Projeto de Armando que endurece penas à violência nos estádios

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As torcidas organizadas serão dissolvidas judicialmente por atos de vandalismo e o torcedor que promover conflito ou agressões sofrerá pena de reclusão de dois a oito anos e multa. As medidas estão previstas em projeto de lei do senador Armando Monteiro (PTB-PE) aprovado esta semana, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta prevê punições mais severas à violência nos estádios. O projeto segue agora à votação da Câmara dos Deputados.

Na justificativa, o senador pernambucano diz ser necessário “coibir os violentos confrontos entre torcidas organizadas que, além da deprimente demonstração de incivilidade, violência e covardia, perturbam os espetáculos desportivos, ameaçam os demais espectadores e ferem os direitos do torcedor”. Os mais recentes conflitos em estádios, em junho último, envolveram torcidas do Coritiba e Corinthians, com sete feridos, um em estado grave, do Goiás e Vila Nova e entre torcedores de um mesmo time de futebol, o Vasco da Gama.

MAIS RIGOR – Armando enfatiza que seu projeto de lei, elogiado na sessão da CCJ pelos senadores José Serra (PSDB-SP) e Magno Malta (PR-ES), pretende “suprir as omissões apontadas na legislação em vigor, buscando criar os mecanismos legais mais eficazes na dissuasão dos atos de violência”. Objetiva, ao mesmo tempo, “punir com maior rigor os integrantes das torcidas organizadas que promoverem ou incitarem conflitos ou participarem deles”.

O projeto altera dispositivos do Estatuto de Defesa do Torcedor, aprovado por lei em maio de 2003. Entre outras medidas, proíbe os clubes, federações, ligas e empresas estatais ou de economia mista de transferir recursos às torcidas organizadas.

Determina a dissolução judicial delas em casos de vandalismo, conflitos coletivos ou agressões no estádio ou em vias públicas no raio de até cinco quilômetros do local do evento esportivo. Pune com reclusão de dois a oito anos o torcedor envolvido em confronto, mesmo no raio de cinco quilômetros. “O projeto de lei cria instrumentos necessários ao banimento dos arruaceiros dos estádios, como ocorreu em vários países da Europa”, conclui a justificativa de Armando Monteiro.

Inadimplência do consumidor tem leve queda de -0,41% em agosto

O volume de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores voltou a apresentar queda no último mês de agosto. Segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) houve uma leve retração de -0,41% na quantidade de inadimplentes na comparação entre agosto deste ano com o mesmo mês do ano passado, o que configura a sexta queda consecutiva na série histórica do indicador. A última vez em que se observou um aumento no número de devedores havia sido em fevereiro deste ano, quando a alta fora de 0,41%.

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Na comparação mensal, ou seja, na passagem de julho para agosto, sem ajuste sazonal, o indicador apresentou queda de 0,06%. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a CNDL estimam que o Brasil encerrou o mês de agosto com aproximadamente 59,1 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.

Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o recuo da inadimplência se explica porque o consumidor, no geral, está se endividando menos. “Se por um lado, as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, a maior restrição do crédito age na direção contrária, limitando a tomada de crédito e o crescimento da inadimplência”, afirma Pinheiro.

Com a perspectiva de que a economia e o consumo irão se recuperar de forma lenta e gradual ao longo dos próximos meses, os economistas do SPC Brasil avaliam que a expectativa é de que a inadimplência não volte a crescer a taxas expressivas no período, mas apresente sinais de estabilidade. “Com a retomada do ambiente econômico acontecendo de forma lenta, ainda demorará para termos um aumento expressivo do número de empregos e renda, fatores que impactam de forma positiva tanto no pagamento de pendências, quanto na propensão ao consumo por parte do consumidor e na concessão de crédito por parte das instituições financeiras. Mesmo sem o volume de inadimplentes crescer de forma significativa no curto prazo, o estoque de brasileiros nessa situação continua em patamar elevado”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Número de devedores em atraso caem em todas as regiões; Norte tem a maior quantidade de inadimplentes proporcionalmente a população

Dados mais detalhados do indicador revelam que houve queda generalizada no volume de inadimplentes em todas as regiões do país. A mais acentuada foi na região sudeste, cuja retração foi de -5,07% em agosto frente o mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a região Sul, que apresentou queda de -3,70% na quantidade de devedores. As variações também foram negativas no Centro-Oeste (-0,76%), Norte (-0,65%) e Nordeste (-0,27%).

