Confira cinco dicas para declarar o e-Social que será obrigatório a partir de janeiro

Desde novembro de 2017, a Receita Federal estabeleceu como obrigatório que, empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões de reais deverão enviar de forma unificada, declarações fiscais, previdenciárias, tributárias e trabalhistas via certificado digital como forma de adesão ao novo sistema. No entanto, grande parte das instituições ainda não aderiram a integração da nova plataforma.

Segundo um levantamento feito pela consultoria EY, 48% das empresas não sabem como declarar ao e-Social e outras 54% não fizeram a revisão dos cadastros dos funcionários para repassar ao sistema. Para Lucas Vieira, Gerente de Produtos da Soluti, empresa especializada no segmento de Certificação Digital, a nova função deve ser vista pelas empresas como um sistema facilitador na entrega das declarações: “O objetivo do e-Social é unificar o envio das informações do empregador ao governo sobre os seus funcionários de forma totalmente digital e desburocrática. Além disso, ele padroniza a transmissão, validação, armazenamento e distribuição dos dados sobre as obrigações previdenciárias, trabalhistas e fiscais de cada instituição, tudo feito sem a necessidade de deslocamento a uma unidade da Receita Federal. ”, esclarece o especialista.

Para auxiliar nesse processo, selecionamentos cinco recomendações para a declaração ao e-Social:

1. Tenha um Certificado Digital para entregar o e-Social

O Certificado Digital é a única forma de acesso ao portal do órgão. Para ser reconhecido, a assinatura deve ter validade jurídica. Ele funciona como uma identidade virtual, permitindo a identificação segura e inequívoca do autor de uma mensagem ou transação feita em meios eletrônicos. A Soluti, atuante no mercado desde 2008, é uma das empresas reconhecidas pelo órgão e que disponibiliza os dois tipos principais de Certificado Digital: o A1 – que tem validade de um ano e é armazenado no computador, e o A3 – com validade de até 3 anos, sendo armazenado em cartão ou token criptográfico. Lembrando que as assinaturas são compatíveis com a ICP-Brasil, o que garante validade legal para as transações autorizadas.

2. Utilização do Certificado Digital no e-Social

Ele é utilizado em duas etapas. A primeira ocorre no momento da transmissão dos dados ao e-Social, no qual é utilizado para garantir a segurança do tráfego durante a navegação na internet, e a segunda utilização ocorre na assinatura dos documentos, que devem pertencer a empresa matriz ou representante legal dela, seja como transmissor de pessoa física (e-PF) ou CNPJ (e-PJ).

3. Fique atento aos prazos

A partir de janeiro de 2018 o e-Social será obrigatório para todas as empresas que tiveram faturamento maior que R$ 78 milhões no ano de 2016. A partir de julho de 2018, a obrigação se estenderá para todas as empresas que funcionam no país, independente do seu valor total de ganhos. E os eventos de Saúde e Segurança do Trabalho será em janeiro de 2019.

4. Atualize a base cadastral dos seus funcionários

Validar informações básicas como CPF, PIS, data de nascimento e o nome completo, irão facilitar no momento de transição dessas informações, além de auxiliar no engajamento de todos os setores da empresa, já que as informações têm origem de diversas áreas, como RH, fiscal, contábil, jurídico, entre outras.

5. Consulte a qualificação cadastral dos dados dos seus empregados

O contribuinte responsável deve se atentar às informações cadastrais dos seus trabalhadores para que não ocorra inconsistência de informações no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) do INSS, e na base no Cadastro de Pessoa Física (CPF), da Receita Federal. Pensando nisso, foi desenvolvido um aplicativo gratuito para verificar a qualificação dos dados. Confira através deste link.

Dicas para empreendedores de primeira viagem

Claudia Coifman

É seguro abrir uma franquia mesmo sem experiência em negócios ou tampouco alguma relação com o setor de atuação? Tal pergunta é inevitável. Muitos potenciais empreendedores demonstram essa preocupação. Compreensível, tendo em vista que abrir um negócio próprio, seja motivado por uma decisão planejada há anos ou como consequência de uma perda de emprego, representa uma mudança significativa na vida da qualquer pessoa.

