Instituições têm até hoje para preencher Censo da Educação Superior

Da Agência Brasil

Institutos e Centros Tecnológicos Federais, Faculdades Federais e demais instituições de educação superior estaduais, municipais, privadas e especiais têm até hoje (20) para preencher os dados do Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As instituições devem responder a um questionário pela internet.

O Censo reúne informações sobre as instituições de ensino superior, cursos de graduação presencial ou a distância, cursos sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, ingressantes e concluintes e informações sobre docentes nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa.

De 24 de abril a 5 de maio, o Inep verificará a consistência dos dados declarados pelas Instituições de Ensino Superior (IES). O prazo para as universidades federais foi encerrado em 7 de abril. A verificação será concluída esta semana.

Após a verificação da consistência, o sistema do Censo é reaberto para conferência e validação dos dados pelas instituições e, na sequência, o Inep realiza rotinas de análise na base de dados do Censo para conferir as informações. Só depois dessa fase de conferência o Censo é finalizado.

O Censo é pré-requisito para a participação das instituições em programas do Ministério da Educação (MEC), como o Programa Universidade para Todos (Prouni), o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ele também subsidia a avaliação, o cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC), indicadores da qualidade da educação superior.

Os dados do Censo também compõem o Indicador Aluno Equivalente – Graduação, utilizado para a distribuição de recursos orçamentários para as universidades federais.

ARTIGO — Impacto do safrão

Por Antonio Carlos da Silva Rezende

Produção agrícola de grãos espetacular, com estimativa de aproximadamente 228 milhões de toneladas para a safra 2016/2017, atualizada pela CONAB em abril (festejamos 50 milhões em 1998 e 100 milhões de toneladas em 2002, sendo que o principal fator foi aumento de produtividade em aproximadamente 50% a 80% por tipo de grão), devendo injetar R$194 bilhões na economia no período.

Além do clima, o aumento de produtividade se deve ao suporte técnico da Embrapa, aos financiamentos para o plantio e seguros pelos órgãos oficiais e as cooperativas que dão suporte para a comercialização, além do poio técnico e financeiro.

Em relação ao comercio exterior em 2016 os números também são importantes, pois do saldo da balança comercial de U$47,7 bilhões e U$185,2 bilhões de exportação, U$41,3 bilhões (22,30%) correspondem a produtos agrícolas, sendo: 1º lugar: soja em grão com 10,4% (em 2º vem o minério de ferro com 7,2%) seguidos por açúcar, farelo de soja, café em grão, e milho em grão.

As principais fontes são o IBGE e CONAB, porém utilizam diferentes métodos e períodos de análise.

Pois bem, com tantos números positivos, onde estão os contrastes:

Muitos estudos já indicaram que o Brasil tem ótimos indicadores e custos em relação a produtividade agrícola (dentro da porteira), porém em contrapartida temos deficiência em armazenagem, que implica na falta de capacidade de estocar a safra para poder aguardar o melhor momento de comercialização, além dos piores custos de transporte (correspondem a aproximadamente 25% a 30% do valor de venda do produto), quando comparamos com os grandes “players” internacionais.

Em nossa matriz de transportes, o rodoviário de cargas – TRC tem muita relevância (60%), agravado pelo fato que na origem (fazendas) é inevitável a utilização do TRC, mesmo que parte seja posteriormente transferida para os modais ferroviário e hidroviário, com destino aos portos para exportação.

O Brasil é um Pais de dimensões continentais e os caminhões percorrem em média 800km a 1000km (Ageitec/Embrapa) em 62% de estradas consideradas regulares, ruins ou péssimas, além das não pavimentadas, gerando perdas estimadas em R$ 3,8 bilhões por ano, segundo estudo encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), situação agravada pelas filas de espera para descarga, principalmente nos portos.

O Brasil tem um triste histórico relacionado ao investimento em ferrovias (transporte mais barato que o rodoviário), para as quais existe um plano de implantação e privatizações que tem muitas dificuldades em sair do papel, além das dificuldades para utilização do transporte hidroviário (de menor custo em relação ao ferroviário), porém com dificuldades em relação ao calado (profundidade dos rios) e aos aspectos ambientais.

