Petrolina é uma das cinco cidades que mais gerou empregos no Brasil

O jornal Valor Econômico trouxe, nesta segunda-feira (27), uma matéria ressaltando que Petrolina é a quinta cidade no Brasil e primeira em Pernambuco na geração de emprego, no período de janeiro a outubro, com saldo positivo de 5 mil vagas de trabalho. O município sertanejo aparece atrás apenas de São Paulo (SP), Joinville (SC), Goiânia (GO) e Franca (SP).

A explicação principal para esse crescimento nas vagas de trabalho está ligada à fruticultura irrigada. O Valor Econômico mostra que o setor agropecuária foi o grande impulsionador de trabalho este ano em Petrolina com mais de 4 mil vagas. Outra área que começa a respirar e indica o retorno do crescimento consistente na capital do São Francisco é o da construção civil, que gerou 209 oportunidades.

Entrevistado pelo Valor, o prefeito Miguel Coelho reforçou que Petrolina obteve sucesso na geração de trabalho devido a exportações de frutas e também ao processo de formalização de empregos e uma retomada gradual de obras na cidade. “Estamos fazendo um trabalho de simplificação de concessão de alvarás e de licenças ambientais e isso ajuda na formalização”, afirmou ao Valor.

Miguel ainda acredita que a cidade deve crescer mais nos próximos meses por conta de novas obras. “Estamos nos esforçando para garantir mais facilidade para os setores produtivos e reduzindo a carga burocrática. Há também um cenário positivo onde teremos intervenções importantes como a duplicação da Avenida Sete de Setembro entre outras obras. Há muito por vir, mas já dá pra ver que nossa cidade começa a voltar a ser referência de desenvolvimento”, comemora o prefeito Miguel Coelho.

Compesa prossegue com a instalação dos novos conjuntos motorbombas no Sistema Prata/Pirangi

A Compesa informa que algumas áreas de Caruaru estão com dificuldades de abastecimento devido à queda de vazão do Sistema Prata/Pirangi em virtude da obra que está sendo realizada para instalação dos novos conjuntos motorbombas. As intervenções começaram na última segunda, 20. Ao todo, as três estações de bombeamento existentes no Sistema Prata/Pirangi serão compostas por 12 novos conjuntos motorbombas. “Já instalamos dois novos conjuntos em cada estação de bombeamento e estamos trabalhando na implantação dos terceiros novos conjuntos em cada elevatória”, explica o Gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Mário Heitor.

Os conjuntos motorbombas mais potentes vão permitir um incremento na oferta de água. A Compesa acredita que nos próximos dez dias esta etapa será concluída e o calendário de abastecimento voltará a ser regularizado em Caruaru. Mais de R$ 3 milhões estão sendo investidos nessa obra pelo governo Paulo Câmara.

Outros municípios do Agreste – As cidades de Cumaru, Riacho das Almas, Passira e Salgadinho, atualmente abastecidas por carros-pipa, também serão beneficiadas pela obra. Para que voltem a receber água pela rede de distribuição, além dos novos conjuntos motorbombas, a Compesa está trabalhando na inversão do fluxo da adutora de Jucazinho por onde a água do Sistema Prata/Pirangi será transportada até os quatro municípios. A previsão da Compesa é de que até o fim de dezembro as cidades voltem a ser abastecidas pela rede.

Prefeitura de Caruaru inaugura novo prédio do CRAS Taquara

Nesta quinta-feira (30), às 15h, serão inauguradas as novas instalações do CRAS Taquara, em Caruaru. O espaço passará a funcionar em sede própria para melhor atender os usuários do serviço com acessibilidade e salas amplas. O novo prédio fica localizado na área que compreende os residenciais Luiz Bezerra Torres I e II e irá atender as demandas de 20 localidades. A Prefeitura de Caruaru é a responsável pelo serviço oferecido no município, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Nesta unidade, serão beneficiados os moradores de: Sítios Alecrim, Sítio Araçá, Alto do Moura, Sítio Campos, Sítio Cipó, Sítio Capoeirão, Curral do Gado, Distrito Industrial, Sítio Encanto, Lagoa Paulista, Loteamento Ozana, Vila do Aeroporto, Murici, Peladas, Posto Agamenon, Serra dos Cavalos, Taquara de Cima, Taquara de Baixo, Taquara de São Pedro e Vila Feliz.

A antiga sede será desativada e os serviços oferecidos vão ser transferidos para o novo prédio, assim como os atendimentos relacionados aos benefícios assistenciais. As inscrições no Cadastro Único para acesso aos programas sociais do Governo Federal, como tarifa social e Programa Bolsa Família, passarão para o novo CRAS Taquara. O funcionamento vai ser igual ao do centro antigo, com a equipe técnica de assistentes sociais e psicólogos à disposição das famílias beneficiadas.

