Poupança tem retirada líquida de R$ 5,467 bilhões em agosto

Após quatro meses de resultado positivo, o saldo da aplicação na caderneta de poupança voltou a cair com o registro de mais saques do que depósitos. No mês passado, as retiradas superaram os depósitos em R$ 5,467 bilhões, de acordo com relatório divulgado hoje (6) pelo Banco Central (BC). O resultado negativo contrasta com o registrado em agosto do ano passado, quando os brasileiros tinham depositado R$ 11,402 bilhões a mais do que retiraram da poupança.

No mês passado, foram aplicados R$ 295,901 bilhões, contra saques de R$ 301,369 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 2,719 bilhões.

Com o desempenho de agosto, a poupança acumula retirada líquida de R$ 15,629 bilhões nos oito primeiros meses do ano. Já de janeiro a agosto de 2020, houve captação líquida de R$ 123,981 bilhões.

No ano passado, a poupança captou R$ 166,31 bilhões em recursos, o maior valor anual da série histórica, iniciada em 1995. Além do depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais ao longo de oito meses em 2020, a instabilidade no mercado de títulos públicos nas fases mais agudas da pandemia de covid-19 atraiu o interesse na poupança, mesmo com a aplicação rendendo menos que a inflação.

Pela legislação em vigor, o rendimento da poupança é calculado pela soma da Taxa Referencial (TR), definida pelo BC, mais 0,5% ao mês, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, está acima de 8,5% ao ano. Quando a Selic é igual ou inferior a 8,5% ao ano, como ocorre atualmente, a remuneração da poupança passa a ser a soma da TR com 70% da Selic.

Atualmente a Selic está em 5,25% ao ano e a TR está zerada. Com isso, a remuneração da poupança está em 3,675% ao ano.

Terceira dose será prioritariamente com imunizante da Pfizer, diz Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (8), que a terceira dose da vacina contra a Covid-19 será preferencialmente com o imunizante americano da Pfizer. Segundo o ministro, a pasta não vai recomendar o uso da CoronaVac para a aplicação da dose de reforço.

“Essa terceira dose é a da Pfizer. Primeiro, porque os esquemas com vacinas diferentes geralmente usam a vacina da Pfizer ou da AstraZeneca como os imunizantes preferenciais. E segundo porque nós temos quantitativos elevados da Pfizer, o que permite assegurar que não haverá interrupção na nossa campanha de imunização”, confirmou Queiroga durante audiência da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado.

Queiroga confirmou que a aplicação da terceira dose começa no dia 15 de setembro, próxima quarta-feira, para idosos acima de 70 anos e pessoas em estado de imunossupressão, seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI).

Na última semana, o ministro já havia anunciado que não recomendaria o uso da CoronaVac para a terceira dose enquanto não houvesse o registro definitivo do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por enquanto, as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca são as únicas com esse tipo de autorização do órgão regulador brasileiro.

Respeito ao PNI
Durante a Comissão, o ministro voltou a pedir que os estados e municípios sigam as orientações federais sobre a aplicação das vacinas contra Covid-19 e criticou aqueles que seguem ritmos de imunização diferentes do previsto pela pasta. Segundo ele, e cada cidade fizer o próprio plano, o ministério não consegue garantir a entrega dos imunizantes.

“O que ocorre é que alguns municípios, sobretudo os maiores da Federação, ficam criando esquemas diferentes e depois dizem que o Ministério da Saúde não entrega doses, atrasa as doses. O Ministério da Saúde só entra com o ônus o tempo inteiro”, comentou Queiroga. “Temos que falar a mesma língua, não pode ser a Torre de Babel da vacina”.

Estados como São Paulo já iniciaram a aplicação da dose de reforço nesta semana. Segundo a Secretaria de Saúde do estado, das doses adicionais aplicadas, 99,2% foram de CoronaVac.

