Em quase duas décadas de transplantes de medula óssea no Estado, 2015 registrou o maior número de procedimentos (233).

Seguro pode ser desobrigado para empresas de ônibus

Folhape

O sistema de transporte público do Grande Recife se envolve em mais um imbróglio. Além das queixas dos usuários – do valor da tarifa à falta de segurança -, agora os passageiros correm o risco de perderem o Seguro de Responsabilidade Civil. Desconhecido da maioria, em um contingente de dois milhões de pessoas que usam o transporte coletivo, o benefício funciona como proteção que cobre danos materiais e morais ocorridos dentro dos ônibus, seja envolvendo passageiros ou operadores (motoristas, cobradores e fiscais).

“Não fazia ideia de que esse seguro existia. Infelizmente, só quando acontece algo é que buscamos ter conhecimento de nossos direitos. Mas acredito que sua suspensão poderá ser ruim para quem precisa do transporte público”, comentou a nutricionista Rafaela Borba, 23 anos, enquanto aguardava o ônibus no Terminal Cais de Santa Rita.

Uma das justificativas do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ao recomendar a suspensão da obrigatoriedade da contratação do seguro ao Governo do Estado, é que a “demora” está justamente nos trâmites da corretora. “A seguradora demora para resolver o problema. Ela não é favorável de acordo de imediato e arrasta esse processo até a última instância para ser obrigada a pagar. Isso não é benéfico para o usuário e nem para a empresa, pois o passivo gerado vai se acumulando. O ideal é como tem ocorrido de fato: mais de 90% dos casos tem sido resolvido através de acordo entre as operadoras e os usuários”, explicou o promotor trabalhista Humberto Graça.

O assunto será tratado em reunião com o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), prevista para ocorrer no fim deste mês. De acordo com o promotor de Transportes, para ter direito à indenização em casos de danos morais e materiais comprovados, as empresas de transportes públicos não necessariamente precisam ser acionadas por meio do seguro.

“Do ponto de vista legal, o operador tem obrigação legal pelos eventos ocorridos. A legislação prevê essa responsabilidade e inclusive objetiva. Não preciso ter um seguro para garantir que ele cumpra com essa obrigação. Na ótica da promotoria, o Seguro de Responsabilidade Social, nesse caso, é uma redundância”, explicou.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), afirmou que, no momento, não vai se pronunciar. Por nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte ressaltou que, “legalmente, as empresas operadoras já respondem de forma objetiva pelos danos aos usuários inerentes ao serviço de transporte”.

Outros detalhes só vão ser discutidos após o encontro com o CSTM. O caso tem despertado atenção sobre a possível redução ou congelamento da tarifa. O custo do seguro por veículo era de R$ 960 por ano, o que totaliza R$ 2,3 milhões pela frota de três mil ônibus, representando 0,27% no valor da tarifa cobrada ao usuário.

“Quando foi constatado que as empresas estavam atuando sem o seguro desde o fim de 2016, nós acionamos a Grande Recife para que fosse tomada as providências em relação a essa questão, especialmente para a recomposição da tarifa, porque como esse valor gera impacto a título de Seguro de Responsabilidade Civil, ele é computado no valor tarifário e poderia ser restituído”, disse Humberto Graça.

Polícia Civil ouve a oitava possível vítima de médico

Folhape

Mais uma possível nova vítima do traumatologista, a quem é atribuído uma série de estupros na UPA da Imbiribeira, prestou depoimento a polícia nessa quinta-feira (1º). A jovem afirmou ter sido abusada dentro de um hospital particular do Recife, há cerca de dois anos. A unidade de saúde informou que o médico foi desligado em junho de 2017 por motivos de troca de profissionais da ortopedia.

Durante toda esta quinta-feira, a reportagem tentou contato com a gestora da Delegacia de Mulher, Gleide Ângelo, e a titular do caso Ana Elisa Sobreira, sem sucesso. Pelo menos oito vítimas do médico já buscaram a delegacia nos últimos dias. O Tribunal de Justiça do Estado não confirmou se há algum pedido de prisão temporária para ser julgado em relação ao suspeito.

O traumatologista foi denunciado pela primeira vítima há mais de uma semana. Material biológico de uma vítima de 18 anos já foi coletado e confirmado para sêmen, mas os órgãos de segurança ainda não conseguiram confrontar com o perfil genético do suspeito.

Celso Amorim volta como o ‘plano C’ do PT

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Folhapress

Sob a ameaça de inviabilização de uma eventual candidatura do ex-governador Jaques Wagner (BA) à Presidência, o PT reavivou, nesta semana, o debate de seu “plano C”: do ex-ministro Celso Amorim.

Após operação de busca e apreensão da PF na casa de Wagner, em Salvador, petistas passaram a discutir a hipótese de lançamento de Amorim caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mesmo impedido de concorrer à Presidência.

Para dar visibilidade ao ex-chanceler, dirigentes petistas estudam anunciar o nome de Amorim para vice na chapa de Lula, uma vez que o PT não deverá ter aliados no primeiro turno da disputa presidencial deste ano.

Sem experiência eleitoral, Amorim poderia, então, cumprir agendas ao lado de Lula sem que fosse interpretado como um ensaio para a eleição. Na avaliação de petistas, a escolha de Wagner ou do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad para a vice seria automaticamente encarada como capitulação de Lula.

Já Amorim poderá mesmo ser vice de Lula se a candidatura do ex-presidente for mantida. Do contrário, Amorim poderá assumir a cabeça de chapa. Amigo de Lula, Amorim foi ministro da Defesa e das Relações Exteriores. Atualmente, atua como um dos principais articuladores do movimento em defesa da candidatura do ex-presidente.

Seu nome passa ao largo das denúncias de que petistas são alvos. No fim do ano passado, o nome do diplomata chegou a ser cogitado como alternativa para a disputa presidencial, debate que continua formalmente interditado no partido. Ele chegou a viajar ao lado de Lula na caravana pelo Nordeste, Minas e Rio de Janeiro.

O rebuscamento de seu discurso foi, no entanto, considerado um dos obstáculos para sua candidatura. Além disso, Wagner era apontado por petistas como o preferido de Lula para “plano B” do partido.

Preso homem que teria estuprado filha de 9 anos em Macaparana

Folhape

Um homem foi preso na última quinta-feira (1º) após denúncia de ter estuprado a própria filha, uma menina de 9 anos. A prisão do criminoso foi realizada por meio de mandado expedido pela Comarca de Macaparana, na Mata Norte de Pernambuco.

Além de estuprar a filha na frente do outro filho, um menino de 6 anos, o homem ainda foi denunciado por maltratar as crianças, privando os meninos de se alimentar. Conselheiros tutelares tomaram conhecimento e denunciaram o caso a Justiça.

A partir da denúncia, os conselheiros informaram que passaram a ser ameaçados pelo homem, que acabou perdendo a guarda dos filhos. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia da 52ª Circunscrição de Macaparana. Após passar por exames, foi levado para a Penitenciária Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro, também na Zona da Mata.