O que pouca gente sabe, porém, é que essa é uma realidade mais comum do que se possa imaginar. Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, três anos atrás, apontou que quase metade dos empreendedores do setor de serviço, por exemplo, iniciaram suas empresas sem qualquer experiência anterior no ramo. Diante do que observo e acompanho há mais de 10 anos atuando no setor de franchising, diria que essa proporção é muito maior nos tempos atuais.

Na Quality Lavanderia, rede com 20 anos de atuação consolidada no mercado e que tem 11 selos de excelência concedidos pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), incríveis 90% dos proprietários de lojas nunca atuaram antes no segmento de lavanderias. Isso corrobora com a tese de que mais importante do que a experiência prévia são as variáveis fundamentais que devem ser levadas em consideração pelo potencial investidor. Vou exemplificar isso com duas das mais importantes:

Avaliação de mercado. O investidor deve estudar os mercados que têm se destacado e que proporcionam um futuro mais promissor. Como? Avaliando os dados disponíveis e entendendo as mudanças de hábitos da sociedade.

O setor de limpeza e conservação, onde enquadram-se as lavanderias, por exemplo, é um dos que mais crescem atualmente. As pesquisas da ABF dão conta de que esse segmento apresentou uma variação de quase 11% no número de novas unidades nos nove primeiros meses de 2017, ante o mesmo período em 2016.

Por que há tanto investidor à procura de negócios neste setor? Um dos motivos é o contexto de mudança de comportamento da sociedade. Com a tendência de diminuição das áreas de serviço dos apartamentos novos, somada à vontade de privilegiar os momentos de lazer, muitas famílias têm optado por terceirizar a limpeza e higienização de suas roupas para lavanderias profissionais. Esse movimento tem ajudado a impulsionar o setor.

Necessidade de uma profunda imersão na rede. O investidor, quando opta por uma franquia, está comprando a experiência e a capacidade do franqueador em transferir não apenas o conhecimento, mas também o suporte e a estrutura suficiente para que o negócio prospere. Isso passa por diferentes etapas da cadeia: a escolha do ponto comercial, a gestão da loja, o planejamento financeiro, a estrutura de operações e marketing, o treinamento para contratação de funcionários, entre outros.

Uma marca conhecida pode até representar uma “garantia” de imediato, mas é insustentável no longo prazo se não estiver atrelada aos requisitos mencionados acima. O franqueado precisa estar conectado com a franqueadora e trabalhar para que o negócio cresça. A força da marca sempre irá contribuir a favor disso, mas realizar as ações regionais periodicamente na loja é algo agregador e fundamental. Pelo lado do investidor, apoiar-se em indicadores de associações de classe, como a própria ABF, e contato com outros franqueados também são caminhos muito assertivos na hora de escolher a sua franquia.

Na Quality Lavanderia, por exemplo, os treinamentos são presenciais e periódicos para que o investidor tenha segurança e conhecimento necessários para gerir o negócio, desde tarefas operacionais, de gestão de loja, de marketing e, evidentemente, dos aspectos administrativos e financeiros.

Outro ponto de avaliação dentro deste mergulho é saber se existe a possibilidade de crescer dentro da própria rede com modelos diferentes de negócios e de baixo investimento. A diversificação é mais do que uma tendência, é uma realidade. No caso da Quality Lavanderia, uma importante parcela dos franqueados têm um segundo negócio dentro do próprio Grupo.

Embora direcionada aos empreendedores de primeira viagem, a mensagem é perfeitamente válida para investidores já experientes que pretendem buscar novos rumos para alcançar resultados melhores. Afinal de contas, com o perdão da referência poética, a frase atribuída a Albert Einstein é antiga, mas sempre muito atual: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar por resultados diferentes.”

Novo laudo do IML reafirma que Maluf pode cumprir pena em presídio

Agência Brasil

O Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal concluiu um novo laudo no qual afirma que não há impedimentos para que deputado Paulo Maluf (PP-SP) continue preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. O deputado cumpre pena definitiva de sete anos e nove meses, definida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O novo laudo, entregue ontem (8) à Justiça, foi realizado para responder a 32 novos questionamentos elaborados pelos advogados do parlamentar, que não concordaram com o primeiro laudo realizado pelos peritos, que chegaram à mesma conclusão.

