Taxa de empreendedorismo inicial é maior entre mulheres

Entre os brasileiros, as mulheres são as que mais estão interessadas em começar um negócio. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada pela parceria entre Sebrae e IBQP, a taxa de empreendedorismo feminino entre os novos empreendedores – aqueles que possuem um negócio com até 3,5 anos – é de 15,4%, já a masculina é de 12,6%.

Além de terem uma taxa mais alta de empreendedorismo, as mulheres abrem uma empresa mais por necessidade do que os homens. Entre os novos empresários, 48% delas o fazem porque precisam, já entre os homens esse número cai para 37%. “Esse movimento de entrada de mulheres na atividade empreendedora pode ser explicado pela necessidade delas complementarem a renda familiar”, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

A pesquisa do Sebrae ainda traça um perfil dessas mulheres. De acordo com o estudo, 40% delas têm até 34 anos, já entre os homens, esse número cai para 36%. E apesar delas serem mais escolarizadas, ainda ganham menos: 73% recebem até três salários mínimo, contra 59% do universo masculino.

A GEM também revela que quase metade das empreendedoras iniciais atua em apenas quatro atividades, enquanto que a mesma proporção de homens está concentrada em nove. As mulheres abrem empresas que atuam com serviços domésticos, cabeleireiros e tratamento de beleza, comércio varejista de roupas e acessórios e serviços de bufê e de comida preparada.

A GEM
A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 com uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. Em 2016, participaram 65 países, cobrindo 70% da população global e 83% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No Brasil, a pesquisa é feita desde 2000 e, no ano passado, foram entrevistados 2 mil adultos entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país, e 93 especialistas em empreendedorismo.

Jovens empreendem mais
Taxa de empreendedorismos dos brasileiros que têm entre 18 e 34 anos é a mais alta

Os jovens são os detentores da maior taxa de empreendedorismo inicial no Brasil. Entre os brasileiros que possuem entre 18 e 34 anos, 22% estão envolvidos com a criação de uma empresa, já para quem tem entre 55 e 64 anos, esse número cai para 15%. De acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, patrocinada pelo Sebrae no Brasil, desde 2013, o número de jovens que escolhem o empreendedorismo como estilo de vida vêm aumentando.

De cada dez empreendimentos encabeçados por um jovem, seis foram criados após a identificação de uma oportunidade. “Isso eleva a qualidade do empreendedorismo no Brasil e demonstra que a cultura de trabalhar em uma grande empresa ou passar em um concurso está mudando”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

De acordo com o estudo, os jovens empreendem mais por oportunidade: 59%. Entre os 35 e 54 anos, esse número cai para 56,5% e acima dos 55, para 51%. Entre os mais jovens, verifica-se também, a maior participação relativa de mulheres, 51%, contra 47% na faixa de 35 a 54 anos e 43% na faixa de 55 a 64 anos. “Isso reforça a análise de que é entre os mais jovens que cresce a participação feminina”, ressalta Afif.

A GEM
A pesquisa GEM é parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 com uma parceria entre a London Business School e o Babson College, abrangendo dez países no primeiro ano. Em 2016, participaram 65 países, cobrindo 70% da população global e 83% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No Brasil, a pesquisa é feita desde 2000 e, no ano passado, foram entrevistados 2 mil adultos entre 18 e 64 anos de todas as regiões do país, e 93 especialistas em empreendedorismo.

Sebrae e Receita se unem para aperfeiçoar e-social de empresas

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, assinaram na segunda-feira (7) um termo pelo qual o Sebrae adere à fase de testes do novo e-social para empresas. O objetivo é que a instituição contribua de forma prática e possa dar sugestões de melhoria para o novo sistema, obrigatório para grandes empresas, a partir de janeiro, e para as micro e pequenas, a partir de julho de 2018.

O encontro entre os dirigentes precedeu a abertura do Fórum de Simplificação e Integração Tributária, realizado na tarde de hoje na Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O Sebrae vai acompanhar essa implementação de modo a criticar e contribuir para o novo e-social, que vai agregar o recolhimento do INSS e do FGTS ao Simples. Ou seja, ele vai reunir dez tributos de forma mais simplificada”, resumiu Afif.

O Sebrae está investindo R$ 200 milhões na criação de dez sistemas na Receita Federal para diminuir a complexidade e o tempo gasto no cumprimento das obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e de formalização. O novo e-social é um desses sistemas. Também é fruto do acordo entre Sebrae e Receita Federal, o Empreenda Fácil, um sistema simplificado de abertura de empresas na cidade de São Paulo, que permite que um pequeno negócio esteja legalizado em até cinco dias. Ele faz parte de um projeto nacional, chamado Redesimples, que está levando essa facilidade a todo o país.

Afif e Rachid participaram da mesa de abertura do fórum, ao lado do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; do presidente da CNI, Robson Andrade, e do assessor especial do Ministério da Fazenda, João Manuel Pinho de Mello. O secretário da Receita destacou a importância do aprimoramento da máquina pública, em parceria com o setor privado, para um país melhor. “Acredito em projetos que são fruto de parcerias para o sucesso da simplificação dos sistemas tributário e aduaneiro”, disse Rachid.

