Em Petrolina, ação promove esclarecimentos sobre adoção e apadrinhamento

Nesta quinta-feira (25/5), Dia Nacional da Adoção, juiz e servidores da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, estarão no River Shopping para distribuir folhetos e prestar informações sobre adoção e apadrinhamento de crianças e adolescentes. O stand ficará entre as lojas Marisa e C&A e funcionará das 10h às 22h para atendimento.

O público poderá tirar dúvidas sobre o cadastro de adoção, além de receber informações sobre os procedimentos para entrega de criança para colocação em família substituta. Também serão prestados esclarecimentos sobre o Programa de Apadrinhamento, o qual prevê que cidadãos, empresas e entidades apadrinhem afetivamente, prestem serviços ou forneçam auxílio financeiro a crianças e jovens que vivem em instituições de acolhimento.

Para a psicóloga da Vara da Infância e Juventude, Andrea de Gois Alcântara, a adoção é uma atitude que muda a vida de crianças e também dos novos pais. “Com a adoção, as crianças passam a ter garantido o direito de convivência familiar, além de passarem a usufruir de necessidades primordiais como o afeto na condição de filho”, explica a psicóloga.

Em Petrolina, 51 pretendentes encontram-se habilitados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Atualmente, existem 44 crianças e adolescentes abrigados em centro de acolhimento na cidade, sendo que nenhum deles encontra-se disponível para a adoção até o momento, mas podem ser apadrinhados.

Estudantes começam atividades no Judiciário

Possibilidade de desenvolver atividades práticas relacionadas à formação universitária, enriquecer o currículo e complementar a carga horária exigida para a conclusão do curso de graduação. Essas são as oportunidades que estudantes voluntários vinculados ao projeto “Desenvolvendo a Carreira – A Prática Profissional no Judiciário” podem adquirir. Até o momento, 50 estudantes voluntários iniciaram as atividades nas unidades judiciárias do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Oito Instituições de ensino superior já celebraram convênio com o TJPE. São elas: Faculdade Joaquim Nabuco (FJN); Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS); Faculdade de Comunicação, Tecnologia e Turismo de Olinda (Facottur); Autarquia Educacional do Araripe (Aeda), que inclui a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Araripina (Facisa), a Faculdade de Formação de Professores de Araripina (Fafopa) e a Faculdade de Ciências Agrárias de Araripina (Faciagra); Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (Asces); Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape); Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco (Facesf); e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Mais instituições estão em vias de finalização do convênio.

Aluna do sétimo período do curso de Direito da Faculdade Joaquim Nabuco, Drielly Karine Silva Correia foi a primeira estudante a iniciar as atividades no projeto. No dia 25 de abril, a jovem iniciou o voluntariado no 1° Juizado Cível e das Relações de Consumo da Comarca de Paulista. “Eu estou gostando bastante. Tem sido um tempo de grande aprendizado. Todos no Juizado são bem atenciosos, procuram explicar o porquê de cada coisa a ser feita. São diversas funções, como atender as demandas do público e visualizar a movimentação processual, o que permite vivenciar na prática os ensinamentos teóricos”, explica.

Para a estudante, a dificuldade de inserção no mercado de trabalho como estagiária tem sido algo recorrente diante de um cenário cada vez mais concorrido. “Eu ainda não consegui estágio, então, achei interessante ser voluntária do TJPE e, além disso, ter uma carga horária extra no meu currículo”, completa Drielly Karine.

O estudante Elton Franco Diniz da Cruz também está atuando no 1° Juizado Cível e das Relações de Consumo de Paulista. “Um dos pontos importantes do estágio é a qualificação. Quando você está ali voluntariamente, já indica que você quer aprender e conta muito para mim o fato de ser um diferencial para o nosso currículo com a expectativa de evoluir como profissional”, diz Elton Franco, igualmente graduando do sétimo período de Direito da Faculdade Joaquim Nabuco.

A chefe de secretaria do 1° Juizado Cível e das Relações de Consumo do Paulista, Maria da Conceição Moraes, é a supervisora dos estudantes voluntários no local. “Para a formação, é essencial essa troca de experiências e o exercício das diversas atividades, pois, fica mais fácil entender a teoria vivenciando ela no cotidiano”, ressalta.