Estoque vencido
Na última segunda-feira (6), uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, revelou que o governo Bolsonaro deixou vencer R$ 243 milhões em vacinas, testes e remédios do novo coronavírus. Sobre o fato, Queiroga afirmou ser um ‘problema’, mas negou que tenha havido negligência.

“Em relação a insumos vencidos, realmente esse é um problema. Esses insumos, não é que o ministério deixa vencer por negligência. É porque se compra em quantidade, há insumos aí que foram adquiridos em governos, dois governos anteriores ao governo do presidente Bolsonaro, e não foram distribuídos”, declarou.

Correio Braziliense

Discurso autoritário de Bolsonaro pode travar economia e estender escalada da inflação até 2022

Brazilian President Jair Bolsonaro waves as he joins thousands of fans marching to show their support, in Sao Paulo, on September 7, 2021, on Brazil’s Independence Day. – Fighting record-low poll numbers, a weakening economy and a judiciary he says is stacked against him, President Jair Bolsonaro has called huge rallies for Brazilian independence day Tuesday, seeking to fire up his far-right base. (Photo by Miguel SCHINCARIOL / AFP)

A crise política e os desdobramentos econômicos provocados pelo discurso com ameaças autoritárias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no 7 de setembro já afetam as expectativas dos economistas para 2022.

A visão é que o aumento da incerteza, traduzido nesta quarta-feira (8) pela queda na Bolsa e alta dos juros futuros e do dólar, já adia investimentos, inibe contratações, trava a agenda de reformas econômicas e pode estender a escalada inflacionária por mais tempo.

O impeachment do presidente, no entanto, ainda é visto por alguns analistas como uma solução que pode deteriorar ainda mais o cenário econômico.

“É uma situação econômica bastante grave e uma parte dela é explicada por esse ambiente de incerteza trazida pelo presidente”, diz William Baghdassarian, economista do Ibmec Brasília.

Baghdassarian afirma que a diferença entre um dólar abaixo de R$ 5,00 e o patamar atual de mais de R$ 5,30 ou de uma Bolsa acima de 140 mil pontos e os atuais 113 mil do Ibovespa podem ser explicados pelo ambiente de conturbação política provocada pela fala do presidente da República.

“Muita gente acha que são só palavras vazias, mas a palavra do presidente já impactou o ambiente econômico. Parece que são só bravatas e que não vai acontecer nada, mas já está acontecendo.”
Rafaela Vitória, economista-chefe do Inter, diz que a questão política traz mais incertezas em relação ao debate sobre o Orçamento de 2022 e como equacionar a questão dos precatórios e a proposta do governo de reajuste e substituição do Bolsa Família, temas que dependem do Congresso.

Ela afirma que o movimento do mercado nesta quarta reflete um ajuste em carteiras de investimento, mas que, se essa tendência persistir, principalmente no caso do câmbio, pode resultar em uma inflação um pouco mais alta.

Para a economista-chefe do Inter, a abertura de um processo de impeachment, no entanto, traria ainda mais incertezas e mais volatilidade no mercado.

“Uma moderação nos discursos pode contribuir para que a gente tenha uma discussão sobre o fiscal mais ponderada. Muito dessas variáveis, juros e inflação via câmbio, é resultado de uma percepção maior de risco. Uma moderação dos discursos entre os Poderes pode reduzir a temperatura do mercado”, afirma.

“A gente vinha em um ano de discussões sobre reformas importantes para a economia, reforma tributária, administrativa. Essas discussões políticas acabam interferindo e geram mais incerteza para o cenário econômico em 2022. Acho que a gente vai retomar a discussão de reformas somente em 2023.”

Leonardo Milane, sócio e economista da VLG Investimentos, afirma que os discursos do presidente na terça-feira (7) contribuíram para que a confiança dos agentes econômicos se deteriorasse ainda mais.