O ministro da Fazenda, por sua vez, também bateu na tecla da importância da simplificação das regras tributárias para aumentar a produtividade e a competitividade das empresas brasileiras. “Queremos melhorar não só a posição do Brasil nos rankings de competividade internacionais, mas que todos percebam que a capacidade do país de gerar riqueza foi aumentada”, afirmou Meirelles.

Sistema prisional: SES capacita profissionais de saúde em auriculoterapia

Com a intenção de ampliar as ações de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) para a população privada de liberdade, a Secretaria Estadual de Saúde (SES), de forma pioneira no País, capacita profissionais de saúde em auriculoterapia. A prática integrativa e complementar será ministrada, desta terça (08.08) a quinta-feira (10.08), na Escola Shen – Estudos de Medicina Chinesa, no Recife, para 40 profissionais da rede estadual que compõem as Equipes de Saúde no Sistema Prisional (ESP) e atuam em unidades da Região Metropolitana do Recife (RMR). A auriculoterapia consiste na técnica de usar pontos na pele da aurícula (ouvido externo) para diagnosticar e tratar dor e condições médicas do corpo, podendo ou não ser aplicada em conjunto com outro tratamento.

“A auriculoterapia é frequentemente efetiva quando outros tratamentos falham. Melhor de tudo, ela é segura, não-invasiva e não possui nenhum efeito colateral conhecido. Por essas vantagens, foi escolhida para ser a prática complementar para ser introduzida na saúde do sistema prisional como proposta pioneira e inovadora. O tratamento utiliza recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais e os procedimentos são voltados à cura e prevenção de doenças, proporcionando uma visão ampliada do processo saúde-doença e da promoção do cuidado humano”, explica a coordenadora de Práticas Integrativas e Complementares da SES, Silvana Monteiro.

Participam da capacitação enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. As sessões de auriculoterapia, assim como outras práticas integrativas e complementares de saúde, foram incluídas no rol de procedimentos do SUS e estão regulamentadas pelo Ministério da Saúde (MS) para a realização dos procedimentos nas unidades básicas. A ação é uma iniciativa da Superintendência de Atenção Primária da SES, por meio das coordenações estaduais de Atenção à Saúde no Sistema Prisional e Práticas Integrativas e Complementares.

Concursos em Pernambuco oferecem salários de mais de R$ 18 mil

O Estado de Pernambuco tem importantes concursos com inscrições abertas com salários iniciais podem chegar a mais de R$ 18 mil. O CERS, uma das mais renomadas escolas preparatórias para a área pública do Brasil, fez uma seleção com oportunidades para profissionais formados em Direito e também de outras áreas, como administradores, contadores e nível médio.

O CERS aponta ainda como destaque o concurso para a Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco, que deve ter seu edital lançado em breve. Para quem deseja se preparar para um destes editais, o CERS oferece cursos específicos para cada certame, inclusive para os que ainda não foram lançados – já que a indicação é começar a estudar antes de os editais serem lançados.

Além disso, o CERS aponta também algumas dicas de estudos para quem sonha com a carreira pública, independentemente da prova. Confira abaixo.

Concursos com inscrições abertas:

Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco

Prova: 17/09 e 24/09

Mais informações: https://www.cers.com.br/noticias-e-blogs/noticia/tudo-sobre-o-concurso-do-tce-pe

Tribunal de Justiça de Pernambuco

Inscrições: até 24/08

Prova: 15/8

Mais informações: https://www.cers.com.br/noticias-e-blogs/noticia/concurso-do-tjpe-mais-proximo

Concursos sem edital lançado

Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco

Oportunidades para analista, assistente e procurador

Mais informações: https://www.cers.com.br/noticias-e-blogs/noticia/concurso-pge-pe-2017-nivel-medio-e-superior

DICAS DE ESTUDO

1- Foco: é necessário condicionar a mente, ter foco e dedicação para as horas de estudo;

2- Descubra o nível do concurso e seu próprio nível de conhecimento: existem níveis de complexidade por prova e isso vai depender de cada concurso. Além disso, o tempo disponível para estudo vai variar de candidato para candidato e de acordo com o grau de conhecimento do concurseiro;

3- Tenha paciência: um concurso para magistratura demanda, em média, 2 anos de preparação. Concursos mais simples, como para áreas bancárias, demandam cerca de seis meses de preparação;

4- Não tente estudar pesado logo de início: comece estudando a partir de pequenas cargas horárias e vá aumentando gradativamente as horas de estudo;

5- Aos que não trabalham: após o condicionamento gradativo das horas de estudo, o ideal para uma preparação é estudar de 8h a 16h diárias;

6- Aos que trabalham: aproveite todo o tempo livre que tiver. O ideal é estudar de 3h a 4h por dia na semana e aproveitar os finais de semana para estudar mais;

7- Tenha boas referências: busque orientações e conteúdos em bons cursos e com bons professores. Os cursos online são uma excelente opção;

8- Local e rotina: procure um lugar fixo de estudo e crie uma rotina antes de iniciar o ritual de estudos;

9- Intervalos: Estude entre uma hora e 90 minutos, no máximo, e em seguida faça uma pequena pausa de 5 a 10 minutos. Isso faz o cérebro voltar a ter alta performance;

10- Válvulas de escape: Vá ao cinema, faça academia, pratique algum esporte ou mesmo jogue conversa fora com os amigos nos finais de semana. Ter vida social é fundamental para manter a mente saudável e suportar os meses de estudo e dedicação.