A diretora adjunta da Diretoria de Gestão Funcional da Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), Ailma Cavalcanti, destaca o balanço positivo da vigência do projeto. “As instituições e os estudantes estão muito interessados nas oportunidades. Em pouco tempo, há grande adesão e a expectativa é de ampliá-la. Eles ressaltam a valorização da junção da teoria com a prática, elas se completam e precisam caminhar juntas”, reitera Ailma Cavalcanti.

Desenvolvendo a Carreira: a Prática Profissional no Judiciário – Voltado para a participação voluntária de estudantes no âmbito do Poder Judiciário de Pernambuco, o projeto é regido pela Instrução Normativa 25/2016 e pela Lei Federal 9.608/98, que é a Lei do Serviço Voluntário. É coordenado pela Gerência do Serviço Voluntário, setor vinculado à Diretoria de Gestão Funcional da SGP.

Podem participar estudantes do ensino superior, maiores de 18 anos, matriculados a partir do primeiro período nos seguintes cursos: Administração de Empresas, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Direito, Economia, Educação Física, Engenharia, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Pedagogia, Psicologia, Secretariado e Serviço Social. Ao término do período de exercício, o estudante receberá o certificado de participação contendo o local e a duração do voluntariado.

No auge da crise, Temer perde o quarto assessor especial

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Do Congresso em Foco

No auge da crise política, o presidente Michel Temer (PMDB) perdeu mais um assessor especial. O ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) entregou o cargo e a sala que ocupava no 3º andar do Palácio do Planalto, o mesmo onde fica o gabinete presidencial. Esse é o terceiro assessor especial que Temer perde em uma semana, e o quarto desde o final do ano passado.

Em carta ao presidente (leia a íntegra abaixo), Mabel alega que já havia pedido para sair em dezembro e que assumiu o compromisso com o peemedebista de continuar em Brasília por mais 120 dias em nome da amizade entre eles. O ex-deputado afirma que sai para resolver questões particulares. Ele é investigado na Justiça Federal em Goiás por suspeita de ter recebido R$ 100 mil da Odebrecht. Mabel afirma que os recursos foram doação oficial para sua campanha eleitoral.

Ontem o presidente exonerou outro assessor especial, Tadeu Filippelli (PMDB), ex-vice-governador do Distrito Federal preso na Operação Panatenaico, da Polícia Federal, que também prendeu os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR). Eles são acusados de receber propina e participar de um esquema que, segundo os investigadores, superfaturou em R$ 900 milhões os custos das obras de reconstrução do Estádio Nacional Mané Garrincha para a Copa de 2014.

Assessor informal do presidente desde que assumiu como suplente uma vagana Câmara, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) ficou sem espaço no Planalto na semana passada. O paranaense é acusado de ter recebido R$ 500 mil em propina para interceder no governo em favor do grupo JBS. Ele é o auxiliar designado pelo presidente, na conversa gravada por Joesley Batista, para tratar de assuntos de interesse do empresário.

Rocha Loures foi flagrado recebendo uma mala de dinheiro do lobista do grupo. Ele devolveu a mala anteontem, mas faltavam R$ 35 mil. Além de inquérito, o ex-assessor especial é alvo de pedido de prisão que será analisado pelo Supremo Tribunal Federal.

Em dezembro, o advogado José Yunes, amigo de mais de 40 anos de Temer, deixou a assessoria do presidente após afirmar que recebeu R$ 1 milhão em nome do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), repassados pelo doleiro Lúcio Funaro, preso na Lava Jato. Yunes alega que foi “mula” do ministro e que não sabia da transação. Padilha nega envolvimento com corrupção.

Parlamentares repercutem em plenário tensão dos atos contra Temer ao redor do Congresso

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Do Congresso em Foco

Um grupo de manifestantes entrou em guerra com a polícia, no início da tarde desta quarta-feira (24), durante o ato intitulado #OcupaBrasília, que pede a saída do presidente Michel Temer e a realização de eleições diretas. Os policiais criaram uma barreira para fazer revista em todos que se aproximam da Esplanada dos Ministérios. No entanto, enquanto alguns eram contidos pelas barreiras de contenção, que isola um perímetro do centro do poder, um grupo de mascarados partiu para cima da polícia com pedras e pedaços de madeira, dando início ao tumulto.