A necessidade da mudança de local se deveu ao aumento da demanda na área de abrangência do CRAS Taquara com a entrega dos Residenciais Luiz Bezerra Torres I e II, já que o serviço passou a contar com um acréscimo de 2.404 famílias residentes. “São cerca de 9.000 pessoas a mais que moram nos residenciais, e que juntas, com toda a população de abrangência já atendida, poderão contar com o serviço do novo equipamento de forma mais adequada, dentro dos padrões exigidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social”, declarou a secretária executiva de Assistência Social, Bernardeth Gondim.

O Centro de Referência de Assistência Social – CRAS é a porta de entrada da assistência social em áreas de maior vulnerabilidade social e tem o objetivo de fortalecer o convívio das famílias e a comunidade local. Faz parte da dinâmica dos CRAS a oferta do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que inclui diversas atividades lúdicas. No Taquara, em especial serão oferecidas as oficinas de dança, teatro e futebol.

Governo do Estado promove seminário para discutir intolerância e violência religiosa

Na próxima terça-feira, (28/11), a partir das 14h, o Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e sua Executiva de Direitos Humanos (SEDH), realizará Seminário Estadual sobre Intolerância e Violência Religiosa. Um evento aberto ao público que objetiva promover o debate sobre o respeito à diversidade religiosa e a laicidade do Estado segundo rege a Constituição Brasileira de 1988.

Gerente Geral de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Ana Gusmão, ressalta a importância do debate. “Em tempos que estamos vivendo de intolerância á liberdade de culto, com ênfase nas religiões de matriz africana, promover esse diálogo com a presença de liderança de diversas religiosidades é importante para cultivar uma cultura do respeito ao diferente”.

O seminário contará com a participação de dois palestrantes: Tiago Nagô, advogado e consultor em Antropologia Religiosa; Juliana Cintia, que atua como pesquisadora na área de Antropologia da Religião; e da consultora do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), Andréa Guimarães que apresentará o Relatório Nacional sobre Intolerância e Violência Religiosa no Brasil (2011 – 2015) – RIVIR, produzido pela Secretaria Nacional de Cidadania do MDH em parceria com o Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa – CNRDR.

Especialista em recuperação de empresas ensina a ter mais produtividade

Flávio Ítavo, especialista com mais de 30 anos de atuação em turnaround ou recuperação de empresas, alerta: 2018 terá mais chances de emendas de feriados e pode ter 11 dias úteis a menos, ou seja, um impacto de 3% na produtividade. Segundo ele, a saída pode ser um planejamento estratégico adequado e negociação de folgas e compensações: “além dos feriados, teremos uma copa do mundo. Considerando que teremos um mínimo de 3 jogos, serão pelo menos mais 3 dias em que muitas empresas ou vão liberar seus colaboradores mais cedo ou deixarão de funcionar”, lembra Flávio. “Já viram os horários dos jogos? 7h, 9h, 10h, 11h, 12h, 13h e 16h, todos em horário comercial!”, enfatiza ele.

O especialista analisa: “no mínimo, teremos 22 dias úteis não trabalhados entre feriados e emendas, o que faz com que 2018 tenha um ‘potencial’ de perdas com dias parados de -3% só com emendas e copa, em uma versão pessimista na qual o Brasil não passa da fase de grupos, hipótese que com a ajuda de Deus não acontecerá”. Mas como driblar a falta de produtividade? Para Flávio, com planejamento adequado. Para ele, é preciso dividir os feriados entre “não contornáveis” e “contornáveis”: para os primeiros, é possível tentar gerar alternativas para operar a empresa em datas como 1 de janeiro, carnaval, páscoa, finados, natal etc., mas que, por serem datas sacramentadas, o esforço só faz sentido para empresas que possuem processos contínuos, de difícil parada. Para os segundos, é possível contar com esquemas alternativos de produção, com compensação em outro dia. Flávio cita como exemplo o dia 7 de setembro que, no Brasil, não tem o mesmo peso de um 4 de julho nos Estados Unidos.

Mas ele lembra: “o que acontece na maior parte das firmas, é que não se planeja nem para um, nem para outro evento”. Flávio dá algumas dicas:

Monte um calendário “alternativo” para estas datas que não penalize a empresa e possibilite aos funcionários a obtenção das folgas ao longo do ano e não especificamente nas emendas. É surpreendente o número de pessoas que não gosta de viajar nos feriados.

Negocie antecipadamente com os funcionários e ou com o sindicato. Normalmente as empresas que tem maior porte negociam com os sindicatos, mas iniciar o ano com o calendário já negociado é tarefa básica e muito útil.