Sobre o CERS Cursos Online

Reconhecido como uma das melhores empresas para se trabalhar em Pernambuco, com o prêmio GPTW 2016 (Great Place To Work), o CERS Cursos Online possui mais de 600 mil alunos formados em todo o Brasil, alcançou R$ 75 milhões de faturamento em 2016 e se consolida como a melhor opção para quem deseja se preparar para carreiras jurídicas, concursos para tribunais ou área fiscal. Ao oferecer conteúdo via web, o CERS traz vantagens competitivas para professores e alunos: é possível contar com os melhores profissionais, onde quer que estejam, e os alunos têm flexibilidade para estudar de qualquer lugar, desobrigando-os de cumprir uma rotina rígida de locais e horários pré-fixados. Para tornar possível essa produção descentralizada de conteúdo, a rede conta com 27 estúdios próprios nas principais cidades brasileiras, como Recife, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador, Vinhedo, Ribeirão Preto e São Paulo. Além disso, o fundador da empresa, Renato Saraiva, é reconhecido pela Endeavor como uma das principais referências em empreendedorismo no mundo.

Pousada da Paixão abre as portas para noite gastronômica

O ambiente aconchegante e pitoresco da Pousada da Paixão, localizada dentro das muralhas do Teatro de Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, distrito do município de Brejo da Madre de Deus, será palco para uma noite gastronômica diferente, que vai reunir as culinárias Francesa e Nordestina. A data do encontro será no dia 09 de setembro, a partir das 21h30. O projeto, intitulado Noite Franco-Nordestina, foi concebido pela chef Tânia Gulde Pacheco e um grupo de amigos. “A nossa ideia é juntar gastronomia, música e cultura numa noite que vai celebrar a união das duas culturas”, afirma Tânia.

O cardápio será composto por cinco pratos, desde a entrada até sobremesas, e será concebido pela chef Tânia Gulde Pacheco e outros chefs convidados. A parte musical será comandada pela cantora recifense Kelly Rosa, Milla do Acordeon e Racine Siqueira no violão, que prometem um repertório diversificado contemplando as duas culturas.

Reservas:

Opção do pacote do fim de semana na Pousada da Paixão – informações: (81) 3732-1574, (81) 99673.0805 – whatsapp ou do e-mail: contato@pousadadapaixao.com.br

Individual – Vagas limitadas- R$ 120,00 por pessoa (água e café estão inclusos no preço).

* As bebidas são à parte, mas se desejarem podem trazer seu whisky – rolha R$ 30,00 (trinta reais), ou vinho – rolha R$ 20,00 (vinte reais) – limite de uma garrafa a cada duas pessoas.

Edipro lança a nova CLT

A Edipro lança em primeira mão a nova edição da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943), revisada conforme a Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017) e super atualizada até o Diário Oficial da União de 01º de agosto de 2017.

Com normas correlatadas e índice remissivo, a nova CLT traz as novidades da lei da terceirização (Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017) que, após um longo trabalho, foi aprovada de acordo com as mudanças previstas na reforma. O texto altera mais de 100 pontos da CLT, e transforma a lógica da relação trabalhista, trazendo grandes mudanças na rotina de empregados e empregadores.

Este material contribui para que advogados, estudantes de direito, empresários, profissionais liberais, profissionais de RH, entre outros, possam reciclar o conhecimento das leis trabalhistas. O formato mini resulta em produto de fácil e rápida consulta, além da facilidade de transporte para as pessoas que necessitam verificar a legislação com frequência.

As principais mudanças que foram sancionadas na reforma são: fracionamento das férias; novos tipos de jornada de trabalho e alterações nas já existentes; trabalho intermitente (por período); teletrabalho (home office); negociação entre empregadores e empregados; demissão (fim do acerto informal) e quarentena; horas-extras, horas in itinere, banco de horas e intervalos; gravidez e insalubridade; falta de registro, danos morais; remuneração e “prêmio” no salário; fim do imposto sindical obrigatório; terceirização; ações trabalhistas, justiça gratuita, honorários de sucumbência, depósito recursal, arbitragem; e acordos coletivos.

Sobre o supervisor editorial: Jair Lot Vieira é bacharel em Direito pela Instituição Toledo de Ensino e bacharel em Comunicação Social pela Fundação Educacional de Bauru, atual Unesp – Universidade do Estado de São Paulo. Há mais de 40 anos dedica-se a edição de obras jurídicas e de legislação profissional.

Como prevenir as doenças ocupacionais

Movimentos repetitivos, com uso de força, levantamento e transporte de pesos foram as principais causas que desencadearam a hérnia de disco que afastou o promotor de vendas Marcus Vinicius Corrêa, 37 anos, do trabalho. Ele atua há 12 anos com recepção, abastecimento e organização de mercadorias em supermercados. “Tudo começou com uma forte dor nas costas. Acredito que seja por ter levantado cargas pesadas de forma errada e pelo excesso de caixas que colocava no carrinho para adiantar o serviço”, diz Marcus Vinicius, que está afastado do trabalho, pelo INSS, há quatro meses.