Resultado: a situação instalou clima de guerra no gramado da Esplanada dos Ministérios, a poucos metros do Congresso. Diante do furo ao bloqueio, a polícia reagiu com bomas de gás lacrimogênio, que estão sendo atiradas a todo momento para tentar dispersar os manifestantes.

Simultaneamente, parlamentares governistas tentam dar consecução à pauta legislativa, por orientação do Planalto, desde a última quarta-feira (17) imerso na mais grave crise política desde a posse de Temer – que, acusado de diversos crimes depois de se encontrar secretamente, no Palácio do Jaburu, com um dos delatores da Operação Lava Jato, perdeu diversos auxiliares próximos e é pressionado por oposicionistas e até membros da base a renunciar.

Relatos

Governistas tentam conter os danos da situação e, em nome das reformas pretendidas pelo governo (trabalhista e previdenciária, entre outras), dizem que é preciso dar continuidade ao trabalho, de maneira a tentar reverter a crise econômica. Paralelamente, parlamentares da oposição que foram aos protestos já, de volta aos respectivos plenários, fizeram relatos sobre o que viram e dizem acreditar que infiltrados provocaram a confusão, propositadamente, em meio à maioria pacífica.

“Espancamentos, um senhor na minha frente com a barriga aberta, em decorrência do confronto [com a PM]. Mulheres e homens sangrando!”, disse há pouco o senador Paulo Paim (PT-RS), um dos congressistas mais relacionados às pautas trabalhista e previdenciária. “Eu estava presente e eu nunca vi uma coisa desta. Um grupo de provocadores foi em cima da polícia, sem o comando da manifestação. O comando da manifestação indica que todos se afastem daquele local. Eles agridem até mesmo os manifestantes e vão em cima”, emendou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA).

“Não pode continuar o Presidente da República nesta situação de fragilidade – cercado de, agora não mais, mas estava cercado de assessores comprometidos com a Justiça – governando o Brasil, o Brasil sangrando, o dólar subindo, a Bolsa caindo, o desemprego aumentando a níveis que nunca aconteceu nos últimos anos”, disse em plenário o senador Otto Alencar (PSD-BA), membro de um partido da base que, embora não tenha ido ao protesto, também pede a renúncia do presidente.

Na Câmara, membros da base defendem Temer, diante da declarações de que o governo está “podre”. “Eu queria dizer que o que está afundando não é o barco do governo. O que já afundou é o iate do complô. O iate do complô afundou, tanto que ontem tiveram que botar num navio e levar para Nova Iorque. Essa é a realidade. O governo segue forte, avançando no rumo que o Brasil precisa”, discursou Carlos Marun (PMDB-MS), um dos principais fiadores da política reformista de Temer no Congresso.

Vice-líder do governo na Câmara, Darcísio Perondi (PMDB-RS) criticou os procedimentos que, conduzidos pela Procuradoria-Geral da República, levaram à investigação formal de Temer no Supremo Tribunal Federal (STF), a partir da delação premiada feita pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS (uma das principais doadoras de campanha eleitoral, via caixa dois, propina ou doação formal). “O presidente Michel já está tomando medidas jurídicas. E nós, aqui, a trabalhar por um Brasil melhor, pelo desempregado, por aquele que tem medo de perder o emprego, pelo empresário que está desesperado e pela população, que está revoltada com a liberdade que foi dada a dois delinquentes. Aliás, um aplauso à impunidade”, discursou o peemedebista.

Já no Senado, até por volta das 16h os membros da base ainda não haviam se manifestado em plenário na defesa de Temer. Mas a senadora Ana Amélia (PP-RS), que também integra um partido da base, fez menção à “manifestação democrática, para protestar contra reformas que estão em andamento no Congressoe também sobre a situação política, fazendo a campanha ‘Fora Temer’”. “A democracia pressupõe exatamente essa convivência democrática e manifestações livres”, disse Ana Amélia, apelando ao Tribunal Superior Eleitoral que vote rapidamente o processo de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.
“Praça de guerra”

A confusão segue generalizada e os os manifestantes respondem com pedras em direção à polícia, usando banheiros químicos para se esconder da mira dos policiais. A Secretaria de Segurança Pública ainda não divulgou dados sobre feridos. Diante do cenário, diversos ministérios liberaram seus servidores.