Mesmo encabeçando a liderança entre as regiões onde a inadimplência mais recuou, é na região Sudeste em que se concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso, em termos absolutos: 24,45 milhões – número que responde por 37% do total de consumidores que residem nesses Estados. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 16,32 milhões de negativados, ou 40% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,02 milhões de inadimplentes (36% da população adulta).

Já em termos proporcionais, destaca-se o Norte, que, com 5,41 milhões de devedores, possui 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados, o maior percentual entre as regiões pesquisadas. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 4,90 milhões de inadimplentes, ou 42% da população.
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País tem 16,8 milhões de negativados na faixa dos 30 anos; Idosos com contas em atraso somam 4,7 milhões

O indicador ainda revela que a maior parte dos inadimplentes está na faixa dos 30 anos. São aproximadamente 16,8 milhões de consumidores entre 30 e 39 anos com contas sem pagar. Em segundo lugar estão os adultos com idade entre 40 e 49 anos (12,8 milhões) e em terceiro os consumidores de 50 a 64 anos (11,7 milhões). Jovens adultos de 25 a 29 anos são 7,8 milhões de inadimplentes no Brasil e os idosos de 65 a 84 anos, são 4,7 milhões. Na faixa etária dos mais jovens, de 18 a 24 anos, o número verificado é de que 5,1 milhões de consumidores com alguma conta em atraso e com o CPF registrado em cadastros de devedores.

“A faixa dos 30 anos de idade coincide com um período de grandes responsabilidades da vida adulta, como casamento, filhos, aluguel ou aquisição da casa própria. É um momento em que as atribuições financeiras crescem de forma muito acentuada, exigindo organização”, justifica a economista Marcela Kawauti.

Número de dívidas cai 4,82% em agosto; pendências com o comércio tem a retração mais expressiva

Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Neste caso, a variação negativa foi de -4,82% na comparação anual, entre agosto deste ano frente a agosto do ano passado e, de -0,30% na comparação mensal, entre julho e agosto de 2017, sem ajuste sazonal.

As dívidas com o comércio, muitas vezes feitas no crediário, foram aquelas que mostraram a maior queda em agosto. Na comparação entre agosto deste ano com o mesmo mês do ano passado, as pendências de pessoas físicas nesse ramo caíram -6,38%. Os atrasos com o setor de comunicação, que engloba contas de telefonia, internet e TV por assinatura, recuaram -4,46% na comparação anual.

As dívidas bancárias, como cartão de crédito, financiamentos e empréstimos e, que respondem sozinhas por 49% do total das dívidas em aberto existentes no Brasil, caíram -2,63% em agosto deste ano frente igual período de 2016. Já as contas básicas de água e luz, que em um passado recente apresentavam as altas mais expressivas, caíram -1,55% no último mês de agosto.

Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%.

Site oferece 25 mil vagas remanescentes em faculdades do Grande Recife

Para quem pretende iniciar uma faculdade ainda no 2º semestre, o Quero Bolsa oferece 24.840 vagas remanescentes com descontos de até 70%. No total, 56 instituições presentes na Região Metropolitana de Recife disponibilizam o benefício, entre elas Uninassau, Joaquim Nabuco, Santa Helena e FSM. Disponíveis até 30 de setembro, as bolsas de estudos são para cursos de graduação e pós-graduação, nas modalidades presenciais e a distância (EAD).

De acordo com Bernardo de Pádua, CEO do Quero Bolsa, a alternativa é ideal para pessoas que desejam cursar o Ensino Superior, mas não podem arcar com o valor integral das mensalidades e não conseguiram uma vaga pelos programas educacionais disponíveis pelo Governo. “Além disso, vale ressaltar que o estudante ao ingressar na faculdade neste momento, adianta praticamente seis meses da sua vida, uma vez que não precisará esperar o início do próximo ano para começar os estudos”, argumenta.