Casos como de Marcos Vinicius são frequentes. As dorsalgia, por exemplo, popularmente conhecida como dor nas costas, é a doença que mais afasta trabalhadores no Brasil. Em 2016, 116.371 pessoas tiveram que se ausentar do trabalho por, no mínimo, 15 dias por essa razão.

As doenças ocupacionais são aquelas produzidas, adquiridas ou desencadeadas pelo exercício da atividade ou em função de condições especiais de trabalho. Atualmente, um profissional que desenvolve uma doença ocupacional possui, legalmente, os mesmos direitos que o envolvido em acidente de trabalho.Trabalhadores e empregadores precisam ficar alertas em relação às principais causas de doenças ocupacionais (veja quadro abaixo) e a como evitá-las, buscando o constante aprimoramento das condições de saúde e segurança do ambiente de trabalho. Além disso, é preciso estar atento aos primeiros sinais de desconforto físico ou mental, procurando auxílio médico o quanto antes.

O auditor-fiscal e médico do Trabalho Jeferson Seidler, que atua no Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho, explica que grande parte das doenças ocupacionais registradas não são reconhecidas pelas empresas, mas sim pela pericia médica do INSS, ou seja, são registros sem emissão da CAT, documento utilizado para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto quanto uma doença ocupacional. “Ainda existe uma dificuldade em fazer o nexo da doença com o trabalho, o que resulta em uma subnotificação dos casos. No acidente típico, a lesão é evidente e compatível com o relato da vítima, e dificilmente há dúvida quanto à relação entre a ocorrência e o trabalho. Nas doenças ocupacionais, não”. Segundo ele, o diagnóstico é mais subjetivo e, além de realizar a análise clínica, é preciso observar se o trabalho teve ou não influência no desencadeamento ou agravamento dos sintomas.

Residentes de Enfermagem Obstétrica aprendem a técnica de Ultrassonografia Natural

Residentes do programa de residência em Enfermagem Obstétrica da Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE) irão participar, nesta segunda (07.08), de curso de Ultrassonografia Natural (USG Natural), técnica de arte gestacional que consiste em promover a conexão entre a mãe e o bebê por meio do desenho feito na barriga das mães, reproduzindo o formato do bebê no ventre. O curso será oferecido no Hospital Jesus de Nazareno, em Caruaru, a partir das 9h. As gestantes que receberão os desenhos serão selecionadas no atendimento ambulatorial.

A técnica é oferecida às gestantes no final da gravidez, e por meio dela é possível desenhar utilizando tintas atóxicas para a pele, lápis de olho, pincéis e brilhos. Esse desenho ajuda às mães a identificar o local exato onde seu bebê está dentro de si, seus membros e órgãos e assim induzir uma conexão maior entre mãe e filho. O curso, que abordará questões teóricas e práticas, envolve dez residentes de Caruaru, Arcoverde e Garanhuns, municípios onde há o programa de residência voltado para enfermagem obstétrica. Enfermeiras obstetras do hospital também irão participar. Após o término do curso, esses residentes levarão a prática para as Regionais de Saúde onde atuam.

“A realização da prática de USG Natural é uma forma de contribuir para o atendimento humanizado à gestante, resgatando o protagonismo dela, para que acredite na força do seu corpo, na sintonia com o bebê e possa, assim, vivenciar o momento do parto de uma forma mais prazerosa”, salientou a coordenadora da Residência de Enfermagem Obstétrica da ESPPE e técnica da Gerência de Atenção à Saúde da Mulher da SES, Hérika Dantas.

A técnica de USG Natural foi difundida pela parteira mexicana Naoli Vinaver. No Brasil, vários centros de assistência humanizada ao parto utilizam essa técnica como forma de propiciar uma indução ao parto e o relaxamento da mulher.

ENSINO – O Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica da ESPPE objetiva formar enfermeiros obstetras para a atenção integral à mulher com ênfase ao ciclo gravídico-puerperal, de forma descentralizada e regionalizada. O Programa de Residência obedece aos princípios do Programa de Humanização em Saúde (PNH) e as Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento, recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Maia nega que teria intenção de derrubar Temer e defende foco em reformas

Do Congresso em Foco

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) concedeu entrevistas aos jornais O Globo e Folha de S. Paulo negando especulações que teria trabalhado contra o presidente Michel Temer (PMDB) ou que teria uma “patota” interessada em fazê-lo. Maia aproveitou para reiterar o apoio às reformas, especialmente a da Previdência, mas admitiu que o governo terá de trabalhar para reorganizar a base para conseguir os 308 votos necessários.

Questionado sobre a relação com Temer, Maia afirmou a ambos os jornais que “está boa”. A’O Globo, disse que Temer tinha “sorte” por ter agenda econômica igual à dele. Já à Folha, ele aproveitou para alfinetar o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Na segunda-feira (31.jul), quando questionado pela reportagem do jornal qual era o grau de confiança em Maia em uma escala de zero a dez, Padilha fez uma pausa de seis segundos antes de responder “dez”. Maia disse que sua relação com o governo é nota nove. “Não preciso esperar os seis segundos”, completou.

