Gilmar Mendes: “Nunca questionaram minha imparcialidade”

Do Congresso em Foco

Alvo de críticas pela forma com que conduziu o julgamento que livrou o presidente Michel Temer da perda do mandato, o ministro Gilmar Mendes disse que a decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última sexta-feira (9) salvou o país de outra crise e um “quadro de incógnita”. Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o presidente do TSE afirma que nunca teve sua “imparcialidade” questionada e que teria votado da mesma maneira se o que estivesse em jogo fosse a permanência de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

Mesmo assim, ele lançou dúvidas se o relator da ação, Herman Benjamin, e os ministros Luiz Fux e Rosa Weber, todos indicados por Dilma para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), votariam pela cassação da chapa Dilma/Temer se a cassação atingisse Dilma.

O presidente do TSE, no entanto, não fez a mesma observação em relação aos ministros Tarcisio Vieira e Admar Gonzaga, indicados recentemente por Temer, que votaram pela absolvição da chapa, assim como ele, alçado ao Supremo por indicação do ex-presidente ‘Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Também ignorou o fato de o quarto voto contra a cassação ter sido dado pelo ministro do STJ Napoleão Nunes Maia, indicado ao cargo pelo ex-presidente Lula, também do PT.

“Olvidou-se inclusive que os maus feitos atribuídos [à campanha de 2014] seriam debitados à candidata Dilma. O relator não falava nomes. Teve esse constrangimento. Talvez porque ele tenha sido nomeado pelo PT e não queria falar disto. E é até uma pergunta válida, né? Qual teria sido o posicionamento desses ministros [Herman e Rosa Weber, também indicada na gestão do PT] se estivesse presente ali [a possibilidade de se cassar] a Dilma?”

Embora ponha em dúvida o votos dos colegas que se manifestaram de maneira contrária à sua, Gilmar disse que votaria da mesma maneira se estivesse julgando a permanência de Dilma no governo. “Da mesma forma. Eu absolveria a Dilma. Como a absolvi, pois se ação fosse julgada procedente, ela ficaria inelegível por oito anos. Recentemente eu fui voto minerva na 2ª Turma [do Supremo Tribunal Federal] decidindo um habeas corpus em favor de José Dirceu [para que ele fosse libertado].”

Big Brother

O presidente do TSE disse que o fato de ser um crítico do PT nunca o levou a julgar de maneira diferente. “Tanto é que nunca questionaram minha imparcialidade no TSE. Em 2015, ao contrário do que esperavam, votei pela aprovação das contas de Dilma Rousseff”, defendeu-se.

Gilmar criticou colegas que se referiram aos desejos da opinião pública durante o julgamento. Segundo ele, se fosse para atender aos anseios da sociedade, seria melhor trocar a Justiça por um “Big Brother”.

“Infelizmente cabe a nós [juízes] muitas vezes decidir de forma contramajoritária e desagradar tanto a chamada “vox populi” quanto a voz da mídia. Caso contrário, seria melhor extinguir a Justiça. E criar um sistema “Big Brother” para ouvir o povo e setores da imprensa”, declarou.

De acordo com o ministro, se alguém quiser tirar Temer da Presidência que se fie no Congresso, e não na Justiça. “Se quiserem, igualmente, afastar o Temer, que o façam pelo Congresso. Ou que comprovem que ele já não tem mais condições de governar e ele opte pela renúncia.”

Mercado financeiro reduz projeção da inflação deste ano de 3,90% para 3,71%

O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação e para o crescimento da economia este ano. Segundo o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central (BC) com base em estimativas de instituições financeiras, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,90% para 3,71% este ano. Para 2018, a estimativa caiu de 4,40% para 4,37%.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, caiu de 0,50% para 0,41% em 2017. Para o próximo ano, a projeção de crescimento da economia passou de 2,40% para 2,30%.

Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

A projeção para a cotação do dólar permanece em R$ 3,30 ao final deste ano e em R$ 3,40 no fim de 2018.

Brasil registra aumento de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos

Em todo o Brasil, a mão de obra de crianças e adolescentes ainda é explorada de forma indiscriminada. Seja nos semáforos, nos lixões, em feiras, restaurantes, no campo, em indústrias ou dentro de casa, os direitos à infância e à educação são negados para quase três milhões de crianças e adolescentes no país, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O mapeamento da situação do trabalho infantil mostra que o número de trabalhadores precoces corresponde a 5% da população que tem entre 5 e 17 anos no Brasil. A taxa de crianças economicamente ativas é 20% menor do que o registrado em anos anteriores, mas especialistas alertam que é possível que haja uma interrupção na tendência de queda.

