Caruaru City estreia no Campeonato Pernambucano

O Caruaru City estreia neste domingo (23) no Campeonato Pernambucano de futebol 2016, nas categorias sub 15 e 17. Será a primeira participação do clube numa competição oficial de futebol. A equipe entra em campo contra o Veneza Esportes nas duas categorias. Às 13h30, o sub 15, e às 15h, o sub 17. Os jogos serão no Estádio Vera Cruz, com entrada gratuita para o público.

O elenco do Caruaru City conta com 50 garotos de toda região Agreste. Para a disputa do estadual, o clube firmou parceria com a Escola Furacão Caruaru, que cedeu a maior parte dos atletas, e com a Liga Desportiva Caruaruense (LDC), para mandar os jogos no estádio Vera Cruz. O Campeonato Pernambucano deste ano será disputado por 86 equipes divididas nas duas categorias. São 43 equipes em cada uma, com mais de 2.500 atletas inscritos. O Caruaru City está no Grupo 7, com Veneze Esportes e Araçoiba F.C..

Entidades de classe pedem explicação sobre a paralisação da duplicação da 104

Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas e da Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) e diretores do Moda Center Santa Cruz participaram de importante reunião na sede da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no Recife. O objetivo foi se inteirar com o órgão sobre a problemática duplicação da BR-104, cujas obras tiveram início em junho de 2009, com previsão de conclusão para 2011. Só que diante dos trabalhos paralisados, quem circula pela rodovia não têm mais esperança de ver a conclusão da obra.

A comitiva dos representantes da indústria e do comércio do município, conhecido como ‘Capital da Moda’, também contou com o presidente da Câmara de Vereadores, Afrânio Marques (PDT), e foi recebida no órgão pelo analista de infraestrutura de transportes, Cacildo Cavalcante, que explicou os diversos motivos que paralisaram a duplicação ao longo de vários anos, como questões ambientais ligadas ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de escândalos envolvendo as construtoras na Operação Lava Jato. De acordo com o analista, o Governo do Estado, responsável pelo convênio de execução da duplicação, já está apto a abrir processo licitatório para o chamado remanescente da obra paralisada, que compreende a duplicação do trecho Toritama-Pão de Açúcar (Taquaritinga do Norte) e a restauração do trecho Caruaru-Toritama.

“Existe uma questão que precisa ser resolvida, que é a variante de Toritama. Fora essa questão, o que eu posso dizer é que, do valor total, R$ 92 milhões, aproximadamente R$ 10 milhões já estão na conta do Governo do Estado e cerca de R$ 7 milhões já estão empenhados. Resta agora a contrapartida do Estado (20%) mais o restante a ser repassado pelo Governo Federal e que precisa entrar no orçamento do próximo ano, o que deve ser inserido por emendas parlamentares ainda em 2016, para que a obra possa ser executada de forma completa em 2017”, declarou Cacildo.

O síndico do Moda Center Santa Cruz, Allan Carneiro, considerou a reunião como positiva e espera que os trabalhos de duplicação sejam retomados o mais rápido possível. “Obtivemos boas notícias e agora sabemos de quem cobrar. Além da licitação por parte do Governo de Pernambuco, sabemos que será necessário também um montante de recursos federais. Para isso, é importante mobilizar os nossos deputados e senadores para que aloquem esses recursos ainda este ano, caso contrário o final da novela mexicana da BR-104 ficará para 2018”, comentou o síndico do Moda Center.

A paralisação da duplicação da rodovia gera prejuízos incalculáveis não apenas para Santa Cruz do Capibaribe, mas para todo o Polo de Confecções de Pernambuco. Apenas no Moda Center, de acordo com levantamento, 54 municípios da região comercializam seus produtos nos mais de 10 mil pontos de venda. Na alta temporada, em apenas um dia, o centro de compras chega a receber até 150 mil clientes, vindos especialmente no Nordeste e Norte do Brasil.

ARTIGO – Empresa, para ter lucros é importante investir na área comercial

Por Carlos Cruz

A área comercial é o único centro de custo que traz lucros concretos a uma empresa, dessa forma, deve ser chamada de “centro de receitas”. Apesar dessa realidade mais que óbvia, o profissional de vendas nem sempre recebe a devida atenção dos gestores, que, em vez de capacitar, preferem simplesmente substituir aquele que não traz bons resultados.