Quanto ao TRC vamos fazer uma simples simulação: se o transporte de grãos é normalmente realizado em carretas e bi-trens com capacidade média de 40t, serão necessárias absurdos 5 milhões de viagens de média e longa distância, lembrando que uma composição com 60 vagões com capacidade de 40t transporta 2.400t por viagem.

Além do grande número de caminhões, que muitas vezes trafegam com excesso de carga, o que piora ainda mais o estado das estradas brasileiras.

Além dos problemas relacionados aos transportes existe um agravante que é a exportação de produtos primários de baixo valor agregado, que além de diminuir os valores exportados também reduzem o número de postos de trabalho no Brasil, apesar que temos que ser realistas em relação as dificuldades/concorrência para a comercialização de produtos de maior valor agregado no mercado internacional.

Concluindo, fica claro que temos um longo e árduo caminho a percorrer e que a melhoria da logística (armazenagem e transporte) é o ponto que podemos e devemos atuar em médio prazo e que poderá gerar inclusive melhores margens de lucro e maior competitividade no mercado internacional.

*Antonio Carlos da Silva Rezende é engenheiro mecânico e de segurança no trabalho, qualificação em mestrado pela Escola Politécnica da Universidade São Paulo e gerente da divisão de logística do IMAM, entidade dedicada ao treinamento, publicações e consultoria.

Engajamento e satisfação com o trabalho: qual a relação entre eles?

É comum no mundo corporativo atual uma certa confusão entre os conceitos de engajamento e satisfação no trabalho, gerando a percepção de que os dois fatores, na verdade, são a mesma coisa. Mas não são. De acordo com Edwin Locke, professor de psicologia pioneiro no desenvolvimento da teoria de estabelecimento de objetivos, satisfação no trabalho é um estado emocional prazeroso ou positivo que resulta da avaliação que você faz de seu trabalho ou de suas experiências com ele. Já o engajamento diz respeito ao quanto você está disposto a investir, voluntariamente, em seu trabalho e em sua organização.

Apesar de terem definições bastante claras, a confusão vem do fato de que os dois conceitos são impulsionadores um do outro. “O engajamento aumenta a satisfação com o trabalho; já a satisfação com o trabalho pode ser considerada um, entre vários fatores, capazes de estimular o engajamento”, esclarece Flora Victoria, presidente da SBCOACHING.

Com base na análise de pesquisas do Gallup sobre bem-estar e engajamento, Susan Sorenson, especialista em saúde pública, escreveu para o Business Journal que ser indulgente com os funcionários não substitui o esforço de engajá-los. Mantê-los felizes, diz ela, é um objetivo que vale a pena, pois contribui para a construção de um ambiente de trabalho mais positivo. Porém, é necessária atenção à armadilha:

“Colaboradores felizes não estão necessariamente engajados. Os engajados são aqueles que dão mais duro, ficam por mais tempo e apresentam uma performance melhor”, explica Flora.

O movimento inverso também pode acontecer: é possível encontrar funcionários engajados, mas com um baixo nível de bem-estar. “Em situações como essa, o engajamento e a alta performance não são sustentáveis e é uma boa possibilidade de que existem sinais de burnout no horizonte”, alerta a especialista.

Um dado revelado pelo Kelly Global Workforce Index, do qual participam 120 mil pessoas em 31 países, diz que 55% dos trabalhadores estão ativamente procurando um emprego melhor, mesmo que estejam felizes em suas ocupações atuais. A dica, que beneficia tanto o colaborador quanto a empresa, é conseguir combinar o engajamento com o bem-estar do profissional. O fruto desta combinação, garante Flora, resulta na produção de resultados impressionantes.

DeVry Educacional do Brasil inova com Workplace do Facebook

A DeVry Educacional do Brasil anunciou o lançamento de uma plataforma educacional com as ferramentas de comunicação do Workplace do Facebook para promover o Enem Action – um programa de preparação de alunos para o Exame Nacional de Ensino Médio, o Enem.