Com base nas informações enviadas, o juiz Bruno Aielo Macacari decidirá se Maluf vai continuar preso ou poderá cumprir prisão domiciliar. Antes da decisão, o magistrado deve colher parecer do Ministério Público e a manifestação da própria defesa. A defesa do deputado, de 86 anos, alega que ele deve cumprir prisão domiciliar porque sofre de câncer de próstata, problemas cardíacos e na coluna, além de hérnia de disco.

“Acostou-se o laudo da perícia médica do IML, com as respostas aos quesitos formulados pela defesa, no qual se concluiu que o sentenciado está acometido de doenças graves, mas sem indicação de que há algum impedimento ao cumprimento da pena privativa de liberdade recolhido no Centro de Detenção Provisória – CDP, desde que assistido pela equipe médica”, diz trecho de uma decisão anexada ao processo.

Maluf foi condenado por receber propina em contratos públicos com as empreiteiras Mendes Júnior e OAS quando era prefeito de São Paulo (1993-1996). Os recursos teriam sido desviados da construção da Avenida Água Espraiada, hoje chamada Avenida Roberto Marinho. O custo total da obra foi cerca de R$ 800 milhões.

As investigações se arrastaram por mais de dez anos, desde a instauração do primeiro inquérito contra o ex-prefeito, ainda na primeira instância da Justiça. Os procuradores do Ministério Público estimaram em US$ 170 milhões a movimentação total de recursos ilícitos. O Supremo assumiu o caso após a eleição de Maluf como deputado federal.

Nova página da Receita reúne serviços públicos prestados ao cidadão

A Receita Federal lançou uma nova página de serviços ao cidadão. O site reúne em um único local, informações e acesso aos serviços públicos prestados pela instituição.

No novo ambiente de serviços da Receita Federal, estão disponíveis orientações e serviços relacionados às pessoas físicas e jurídicas, vídeos informativos, avisos importantes, acesso ao ambiente virtual (e-CAC), além de diversas outras funcionalidades que visam a facilitar a interação do cidadão com a Receita.

Segundo o órgão, o objetivo é proporcionar “maior agilidade e conforto ao usuário que busca serviços e informações, buscando, assim, a melhoria no ambiente de negócios do país”.

O novo ambiente de serviços da Receita está disponível na internet.

AGU recorrerá ao STF de decisão que manteve suspensa posse de Cristiane Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal da decisão do desembargador Guilherme Couto de Castro, do Tribunal Regional da 2ª Região, que manteve suspensa a posse da deputada Cristiane Brasil como ministra do Trabalho.

A cerimônia estava marcada para esta terça-feira (9), às 15h, mas foi cancelada após o magistrado rejeitar um recurso apresentado pela AGU ao TRF-2. Guilherme Couto de Castro é vice-presidente da Corte e proferiu a decisão no início da tarde de hoje após o presidente, o desembargador André Fontes, se declarar suspeito por motivos de foro íntimo.

O novo recurso foi confirmado pela assessoria de imprensa da AGU às 17h30, pouco depois de o presidente Michel Temer se reunir com a deputada, o presidente do PTB e pai de Cristiane, Roberto Jefferson, além do líder do partido na Câmara, Jovair Arantes (PTB-GO). A incerteza sobre a realização da posse fez com que alguns convidados de outras cidades viessem para o Palácio do Planalto aguardar uma definição sobre a cerimônia.

A expectativa agora é de que a própria presidente da Suprema Corte, ministra Cármen Lúcia, analise o caso e avalie o pedido de suspensão da liminar do juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), que suspendeu a nomeação da deputada como ministra nessa segunda-feira (8).

Ação popular

A liminar foi concedida em resposta a uma ação popular do Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes. A entidade diz que a nomeação de Cristiane Brasil “ofende a moralidade administrativa”. Segundo o movimento dos advogados, a deputada “praticou pessoalmente graves violações das leis trabalhistas, flagradas e comprovadas em, pelo menos, duas demandas judiciais”.

Depois que seu nome foi anunciado como ministra do Trabalho, surgiram informações de que Cristiane tem dívidas trabalhistas com ex-funcionários. Com base nos argumentos, o juiz decidiu, preliminarmente, que conceder a liminar sem ouvir os réus se justificaria “diante da gravidade dos fatos sob análise”.