Sobre as especulações de que ele e seu entorno teriam, em um primeiro momento, trabalhado contra Temer para ver Maia no Planalto, o presidente da Câmara negou. Afirmou que não tem “patota” e constrói sua presidência com todos os partidos. Ele também disse que não seria benéfico para sua carreira como político trabalhar para derrubar o presidente, apesar de ter condições de gerar dificuldades para o governo. “Acredito que não cabia à minha pessoa fazer nenhum movimento que me beneficiasse pessoalmente. Isso mancharia minha biografia”, disse ao repórter Daniel Carvalho, da Folha, a quem também negou que vá se candidatar à Presidência da República em 2018. Ele avalia que não tem votos no Rio ou em nível nacional para o cargo, mas que pretende a reeleição no ano que vem.

Maia aproveitou para defender uma reorganização da base governista para a reforma da Previdência, que afirmou ter prioridade. “Olhando para a necessidade das reformas, precisa reconstruir parte da base para que se possa ter 308 votos necessários para aprovar principalmente a da Previdência.” Para ele, é preciso “reorganizar a base”, “ter o PSDB de volta, unido” e olhar para o futuro, administrando o desgaste que a votação da denúncia causou para criar o ambiente propício para aprovar as reformas da Previdência e tributária.

Apesar do discurso sobre a reforma previdenciária, os deputados devem priorizar a reforma política, dado o curto prazo para aprovação de novas regras para o pleito de 2018. O próprio Rodrigo Maia já afirmou que a reforma política é a pauta prioritária dos próximos dias e a comissão especial deve votar as novas regras de financiamento nesta quarta-feira (9).

A incrível bancada dos parentes no Senado

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Do Congresso em Foco

Multipartidária e composta por representantes de 26 unidades federativas e de todos os partidos com assento no Senado, a “bancada dos parentes” é a mais numerosa da Casa. Maia, Caiado, Alves, Mello, Jereissati, Cunha Lima, Dias, Lobão, Tebet, Viana e Suplicy são alguns dos atuais sobrenomes que acompanharam outros senadores nas últimas décadas. Não por acaso. Levantamento da nova edição da Revista Congresso em Foco revela que ao menos 59 dos 81 parlamentares no Senado têm ou tiveram familiares no exercício de mandatos políticos (veja abaixo a relação com o respectivo parentesco). Isso representa mais de 73% dos integrantes da Casa. No Nordeste esse fenômeno é ainda mais forte: alcança 21 dos 27 senadores (78%).

Calheiros, Neves, Barbalho, Requião, Nogueira, Jucá, Monteiro, Portela, Coelho, Raupp, Camelli, Capiberibe, Abreu, entre outros, também são sobrenomes que se repetem no exercício de outros mandatos políticos, por meio de irmãos, filhos, avôs, pais, netos, sobrinhos e cônjuges com passagem por governos estaduais, prefeituras e pelo Parlamento. Atualmente 21 famílias têm, ao mesmo tempo, representantes na Câmara e no Senado.

Os três senadores de dez estados no Senado têm ou tiveram parentes políticos. No DEM, de Ronaldo Caiado (GO) e José Agripino Maia (RN), no PDT e no PR, ninguém foge desse perfil. A mesma situação se dá com 19 dos 22 peemedebistas. Já no PSDB, quem tem a árvore genealógica mais enraizada na política é o senador Cássio Cunha Lima (PB), filho do ex-senador Ronaldo Cunha Lima, pai do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) e parente de quase uma dezena de outras lideranças.

O levantamento sobre as relações familiares e políticos dos atuais parlamentares é um dos principais assuntos da nova edição da Revista Congresso em Foco. Para acessar o conteúdo completo da publicação, clique aqui.

Quatro senadores escolheram em casa os seus suplentes: Acir Gurgacz (PDT-RO) e Ivo Cassol (PP-RO) escalaram o pai; Eduardo Braga (PMDB-AM), a mulher e Edison Lobão (PMDB-MA), o filho. Todos já se licenciaram pelo menos uma vez do mandato e garantiram aos familiares o gostinho de ser senador por algum período. A escolha de parente para a suplência é o segundo critério mais utilizado pelos parlamentares no Senado: o mais é dar a vaga a um dos principais financiadores da campanha eleitoral.

Dez das 13 senadoras também têm parentesco com algum político. Somente Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Sousa (PT-PI) e Lídice da Mata (PSB-BA) fogem à regra. A única bancada estadual onde isso não ocorre atualmente é a do Rio de Janeiro, composta por Romário (Podemos-RJ), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Eduardo Lopes (PRB-RJ).

Professora, Fátima é a exceção que confirma a regra em seu estado. “Sou a primeira representante de origem popular do Rio Grande do Norte nos últimos 50 anos. Isso evidencia o quanto o tradicionalismo e o patrimonialismo estão presentes na política. A maioria dessas famílias têm o controle dos meios de comunicação e dinheiro. Não é razoável que o parentesco seja traço marcante na nossa política”, critica.