O objetivo principal do Enem Action é ajudar a elevar a nota média do Enem no Brasil, e a DeVry pretende alcançar isso disponibilizando os recursos educacionais como videoaulas, resoluções de exercícios, simulados, entre outros, por meio da plataforma do Workplace, que favorecem a interação entre estudantes e professores. Além disso, é oferecido o curso de redação para o Enem, com aulas específicas, e-books e exercícios e, caso seja do interesse do estudante, é oferecida até uma correção personalizada da redação (única parte paga do site).

“Essa versão do Enem Action 2017 é objetiva e descontraída, integrada com a geração digital. Com a disponibilização dos materiais para estudo do Enem pelo Facebook WorkPlace, não só vamos melhorar a experiência de estudo dos jovens, mas trazer para a realidade estes conteúdos de uma maneira que eles já estão acostumados a usar, conhecem os formatos, o que favorece a interação e a troca de conhecimento”, explica André Pedriali, Diretor de Admissões da DeVry Educacional do Brasil. As escolas também poderão usar os simulados disponíveis para aplicar com os alunos e tirar a pressão do dia oficial da prova. Para a DeVry esse é um grande passo na aproximação com nosso público, faremos ainda mais parte do caminho desse aluno até a vida universitária.

Para Marjony Camelo, reitor da DeVry Unifavip, esta é uma forma lúdica e de qualidade pedagógica de aproximar o aluno do ensino médio da universidade. “Estamos dando mais qualidade a preparação do aluno e a escola ainda ganha uma ferramenta para trabalhar os pontos fracos de cada estudante, ou seja, o Enem Action é uma grande ferramenta de gestão escolar”, ressalta o reitor.

O Workplace do Facebook é um espaço dedicado e seguro que utiliza os recursos populares do Facebook para conectar as pessoas e criar comunicação, colaboração e produtividade entre elas. Inicialmente desenhado para favorecer a comunicação interna em organizações e empresas, esta é a primeira vez que o Workplace será usado como plataforma de ensino no Brasil.

“Poder ajudar a melhorar o desempenho de estudantes no Enem, e impulsionar a educação no Brasil de um modo geral é um passo importante para o Facebook, e estamos felizes que o Workplace seja a plataforma a impulsionar esse plano. Queremos evoluir a forma como as pessoas trabalham, se comunicam e produzem, em todos as esferas, e estamos empenhados em apoiar a DeVry nessa empreitada”, explica Antonio Schuch, Diretor do Workplace do Facebook para América Latina.

O Enem Action é gratuito e foi implementado em 2015, já colaborando com mais de 139 mil alunos em todo o Brasil. Para saber mais e conhecer a plataforma, acesse www.enemaction.com.br.

Sobre a DeVry Educacional do Brasil

Presente no país desde 2009, a DeVry Educacional do Brasil opera 17 instituições de ensino: Ibmec – SP, em São Paulo (SP), Ibmec – RJ, no Rio de Janeiro (RJ); Ibmec – BH, em Belo Horizonte (MG); Ibmec – DF, em Brasília (DF); Metrocamp, em Campinas (SP); Fanor, em Fortaleza (CE); ÁREA1 e Ruy Barbosa, em Salvador (BA); FBV, em Recife (PE), e UNIFAVIP, em Caruaru (PE); FACID, em Teresina (PI); DeVry João Pessoa (PB); Faculdade Martha Falcão, em Manaus (AM); DeVry São Luís (MA); FACI, em Belém (PA); Damásio Educacional, com sede em São Paulo e mais de 200 centros de aprendizagem; Curso Clio, no Rio de Janeiro (RJ) e em Brasília (DF). Parte do DeVry Education Group, provedor global de educação fundado há mais de 80 anos nos Estados Unidos, a DeVry Brasil oferece qualidade acadêmica, serviços de suporte ao aluno, infraestrutura de nível mundial e projetos internacionais para mais de 110 mil alunos em 283 cursos de graduação, 214 cursos de pós-graduação, 3 mestrados, além de cursos preparatórios para OAB, carreiras jurídicas e serviços públicos. Para saber mais sobre a DeVry Brasil, acesse http://devrybrasil.edu.br/.

Feriado com descontos na Lojas Americanas

Nos dias 20 e 21 de abril as unidades da Lojas Americanas de todo país promovem o “Dia de Loucura”, evento com descontos especiais em diversas categorias de produtos, como eletrodomésticos, higiene e beleza, além de celulares.