Para conseguir uma bolsa de estudos, o interessado deve efetuar a inscrição no site e, em seguida, pagar a pré-matrícula para garantir o desconto. Pádua explica ainda que para conquistar a bolsa de estudos não é necessário comprovar renda ou ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Após realizar a pré-matrícula na plataforma, é preciso apenas comparecer a instituição de ensino escolhida para prosseguir com a matrícula. A bolsa é válida até o final do curso.

Mais informações podem ser consultadas pelo site www.querobolsa.com.br ou por meio da central de atendimento, no telefone 0800 123 2222, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 22h, e aos sábados, das 9 às 13 horas (horário de Brasília).

Sobre o Quero Bolsa

O Quero Bolsa (www.querobolsa.com.br) é um marketplace que reúne bolsas de estudos em mais de 1.200 instituições de ensino do País, oferecendo descontos em cursos de graduação, pós-graduação, profissionalizantes e técnicos. A plataforma também traz aos interessados desde informações de faculdades, cursos e comparativo de preços, até dicas de estudo e carreiras. Além do site, a empresa conta com aplicativo móvel disponível nos sistemas Android e iOS.

ARTIGO — Crédito alternativo

Armando Lazzaris Fornari

Em tempos de crise, os juros altos diminuem o consumo, o que prejudica as vendas e as empresas. Se essas não crescem, há mais desemprego e a economia encolhe. Enfim, essa novela é antiga e em grande parte do mundo o sistema financeiro funciona da mesma maneira. Ou seja, muda-se o país, continuam os problemas.

Criado com o propósito de ser um modelo que promova inclusão financeira de forma solidária e com valores democráticos, o cooperativismo de crédito cresce a passos firmes. Hoje, o sistema, segundo o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito, conta com mais de 200 milhões de associados em mais de 57 mil organizações de 105 países.

No Brasil, as cooperativas de crédito formam juntas a sexta maior instituição financeira do país, com ativos de R$ 221 bilhões. São, no total, mais de 9 milhões de associados em 1,1 mil cooperativas, que têm crescido em ritmo acelerado nos últimos anos. Elas ampliaram sua fatia de mercado nos ativos totais de 2,88% em 2015 para 3,57% em 2016, nos depósitos passou de 5,38% para 6,64%, no patrimônio líquido de 5,77% para 5,95% e nas operações de crédito, de 2,97% para 3,42%.

Com um ambiente favorável para o aumento das captações e na carteira de crédito, o cooperativismo de crédito deve continuar em expansão e consolidar-se no mercado financeiro nacional. Em tempos de economia em baixa, o sistema se destaca por todas as condições oferecidas pela modalidade, que não visa lucro, mas a relação humana. Nele, lucro não existe e é substituído por sobra, rateado entre todos os cooperados ao final do ano em exercício.

Mas qual o segredo do crescimento das cooperativas? A justificativa é até simples. Por terem forte atuação local e regional (sistema está presente em 95% dos municípios brasileiros, sendo que em 564 deles é a única forma de inclusão financeira disponível na região), elas mantêm-se próximas de seus associados mesmo em períodos de dificuldades, com estímulos ao desenvolvimento e apoio às comunidades em que estão presentes.

E se alguém ainda tinha dúvida sobre as operações cooperativistas, há de se ressaltar que o sistema oferece a mesma segurança dos bancos tradicionais, pois também é fiscalizado pelo Banco Central e conta com o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito. As novas regulamentações do Conselho Monetário Nacional também garantem mais segurança e contribuem para a elevação da confiança no sistema.

Por tudo isso, as cooperativas estão prontas para ajudar os brasileiros com qualidade, eficiência e tecnologia. E esse é o nosso papel, como cooperativista, fomentar, a quem quer que seja, o fácil acesso ao sistema financeiro, de forma solidária e humana. Afinal, nós acreditamos em um país mais justo e nas pessoas e empresas que possam contribuir eficazmente para o seu desenvolvimento e crescimento.