Ele destacou ter verificado “flagrante desrespeito à Constituição Federal no que se refere à moralidade administrativa”, quando se pretende nomear para o cargo de ministro do Trabalho “pessoa que já teria sido condenada em reclamações trabalhistas”.

Pequenos empreendedores ganham cursos gratuitos na RMR

Entre os dias 23 e 29 de janeiro, a UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco do Paulista vai promover cursos de capacitação para pequenos empreendedores. As aulas fazem parte do Projeto Capacita, uma iniciativa que oferece qualificação profissional gratuita a toda sociedade. As inscrições devem ser feitas através do site extensao.joaquimnabuco.edu.br. Os cursos acontecerão no bloco A da Instituição de Ensino Superior (IES).

São mais de 300 vagas distribuídas em cinco cursos. São eles: Gestão de custos como ferramenta estratégica, Receita x Despesas: aspectos societários e fiscais, Uso da matemática no cotidiano, Microempreendedor Individual (MEI): o que precisa para se tornar um?, Reforma Trabalhista e Danos Morais.

Segundo a coordenadora do curso de Ciências Contábeis da UNINABUCO, Letícia Melo, através da qualificação, os empreendedores serão instruídos, na teoria e prática, como gerir os custos empresariais e entender os aspectos societários e fiscais que envolvem as receitas e despesas. “Para os empreendedores locais, essa é uma excelente oportunidade para conhecer ferramentas que podem aperfeiçoar seus processos internos, elevando o nível de gestão e maximização dos resultados”, comenta. Ainda de acordo com a professora, os participantes terão a oportunidade de entender quais os benefícios e pré-requisitos para se formalizar como MEI.

Cursos de qualificação como esses vêm em um bom momento, onde a crise econômica fez crescer o chamado empreendedorismo por necessidade. No município do Paulista, houve um aumento de 14%, entre os anos de 2014 e 2016, de novas empresas (com até 3,5 anos) criadas por necessidade. Atualmente, a cidade tem um total de 13.421 microempreendedores individuais. Os números são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contemplam negócios registrados e empreendedores informais contabilizados até dezembro de 2017.

Exportação de veículos registra melhor ano da história em 2017

O desempenho da exportação de autoveículos em dezembro, com 61,1 mil unidades, confirmou algo que já era quase certo: 2017 foi o ano em que o Brasil mais exportou em toda a história. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Anfavea, que divulgou balanço de 2017 na sexta-feira, 5, em São Paulo, SP.

No total do ano foram 762 mil unidades exportadas, alta de 46,5% na comparação com as 520,1 mil de 2016. O melhor ano em exportação até então era 2005, com 724,2 mil unidades. Na comparação mensal, dezembro ficou 16,3% abaixo das 73,1 mil unidades de novembro e 2,6% menor que as 62,8 mil de dezembro de 2016.

As exportações tiveram papel importante no desempenho da produção. No último mês do ano a indústria fabricou 213,7 mil unidades, acréscimo de 6,9% sobre as 199,9 mil de dezembro de 2016 e redução de 14,2% sobre as 249,1 mil de novembro. No ano foram produzidos 2,70 milhões de unidades, alta de 25,2% diante das 2,16 milhões de 2016.

O licenciamento terminou 2017 com 2,24 milhões de unidades comercializadas, 9,2% acima das 2,05 milhões de 2016. Apenas no último mês foram 212,6 mil unidades licenciadas, alta de 4,1% tanto sobre igual período de 2016 quanto sobre novembro do mesmo ano.

Na avaliação de Antonio Megale, presidente da Anfavea, “o ano passado ficará marcado positivamente. Primeiro porque batemos o recorde histórico das nossas exportações e, segundo, porque foi de fato o ano da retomada do crescimento após quatro anos seguidos de queda. Os indicadores melhoraram ao longo dos doze meses, o que permitiu um desempenho aquecido no segundo semestre”.

Caminhões e ônibus
Em 2017 as vendas de caminhões somaram 51,9 mil unidades, aumento de 2,7% diante das 50,6 mil unidades do ano anterior. Em dezembro, 6,1 mil unidades foram comercializadas, número 11% maior do que as 5,5 mil de novembro e 36,5% superior as 4,5 mil unidades de dezembro de 2016.