Algumas das apostas programadas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos são “Sanduicheira San253/252 Cadence”, “Ferro Seco VFA Eco B&D” e “Liquidificador Power 2v L26 Mondial”, por R$ 49,99 cada, e as TVs “TV 32 Smart Led Hd J4300 Samsung”, por R$ 1299, e “TV 40 Led Smart Full Un40j5200 Samsung”, por R$ 1899. As ofertas de celulares são “Moto G4 Play Tv Xt1603 16GB preto” e “Samsung Galaxy On7 16GB dourado”, por R$ 799 cada.

Para o setor de beleza e higiene, os destaques são “Esmaltes Impala ou Risqué”, quatro unidades por R$ 10, tintura para cabelo “Imédia”, por R$ 19,99, “Kit shampoo 400 e condicionador 200ml Pantene”, por R$ 17,99, e fraldas descartáveis “Cremer Disney prática”, por R$ 15,99.

As ofertas são válidas para as unidades de todo o país e as compras podem ser parceladas em até dez vezes sem juros, com parcela mínima de R$ 24,90.

MEC reduz em 54% o valor de nova licitação para eventos

O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 20, edital de licitação para prestação de serviços de realização de congressos, seminários, workshops, conferências e outros eventos da pasta. O novo contrato tem o valor estimado de R$ 36,7 milhões – o montante representa redução de 54% em relação ao último edital lançado, em 2014, com valor total de R$ 78,4 milhões, dos quais R$ 41,5 milhões foram contratados.

Também foi reduzida a quantidade de itens ofertados; em 2014, foram 2.559.116 milhões de itens e, no novo contrato, são apenas 440.751. Em termos percentuais, a redução chega a 82%. A economia é resultado de uma política de planejamento interno, com a articulação de todas as secretarias da pasta, e da recomendação técnica da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou falhas no procedimento licitatório de 2014.

Entre os pontos identificados na auditoria da CGU estão o “edital do pregão com exigência, sem amparo legal, para fins de qualificação técnica, de certificado de cadastro facultativo no Ministério do Turismo (Cadastur) para prestadores de infraestrutura de apoio para eventos, em desatenção ao inciso IV do art. 30 da Lei nº 8.666/93”; a “utilização de serviços de link de internet com a métrica não usual e com sobrepreço”; e a “extrapolação de quantitativos de itens registrados, demonstrando falhas de planejamento da unidade, ainda na fase pré-licitatória”.

Em termos comparativos, a redução de itens chama a atenção. Por exemplo, o número de máquinas copiadoras para impressão em preto e branco instaladas em locais onde ocorrem os eventos do MEC teve uma redução de 18.675, em 2014, para 124 na licitação atual. Já a quantidade de água mineral em garrafas ou copos individuais reduziu de 21.437 para 6 mil no mesmo período. O uso de vans (para transportes interestaduais e intermunicipais) saiu de 3.737, em 2014, para 118 neste contrato. E os púlpitos em acrílico ou madeira reduziram de mil, em 2014, para 187 agora.

De acordo com o coordenador-geral de gestão administrativa do MEC, Mário Gusmão, há itens em estoque no MEC suficientes para que a pasta os utilize pelos próximos anos. “Muitos desses materiais são da área de informática, que, em pouco tempo, ficam defasados e fora de uso. Houve uma desproporcionalidade na compra desses itens”, disse.

O edital pode ser acessado na edição desta quinta-feira, 20, do Diário Oficial da União.

Membros de Conselho querem impeachment de Lícius

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O Central fará a sua estreia na Série D 2017 já no próximo dia 21. Apesar de o prazo ser considerado curto para uma preparação de uma competição nacional – falta menos de um mês -, até lá a torcida alvinegra não sabe como o time caruaruense deverá entrar em campo. Embora a atual diretoria esteja anunciando reforços para a disputa do certame, um entrave nada favorável para a sequência das atividades do clube vem ganhando novos capítulos a cada semana. O último deles se referiu à abertura do processo de impeachment contra o presidente do Executivo, Lícius Cavalcanti.