Para analisarmos essa medida comum às empresas, podemos pensar em uma situação semelhante: se uma máquina deixasse de produzir ou apresenta defeitos, o gestor decidiria por trocá-la ou por encontrar o defeito que a fez diminuir o ritmo? Obviamente que por uma questão de custo a manutenção é muito mais viável para consertar o problema. Embora não se trate de máquinas, com os vendedores a situação é a mesma: na maioria dos casos, eles só precisam de alguns cuidados.

Ao contrário dos equipamentos de uma linha de produção, os profissionais de vendas, como de qualquer outro setor, precisam de capacitação e tempo para se adaptar a um novo ambiente, entender os procedimentos da empresa e os detalhes dos produtos ou serviços que oferecerão à carteira de clientes. Por esse motivo, a mera substituição de um vendedor, além de não ser tarefa das mais simples, pode esconder outros problemas que justifiquem os maus resultados.

Muitas vezes, o problema está no comportamento desse vendedor ou nos procedimentos adotados pela companhia. O mesmo profissional pode não ter bom desempenho em um lugar e, depois de demitido, ser o grande destaque em outro. A empresa pode evitar a perda de um grande talento com investimento em capacitação, treinamento e análise para localização dos gaps, sejam comportamentais ou nas métricas adotadas pela equipe.

As organizações devem entender que é justamente uma equipe com vendedores adaptados, treinados e motivados que trará os lucros e fará com que a área comercial não se torne refém de um ou outro profissional.

É possível obter um time homogêneo, somente com vendedores qualificados, batedores de metas e geradores de lucros, sem correr riscos de desagradar clientes. Basta que os gestores dediquem-se a analisar seu time e, mais do que apenas estipular metas ousadas, desenvolver formas de potencializar a capacidade de cada um.

Como vencer a crise e controlar as finanças neste fim de ano

Para ter dinheiro no bolso nesse fim de ano, mesmo com a crise, e se preparar para realizar os objetivos definidos para 2017, planejamento financeiro ainda é mais garantido do que simpatia. O educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira (Editora DSOP), preparou orientações aos brasileiros que querem passar longe da onda de endividamento. Domingos aborda temas variados como quitar dívidas, presentear, curtir as festas e férias sem comprometer os recursos para as despesas típicas do início do ano – IPVA, IPTU, matrícula e material escolar – e ainda poupar.

Para não extrapolar as despesas de fim de ano e garantir recursos para 2017

Evitar compras por impulso: os consumidores devem se fazer algumas perguntas antes de comprar – Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas? O acúmulo de parcelas coloca em risco a realização dos sonhos que foram priorizados com a família?

Planejamento do fim de ano: liste os ganhos do período (renda e ganhos extras como 13°, bonificações e férias). Liste todas as despesas – fixas e variáveis. Avalie sua situação financeira. Há margem para novos gastos? Há pendências financeiras? Faça um esforço para identificar excessos, que geralmente representam 30% das despesas das famílias brasileiras. Avalie quanto poderá reservar para comprar presentes, artigos das festas de fim de ano, preferencialmente à vista. Evite a todo custo entrar no limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito. Reserve parte do décimo terceiro para as despesas do início do ano como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Cuidado ao parcelar viagens. Pense: será que vale a pena passar dificuldades o ano todo por alguns dias de diversão? Será que uma viagem mais barata e dentro do orçamento não trará satisfação?

Planejamento financeiro de 2017: com a crise financeira que promete se prolongar, é fundamental evitar parcelamentos das compras de final do ano. Na empolgação do consumismo típico da época, esquece-se que os rendimentos extras, também típicos do período, não persistirão pelo ano seguinte. Porém, se o parcelamento for inevitável, faça uma planilha em que o valor já comprometido esteja previsto nos meses correspondentes. Sem esse controle, é certo o acúmulo de dívidas e o risco da inadimplência. É assim que se inicia o ciclo de endividamento que afasta a realização daquilo que realmente traz satisfação e agrega valor à vida das pessoas. Por isso, reúna-se com a família para definir os desejos de curto (um ano), médio (até cinco anos) e longo (mais de 10 anos) prazos ou aqueles que se pretende em realizar em 2017 e incorpore o valor mensal necessário para a realização dos mesmos no orçamento mensal do próximo ano. Subtraia o valor desses sonhos da receita. O saldo restante é o orçamento para as demais despesas mensais.