Ele completa: “mantenha uma linha de comunicação clara. Para algumas empresas, 3% de produtividade em um ano pode não ser muito, mas, por outro lado, para algumas empresas 1% de produtividade é a diferença entre um resultado adequado e um não tão adequado. Nesse caso, a comunicação deve ser transparente: os custos projetados geralmente não levam em consideração as pontes entre os feriados, o mesmo costuma acontecer com os rateios dos salários, ou seja, não faz sentido para empresas em dificuldades arcar com uma cadeia de custeio além de suas possibilidades”.

Técnicos de universidades federais ocupam entradas do Ministério do Planejamento

Congresso em Foco

Em greve nacional há 17 dias, técnicos das instituições federais de ensino interditam, nesta segunda-feira (27), duas entradas do prédio do Ministério do Planejamento, impedindo a entrada dos funcionários. Os manifestantes afirmam que só liberam as entradas após serem recebidos pelo ministro da Pasta, Dyogo Oliveira. Os trabalhadores protestam contra o descumprimento de acordo firmado em 2015, com a categoria. O acordo tem como objetivo aprimorar a carreira dos técnicos de instituições federais de ensino superior.

De acordo com a Federação de Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra Sindical), cerca de 600 trabalhadores fazem a ocupação desde às 5h da manhã. A Fasubra alega que desde setembro de 2016 o governo federal se recusa a dialogar com os representantes dos trabalhadores.

Técnicos de diversos estados também se reunirão em Brasília amanhã (terça-feira, 28) para participar de um ato nacional. “Milhares de servidores públicos prometem engrossar as fileiras de mobilização em defesa do serviço público, contra os ataques ao funcionalismo e em defesa da Carreira e Educação Pública”, diz a Fasubra por meio de nota enviada à imprensa.

Além da quebra do acordo, os trabalhadores protestam contra a aprovação da reforma da Previdência, que tem como promessa e discurso do governo o “combate de privilégios” no serviço público. “O discurso do governo é contraditório, só neste ano, Michel Temer, concedeu perdão de R$ 543 bilhões do REFIS, R$ 17 bilhões de perdão de dívidas para produtores rurais e renúncia de R$ 1 trilhão em favor das gigantes petrolíferas estrangeiras”, aponta a federação.

Greve

Cerca de 200 mil técnicos das instituições federais de ensino em todo o país reivindicam abertura de diálogo com o governo, após a quebra do Termo de Acordo assinado em 2015. Até momento, de 63 instituições de ensino superior, 38 aderiram à greve, algumas ainda realizam assembleias.

Ataques ao funcionalismo

Os grevistas também protestam contra a Medida Provisória 805/17 (adiamento de reajustes e aumento da contribuição previdenciária), alvo de ações judiciais pelas entidades representantes dos servidores públicos e o PLS 116/17 que prevê demissões (estabilidade).

Publicada no dia 31 de outubro, a Medida Provisória 805 adia de 2018 para 2019 o reajuste salarial dos servidores públicos e altera, de 11% para 14%, parte da contribuição previdenciária da categoria que têm salário acima do limite máximo estabelecido para os benefícios da previdência social, que atualmente é de R$ R$ 5,5 mil.

Na quarta-feira, 29 de novembro, os representantes das entidades dos servidores públicos realizarão Ato Público no Supremo Tribunal Federal (STF) para apresentar ações jurídicas contra a MP 805/17. Também será entregue um memorial que questiona a inconstitucionalidade da Emenda Constitucional nº 95/16, que congela investimentos em políticas públicas por 20 anos.

Joesley Batista é convocado para depor na terça-feira em duas CPIs

Da Agência Brasil

O empresário Joesley Batista, dono da empresa J&F, foi convocado para depor em duas comissões parlamentares de inquérito na próxima terça-feira (28), às 9h. Preso desde setembro por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), Joesley Batista deve falar a senadores e deputados da CPI do BNDES e da CPMI da JBS.

Joesley teria mentido e omitido informações no acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República. O ministro do STF Luiz Edson Fachin suspendeu os benefícios do acordo.

Em ofício encaminhado à CPI da JBS na quarta-feira (22), os advogados de Joesley Batista adiantaram que ele deve permanecer calado durante a reunião. Os defensores do empresário lembram que outras três pessoas convocadas para depor à comissão já ficaram em silêncio: Wesley Batista; o advogado Francisco de Assis e Silva e o ex-executivo da J&F Ricardo Saud.

“O exercício do direito ao silêncio é a clara posição a ser tomada diante da atual situação jurídica dos acordos de colaboração premiada. A decisão de manter a oitiva do ora requerente poderá acarretar elevados e desnecessários gastos públicos pela quarta vez”, argumentaram os advogados de Joesley Batista.