Desde a ocupação do Congresso por um grupo de agentes penitenciários, no início do mês, a Câmara e o Senado instalaram grades em volta do Congresso. As grades permanecem aos arredores da Casa Legislativa, bem como em frente ao STF e também ao Palácio do Planalto.

Os organizadores estimam que 150 mil pessoas já ocupam os gramados da Esplanada. A Polícia Militar, que ainda não atualizou os dados, estima 25 mil manifestantes. Enquanto isso, milhares ainda partem do Estádio Mané Garrincha, a cerca de cinco quilômetros da Esplanada, rumo ao Congresso. Agentes penitenciários, policiais civis, federais e rodoviários federais também participam do ato.

Representantes de diversos movimentos sociais e sindicais protestam contra as reformas da Previdência e trabalhista e pedir a saída imediata do presidente Michel Temer (PMDB), investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção, obstrução da Justiça e organização criminosa.

Governo determina reforço de tropas federais para proteger Esplanada

Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil

A pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governo determinou que tropas federais protejam os prédios da Esplanada dos Ministérios.

Há pouco, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou, em breve pronunciamento, que tropas das Forças Armadas já estão posicionadas no Palácio do Planalto e no Itamaraty. Segundo o ministro, mais homens estão se deslocando para proteger os demais prédios da Esplanada, os ministérios e o Congresso Nacional.

De acordo com Jungmann, a medida foi necessária porque a marcha Ocupa Brasília, “prevista como pacífica, degringolou para a violência, desrespeito, ameaça às pessoas”.

Cabral admite compra de joias para a mulher com sobras de campanha

Flávia Villela – Repórter da Agência Brasil

O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral prestou depoimento durante 20 minutos ao juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, responsável pela Operação Calicute, um desdobramento da Lava Jato. Ao ser interrogado, Cabral respondeu apenas as perguntas da própria defesa. Este foi o último interrogatório de Cabral no processo.

Cabral ficou em silêncio durante quase toda a audiência realizada no auditório da Justiça Federal, centro da capital fluminense. Ele respondeu apenas uma pergunta do juiz Bretas, quando negou ter desafetos entre as testemunhas e réus que se pronunciaram no processo.

O ex-governador admitiu que comprava joias da joalheria Antônio Bernades à esposa, Adriana Ancelmo, em espécie, em datas festivas e voltou a admitir que o dinheiro vinha de sobras de campanha eleitoral. Ele voltou a negar, como fez em outras audiências, que a esposa soubesse de esquemas de caixa 2 orquestrados por ele. “Sempre respeitamos nossas individualidades. Jamais interferi no dia a dia do escritório dela e jamais ela interferiu no meu dia a dia. Nunca recebi nenhum valor do escritório de Adriana”, declarou.

Propina

O ex-governador afirmou que nunca recebeu vantagens indevidas por parte das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia. Cabral disse que se reuniu com representantes da Andrade Gutierrez apenas para tratar de temas técnicos relacionados às obras contratadas pelo governo do estado.

Cabral negou ainda saber da existência de caixa 2 na campanha à reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), em 2014, confirmado pelo ex-secretário de Obras de seu governo, Hudson Braga. Segundo Braga, que está preso, a Andrade Gutierrez pagou 1% de propina para autoridades públicas sobre o contrato do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Favelas em Manguinhos, na zona norte do Rio, e que o suborno era conhecido como “taxa de oxigênio”.

Ministério Público

O Ministério Público Federal (MPF) terá três dias para fazer diligências. O procurador Leonardo Cardoso de Freitas informou que o MP não tem dúvidas de que Cabral chefiou organização criminosa e desviou milhões dos cofres do estado e da União.

“Nada do que foi dito hoje pelo senhor Sergio Cabral foi capaz de abalar nossa convicção na prova produzida e nos fatos imputados a ele e aos demais réus. O Ministério Público vai pedir sua condenação”, disse o procurador que lamentou o fato de Cabral ter se negado a responder as perguntas do juiz e do MP. “Várias pessoas corroboraram tudo que foi dito na denúncia, réus confessaram o crime. Gostaria de saber se todas essas pessoas fizeram um complô contra ele. Essa é uma indagação que gostaria de ter feito a ele”, disse o procurador.