Na Câmara, a história é semelhante: pelo menos 62% dos deputados têm raízes ou são precursores de famílias de políticos. Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), por exemplo, representa a quinta geração de um clã que está no Parlamento brasileiro desde 1821, antes mesmo da criação do Congresso Nacional, no tempo das Cortes Portuguesas do Brasil Colônia.

Para o cientista político Ricardo Costa Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em vez de diminuir, a influência do parentesco na política, herança da colonização portuguesa, tem crescido no país, principalmente por causa do encarecimento das campanhas eleitorais. Os números são tão expressivos que fazem o Brasil superar nesse quesito a Índia e sua conhecida sociedade de castas. Pesquisa publicada em 2011 pelo historiador britânico Patrick French mostra que 28% das cadeiras da Câmara indiana eram ocupadas por deputados com políticos na família.

“A política é cada vez mais um negócio de família no Brasil. As eleições estão cada vez mais caras. Muitos políticos bem sucedidos têm de organizar e possuir uma estrutura de dinheiro, uma estrutura familiar política para beneficiá-los. Os candidatos mais fortes e com boas condições de elegibilidade concentram mais dinheiro e muitas vezes contam com a família na política. Isso é um fenômeno também de reprodução do poder político”, explica.

Segundo o professor José Marciano Monteiro, da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, não há como compreender o Brasil sem analisar as relações entre família e política. “Não existe a renovação que muitos cientistas políticos apontam no Congresso. Há renovação de agentes que pertencem às mesmas famílias, têm os mesmos hábitos, visão de mundo e práticas dos antecessores. As eleições apenas legitimam esses grupos”, argumenta o cientista social.

Na lista abaixo, há casos de congressistas que, a despeito do parentesco, ou não fizeram uso do sobrenome ou até que são adversários políticos. Casos, por exemplo, do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), adversário político dos primos deputados Zeca do PT (PT-MS) e Vander Loubet (PT-MS), e de Reguffe (sem partido-DF), neto de um ex-deputado federal e sobrinho do ex-senador Sérgio Machado (PMDB-CE), com quem nunca teve afinidade política.

Existem, ainda, os que desbravaram sozinhos o espaço na política e agora preparam, dentro de casa, seus sucessores. Qualquer que seja a situação, é inegável que o capital político familiar representa uma vantagem em relação aos adversários e um atalho para o sucesso eleitoral.

Veja a relação dos senadores e seus parentes:

ACRE

Senadores

Gladson Cameli (PP) – Sobrinho do ex-governador Orleir Cameli e do ex-vice­governador do Acre César Messias.

Jorge Viana (PT) – Irmão do governador e ex-senador Tião Viana, filho do ex-deputado Wildy Viana e sobrinho do ex-governador Joaquim Macedo.

Sérgio Petecão (PSD) – Marido da suplente de deputada federal Marfisa Galvão, é irmão da vereadora Lene Petecão, de Rio Branco, e primo do ex-vereador Pedrinho Oliveira, também da capital do Acre.

ALAGOAS

Senadores

Benedito de Lira (PP) – Pai do deputado Arthur Lira (PP-AL) e padrasto de Marcelo Palmeira, vice-prefeito de Maceió.

Fernando Collor (PTC) – Filho do ex-senador e ex-governador Arnon de Mello e neto do ex-ministro do Trabalho Lindolfo Collor. Pai do ex-vereador de Rio Largo (AC) Fernando James e tio do ex-vice-prefeito de Atalaia (AC) Fernando Lyra Collor.

Renan Calheiros (PMDB) – Pai do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), e irmão do deputado estadual Olavo Calheiros, do ex-deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB), que foi prefeito de Olinda, e de Robson Calheiros, ex-vereador de Maceió. Remi Calheiros, seu outro irmão, e Olavo Calheiros Novais, seu pai, também foram prefeitos de Murici, município administrado hoje por Olavo Neto, sobrinho do senador.

AMAZONAS

Senadores

Eduardo Braga (PMDB) – Marido de Sandra Braga, que o substituiu como suplente no Senado enquanto ele era ministro.

Vanessa Grazziotin (PCdoB) – Casada com o ex-deputado estadual Eron Bezerra.

AMAPÁ

Senadores

Davi Alcolumbre (DEM) – Primo do deputado estadual Isaac Alcolumbre, do ex-vereador de Macapá Moisés Alcolumbre e do ex-suplente de senador Salomão Alcolumbre Junior.

João Capiberibe (PSB) – Marido da deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) e pai do ex-governador do Amapá Camilo Capiberibe.

BAHIA

Senadores

Otto Alencar (PSD) – Irmão do ex-prefeito de Simões Filho (BA) Eduardo Alencar.

CEARÁ

Senadores

Eunício Oliveira (PMDB) – Irmão da ex-prefeita de Lavras da Mangabeira (CE) Dena Oliveira, genro do ex-presidente da Câmara Paes de Andrade e tio do deputado estadual Danniel Oliveira.

Tasso Jereissati (PSDB) – É filho do ex-senador e ex-deputado federal Carlos Jereissati.