*É médico com especialização em Ortopedia, Traumatologia e Medicina do Esporte, presidente da Central Sicoob UniMais e presidente do Conselho de Administração do Sicoob UniMais Bandeirante

SOBRE O SICOOB UNIMAIS (www.sicoobunimais.com.br)

Instituído em 1993, o Sicoob UniMais é uma instituição financeira cooperativa, regulamentada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. Reconhecido como instituição financeira e administrado em sua grande parte por profissionais da saúde, o Sicoob UniMais oferece produtos e serviços financeiros para seus associados e faz a gestão dos seus recursos, com a distribuição de resultados ao final de cada ano. Hoje, o Sicoob UniMais contempla nove cooperativas no Estado São Paulo, com mais de 50 pontos de atendimento, garantindo sua presença, inclusive, em boa parte das cidades do interior paulista e do litoral, além da Grande São Paulo. Dessa forma, a instituição totaliza mais de 42 mil cooperados e mais de 500 colaboradores e dirigentes.

Em todo o Brasil, o Sicoob, maior Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, é a sétima instituição do Sistema Financeiro Nacional, somando R$ 16,4 bilhões em patrimônio líquido em 2016. Está presente em todos os Estados com mais de 2,5 mil pontos de atendimento, 878 correspondentes e 3.430 mil caixas eletrônicos, além do aplicativo SicoobNet Celular e Internet Banking

Senai sediou o oitavo encontro do Conselho Empresarial da Fiepe

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Esta Semana, a Unidade Regional Agreste (URA) da Fiepe realizou, no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a oitava reunião ordinária deste ano do Conselho Empresarial. O diretor regional, Andrerson Porto, e a gerente regional da URA, Carolina Campos, empresários e conselheiros das cidades da região estiveram presentes para dialogar sobre assuntos de interesse do setor industrial.

Além disso, fizeram uma visita ao Mundo Senai, ação gratuita que ocorre em todo País e oferece atividades sobre o ensino profissionalizante e formação dos alunos para o mercado de trabalho no setor industrial. “O Mundo Senai é importante porque os empresários podem ter acesso à novas tecnologias e processos que são feitos aqui. É interessante também pelo diálogo com empresários, professores e diretores do Senai e com os alunos. Um evento desses serve para novas reinvindicações da classe empresarial e oportunidades de trabalho para os alunos que estão aqui se profissionalizando. O Senai é o braço de tecnologia do sistema Fiepe. Aqui, temos a tecnologia para as nossas empresas e é aqui que buscamos a competitividade para o nosso negócio”, destacou o diretor da unidade Regional Agreste da Fiepe, Andrerson Porto.

A apresentação do novo reitor do Unifavip/Devry, Ricardo Ciriaco, e parte da equipe coorporativa, foi uma dos momentos da reunião desta tarde. O reitor lembrou que a instituição completou ontem 17 anos de existência e que atende quase dez mil alunos de Caruaru e região. Além disso, firmou a parceria com a Fiepe, estando à disposição para as demandas solicitadas pela unidade.

Informações sobre a reunião geral da Diretoria da Federação, realizada na última segunda-feira (4), também foram repassadas. Andrerson Porto falou sobre a sua participação em um evento no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) que tratou sobre a jornada dos estudantes de Engenharia Mecânica, com o tema “Inserção dos jovens no mercado de trabalho”.

Na reunião, o advogado da Gerencia de Relações Industriais da Fiepe (Geri), Roger Bold, falou sobre “Defesa de Interesse”, que consiste na identificação e posterior desenvolvimento de produtos e mecanismos que facilitem a análise e solução de situações que trazem impactos positivos ou negativos à atividade industrial no Estado de Pernambuco.

Por fim, a gerente regional, Carolina Campos, ainda apresentou os próximos eventos da Unidade como o Seminário “Liderança, Gestão e Competitividade”. Um dos palestrantes será o administrador de empresas e autor de diversos livros sobre carreiras e gestão empresarial, Max Gehringer. O evento será realizado no dia 19 de outubro, no Teatro do Shopping Difusora, e tem como objetivo estimular os participantes a refletirem sobre temas de liderança, cases de sucesso, empreendedorismo e ideias criativas para o negócio.