Desde 2013, o país vem registrando aumento dos casos de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos. Em 2015, ano da última pesquisa do IBGE, quase 80 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando e, nas próximas pesquisas, quando elas estiverem mais velhas, podem promover o aumento do número de adolescentes que trabalham. Cerca de 60% delas vivem na área rural das regiões Norte e Nordeste.

Representantes da rede de proteção à infância afirmam que o dado é preocupante e deve ser destacado nas campanhas realizadas para marcar o Dia Internacional contra o Trabalho Infantil, celebrado hoje (12) em todo o mundo. A data foi instituída há 15 anos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para promover ações em todo o mundo e mobilizar diferentes atores no combate ao trabalho infantil.

“É inaceitável que crianças de 5 a 9 anos estejam trabalhando. A expressiva maioria delas trabalha com as próprias famílias no cultivo de hortaliças, cultivo de milho, criação de aves e pecuária. São recortes que conhecidos e analisados obrigatoriamente devem subsidiar decisões políticas ou implementação de ações e programas que deem uma resposta a essa grave situação.”, disse Isa Oliveira, socióloga e secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti), um dos organizadores da campanha no Brasil.

Para o Fórum Nacional, outro ponto que deve ser lembrado durante a campanha é o não cumprimento pelo Brasil da meta firmada junto à Organização Internacional do Trabalho de eliminar todas as piores formas de trabalho infantil até 2016.

Entre as formas mais graves descritas na Convenção Internacional 182, da qual o Brasil é signatário, estão a escravidão, o tráfico de entorpecentes, o trabalho doméstico e o crime de exploração sexual, que, no caso dos dois últimos, vitimam principalmente meninas negras.

“A nossa proposta nesse 12 de junho é questionar o governo sobre o não cumprimento da meta e que essa avaliação do não cumprimento nos dê subsídios para uma tomada de decisão no sentido de reafirmar o compromisso pela prevenção e eliminação do trabalho infantil. O Brasil tem esse compromisso. A proibição do trabalho infantil está na legislação brasileira, em particular na Constituição Federal, disse declarou Isa Oliveira.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a meta de erradicação das piores formas foi reagendada para 2020 e a de todas as formas de trabalho infantil para 2025, em acordo firmado com a comunidade internacional na OIT, no âmbito dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. O ministério ressalta ainda que realizou, de 2006 a 2015, quase 47 mil ações de fiscalização que resultaram na retirada de 63.846 crianças e adolescentes do trabalho e na redução apontada pelo IBGE em 2015.

Legislação

A legislação internacional define o trabalho infantil como aquele em que as crianças ou adolescentes são obrigadas a efetuar qualquer tipo de atividade econômica, regular, remunerada ou não, que afete seu bem-estar e o desenvolvimento físico, psíquico, moral e social.

Segundo a Constituição Federal, é proibido para menores de 16 anos a execução de qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. No caso das atividades de aprendizagem, o trabalho não pode ser noturno, perigoso ou insalubre, mesmo para os maiores de 16 e menores de 18 anos. As atividades de aprendizagem também não devem prejudicar a frequência nem o rendimento escolar do adolescente.

A proibição é reforçada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que restringe a possibilidade de trabalho a menores de 16 anos apenas a casos autorizados pela Justiça e estabelece os critérios para a contratação de aprendizes. O direito à profissionalização e proteção no trabalho para os aprendizes também está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA )

Riscos

As crianças que trabalham de forma irregular têm o mundo de aprendizado, sonhos, brincadeiras e proteção substituído por uma rotina de responsabilidade, exposição a perigos e risco de traumas.

Segundo a OIT, em todo o mundo cerca de 168 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar, sendo que 85 milhões delas estão envolvidas em trabalhos considerados perigosos.

No Brasil, de acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, desde 2007 quase 40 mil crianças e adolescentes sofreram algum tipo de acidente enquanto trabalhavam. Mais de 50% das ocorrências foram graves, o que inclui amputação de mãos e braços e até mortes.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o trabalho infantil também é uma das formas de violência contra a infância e adolescência. Seguindo a classificação internacional de violações, o Ministério da Saúde obriga, desde 2011, a fazer a notificação de casos suspeitos ou confirmados desse tipo de violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) pelos profissionais de saúde.