A defesa também terá três dias para se manifestar. A sentença da Justiça deve sair em julho, após as considerações finais da defesa de Cabral e do MP, que devem durar pelo menos uma semana.

Denúncia

Ontem, a Justiça aceitou nova denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-governador e outras nove pessoas. Eles são acusados de receber quase R$ 47 milhões de propina da Carioca Engenharia em troca de fraudes em licitações e superfaturamento de obras públicas. Esta foi a nona denúncia contra Cabral.

Cabral foi preso preventivamente em novembro do ano passado e aguarda decisão da Justiça, no presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó. Ele é acusado de ter liderado esquema de corrupção, quando era governador, com superfaturamento de obras públicas.

Câmara suspende sessão após protesto da oposição contra ação da PM na Esplanada

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A sessão deliberativa do plenário da Câmara foi suspensa e encerrada após forte protesto dos partidos de oposição ao governo que criticavam a ação da policial durante manifestação que ocorre na Esplanada dos Ministérios. Alguns líderes partidários ocuparam a mesa do plenário da Câmara gritando “Diretas Já, o povo quer votar”.

Enquanto os deputados discutiam a Ordem do Dia, milhares de manifestantes protestavam contra as recentes denúncias de corrupção no governo, além das reformas trabalhista e da Previdência. A oposição tentava obstruir o andamento da sessão para evitar a votação da pauta, quando do lado de fora do Congresso teve início um confronto entre manifestantes e agentes da Polícia Militar do Distrito Federal.

Os policiais lançaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes que tentavam descer em direção ao gramado em frente ao Congresso. O tumulto logo repercutiu no plenário. O líder da minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a polícia agrediu inclusive parlamentares que participavam do protesto e pediu o fim da sessão do plenário. “A força bruta não pode substituir a democracia (….) Por isso, eu peço o encerramento da sessão”, declarou.

Na tribuna, o líder do DEM, Efraim Filho (PB), rebateu as críticas e disse que a polícia também foi agredida. Ele pediu que os parlamentares voltassem a trabalhar. Ao ocupar a mesa do plenário, os oposicionistas estenderam uma faixa com a frase “Fora Temer”. O deputado Mauro Pereira (PMDB-RS) arrancou a faixa das mãos dos deputados, o que provocou certo tumulto. Durante a confusão ouviu-se também no plenário gritos de “Lula na cadeia”, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da sessão, deputado André Fufuca (PP-MA), tentou manter o andamento dos trabalhos, mas decidiu suspender e depois encerrar os trabalhos.

Um grupo de cerca de 50 pessoas usando máscaras no rosto promoveu um quebra-quebra durante a manifestação na Esplanda, após a PM dispersar parte do protesto com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. O grupo destruiu vidraças de pelo menos cinco ministérios. Também foram depredados paradas de ônibus, placas de trânsito, orelhões, holofotes que iluminam os letreiros dos ministérios e banheiros químicos que haviam sido instalados para a manifestação.

Ordem do Dia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deu início à Ordem do Dia no plenário por volta das 13h. Em pauta está o projeto de lei 54/15 e sete medidas provisórias que podem expirar nos próximos dias. A oposição não registrou presença eletrônica no plenário, apresentou obstrução e tentou atrasar as discussões. O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) disse que não acha normal abrir a Ordem do Dia no início da tarde e argumentou que este é um “jogo” da base para evitar o debate sobre a proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pede a convocação das eleições diretas, em caso de vacância da Presidência da República. A PEC está em debate na CCJ, mas tem a apreciação tem sido adiada seguidamente. Quando a confusão começou, os deputados discutiam um requerimento que visa retirar o projeto da pauta.

Grupo quebra vidraças, paradas de ônibus e orelhões em protesto em Brasília

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Da Agência Brasil

Um grupo de cerca de 50 pessoas usando máscaras no rosto promoveu um quebra-quebra em meio à manifestação contra o governo do presidente Michel Temer em Brasília após a Polícia Militar dispersar parte do protesto com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.

O grupo destruiu persianas e vidraças de pelo menos cinco ministérios, entre eles o da Integração Nacional, o do Trabalho e o da Agricultura. Este último havia sido cercado por tapumes, mas, mesmo assim, teve os vidros quebrados.