Dívida pública sobe 0,22% em outubro para R$ 3,4 trilhões

Agência Brasil

A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – aumentou em R$ 8 bilhões em outubro. O estoque da dívida subiu 0,22%, passando de R$ 3,430 trilhões, em setembro, para R$ 3,438 trilhões em outubro, informou hoje (27) a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.

Esse crescimento da dívida ocorreu devido aos gastos com juros no valor de R$ 30,97 bilhões. Por outro lado, em setembro, os resgates de títulos pelos investidores foram superiores às emissões de títulos, em R$ 23,33 milhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública que pode ser paga em reais, ficou praticamente estável (redução de 0,02%) em R$ 3,311 trilhões.

O estoque da Dívida Pública Federal Externa, captada do mercado internacional, teve aumento de 6,88%, encerrando o mês passado em R$ 127,07 bilhões (US$ 38,78 bilhões).

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública poderá fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Leandro Secunho, afirmou que em outubro houve muita volatilidade (fortes oscilações) no mercado, com as indefinições sobre a reforma da Previdência, mas a dívida vai encerrar o ano dentro do intervalo do PAF. “Em outubro, houve baixa liquidez [recursos disponíveis] no mercado doméstico de títulos púbicos. Houve alguma aversão a risco no mercado externo e alguma apreensão no mercado interno em função de expectativas da reforma da Previdência e a continuidade das reformas”, disse Secunho. Ele acrescentou que outubro foi “mais desafiador”, que setembro, com aumento de taxas de juros.

Em outubro, os maiores detentores da dívida pública eram os fundos de Previdência (25,37%) . O estoque desse grupo passou de R$ 834,76 bilhões para R$ 840,17 bilhões, entre setembro e outubro. Em seguida, estão as instituições financeiras, com 21,5%, os fundos de investimentos (25,96%), os investidores estrangeiros (12,78%), o governo (4,69%), seguradoras (4,03%) e outros (5,66%) .

Mercado financeiro reduz projeção da inflação para 3,06% este ano

Agência Brasil

O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,09% para 3,06%, este ano, e de 4,03% para 4,02% para 2018. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as segundas-feiras com projeções para os principais indicadores econômicos.

As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.

Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano.

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi mantida em 0,73% este ano, e ajustada de 2,51% para 2,58% para 2018.

“Quero ajudar a construir um projeto vitorioso em Pernambuco”, convoca Armando, em Surubim

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Em uma grande reunião que contou com a presença de representantes de 30 municípios do Agreste e Mata Norte, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) convocou as lideranças para construir um novo projeto político para Pernambuco, encerrando o ciclo de 12 anos do PSB à frente dos destinos do Estado. O encontro, ocorrido no município de Surubim, no domingo (26), reuniu mais de 200 pessoas, entre prefeitos, ex-prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores da região e lideranças. Na ocasião, o petebista colocou-se à disposição para liderar um projeto majoritário, desde que convocado pelas forças de oposição.

“Quero conclamar os companheiros para que possamos, juntos, construir essa linha de resistência. Eu quero ajudar a construir um projeto vitorioso em Pernambuco”, sublinhou o senador petebista.

Armando destacou que é preciso reunir as lideranças em torno de um projeto que permita Pernambuco consolidar suas conquistas, construir um futuro melhor para os pernambucanos, que faça o Estado voltar a crescer e resgate a liderança nacional que sempre ocupou no passado.

“Precisamos de todas as lideranças que já estavam no campo oposicionista e há forças que saíram da base governista e vieram ao nosso encontro. Se essas forças se deslocaram para o nosso campo temos que acolhê-las, sem preconceitos”, avisou o petebista, lembrando que à oposição estadual se juntaram forças como o DEM e o PSDB.

Armando Monteiro afirmou que o PT tem legitimidade para lançar candidatura própria ao governo do Estado, mas estranha uma eventual aliança do partido com PSB. “Entendo que o PT possa lançar candidatura. Se não nos juntarmos no 1º turno, nos reuniremos no 2º turno. O que não entendemos é que o PT, por qualquer injunção, se alinhe com aqueles que destituíram o governo legítimo da presidente Dilma”, cravou. “Por isso, torço, dialogo e tenho o maior respeito pelas lideranças do PT de Pernambuco. Desejo que elas continuem postadas na oposição, ainda que se expresse numa candidatura própria”, finalizou.

Acompanharam a reunião em Surubim os deputados federais Ricardo Teobaldo (Podemos), Silvio Costa (Avante) e Zeca Cavalcanti (PTB); os estaduais Silvio Costa Filho (PRB) e Julio Cavalcanti (PTB); além de outras lideranças políticas da região.