As notificações de 2009 a 2011 apontaram que mais de 800 crianças foram identificadas no Sistema Único de Saúde (SUS) como vítimas de algum tipo de violência relacionada ao trabalho infantil. O número corresponde a 2,8% do total de atendimentos de violência do período. Como nem todos os casos chegam ao conhecimento do sistema de saúde, o índice de abuso contra as crianças trabalhadoras pode ser muito maior.

Desafio da prevenção

O Código Penal brasileiro ainda não tipifica a exploração de mão de obra infantil como crime. Algumas formas de trabalho infantil têm sanção prevista à parte, como a prostituição, considerada crime hediondo e inafiançável, com pena de 4 a 10 anos de prisão em regime fechado. Outras formas de exploração, como o trabalho doméstico, ainda carecem de regulamentação.

Um projeto de lei que criminaliza qualquer tipo de trabalho infantil – exceto os de natureza artística que tiver consentimento judicial – aguarda aprovação da Câmara dos Deputados. O projeto já foi aprovado pelo Senado no fim do ano passado.

Mas, o Fórum Nacional alerta que a maioria das propostas referentes ao assunto que tramitam no Congresso sugere mudanças consideradas como retrocesso pelas entidades civis e pelo Ministério Público do Trabalho, como a redução da idade mínima para permissão de trabalho regular para os 14 anos. A redução da idade, inclusive para o trabalho doméstico, é recomendada por seis Propostas de Emenda à Constituição que tramitam na Câmara.

Mesmo com o rigor conceitual e jurídico que envolve o tema, o país enfrenta dificuldades para colocar em prática medidas efetivas de combate. Segundo avaliação da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, o país executou até 2015 apenas metade do total de 133 ações previstas no plano nacional.

Os especialistas explicam que ainda se impõe no país uma tradição cultural que coloca a infância em condição de vulnerabilidade. “Predominam ainda valores culturais que defendem para as crianças pobres o trabalho precoce como uma solução. Quando os dados das estatísticas informam o contrário, quer dizer, trabalho infantil não foi, não é e não será a solução porque ele reproduz a pobreza, a exclusão social e a exclusão escolar”, alerta Isa Oliveira.

A baixa eficácia da política de educação no Brasil e os desafios para geração de renda das famílias mais pobres também são apontados entre as causas para o abandono dos estudos e os altos índices de trabalho infantil.

“A política de educação garante o acesso através da matrícula, mas a permanência e a conclusão na idade certa, no tempo certo, não vêm acontecendo há um tempo. Por outro lado, a política de assistência social – que tem por missão atender famílias em situação de vulnerabilidade e pobreza – também não tem sido eficaz para dar apoio às famílias, para que elas tenham uma renda que seja suficiente para o sustento de seus filhos e não recorram ao trabalho das crianças para complementar a renda”, afirmou a socióloga.

Educação

Uma das estratégias da mobilização internacional deste ano é ressaltar o papel da educação como uma das ferramentas mais eficazes de combate ao trabalho infantil. As ações também enfocarão o combate à pobreza e chamarão a atenção para a situação das crianças refugiadas que são forçadas a trabalhar.

A mobilização brasileira contará com a presença do Nobel da Paz, o indiano Kailash Satyarthi, que lidera a iniciativa global “100 milhões por 100 milhões”. O objetivo da campanha é mobilizar 100 milhões de pessoas na luta pelos direitos de 100 milhões de crianças que vivem em situação de trabalho infantil no mundo.

Ao longo da semana, a campanha promoverá debates no Congresso Nacional, o lançamento de exposição sobre o tema no Ministério Público do Trabalho e apelo nas redes sociais. Entre as ações do governo federal, estão previstas operações de combate ao trabalho infantil pelos fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, além de palestras e audiências públicas nos estados.

Senado ignora decisão do STF de afastar Aécio

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Do Congresso em Foco

Quase um mês após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) das funções parlamentares, o Senado ainda não cumpriu a decisão. O nome do tucano segue no painel de votação e na lista de senadores em exercício no site da Casa. O gabinete dele funciona normalmente. As informações são da Folha de S.Paulo.