DISTRITO FEDERAL

Senador

Reguffe (sem partido) – Neto do ex-deputado federal Expedito Machado e sobrinho do ex-senador Sérgio Machado.

ESPÍRITO SANTO

Senadores

Magno Malta (PR) – É casado com a ex-deputada federal Lauriete.

Ricardo Ferraço (PSDB) – Filho do deputado estadual Theodorico Ferraço e enteado da deputada federal Norma Ayub (DEM-ES).

Rose de Freitas (PMDB) – Foi casada com o ex-vereador de Vitória Huguinho Borges, já falecido, e cunhada do ex-deputado estadual Sérgio Borges, conselheiro do TCE-ES. O pai deles, Hugo Borges, foi prefeito de Guarapari (ES).

GOIÁS

Senadores

Lúcia Vânia (PSB) – Foi casada com o ex-governador Irapuan Costa Junior. É irmã do ex-senador Moisés Abrão Neto e prima do ex-deputado Pedrinho Abrão. É tia do deputado federal Marcos Abrão (PPS-GO).

Ronaldo Caiado (DEM) – Herdeiro de uma das famílias políticas mais tradicionais de Goiás nos séculos 19 e 20, é neto do ex-senador Totó Caiado, sobrinho dos ex-senadores Emival Caiado e Brasil Ramos Caiado e do ex-deputado Elcival Ramos Caiado. Primo dos ex-deputados Brasílio Ramos Caiado, Mário Alencastro Caiado e Sérgio Caiado e do ex-governador de Goiás Leonino Di Ramos Caiado.

Wilder Morais (PP) – Irmão do ex-prefeito de Taquaral de Goiás Willis Morais.

MARANHÃO

Senadores

Edison Lobão (PMDB) – Marido da ex-deputada federal Nice Lobão e pai de Lobão Filho, suplente que exerceu o mandato em seu lugar enquanto era ministro.

João Alberto (PMDB) – Pai do deputado João Marcelo Souza (PMDB).

Roberto Rocha (PSB) – Filho do ex-governador do Maranhão Luiz Rocha, ex-deputado federal, e irmão do ex-prefeito de Balsas (MA) Luiz Rocha Filho.

MINAS GERAIS

Senadores

Aécio Neves (PSDB) – Neto do ex-presidente Tancredo Neves e do ex-deputado Tristão da Cunha, é filho do também ex-deputado Aécio Cunha. É primo do vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, e do deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ). É sobrinho-neto do ex-prefeito de Cláudio (MG) Múcio Tolentino.

Zezé Perrella (PMDB) – É filho de José Henrique Costa, ex-prefeito de São Gonçalo do Pará (MG), e pai do ex-deputado estadual Gustavo Perrella.

MATO GROSSO DO SUL

Senadores

Pedro Chaves (PSC) – Cunhado do ex-deputado estadual Jerson Domingos, conselheiro do TCE-MS, e da ex-vereadora de Campo Grande Tereza Name.

Simone Tebet (PMDB) – Casada com o deputado estadual Eduardo Rocha, é filha do ex-senador Ramez Tebet (PMDB-MS).

Waldemir Moka (PMDB) – Primo do ex-governador Zeca do PT, do ex-prefeito de Porto Murtinho (MS) Heitor Miranda e do deputado Vander Loubet (PT-MS).

MATO GROSSO

Senadores

Cidinho Santos (PR) – Irmão do ex-prefeito de Nova Marilândia (MT) Wener dos Santos.

Wellington Fagundes (PR) – Pai de João Antônio Fagundes Neto, que foi candidato a vice-prefeito de Rondonópolis (MT).

PARÁ

Senadores

Jader Barbalho (PMDB) – Pai do ministro Helder Barbalho, ex-prefeito de Ananindeua, marido da deputada Simone Morgado e primo do deputado José Priante, ambos do PMDB do Pará. Já foi casado com a deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA).

PARAÍBA

Senadores

Raimundo Lira (PMDB) – Irmão de Francisco Lira e genro de Bento Figueiredo, ex-prefeitos de Campina Grande (PB), e cunhado do ex-prefeito de Igaracy (PB) Olívio Bandeira.

Cássio Cunha Lima (PSDB) – Filho do ex-governador e ex-senador Ronaldo Cunha e pai do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB). É sobrinho do ex-senador Ivandro Cunha Lima e primo de Romero Rodrigues, prefeito de Campina Grande. Também é primo dos deputados estaduais Bruno Cunha Lima e Arthur Cunha Lima Filho.

José Maranhão (PMDB) – Filho de Benjamin Maranhão e irmão de Wilma Maranhão, ex-prefeitos de Araruna. O pai do senador ainda foi prefeito de Cacimba de Dentro. É tio do deputado federal Benjamin Maranhão (SD-PB) e da ex-deputada estadual Olenka Maranhão.

PERNAMBUCO

Senadores

Armando Monteiro (PTB) – Filho do ex-deputado e ex-ministro Armando Monteiro Filho e neto do ex-governador Agamenon Magalhães. É primo do deputado Fernando Monteiro (PP-PE) e do ex-deputado José Múcio Monteiro, atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).