Alunos do Cebrac de Caruaru arrecadam mantimentos para vítimas

As fortes chuvas que caíram na região no início de junho, deixando diversas cidades em estado de alerta e com famílias desabrigadas, fizeram com que a escola profissionalizante CEBRAC de Caruaru (PE) direcionasse seus esforços solidários ao auxílio dessas pessoas. A escola se tornou um centro de arrecadação de mantimentos, produtos de limpeza, roupas, calçados e cobertores. Para a cidade Belém de Maria foram enviados 36 cestas básicas, grande quantidade de roupas, calçados e cobertores e 120 litros de água mineral. No bairro de Vila do Aeroporto, de Caruaru, foram doadas 20 cestas básicas e 100 litros água mineral. Além disso, alimentos e roupas foram distribuídos para moradores de comunidades locais e até alunos cujas famílias foram afetadas pelas chuvas.

Nas mais de cem escolas CEBRAC, uma das mais renomadas redes de ensino profissionalizante do Brasil, além dos conteúdos técnicos, são transmitidos aos alunos conceitos como empreendedorismo, solidariedade, responsabilidade social e cuidados com o meio ambiente. Para isso, a rede realiza em todas suas unidades o projeto ECO CEBRAC. Dividido em três etapas, o projeto já arrecadou em 2017 mais de uma tonelada de alimentos, dezenas de cadeiras de rodas e até mechas de cabelo – sempre com o objetivo de colaborar com instituições próximas às escolas.

Fases ECO CEBRAC

A primeira fase, Eco Consciência, ocorre de janeiro a março, e tem como aspecto central a conscientização nas áreas de ecologia e responsabilidade social. Pensada para dar ao aluno o poder de ser um agente conscientizador, cada unidade incentiva seus estudantes a criarem materiais que possam conscientizar outros públicos.

De abril a junho ocorre a etapa Eco Solidariedade. Os alunos visitam hospitais, creches, asilos e abrigos locais a fim de descobrir as principais necessidades dessas instituições. A partir daí, recolhem materiais recicláveis, como latinhas e óleo de cozinha, para vendê-los e, com o dinheiro arrecadado, comprar itens para doação.

Por fim, a Eco Transformação, de julho a setembro, incentiva os alunos a reaproveitar materiais. Oficinas de customização de roupas, conserto de brinquedos, confecção de objetos com materiais recicláveis, entre outros, são realizadas e os produtos finais, doados a instituições.

Sobre o CEBRAC

O CEBRAC – Centro Brasileiro de Cursos – nasceu em 1995 com a vocação de educar e qualificar pessoas através de seus diversos cursos profissionalizantes. O CEBRAC tem formado para o mercado de trabalho milhares de profissionais brilhantes em suas áreas de conhecimento. Os cursos focam no desenvolvimento pessoal, o que prepara os alunos do ponto de vista comportamental e aprimoram a postura profissional e empreendedora.

O CEBRAC é a rede de ensino mais premiada do Brasil no segmento: em 2017 foi octacampeã 5 Estrelas do prêmio Melhor Franquia do Brasil pela revista “Pequenas Empresas & Grandes Negócios” e também conquistou o Selo de Excelência da Associação Brasileira Franchising (ABF) pela 10ª vez consecutiva. Pelas práticas sustentáveis que desenvolve já foi premiado três vezes com o troféu Destaque Sustentabilidade da ABF, e pelo foco no empreendedorismo recebeu em 2015 e 2016 o Prêmio Ozires Silva.

Inflação medida pelo IGP-10 fica em 0,39% em setembro

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) ficou em 0,39% em setembro deste ano. A taxa, divulgada pela Fundação Getulio Vargas, é superior às registradas em agosto deste ano (-0,17%) e em setembro do ano passado (0,36%). Apesar da alta de preços em setembro, o indicador acumula deflações (quedas de preço) de 2,03% no ano e de 1,66% em 12 meses.

Os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, tiveram inflação de 0,55% em setembro, ante deflação de 0,42% em agosto. O Índice Nacional de Custo da Construção também registrou inflação (0,35%) em setembro, acima da taxa de agosto (0,27%).

No entanto, os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor, não registraram variação. Em agosto, havia sido registrada inflação de 0,34%.