“Foi uma sinalização bem ruim, com o discurso e as ameaças que ele [Bolsonaro] fez. O empresário acaba engavetando projetos, adiando investimentos, contratações. Confiança é tudo no ambiente econômico, e parece que os planos de reeleição estão se sobrepondo aos interesses comuns de todos”, afirma.

Milane diz que o ambiente também cria uma espiral negativa para o investimento doméstico de risco/retorno alto, como a renda variável, e que o dinheiro da Bolsa e dos fundos multimercados vai para renda fixa.
Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, afirma que o momento agora é de monitorar o posicionamento do Senado e de vários partidos que discutem a adesão a um pedido de impeachment, para ver se o clima político pode trazer ainda mais incertezas. Já o discurso do presidente da Câmara, Arthur Lira (PL-AL), ainda sinaliza apoio aos projetos do governo.

“Agora ainda não é o momento de fazer alguma mudança de cenário, mas estou bastante atento à postura do [presidente do Senado] Rodrigo Pacheco [DEM-MG], para ver se ele vai se colocar com oposição ao governo, pois isso travaria muito a agenda que a gente aqui no mercado financeiro está esperando que avance.”

Folhapress

Caminhoneiros bloquearam trechos de rodovias federais em Pernambuco; protesto acabou antes das 8h

Caminhoneiros aliados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltaram a bloquear trechos de rodovias federais em Pernambuco, no final da noite de quarta-feira (8). Os atos prosseguiram no início da manhã desta quinta-feira (9) em Paudalho, na Zona da Mata Norte, e em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Os protestos foram finalizados por volta das 8h.

Na pauta dos manifestantes, questões alinhadas a pautas antidemocráticas defendidas por Bolsonaro, como voto impresso e o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a alta dos preços dos combustíveis.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram registrados, nesta quinta-feira, pontos fechados pela categoria no km 83 da BR-408, em Paudalho, na Mata Norte; e no km 43,5 da BR-101, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife.

Nos dois locais, segundo a PRF, manifestantes liberararam uma faixa em cada sentido da rodovia para circulação de veículos, como carros de passeio, ambulâncias e ônibus.

Em Paudalho, o grupo começou a mobilização ainda na noite de quarta-feira (8). Cerca de 50 manifestantes atearam fogo em pneus e fecharam a rodovia no sentido Recife/Carpina. O ato foi encerrado por volta das 7h30 desta quinta-feira, quando a pista foi totalmente liberada.

Em Igarassu, o ato teve início por volta das 23h e foi encerrado às 7h50. Mais cedo, o local também havia sido bloqueado, tendo sido liberado às 19h15.

A PRF informou que não houve registro de incidentes nos pontos de manifestação em Pernambuco.

Folhape

Moda, Beleza e Enfermagem têm cursos no Senac Caruaru

Quatro cursos na área de moda estão com inscrições abertas e aulas começando agora em setembro, na unidade do Senac de Caruaru. Para quem atua, ou tem vontade de ingressar, no setor de beleza, são três cursos com turmas sendo formadas já este mês. Os interessados podem fazer a inscrição no site http://www.pe.senac.br/cursos-2/ ou entrar em contato com a unidade pelos telefones (81) 3727.8259/8260 em Caruaru.

Na área de Moda tem dois cursos de qualificação profissional que têm carga horária com mais de 200 horas/aula. São o de Costureiro, com encontros de segunda a sexta pela manhã, e o de Modelista, com aulas de terça a sexta no turno da tarde. Os outros cursos são de aperfeiçoamento, ou seja, para quem já atua no mercado e quer otimizar ou inovar os seus produtos. São de Planejamento de Desenvolvimento de Coleção de Moda e de Costura de Moda Íntima.

Para quem é empreendedor ou deseja empreender na área de Beleza, há dois cursos de Depilação, um básico, que tem 40 horas/aula, e outro mais rápido, com 20 horas, que é o de Depilação Íntima. Novas Tendências de Coloração é voltado para cabeleireiros que desejem se manter atualizados no trabalho de colorir os cabelos.