Fernando Bezerra Coelho (PSB) – Pai do deputado federal Fernado Coelho Filho, ministro de Minas e Energia, e do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. É sobrinho do ex-governador de Pernambuco Nilo Coelho e do ex-deputado Osvaldo Coelho. É irmão do ex-deputado Clementino Coelho e primo do deputado federal Guilherme Coelho (PSDB-PE).

PIAUÍ

Senadores

Ciro Nogueira (PP) – Marido da deputada federal Iracema Portella (PP-PI), filho do ex-deputado Ciro Nogueira e neto do ex-prefeito de Pedro II (PI) Manoel Nogueira Lima. É genro da ex-deputada federal Myriam Portella e do ex-governador Lucídio Portella.

Elmano Férrer (PMDB) – Primo do deputado estadual Heitor Férrer (PSB-CE).

PARANÁ

Senadores

Alvaro Dias (Podemos) – Irmão do ex-senador Osmar Dias.

Gleisi Hoffmann (PT) – Casada com o ex-deputado federal e ex-ministro Paulo Bernardo.

Roberto Requião (PMDB) – Filho do ex-prefeito de Curitiba Wallace Thadeude Mello e Silva, é pai do deputado estadual Requião Filho e irmão do ex-deputado federal Maurício Requião. É tio do deputado federal João Arruda (PMDB-PR).

RIO GRANDE DO NORTE

Senadores

Garibaldi Alves Filho (PMDB) – Filho do ex-vice-governador e ex-senador Garibaldi Alves e pai do deputado federal Walter Alves (PMDB-RN). É sobrinho do ex-governador e ex-ministro Aluizio Alves e do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Natal Agnelo Alves. É primo do ex-deputado Henrique Eduardo Alves e de Carlos Eduardo Alves, atual prefeito de Natal.

José Agripino (DEM) – Herdeiro de uma das mais famílias mais tradicionais da política do Rio Grande do Norte e da Paraíba, é pai do deputado Felipe Maia (DEM-RN) e primo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ex-prefeito do Rio César Maia. É filho do ex-governador Tarcísio Maia, sobrinho do ex-senador João Agripino Maia Filho (PB) e primo do ex-deputado Lavoisier Maia. É parente da deputada Zenaide Maia (PR-RN), do ex-deputado João Maia e do deputado distrital Agaciel Maia. Outros parentes do senador exercem ou exerceram mandatos no Rio Grande do Norte.

RONDÔNIA

Senadores

Acir Gurgacz (PDT) – Filho do ex-vice-prefeito de Cascavel (PR) Assis Gurgacz, que exerceu mandato no Senado na condição de seu suplente, e irmão do deputado estadual Airton Gurgacz, ex-vice-governador de Rondônia.

Ivo Cassol (PP) – Filho de Reditário Cassol, suplente que já o substituiu no Senado e ex-prefeito de Colorado do Oeste. É irmão dos ex-prefeitos Nega Cassol, de Alta Floresta, e César Cassol, de Rolim de Moura (RO) e de Santa Luzia do Oeste (RO).

Valdir Raupp (PMDB) – Casado com a deputada Marinha Raupp (PMDB-RO), irmão do suplente de deputado estadual Ademar Raupp e tio do ex-prefeito de Colniza (MT) Assis Raupp.

RORAIMA

Senadores

Angela Portela (PDT) – Casada com o ex-governador Flamarion Portela.

Romero Jucá (PMDB) – Pai do ex-deputado estadual Rodrigo Jucá e ex-marido da prefeita de Boa Vista, Teresa Surita.

Telmário Mota (PTB) – Marido de Suzete Mota e primo de Gelb Pereira, ex-deputados estaduais

RIO GRANDE DO SUL

Senadora

Ana Amélia (PP) – Viúva do ex-senador Octávio Cardoso.

SANTA CATARINA

Senadores

Dário Berger (PMDB) – Irmão do ex-deputado federal Djalma Berger, ex-prefeito de São José (SC).

Paulo Bauer (PSDB) – Filho do ex-prefeito de Jaraguúa do Sul (SC) Victor Bauer.

SERGIPE

Senadores

Antonio Carlos Valadares (PSB) – Pai do deputado Valadares Filho (PSB-SE) e filho de Josefa Matos Valadares e Pedro Almeida Valadares, ex-prefeitos de Simão Dias. Tio do ex-deputado federal Pedrinho Valadares.

Eduardo Amorim (PSDB) – Irmão do ex-candidato a deputado estadual Edivan Amorim e primo de Nenem Taxista, suplente de vereador em Capela (SE).

Maria do Carmo Alves (DEM) – Esposa do ex-governador de Sergipe João Alves Filho.

SÃO PAULO

Senadores

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) – licenciado, é ministro das Relações Exteriores
É filho do ex-deputado estadual Aloysio Nunes Ferreira.

Marta Suplicy (PMDB) – Foi casada com o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), hoje vereador em São Paulo.

TOCANTINS

Senadores

Vicentinho Alves (PR) – Pai do deputado federal Vicentinho Junior (SD-TO) e primo do deputado estadual Paulo Mourão (PT).

Kátia Abreu (PMDB) – Mãe do deputado Irajá Abreu (PSD-TO) e do ex-vereador Iratã Abreu, de Palmas.