Para economizar e poupar sempre

Pesquisar preço e comprar à vista: Pode parecer difícil, mas, se planejando dá para comprar à vista o que se objetiva. Lembrando que prestações também são formas de endividamentos, já que comprometerá recursos futuros. Além disto, quem pesquisa o melhor preço paga menos e aumenta a chance de comprar à vista e obter desconto.

Pedir desconto: Um grande problema do brasileiro é a vergonha na hora de negociar, assim, deixe isso de lado, não há erro nenhum em buscar o melhor preço. Se um produto custa mil reais e pode ser parcelado em 10 vezes de 100 reais, certamente à vista custará de 10% a 20% menos.

Reter 10% dos rendimentos: para começar a construir a independência financeira, deve-se guardar 10% do que ganha. Com o tempo, pode-se partir para um plano de previdência privada para complementar o INSS.

Para ficar livre das dívidas

Qualquer que seja a dívida, o consumidor deve investigar o que está levando ele a gastar mais do que ganha, somando dívidas que não consegue pagar e que roubam recursos que deveriam ser destinados para a realização de sonhos. Fazer acordos para pagamentos de dívidas sem antes saber qual é a real capacidade de pagamento, sem cortar excessos, sem ajustar o orçamento ao verdadeiro padrão de vida é um grande risco, além de uma medida paliativa que apenas adia a solução da causa do problema.

ARTIGO — Órteses e próteses devem ter cobertura garantida por planos

Por Luciano Correia

A negativa de cobertura de órteses e próteses pelos planos de saúde é uma das questões que mais gera discussão nos tribunais. Entre os materiais objeto de embates entre consumidores e planos de saúde, mencionam-se os stents cardíacos, marca-passos e cateteres. Também é comum a negativa de cobertura de próteses ortopédicas utilizadas em artroplastias, sendo as mais comuns as de joelho e quadril, em que se procede, por meio de procedimento cirúrgico, a troca ou substituição, total ou parcial, de articulações.

Via de regra, as empresas de planos e de seguro saúde sustentam que não tem o dever de cobrir tais materiais. Basicamente, justificam suas negativas alegando que os materiais seriam de uso meramente estético ou que a exclusão no fornecimento de órteses e próteses estaria prevista em contrato.

Quanto aos procedimentos clínicos e cirúrgicos de natureza eminentemente estética, de fato não há previsão legal que imponha o dever de cobertura pelos planos de saúde. Ao contrário, a Lei 9.656/98 (que regula os planos de saúde), dispensa expressamente em seu artigo 10, inciso II, a cobertura de “procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo fim”. Dessa forma, cirurgias plásticas de natureza exclusivamente estética, implantes de silicone, lipoaspirações etc, estão excluídas de cobertura.

Diz-se via de regra pois a noção de “finalidade meramente estética” obviamente não se aplica, por exemplo, à prótese mamária destinada à reconstrução do órgão afetado pelo câncer, caso em que a cobertura certamente será justificável, de modo que este conceito pode tornar-se evidentemente subjetivo de acordo com o caso concreto.

Quanto ao argumento de expressa exclusão contratual de cobertura de órteses e próteses, o posicionamento mais recente dos tribunais tem priorizado a noção da boa fé objetiva e da função social do contrato em detrimento do positivismo contratual. Ou seja, o Judiciário tem entendido que, mesmo nos casos em que o contrato prevê expressamente a exclusão de cobertura destes materiais, tal exclusão é abusiva.

Além do mais, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, editou a Resolução Normativa nº 167 de 9 de janeiro de 2008, cujo artigo 13, inciso VII, deixou expresso que o fornecimento de prótese é obrigatório sempre que sua implantação se faça através de cirurgia, qualquer que seja a natureza desta. Diante disso, seja em observância aos princípios da boa fé objetiva ou da função social do contrato, seja diante da expressa orientação ditada pela Resolução 167 da ANS, verifica-se que não tem prevalecido as teses que buscam justificar a exclusão de cobertura de órteses e próteses diretamente relacionadas a procedimentos cirúrgicos e que integrem e/ou viabilizem o tratamento a que se submetem os pacientes, sendo o posicionamento atual dos tribunais reiterado nesse sentido.