O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Abates de bovinos e frangos recuam no segundo trimestre do ano

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

Os abates de bovinos e frangos recuaram no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no segundo trimestre deste ano, foram abatidas 7,42 milhões de cabeças de bovinos, 3,1% a menos do que no mesmo período de 2016.

Mesmo com a queda em relação a 2016, o abate de bovinos teve um aumento de 0,3% em relação ao primeiro trimestre deste ano.

O abate de frangos, que chegou a 1,43 bilhão no segundo trimestre do ano, teve quedas de 4% na comparação com o primeiro trimestre deste ano e de 4,5% na comparação com o segundo trimestre de 2016.

O abate de suínos, por sua vez, atingiu o maior número desde 1997: 10,62 milhões de cabeças no segundo trimestre deste ano. O aumento foi de 1,3% em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 0,2% na comparação com o segundo trimestre de 2016.

A produção de ovos de galinha, que chegou a 816,1 milhões de dúzias no segundo trimestre de 2017, também teve aumentos de 3,3% na comparação com o trimestre anterior e 7,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

Aquisição de leite e couro

A aquisição de leite pelas indústrias beneficiadoras, que chegou a 5,64 bilhões de litros, recuou 3,7% do primeiro para o segundo trimestre, mas avançou 8% na comparação com o segundo trimestre do ano passado.

Já a aquisição de Couro, que envolveu um total de 8,23 milhões de peças inteiras, recuou 1,2% no trimestre e 4,8% na comparação anual.

Para mestre em Direito, Aneel lesa o consumidor com repasse sobre custos com furto de energia

Para o professor mestre em Direito, da Faculdade Drummond, Marcos Bernardini, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), lesa o consumidor com o repasse sobre os custos com ocasionados por furtos de energia. A partir deste ano, moradores do Amazonas, Roraima, Piauí, Acre e Amapá serão onerados, na conta, pelos chamados “gatos”.

“Nota-se que não há o equilíbrio na relação entre a Aneel e o consumidor, quando da imposição de aumento no valor da conta de energia, de forma unilateral pelo fornecedor, deixando o consumidor em constante prejuízo e sem a possibilidade de questionar”, pontua o professor.

Atualmente, o custo operacional com os gatos, e os prejuízos causados por eles, é de responsabilidade das distribuidoras. Os cinco estados que passarão pela mudança são abastecidos pela Eletrobras, que está prestes a ser privatizadas. Segundo dados da Aneel, o custo anual com o furto de energia no País chega a quase R$ 500 milhões por ano.

“É nítido que há violação aos princípios do Direito do Consumidor, principalmente no que tange o principio da transparência, pois não há um detalhamento completo dos gastos referentes a furto de terceiros, e principio da proteção (incolumidade psíquica), já que não foi respeitado do direito de escolha e igualdade nas contratações”, aponta Bernardini.

Ministério da Saúde convoca 47 milhões de crianças e adolescentes para atualizar a vacinação

Crianças e adolescentes devem comparecer aos postos de vacinação até 22 de setembro para colocar em dia a sua imunização. Esse é o período da Campanha de Multivacinação do Ministério da Saúde, lançada pelo ministro Ricardo Barros, em Brasília. Neste ano, serão convocados mais de 47 milhões de crianças menores de cinco anos, crianças de nove anos e também adolescentes de 10 a 15 anos incompletos para atualizarem o calendário vacinal. Mais da metade (53%) desse público já deveriam ter sido estar com o seu calendário de vacinação completo e o Ministério alerta sobre os riscos da baixa cobertura vacinal.

Nos 12 dias de mobilização, treze vacinas para crianças e oito para adolescentes – estarão à disposição da população. A campanha envolverá 36 mil postos fixos de vacinação e 350 mil profissionais de saúde. Além do envio de 143,9 milhões de doses de vacina de rotina, o Ministério da Saúde ainda distribuiu aos postos de saúde 14,8 milhões de doses extras de 15 vacinas para a campanha.