A medida foi protocolada por três integrantes do Conselho Deliberativo da Patativa, em reunião realizada na noite da última quarta-feira (19), no Estádio Luiz Lacerda. A partir desta segunda-feira (24), Lícius passará a ter dez dias para apresentar a sua defesa junto aos membros. Com o término deste intervalo, o Conselho se posicionará se irá acatar ou não as argumentações do atual mandatário. Caso não, e Lícius seja impedido de exercer as suas funções, o clube passará a ser comandado pelo atual vice-presidente Maurício Neves, que poderá administrá-lo juntamente com um colegiado.

Ao Blog do Wagner Gil, Lícius Cavalcanti disse estar bastante preocupado com a situação atual do Central. “A Série D vai começar daqui a um mês e, por conta disso, estou pensando até em me licenciar para evitar maiores prejuízos para o clube. Em relação ainda a esse pedido de impeachment, posso entrar na Justiça para garantir os meus direitos ou ampliar o debate para chegarmos num acordo.”

Rodrigo Maia tenta acordo para escolher relator da comissão de orçamento

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai tentar fechar um acordo entre o PSDB e o PP para que seja escolhido o relator da Comissão Mista de Orçamento, a mais importante do Congresso. Os dois partidos reivindicam a indicação de um deputado para o posto. Maia disse que nem mesmo um parecer jurídico da consultoria da Casa pode resolver o impasse.

“Vou tentar fechar um acordo político entre as duas bancadas e resolver a questão na próxima semana”, disse Maia ao Congresso em Foco.

O líder do PSDB, Ricardo Trípoli (SP), argumenta que o partido forma a segunda maior bancada governista de deputados e, pelo regimento de funcionamento do Congresso, tem o direito de escolher o relator da Comissão de Orçamento. Já o líder do PP, Arthur Lira (AL), também cita o mesmo regimento e defende que seu partido tem o direito de escolher o ocupante do cargo. Lira alega que o PP, PTN, PT do B e PHS formam o maior bloco parlamentar, com 71 deputados, e por isso o agrupamento de bancadas é quem deve ocupar o posto.

Para se eleger presidente da Câmara em substituição ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Rodrigo Maia prometeu ao PP, durante encontro em Maceió, que se vencesse a eleição interna o partido liderado por Lira indicaria o relator da comissão de Orçamento.

“O PP não precisa alegar nenhum acordo comigo para reivindicar a relatoria da CMO. O regimento diz isto, mas vou tentar chegar a um acordo”, acrescentou Rodrigo Maia.

A principal comissão do Congresso está acéfala há três semanas, desde que o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), suspendeu a indicação dos representantes do partido no colegiado. Renan indicou os três titulares – Rose de Freitas (ES), Marta Suplicy (SP) e Valdir Raupp (RO) – que representariam o partido na comissão, mas depois cancelou após reclamação da bancada sobre suas críticas às propostas de reformas previdenciária e trabalhista proposta pelo governo e em discussão na Câmara.

Como este site tem mostrado desde o início do mês, Renan cancelou a indicação dos membros do PMDB na comissão também por uma questão local. O líder do PMDB ficou irritado porque Arthur Lira, líder do PP e seu adversário político em Alagoas, ganhou poder nacional ao indicar o deputado Cacá Leão (PP-BA) para relator da CMO. Renan incentivou que o PSDB reivindicasse a indicação do relator da comissão. O impasse político vai chegar a maio. Enquanto isso, a principal comissão do Congresso ficará parada.

Inquéritos da Lava Jato serão redistribuídos no STF

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Do Congresso em Foco

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, vai pedir a redistribuição para outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de cerca de 40% dos novos inquéritos abertos a partir da delação premiada de ex-executivos da Odebrecht. Sairão do gabinete de Fachin os casos delatados que não têm relação direta com a Petrobras. A informação é do jornal O Globo.

Com isso, acusações contra políticos acusados de receber propina ou doações ilegais em troca de apoio em obras em seus estados, como, por exemplo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro Gilberto Kassab (Comunicações, Ciência e Tecnologia), devem ser redistribuídas por meio de sorteio entre os demais integrantes da corte.