Portanto, havendo indicação médica da necessidade de uso de órteses e próteses no tratamento de doenças cobertas contratualmente, a negativa dos convênios não se justifica e o paciente pode recorrer à Justiça para garantir a cobertura.

HDI Seguros anuncia novo presidente no Brasil

A HDI Seguros, quinta maior seguradora automotiva do País e líder na região Sul, anuncia Murilo Setti Riedel como o novo presidente da companhia no Brasil. O executivo, atual vice-presidente Técnico, será o substituto de João Francisco Borges da Costa, que esteve 16 anos à frente da seguradora e, agora, fará parte do Conselho Administrativo da HDI.

Riedel assumirá o cargo oficialmente no dia 5 de dezembro. A transição com Borges da Costa acontece há aproximadamente dois anos, com o objetivo de não afetar o andamento das atividades da HDI Seguros Brasil no momento da troca no comando.

“Sem dúvidas, é um grande desafio profissional e estou bastante confiante de que seguiremos crescendo, pois temos um time de profissionais extremamente competente e comprometido. Nesse período em que esteve no comando, João Francisco, ajudou a seguradora a crescer e a chegar no patamar de quinta maior do País. Meu objetivo é dar continuidade a esse trabalho e buscar as melhores alternativas para que a HDI cresça e contribua com o mercado segurador no Brasil”, comenta Riedel.

Baião de Nós Três volta neste sábado à Caruaru

Caruaru terá neste sábado (22), um noite musical memorável, com o espetáculo show ‘Baião de nós três’, a partir das 21h, no Espaço Difusora, 5º andar do Shopping Difusora, com serviço de bar e buffet de Renato Machado. O público terá a oportunidade de assitir no palco três grandes nomes da música nordestina: Petrúcio Amorim, Valdir Santos e Santanna – o cantador, em um projeto musical e intimista, onde os artistas contam causos de suas vidas, recitam poesias e fazem o que sabem de melhor, cantar com a alma.

O show que já foi apresentado na cidade tem uma hora e meia de duração e é nesse tempo que os amigos artistas relembram músicas de sucesso do repertório de cada um, além de intercalar as canções com um bate-papo junto ao público e em alguns momentos cantam com os fãs. A ideia do projeto nasceu em Caruaru, com a proposta de resgatar clássicos do forró pé-de-serra e deu tão certo que conquistou não somente o público local, mas o da Capital pernambucana (onde se apresentou no Teatro RioMar), bem como por onde passa no interior, a exemplo de Santa Cruz do Capibaribe. Os amigos também já se apresentaram em vários estados do Nordeste.

Para o poeta caruaruense Petrúcio Amorim o encontro no palco com os amigos tem um significado especial. “Não é um show onde o artista apenas canta. É um encontro como se estivéssemos no quintal de casa. Dentro desse clima descontraído, fazemos a plateia rir, se emocionar e cantar”, comentou o forrozeiro que selecionou as principais faixas para compor o repertório. Entre elas estão ‘Cidade grande’, ‘Filho do dono’, ‘Meu cenário’, ‘Deus do barro’ e Tareco e Mariola.

O também músico caruaruense, cantor, compositor e produtor Valdir Santos, que lançou em agosto último seu sexto CD ‘Celebração’, começou a tocar profissionalmente em 1989. Seu primeiro CD, “Menino de barro” foi lançado em 1999. No ano 2000 lançou seu segundo CD, “É Bafunga…” e em 2001 o terceiro disco, “Coisas da terra”. Nesses três primeiros discos ainda era acompanhado pela Banda Farra e Forró, parceria que durou até 2001. Produziu e arranjou os CD’s “O Forró de Heleno dos Oito Baixos” e “Sertão”, e foi com o próprio Heleno que dividiu o palco em sua primeira turnê internacional e também no Festival de Inverno de Campos do Jordão/SP. Na França, fez apresentações nas cidades de Toulouse, Paris e Lyon.