Se comparecesse a uma sessão, o tucano estaria apto a votar, de acordo com técnicos consultados pela reportagem. Diferentemente da Câmara – que afastou logo em seguida o deputado Rocha Loures (PMDB-PR), suplente que exercia o mandato e alvo da mesma sanção imposta pelo Supremo –, a Mesa do Senado sequer discutiu até hoje o que fazer com Aécio. Segundo a Folha, o comando da Casa não se manifestou ao ser procurada para comentar o assunto.

No último dia 17, o ministro Edson Fachin determinou a suspensão de Aécio e Rocha Loures “do exercício das funções parlamentares ou de qualquer outra função pública”, impedindo-os ainda de se encontrar com réus ou investigados no caso de deixar o país.

O peemedebista deixou a Câmara com a volta do então ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), ao Congresso. A Procuradoria-Geral da República também pede a prisão de Aécio. O caso ainda será examinado pelo Supremo.

Ao analisar a situação de Rocha Loures, a Câmara decidiu manter o salário e o plano de saúde dele, mas cortar os demais benefícios, como verba para pagar assessores e despesas atreladas ao mandato. Mas, com a volta de Serraglio, ele retornou à suplência e foi preso logo em seguida.

A tendência é que a Mesa do Senado mantenha o salário de R$ 33,7 mil de Aécio. Mas ainda há dúvida se a Casa suspenderá as outras verbas asseguradas aos senadores para o exercício do mandato.

Fachin determinou o afastamento de Aécio das funções parlamentares, como votações, participação em comissões e no plenário, após ouvir diálogos gravados pelo empresário Joesley Batista, delator da JBS, em que o senador fala em medidas para frear a Operação Lava Jato. O ministro também determinou a abertura de inquérito contra o senador por obstrução da Justiça e corrupção.

Essa não é a primeira vez que o Senado descumpre ordem do STF. Em dezembro de 2016, a Casa não cumpriu a ordem do ministro Marco Aurélio Mello para o afastamento do então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL). A decisão acabou derrubada por maioria do plenário, após o Senado recorrer.

Workshop ajuda empreendedores a escreverem os próprios textos

A escrita é uma das tecnologias mais antigas do mundo e continua em alta. No mundo corporativo, basta observar como grandes empreendedores se destacam com seus artigos no LinkedIn e como um texto bem escrito chama a atenção até em trocas de emails – incluindo as que são feitas com potenciais clientes. Com a segunda turma marcada para o dia 10 de junho, o Workshop de Escrita para Empreendedores foca nesse meio de comunicação para dizer “sim, escrever melhor ajuda a fazer bons negócios”.

O curso é promovido pela EuEscrevo – Consultoria e produção de conteúdo e ministrado pela jornalista Emídia Felipe, ex-repórter de economia do Jornal do Commercio, colaboradora do Projeto Draft e que atualmente trabalha com conteúdos corporativos. O workshop foi feito para empreendedores: tanto aqueles que têm ou estão montando o próprio negócio quanto os chamados intraempreendedores, que promovem avanços e inovações dentro das empresas em que trabalham.

A meta é dar as ferramentas para as pessoas escreverem os próprios textos, sejam eles uma apresentação de seus serviços e produtos ou artigos que passam aprendizados e posicionamentos. Os tipos de texto foram escolhidos para ajudar quem precisa escrever para apresentar o negócio e para quem quer contar uma história de aprendizado, repassar um conhecimento técnico ou relatar outra experiência.

Com isso, quem faz o workshop tem mais recursos para produzir textos autênticos e com conteúdo original – algo valioso no mar de “copia-e-cola” em que vivemos. Outro ganho para quem escreve artigos, por exemplo, é poder se transformar em uma referência no assunto sobre o qual está falando, especialmente através de redes como o LinkedIn, que já tem 27 milhões de brasileiros e onde são publicados 12 mil artigos em português semanalmente.

Contando com o apoio da Jump Brasil/Porto Digital, da Frevotech e da São Braz, o workshop será num sábado, dia 10 de junho, das 9h às 17h. O local será o Apolo 235 – novo prédio do Porto Digital, no Recife Antigo. As inscrições custam R$ 179 (2º lote) e podem ser feitas no sitewww.euescrevo.com/curso.