Na produção, o ano fechou com alta de 37%: foram 82,9 mil caminhões este ano e 60,5 mil no ano passado. As 7,4 mil unidades de dezembro representam alta de 81,3% sobre as 4,1 mil do último mês de 2016, mas baixa de 8,9% ante as 8,2 mil de novembro.

As exportações de caminhões encerraram 2017 com 28,3 mil unidades, expansão de 31,3% ante as 21,6 mil unidades de 2016. Na análise mensal, os 2,2 mil caminhões enviados para outros países em dezembro apontam baixas de 6,7% se comparado com as 2,3 mil de novembro passado e de 11,8% com relação as 2,4 mil de dezembro de 2016.

No segmento de ônibus houve registro de alta no licenciamento: 5,3% ao comparar as 11,8 mil unidades de 2017 com as 11,2 mil de 2016. Apenas no último mês de ano, 1,2 mil unidades foram comercializadas, valor 12,4% superior as 1,1 mil de novembro e 83,3% acima das 666 unidades do mesmo mês no ano passado.

Em 2017 a produção registrou 20,7 mil chassis para ônibus – alta de 10,5% diante das 18,7 mil de 2016. Em dezembro, 1,3 mil chassis foram produzidos, 20,6% abaixo das 1,7 mil de novembro e acima em 35,9% contra as 973 unidades de dezembro de um ano antes. As exportações apresentaram leve queda: foram exportados 9,1 mil chassis para ônibus em 2017, 6,4% menor com relação as 9,8 mil de 2016.

Máquinas agrícolas e rodoviárias
As vendas de máquinas autopropulsadas no mercado interno terminaram 2017 com 44,4 mil máquinas negociadas, número superior em 1,5% sobre as 43,7 mil em 2016. No décimo segundo mês do ano, quando o setor comercializou 3,8 mil máquinas, houve elevação de 25% ante as 3,1 mil de novembro e queda de 8,8% na análise com as 4,2 mil de dezembro de 2016.

A produção de 2017 totalizou 55 mil unidades, aumento de 1,8% comparado com as 54 mil unidades do ano passado. Em dezembro, 2,7 mil unidades foram fabricadas, queda de 31,1% contra novembro, com 4 mil unidades, e de 52,1% contra as 5,7 mil unidades de dezembro de 2016. As exportações no segmento encerraram o ano com 14,1 mil unidades, o que significa expansão de 46,9% frente as 9,6 mil do ano passado.

Projeções para 2018
Seguindo a tradição, a Anfavea apresentou também suas projeções para 2018 em nos diversos segmentos que representa. No total de autoveículos, a expectativa é de crescimento em todas as vertentes: 11,7% no licenciamento (2,50 milhões de unidades), 5% na exportação (800 mil unidades) e 13,2% na produção (3,06 milhões de unidades).

Para Antonio Megale, presidente da Anfavea, “a conjuntura macroeconômica indica cenário otimista, pois a inflação em baixa, câmbio estável e expectativa de crescimento do PIB possibilitam a retomada da confiança do consumidor e do investidor. Mesmo sendo um ano com eleições e uma reforma previdenciária a ser aprovada, 2018 deve seguir rumo crescente na economia e na indústria automobilística”.

Para o setor de máquinas agrícolas e rodoviárias, a projeção é de alta de 3,7% nas vendas internas, com 46 mil unidades, e crescimentos na exportação, de 9,9%, e na produção, de 11,8% – totalizando 15,5 mil e 61,5 mil unidades respectivamente.

Copa do Mundo: como faturar mais na indústria e no varejo

Por André Romero

A Copa do Mundo é uma das festas mais aguardadas pelos brasileiros. Durante aproximadamente 30 dias, empresas e pessoas simplesmente param para confraternizar e torcer pela seleção canarinho. Enquanto alguns reclamam da lentidão dos negócios nessa época, outros faturam alto com a chegada do evento. No entanto, para aproveitar bem a ocasião, é preciso se planejar com antecedência.