Fachin abriu 76 inquéritos com base nas delações de executivos da Odebrecht. Vários deles, porém, não têm relação direta com a Petrobras. É o caso, por exemplo, das acusações de pagamento de propina para a construção de estádios e de grandes obras como a Cidade Administrativa do governo de Minas Gerais e o Metrô de São Paulo.

A redistribuição foi adotada com a primeira lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Entregues inicialmente ao ministro Teori Zavascki, falecido no início deste ano, vários inquéritos foram repassados a Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Luís Roberto Barroso.

Com a medida, explica a reportagem de Carolina Brígido, o STF quer diminuir a pressão sobre Edson Fachin e acelerar a tramitação das investigações para evitar que os crimes prescrevam. Ao todo, correm no Supremo 110 inquéritos relacionados à Lava Jato. Com o mesmo objetivo, na última segunda-feira (17), a presidente da corte, Cármen Lúcia, anunciou a criação de uma força-tarefa dentro do tribunal. Atualmente o relator tem a ajuda de três juízes auxiliares, a mais que os colegas. O Supremo não informou quantas pessoas integrarão a nova equipe.

Nabuco Recife sedia curso gratuito da Microsoft

A Faculdade Joaquim Nabuco, no Recife, está oferecendo curso gratuito através do programa Students to Business (S2B). O projeto, que é desenvolvido desde 2008 pela Microsoft, tem como objetivo capacitar estudantes na área de Tecnologia da Informação (TI), fazendo uma ponte entre novos profissionais e empresas com demanda de mão de obra qualificada. São disponibilizadas 107 vagas distribuídas nos três cursos do programa: Desenvolvimento de Sistemas Web, Infraestrutura de Redes e Web design.

Podem participar estudantes do ensino médio, técnico, superior ou de pós-graduação que estejam regularmente matriculados em uma instituição reconhecida pelo MEC. Os cursos terão a duração de um mês e contam com a instrução de professores da Faculdade Joaquim Nabuco e de instrutores do Centro de Inovação da Microsoft de Pernambuco, localizado na Escola Técnica Estadual Agamenon Magalhães (ETEPAM).

Os interessados em participar do S2B devem se inscrever por meio de formulário eletrônico até o dia 27 de abril. No ato da inscrição, o candidato tem que informar qual área deseja cursar, além de agendar o dia e horário para realizar a prova de seleção. O listão com o nome dos aprovados será divulgado no dia 28 de abril, no Portal do programa. Depois do período de aula, que acontecem entre os dias 3 e 18 de maio, os estudantes deverão elaborar um projeto acadêmico e apresentar à uma banca avaliadora. Os aprovados receberão um certificado e participarão da formatura de conclusão da especialização.

Para o coordenador do curso de Redes de Computadores da Faculdade Joaquim Nabuco, Osmar da Silva, esta é uma oportunidade para potencializar ainda mais a cultura empreendedora na instituição. “O S2B vai incentivar os participantes a desenvolverem novas ideias, gerando um ambiente de cooperação multidisciplinar com foco empreendedor. Estamos sediando este programa, oferecendo nossos laboratórios porque acreditamos que, mais do que formar novas ideias, é preciso criar uma cadeia de inovação”, comenta.

Confira o cronograma do Students to Business (S2B)

(1° Fase)

17/04 a 27/04 – Provas de seleção*
28/04 – Divulgação dos classificados para a 2ª fase
02/05 – Início da 2ª fase (abertura oficial a definir)
* Conteúdo das provas estará disponível no Portal do S2B.

(2° Fase)

03/05 – Início das aulas
— Desenvolvimento de Sistemas para Web (Manhã – MIC ETEPAM) – 8 às 12 horas – 30 vagas
— Infraestrutura de Redes (Tarde – Joaquim Nabuco) – 14 às 18 horas – 47 vagas
— Web Design (Tarde – MIC ETEPAM) – 14 às 18 horas – 30 vagas
18/05 – Fim da 2ª fase
19/05 – Divulgação dos classificados para a 3ª fase

(3° Fase)

22/05 a 01/06 – Realização da 3ª fase
02/06 – Apresentação dos projetos
07/06 – Evento de formatura