Trabalho da Asces-Unita é finalista do Prêmio Expocom

Um trabalho produzido por estudantes do terceiro período de Jornalismo da Asces-Unita é finalista de um dos principais prêmios da área de comunicação no Brasil. ‘Novos olhares sobre a Feira de Caruaru’ recebeu uma das cinco maiores notas entre as produções de instituições de ensino superior do Nordeste que concorrem a XX Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Prêmio Expocom), na categoria Fotojornalismo.

A última etapa do Prêmio Expocom acontece entre os dias 29 de junho e 01 de julho, no Centro Universitário Estácio do Ceará, em Fortaleza (CE). O trabalho da Asces-Unita estará concorrendo com outras quatro produções inscritas na mesma categoria (a final reúne os cinco trabalhos que alcançaram as maiores notas na região).

‘Novos olhares sobre a Feira de Caruaru’ reúne imagens produzidas durante uma intervenção prática da disciplina Fotojornalismo, no semestre 2016.2, como oportunidade de articulação entre as discussões teóricas e práticas da matéria. “Também, como ferramenta de aproximação dos nossos discentes a um dos maiores referenciais da arte, da cultura e do comportamento do nosso povo”, destaca o professor Diogenes José Pereira Barbosa, que orientou o trabalho.

“É importante destacar que este é o terceiro ano de funcionamento do curso de Jornalismo da Asces-Unita, e apenas o segundo que participamos do Prêmio Expocom. A classificação para a final reflete o empenho dos nossos professores e alunos no desenvolvimento de práticas e produtos jornalísticos de referência”, complementa Diogenes.

O prêmio – A XX Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação acontece dentro da programação do XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste (o maior da região nesta área do conhecimento).

Prefeita assina projeto que libera auxílio pra sulanqueiros

A prefeita Raquel Lyra assinou, na sexta-feira (9), um Projeto de Lei para destinar um auxílio aos sulanqueiros que tiveram seus bancos queimados no dia 16 de maio, quando um incêndio destruiu 25 bancos do Parque 18 de Maio. Os comerciantes receberão a quantia de R$ 3 mil, para cada banco danificado. O valor deverá ajudar na compra de material para a reconstrução. “A gente precisa realmente oferecer esse auxílio para que esses bancos possam ser reconstruídos, o mais rápido possível”, explicou o secretário de Serviços Públicos, Humberto Correia Júnior.

O levantamento dos nomes dos comerciantes prejudicados foi realizado pela Secretaria e repassado para a prefeita. “Foram identificados todos os bancos”, informou Humberto Correia. O próximo passo será passar pela Câmara de Vereadores. Caso seja aprovado o Projeto de Lei, o sulanqueiro poderá retirar o valor. “Os comerciantes deverão se dirigir à Secretaria da Fazenda, com os respectivos documentos, identificando que são os donos dos bancos, para poderem receber o dinheiro.”

A Secretaria de Serviços Públicos, através da assessoria de imprensa, divulgará a data para que os sulanqueiros possam fazer a retirada do valor, caso o Projeto de Lei passe pela aprovação dos vereadores.

Expresso São João garante segurança e comodidade na hora de estacionar

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Pensando em oferecer mais uma opção cômoda e segura para estacionar o carro nas noites de festa no São João, o Caruaru Shopping, em parceria com a empresa de ônibus Tabosa e a Destra, lançaram o projeto Expresso São João. A intenção é fazer com que o turista estacione o carro no shopping e siga para o Parque de Eventos Luiz “Lua” Gonzaga em um ônibus personalizado e cheio de conforto, para aproveitar as noites de show e diversão ao máximo.

O projeto, que está em funcionamento pela primeira vez nos festejos juninos de Caruaru, vai influenciar diretamente na diminuição do fluxo do trânsito em torno do polo principal da festa, além de fazer com que os forrozeiros aproveitem a festa sem a menor preocupação com o veículo. Para dispor da novidade, basta seguir para Caruaru Shopping, e estacionar seu carro. Logo em seguida, embarcar em um ônibus personalizado com destino ao centro da cidade.

Para ingressar no Expresso São João, o usuário terá de pagar uma taxa de R$ 6, que condiz com o valor da passagem de ida e volta. Na ocasião, o usuário receberá uma pulseira de acesso, que validará também a volta. Na saída da festa, o mesmo ônibus estará disponível no ponto de chegada, conduzindo o turista de volta ao Caruaru Shopping. O valor cobrado pelo serviço de estacionamento é o mesmo de dias comuns. Esse é um serviço cômodo e seguro que promete cair no gosto dos forrozeiros e funcionará em todos os dias de shows no Pátio do Forró.