De modo geral, tanto a indústria quanto o varejo costumam ter boas oportunidades nessa época. Na indústria, a de eletroeletrônicos costuma registrar vendas elevadas, principalmente de TVs. Afinal, quem não quer uma imagem bem limpa e gigante na sala para receber família e amigos?

Além dela, as fabricantes de alimentos e bebidas também tendem a acumular bons lucros. Trata-se de uma boa época para lançar produtos especiais, novos sabores e até edições limitadas. É hora de reunir as pessoas e, toda festa pede boa comida e bebida.

Outra indústria que comemora a chegada da Copa é a de vestuário. Os trajes verde e amarelo costumam ser muito valorizados nessa ocasião. Produtos licenciados tem grande adesão, mas é preciso ficar bem atento às regras da Fifa para não cometer deslizes e sofrer com penalidades. Brindes e adereços de modo geral, como copos, canecas, bandeiras, apitos e bandeiras, também vedem como água.

O fato é que a Copa é um momento marcante, com um fator emocional muito forte. Durante os jogos, pessoas de diferentes classes sociais e idade costumam se reunir para acompanhar a seleção. Até quem normalmente não costuma gostar de futebol não consegue resistir à essa celebração popular.

Sendo assim, as empresas precisam aproveitar essa relação afetiva com o evento para promover produtos e experiências marcantes, daquelas que a gente vai lembrar pela vida toda. Onde eu estava quando o artilheiro do time fez aquele gol histórico, a comida especial que aquela amiga preparou no dia da final ou a energia do bar na hora do grito de gol costumam ser lembranças que carregamos para sempre.

Para uma marca se fazer presente nesse momento é importante ir além. Uma boa ambientação do varejo, com uma comunicação visual destacando o evento, é muito simples e trivial. Uma boa dica é desenvolver parcerias exclusivas entre indústria e varejo a fim de promover produtos e promoções únicos para determinada rede varejista. Outra ação bastante estratégica é o cross selling, uma técnica que estimula o cliente a comprar produtos que se complementam.

Existe uma grande oportunidade de ativações em bares e restaurantes para gerar uma experiência marcante com a marca. Elas podem aproveitar a ocasião para desenvolver brindes que se tornam memórias afetivas. Para a indústria, o momento que antecede a Copa é muito importante para elaborar promoções atraentes para o público final e assim gerar um bom sell in junto ao varejo.

O negócio é desenvolver ações mais inteligentes e baratas. Infelizmente, já vi muitas empresas acumularem altos prejuízos em função de um otimismo exagerado. Cabe destacar que a Copa é um evento sazonal, que acontece apenas de quatro em quatro anos. Produto encalhado significa perda de dinheiro.

Para garantir um período de ganhos, além de planejar bem, a empresa precisa cuidar do abastecimento. Não adianta criar produtos incríveis que, por erros de trade e logística, não ficam disponíveis ao consumidor na hora certa. Pesquisas mostram que o pico de vendas acontece na véspera e no dia do jogo. Falhar nesse momento significa colocar tudo a perder. Então, o jeito é arregaçar as mangas desde já e trabalhar em prol de bons lucros para o período. E, se possível, comemorar não só as vendas, mas também mais um título para o Brasil quando tudo isso acabar.

MEC antecipa liberação de R$ 31 milhões do Rehuf para os hospitais universitários federais

O Ministério da Educação (MEC) antecipou a liberação de R$ 31 milhões do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) para que as unidades de saúde das instituições federais de ensino comecem o ano com dinheiro em caixa para realizar investimentos e planejar o início de 2018. Na última sexta-feira, o Comitê Gestor do Rehuf aprovou a liberação do recurso para 48 unidades federais. O programa é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal ligada ao MEC.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância desses recursos para a garantia da boa prestação de serviço dos hospitais universitários do país. “Desde o início da gestão, temos dado uma atenção especial aos hospitais universitários federais. Nosso objetivo é garantir que eles continuem prestando serviços de qualidade nas áreas de ensino, pesquisa e assistência à população. Esta liberação confirma nosso compromisso em começar o ano de 2018 com verbas para investimentos e custeio de materiais para as unidades”.