Também foram depredados paradas de ônibus, placas de trânsito, orelhões, holofotes que iluminam os letreiros dos ministérios e até banheiros químicos que haviam sido instalados para a manifestação.

Em frente ao Ministério do Planejamento, no Bloco C da Esplanada dos Ministérios, o grupo de manifestantes mascarados ateou fogo em um orelhão e em cerca de 10 bicicletas de uso compartilhado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, no início da tarde, cerca de 25 mil pessoas participavam da manifestação.

Do outro lado da Esplanada, um manifestante quebrou a vidraça do comitê de imprensa do Ministério da Fazenda. Os manifestantes corriam para se afastar da área em frente ao Congresso Nacional, onde as forças de segurança jogavam bombas de efeito moral. Ao passar pelo edifício do ministério, um deles atingiu a vidraça com o cabo de uma bandeira.

Mesmo com o vidro quebrado, os manifestantes não conseguiram entrar no prédio, já que há grades de segurança na janela. Na sequência da ação, membros da Força Nacional de Segurança Pública formaram um paredão e permanecem na lateral do prédio. Os funcionários do Ministério da Fazenda foram obrigados a deixar o prédio.

Representantes das principais centrais sindicais protestam hoje (24) contra as reformas da Previdência e trabalhista. Eles também pedem a saída do presidente da República, Michel Temer. Em razão do protesto, toda a Esplanada foi fechada para a circulação de carros. Os servidores que vieram trabalhar nesta quarta estacionaram e entraram pelos anexos dos prédios.

*Colaborou Mariana Branco

Tafarel solicita paraciclos e construção de campo na Zona Rural

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Melhorias para o esporte e lazer foram solicitadas na reunião da terça-feira, 23, pelo vereador Tafarel (PRP), na Câmara Municipal de Caruaru. No total, foram 5 requerimentos solicitando a instalação de paraciclos em ruas, avenidas, praças e parque, e a construção de um campo municipal na Zona Rural.

Melhorar a mobilidade e incentivar a prática do ciclismo na Capital do Agreste, esses são os objetivos das solicitações que beneficiarão milhares de pessoas que utilizam as bicicletas para se locomoverem no dia a dia ou como prática esportiva.

Tafarel pediu através de quatro requerimentos a instalação de paradas especiais para os usuários de bicicletas no Parque Drayton Nejaim, no bairro Nova Caruaru, na Praça da Rendeiras no mesmo bairro, na Praça Nova Euterpe no bairro Nossa Senhora das Graças, além das ruas 15 de Novembro, Sete de Setembro e Frei Caneca no Centro, em todo a extensão das Avenidas Agamenon Magalhães, Portugal e Joaquim Nabuco, e no entorno da Estação Ferroviária.

O vereador pediu ainda que a Prefeitura de Caruaru promova a construção de um campo municipal no Distrito de Riacho Doce, na Zona Rural, para que os moradores da localidade tenham um espaço adequado próximo as suas residências para a prática de esportes como futebol, vôlei, entre outros.

Para Tafarel, é dever do executivo trazer melhorias e incentivar ainda mais o esporte na cidade. “O esporte ele muda vidas, tira as crianças e adolescentes do mundo do crime, incentiva-os a estudarem e consequentemente a crescerem na vida de forma digna e justa. O esporte abre portas para um futuro melhor, e sem dúvidas, com um futuro melhor para nossa população, Caruaru quem sairá ganhando em dobro”, aponta.

Os cinco requerimentos apresentados deverão ser votados na próxima reunião que acontecerá nesta quinta-feira, 25, a partir das 16h na Casa Jornalista José Carlos Florêncio.

Allyson da Farmácia apresenta projeto para instituir a “Semana do Idoso”

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O vereador Allyson da Farmácia (PPS) apresentou projeto de Lei para instituir em Caruaru a “Semana do Idoso”. De acordo com ele, a ideia tem o intuito de voltar a atenção para a saúde física e mental dos idosos da cidade.

Ainda segundo o vereador, a importância da Semana Municipal do Idoso, diante de todas as implicações que os rodeiam, é possibilitar a participação da cidade de Caruaru em um amplo debate sobre estas implicações e outras questões.

“Precisamos cuidar dos nossos idosos e proporcionar-lhes uma boa qualidade de vida desde já, afinal um dia se Deus quiser, chegaremos lá”, diz Allysson.