Em 2003 lançou seu quarto CD “Moleque da Rua Preta”, o primeiro solo, e fundou com o percussionista Marconiel Rocha o P.I.M. (Projeto de Iniciação Musical Jacinto Silva). No ano seguinte, em 2004, convidado pelo cantor Silvério Pessoa, participou de uma turnê internacional tocando e cantando na França, Espanha, Bélgica, Alemanha, Suíça, Dinamarca e Malásia. Em 2005 voltou à Europa em turnê, onde participou do Festival Africolor, em Paris. Em 2006 lançou aqui no Brasil o disco “Outra via” o quinto na sua carreira que faz parte de um projeto onde a música de Valdir Santos encontra à poesia dos também caruaruenses Dja Vasconcelos e Demóstenes Félix.

O cearense Santanna, outra atração do show, é cantor e compositor de forró. Em 1984, conheceu Luiz Gonzaga, de quem se tornou amigo particular. Participou de vários shows seus, fazendo a abertura e em seguida, fazendo vocal. No seu repertório não podem faltar ‘Se tu quiser’, ‘Lembrança de um beijo’ e ‘Tamborete de forró’, só para citar algumas entre dezenas de sucessos.

A realização do “Baião…” é da Molins e de Quayada Produções. Mesas para o show podem ser compradas antecipadamente na Actual Turismo, se preferir têm vendas delivery no 99198.2555. Saiba mais: 3721.3563.

Gravatá vai transformará lixo em energia elétrica

A cidade de Gravatá, no Agreste pernambucano, será a primeira do Brasil a transformar lixo em energia elétrica. A ação é uma parceria entre a prefeitura do município com a Casa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, inclusive o contrato já foi assinado. A técnica é referência em países desenvolvidos como Alemanha, França, Espanha, Estados Unidos, Canadá, Itália, Suécia e Holanda.

O objetivo do município é que a energia gerada abasteça todo o parque elétrico público da cidade, incluindo a sede do Executivo municipal, todos os prédios públicos, escolas, hospital, unidades de saúde e praças. Isso vai acarretar, anualmente, em uma economia maior que R$ 1 milhão aos cofres públicos. “Gravatá vai entrar na vanguarda da produção de energia mundial, aplicando uma técnica semelhante aos países de primeiro mundo. O processo, além de ser mais limpo e sustentável, também é muito representativo do ponto de vista da gestão, porque resultará em uma significativa economia para o erário. Nossa cidade servirá de exemplo para o Brasil, em boas técnicas de gestão sustentáveis”, argumentou o gestor de Gravatá, Mário Cavalcanti.

Outra vantagem do processo de geração de energia elétrica, segundo o interventor, é a diminuição do volume de lixo do aterro público, além de 100% do descarte das coletas de lixo posteriores, consequentemente, aumentando a sua vida útil. “Vamos ajustar a administração também nesse segmento”, pontuou Cavalcanti.

Ele acrescentou que o destino do lixo é um problema antigo enfrentado no município. “É bom lembrar que o problema do lixo motivou oito dos 14 pontos elencados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para afastar do cargo o prefeito (Bruno Martiniano) e pedir a intervenção. É nosso dever ajustar a administração nesse segmento”, pontuou Cavalcanti.

Processo

O processo de produção de energia por meio da gaseificação leva poucos minutos. O lixo coletado nas ruas vai para o aterro. Do aterro, ele será transportado para as câmaras de gaseificação. Nesse espaço, os gases produzidos vão direto para o grupo moto gerador, se transformando em energia. Por fim, essa energia segue para a rede pública, abastecendo o parque elétrico municipal.

Multas de trânsito irão pesar mais nos bolsos

As multas de trânsito ficarão mais caras a partir de 1º de novembro. Com os novos valores, previstos a partir da alteração do Código de Trânsito Brasileiro, infrações gravíssimas, cujo valor de multa atual está em R$ 191,54, passarão para R$ 293,47; multas a serem pagas por infração grave passarão dos atuais R$ 127,69 para R$ 195,23. As multas cobradas por infrações consideradas médias aumentarão de R$ 85,13 para R$ 130,16. Já as leves serão reajustadas dos atuais R$ 53,20 para R$ 88,38.