Essa iniciativa foi aprovada em tempo recorde. É a primeira vez que a liberação é realizada no começo de janeiro. O recurso será utilizado na compra de insumos, como medicamentos, ou em investimentos nas unidades, como novos equipamentos ou reformas. A decisão fica à critério do próprio hospital, que agora deve informar à Ebserh, por meio de planos de trabalho, o destino dos recursos.

“Liberamos recursos em dezembro para garantir o abastecimento das unidades e o atendimento à população. Agora, estes valores estão sendo enviados para que as unidades possam planejar e cumprir as ações de 2018 com maior tranquilidade e celeridade”, destacou o vice-presidente da Ebserh, Paulo Henrique Costa.

Liberações mais rápidas têm sido uma constante na estatal e são resultado da criação de um novo fluxo de processos dentro da empresa, que dá maior celeridade na aprovação de recursos para os hospitais. Antes, o processo de descentralização de créditos por meio da inserção de planos de trabalho levava, em média, 54 dias para a aprovação. Com o novo fluxo, esse prazo tem durado cerca de 10 dias.

“O Rehuf tem um impacto positivo muito grande para nós, principalmente na parte de capital e no crescimento da nossa infraestrutura. Todo investimento que o HU faz hoje é com recursos do Programa. Vindo agora no começo de janeiro, ainda nos ajuda a executar o planejamento que temos para o ano, sem atropelar etapas”, destacou a superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, Ângela Maria Da Silva, que adiantou o interesse em usar o recurso em equipamentos na área de cirurgia.

O Programa
Os recursos do Rehuf são oriundos dos ministérios da Educação e da Saúde. O programa destina-se à reestruturação e revitalização dos hospitais das universidades federais, incluindo as não filiadas à Ebserh, estatal vinculada ao MEC, que administra 39 hospitais universitários federais. A descentralização obedece a critérios como o porte do hospital (número de leitos), o perfil assistencial (baixa, média ou alta complexidade), obras e reformas em andamento, entre outros.

O objetivo é criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam oferecer atendimento médico e hospitalar de qualidade à população, assim como proporcionar a formação qualificada de profissionais da área de saúde. O programa também prevê iniciativas de modernização da estrutura física e do parque tecnológico dos hospitais.

Cabana Shopping Difusora é a programação perfeita para as férias

O mês de janeiro chegou e com ele as mais variadas opções de diversão para toda a criançada. A “Cabana Shopping Difusora” traz para a garotada a oportunidade de vivenciar brincadeiras de antigamente como amarelinha, bambolê, pula corda, peteca, ioiô, bolinha de gude, passa anel, jogo da velha e muito mais. Também haverá apresentação com o mágico Anthony, contação de histórias, oficinas de percussão e outras atividades. As atrações acontecerão no 1º piso do Shopping Difusora durante os fins de semana de janeiro a partir das 15h. A entrada é gratuita.

Outra grande novidade será destinada aos apaixonados pela vida animal. Entre os dias 12 e 14 de janeiro, o biólogo André Maia apresentará a palestra TrilogiaBio, onde irá falar sobre a vida animal, o meio ambiente e o equilíbrio que eles promovem a saúde humana. A explanação também será no 1º piso, a partir das 15h.

Já nos dias 20 e 21 de janeiro, o Shopping Difusora promove uma sessão de histórias e espetáculos narrativos, que promete levar a criançada para o mundo lúdico da magia e da poesia com o grupo Tapete Voador. O coletivo foi formado em 2012 por Mila Puntel e Bruna Peixoto.

E fechando a programação com chave de ouro, nos dias 27 e 28, a criançada pode conferir o super show do mágico Anthony. A apresentação é repleta de humor e conta com a participação do público interagindo durante os números. Ao final do espetáculo ainda tem a apresentação do ventrículo tucano para animar ainda mais a criançada.

De acordo com o gerente de marketing do Shopping Difusora, Welter Duarte, o objetivo do mall foi trazer o máximo de atrações lúdicas e divertidas para a criançada. “As férias são o período mais aguardado pelas crianças e é justamente onde os pais ficam indecisos com relação ao que fazer com tanta energia. Por isso, tivemos todo o cuidado de montar uma grade completamente interativa e construtiva, para que todos se divirtam e aprendam ao mesmo tempo”, finaliza.