No dia dos namorados Caruaru é o endereço do amor

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A véspera de Santo Antônio será de muito forró para os casais que vão comemorar o Dia dos Namorados no Parque de Eventos Luiz Gonzaga, em Caruaru. Se apresentam, a partir das 20h, no Pátio do Forró, o cantor altinense Totonho; a nova aposta do forró eletrônico, Wallas Arrais; a dupla cearense Sirano e Sirino e o intérprete do forró tradicional e de sucessos cantados por diversos artistas, Flávio José.

Os enamorados também poderão acompanhar as apresentações no Polo das Quadrilhas ou dançar o autêntico forró pé de serra no Polo Juarez Santiago, localizados na Estação Ferroviária, que tem ainda uma réplica perfeita de uma vila interiorana que engloba a igrejinha para marcar a religiosidade, a Casa do Forró que proporciona muito arrasta-pé e alegria, o Cantinho da Mulher – local onde elas podem se sentir mais seguras junto à família, lojinhas, uma feira cheia de artesanato, um espaço só para criançada e até umas fofoqueiras para completar o cenário.

A programação do São João de Caruaru retoma na próxima quarta-feira (14), com apresentações dos Trios Fogo de Lenha e Preto do Leite, a partir das 20h, no Polo Juarez Santiago – Estação Ferroviária.

Confira a programação completa:
Segunda-feira (12)

Polo Juarez Santiago – Estação Ferroviária
20h – Baião de Todos
22h – Trio Floresta

Polo das Quadrilhas – Estação Ferroviária
20h – Cia. Pernas Pra Circulá
21h – Cia. Olhares de Dança e Teatro
22h – Quadrilha Luz do Candeeiro
23h – Quadrilha Boadrilha

Pátio do Forró
20h – Totonho e Banda
21h – Wallas Arrais
22h – Sirano e Sirino
23h – Flávio José.

Belo Jardim volta a receber água nas torneiras após um ano em colapso

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Desde maio de 2016 sem receber água pelas torneiras, a população de Belo Jardim, no Agreste, voltará a ser abastecida pela rede de distribuição na próxima semana. A Barragem de Bitury, localizada em Belo Jardim, e com capacidade de reservar 17 milhões de metros cúbicos, conseguiu acumular água com as chuvas que caíram na região, nos últimos dias. Na sexta (9), o manancial atingiu 3,6% do seu nível e registra 612 mil metros cúbicos de água armazenados. A Barragem Pedro Moura Jr., o outro manancial que fornece água para o sistema integrado que atende, além de Belo Jardim, Sanharó, Tacaimbó e São Bento do Una, continua seca. Por este motivo, o volume acumulado em Bitury será suficiente para abastecer apenas Belo Jardim e por um período de dois meses, em regime de rodízio de três dias com água e 27 dias sem.

“Em função do volume de água acumulado ter sido bastante reduzido, voltaremos a abastecer a cidade pela rede, de forma setorizada, dois dias por mês. Vamos fazer o abastecimento complementar para a população com carro-pipa. A companhia está fazendo esse esforço para amenizar um pouco a situação dos nossos clientes que estão há mais de um ano sem água nas torneiras”, explica Gilvandro Barbosa, gerente de Unidade de Negócios da Compesa, pontuando que a cidade de Belo Jardim, com 80 mil moradores, é um polo industrial da região. “Caso chova mais e a barragem melhore seu nível, a Compesa vai reavaliar o abastecimento da cidade e pode ser que consigamos estender o tempo de uso da água do Bitury. A nossa expectativa é que teremos mais chuvas”, acrescenta o gerente.

Para retirar água do ‘volume morto’ de Bitury, a companhia está instalando uma balsa flutuante com um conjunto de motorbomba que fará a captação de água na barragem, e realiza serviços de manutenção para colocar o sistema para funcionar novamente. A solução definitiva para o abastecimento de água em Belo Jardim, assim como para as cidades de Sanharó, Tacaimbó, São Bento do Una, São Caetano, Pesqueira, Alagoinha, e Arcoverde, é a obra estruturadora da Adutora do Moxotó, que vai trazer água do canal do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco para o Agreste pernambucano. O empreendimento está sendo executado em ritmo acelerado para antecipar a conclusão da obra para o final deste ano – o prazo inicial previsto no projeto é abril de 2018.