No próximo sábado, 16/9, será o dia D da vacinação, quando postos de saúde em todo país estarão de portas abertas para imunizar crianças e adolescentes de doenças que ainda não estão eliminadas e, portanto, representam riscos para quem não estiver vacinado. Além disso, em complemento à campanha de Multivacinação, o Ministério da Saúde planeja instituir um dia nacional de vacinação nas escolas. “Pretendemos avançar ainda mais na conscientização dos pais para a importância da vacinação de crianças e adolescentes. A campanha que lançamos hoje reforça que todos os dias são dias de vacina. Só com essa conscientização é que a população brasileira estará protegida de uma série de doenças que são facilmente preveníeis apenas com vacinação,” enfatiza Ricardo Barros.

A campanha publicitária deste ano traz o slogan “Todo mundo unido, fica mais protegido”, chamando pais e responsáveis para a mobilização. Terão peças de TV, rádio, com veiculação nacional, internet, além de banners e cartazes que serão distribuídos nos postos de vacinação.

CRIANÇAS NÃO VACINADAS – As crianças somente estarão protegidas com calendário de vacinação em dia. Por isso, o Ministério quer, com a mobilização, reforçar o acesso às vacinas, alertando estados e municípios da importância de manter elevadas coberturas vacinais, evitando o reaparecimento de doenças já controladas ou mesmo eliminadas no país.

Embora o país, de uma forma geral, tenha altas coberturas vacinais com alcance de meta de várias vacinas, ainda há uma heterogeneidade regional nas coberturas vacinais. “Ao desagregar os dados, vemos bolsões, locais, com baixas coberturas. Se, ao longo dos anos isso persistir, corremos o risco de ver de volta doenças que já não existem mais no Brasil”, alertou Carla Domingues.

Dados sobre vacinação recomendada para crianças ao nascer ou menores de completarem um ano, de acordo com os dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI), apontam que 760 mil crianças ainda não foram vacinadas com BCG, 950 mil com a hepatite B, 470 mil crianças ainda não foram vacinadas com pneumocócica e rotavírus.

Ainda para esse grupo, 240 mil crianças não foram imunizadas com a vacina de meningite C. Já, a penta e poliomielite, também apresentam um grande números de crianças sem vacinação, são 320 mil crianças não vacinadas para a penta e 790 crianças não vacinadas para polio.

Dentre as recomendadas para crianças de um ano, estão as vacinas tríplice, com 150 mil crianças ainda por vacinar, pneumocócica, com 470 mil crianças por vacinar e meningite C com 180 mil crianças ainda não vacinadas. Já, para o grupo de vacinas recomendadas para crianças com 15 meses – hepatite A, DTP, Pólio e tríplice viral/Tetra – são 840 mil crianças sem vacina para hepatite A, 1,1 milhão para DTP, 800 mil para Pólio e 707 mil crianças sem vacina para tríplice viral.

A situação é mais crítica nas vacinas para adolescentes. Na meningocócica C, por exemplo, são 5,9 milhões de adolescentes de ambos os sexos na faixa de 12 e 13 anos ainda não se vacinaram. O mesmo ocorre na vacina de HPV. São 73,6% das meninas de 9 a 15 anos vacinas com a primeira dose e apenas 47% com duas doses. Já entre os meninos, 23,6% de adolescentes do sexo masculino foram vacinados aos 12 e 13 anos. Outra vacina para adolescentes com baixas coberturas é para a hepatite B, em 2016, não foram vacinados 1,3 milhão de jovens.
Também a vacina de febre amarela, que teve surto recentemente finalizado pelo Ministério da Saúde, tem estimativa de cerca de 2,4 milhões de pessoas vacinadas abaixo dos 14 anos.

Embora ainda existam crianças e adolescentes não vacinados, o número estimado de não vacinados não pode ser somado, já que as crianças ou adolescente podem não ter sido vacinados para mais de uma doença.

VACINAS – O Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribui cerca de 300 milhões de imunobiológicos anualmente, dentre vacinas e soros, além de oferecer à população todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no Calendário Nacional de Vacinação. Nos últimos cinco anos, o orçamento do PNI cresceu mais de 140%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 4,3 bilhões, em 2017.

INFLUENZA – A Multivacinação também é uma oportunidade para municípios que ainda tenham vacina contra influenza continuem a vacinar o público-alvo da campanha (menores de 15 anos).