Também a partir de novembro serão reajustados os valores das multas aplicadas a motoristas suspeitos de dirigir alcoolizados, que se recusarem a fazer o teste do bafômetro. Neste caso, a multa passará de R$ 1.915 para R$ 2.934,70. O motorista terá ainda a habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses.

As mudanças foram estabelecidas no último dia 5 de maio, mas começarão a valer somente a partir do próximo mês. Além do reajuste nos preços das multas, regras sobre o manuseamento de celular, consumo de álcool e drogas e estacionamento ficaram mais rígidas.

Com as alterações, agora, os motoristas que falarem ao celular ou manusearem o dispositivo enquanto dirigem, por exemplo, estarão cometendo uma infração gravíssima. Antes, essa prática era considerada uma infração média.

Estacionar em vagas destinadas a pessoas com deficiência também subiu de infração média para infração gravíssima, com aplicação da multa mais cara e remoção do veículo da vaga.

De acordo com o presidente do Detran-PE, Charles Ribeiro, campanhas educativas devem continuar mesmo após os seis meses de adaptação. “Vejo essas modificações com bons olhos porque a cultura deve mudar. Nosso foco principal é a atual geração. Quem emite hoje a CNH tem que ter essa mentalidade”, disse Charles ao Diario de Pernambuco.

Setor da Construção Civil continua sendo o mais prejudicado com a crise

A cada 26 de outubro, próxima quarta-feira, é comemorado o Dia do Trabalhador da Construção Civil. O que todos já sabem é que a categoria não tem muito o que comemorar, uma vez que o setor foi um dos mais prejudicados pela crise econômica. Mesmo o ano de 2016 se aproximando do seu final ainda está bem complicado para a população brasileira. A crise econômica bateu a porta e conseguiu entrar em todos os segmentos, principalmente nos que movem a máquina chamada “Brasil. Indiscutivelmente, o setor da construção civil, que havia vivido seu melhor período até o final de 2014 com o “boom” imobiliário, passou a enfrentar o desemprego e as dificuldades do atual momento econômico. O município de Caruaru segue a tendência nacional e registra uma drástica queda no mercado.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), dos 4.500 trabalhadores com carteira assinada que atuavam no município há dois anos, apenas 2.100 estão conseguindo se manterem empregados. Segundo José Henrique, presidente regional do Sintracon, esses postos de trabalho estão sendo mantidos por motivo pontual. “Aqui existem três grandes obras do Programa Minha Casa Minha Vida que juntas garantem ocupação para 1.130 trabalhadores”, frisou.

Outro dado preocupante levantado por José Henrique diz respeito ao alto número de homologações que são realizadas diariamente, que é entre 12 e 15. “O problema é que quando um trabalhador é dispensado, não existe outra obra para contratá-lo e assim ele engrossa mais e mais o cordão dos pais de família desempregados”, lamentou.

E é diante desse cenário desanimador que o sindicato que representa a categoria está em campanha salarial, quando já foram realizadas três rodadas de negociação na tentativa de fechar um novo dissídio, que deveria ter entrado em vigor desde 1º de outubro. Enquanto os trabalhadores reivindicam 18% de reajuste salarial, a contraproposta da classe patronal é um aumento de apenas 4%.

A difícil situação do setor é confirmada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e é responsável por registrar admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os últimos levantamentos realizados pelo órgão ratificam que o setor da construção civil segue sendo o mais penalizado pela crise, onde que ocupam a função de servente de obra são o grupo de trabalhadores mais dispensados pelo mercado.

Para o coordenadora da Câmara Setorial da Construção Civil da Acic, João Bezerra, o mercado enfrenta um momento drástico no município principalmente se tratando de edificações de padrões médio e alto. “Existe um estoque muito alto de unidades para moradia, o qual precisa urgentemente ser comercializado. Mesmo assim podemos adiantar que não haverá queda expressiva nos preços, porém esses ficarão abaixo dos praticados até pouco tempo que cresceram devido a grande procura”, explicou Bezerra, arriscando que deverá haver uma recuperação tímida do mercado no próximo ano e que será consolidada em 2018.