Técnico de Enfermagem – Para quem sonha em trabalhar na área de Enfermagem, com foco na saúde e bem-estar de pacientes em baixa, média e alta complexidade, a opção é fazer um curso Técnico em Enfermagem, que também tem uma turma começando em setembro. A conclusão é em 2024. Com carga horária de 1700 horas/aula, o programa do curso contempla, entre outros temas, conhecimentos teóricos e práticos em socorro, urgência e emergência, planejamento e execução de ações educativas sobre promoção da saúde e noções sobre administração de medicamentos.

Serviço
Cursos no Senac
Informações e matrículas
http://www.pe.senac.br/cursos-2/

Senac em Caruaru
Unidade de Educação Profissional de Caruaru
Avenida Maria José Lyra, 140. Indianópolis. Caruaru
Fones para contato: 3727-8259 / 8260

Básico de depilação – 40h
20.09 a 07.10 – Seg a Sex – 19h às 22h
Investimento – R$252

Depilação Íntima – 20h
22 a 30.09 – Seg a Sex – 19h às 22h
Investimento – R$168

Novas Tendências de Coloração – 30h
20 a 29.09 – Seg a Sex – 13h às 17h
Investimento – R$350

Modelista – 210h
08.09 a 10.12 – Ter a Sex – 13h às 17h
Investimento – R$1500

Planejamento de Desenvolvimento de Coleção de Moda – 15h
13 a 17.09 – Seg, Qua, Qui e Sex – 13h às 17h
Investimento – R$130

Costura de Moda Íntima – 35h
14 a 28.09 – Ter a Sex – 8h às 12h
Investimento – R$150

Costureiro – 212h
20.09 a 07.12 – Seg a Sex – 8h às 12h
Investimento – R$1200

Técnico de Enfermagem – 1700h
13.09.2021 a 01.08.2024 – Seg a Sex – 8h às 12h (com possibilidade de aulas remotas)
Investimento – 30 x R$ 295

Coordenadoria da Mulher do TJPE firma parceria com o Sebrae

Na próxima segunda-feira (13/9), a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) assina, juntamente com o Sebrae, um acordo de parceria entre os projetos Mãos EmPENHAdas contra a violência e Beleza Pernambucana Itinerante. O evento será realizado na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), das 9h às 12h, com transmissão ao vivo pelo YouTube do TJPE. Na abertura do evento, além da assinatura da parceria entre as duas instituições, haverá a participação da atriz e embaixadora do Mãos EmPENHAdas, Luiza Brunet. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone 0800.570.0800 ou pela Loja Sebrae. O evento é voltado para profissionais de estética e também para o público em geral.

Para a coordenadora da Mulher em Pernambuco, desembargadora Daisy Andrade, o trabalho em conjunto vai possibilitar a expansão das ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. “Com a parceria do Sebrae, o projeto Mãos EmPENHAdas contra a violência ganha um fortalecimento diferenciado, pois será possível viabilizar sua ampliação e interiorização, bem como inserir o seu conteúdo nas capacitações já realizadas pelo Sebrae”, explica a magistrada.

A programação vai contar com duas oficinas na área de beleza e cada participante poderá participar de uma delas. No setor de estética capilar, a oficina “A Sensibilidade do Visagismo para os dias atuais” será ministrada por Walter Marinho, da Hairdresser Academy, e vai abordar a melhor indicação de corte em harmonia com o visagismo e os benefícios dessa prática para o cliente.

Na oficina “Beleza e cuidado à sua mão”, a profissional Michele Carine, da Manicure Experience, vai falar sobre como realizar os procedimentos com segurança para clientes e profissionais. Também serão fornecidas dicas de organização da mesa de atendimento, material necessário, possibilidades de técnicas atuais de unhas que podem ser desenvolvidas.

Parceria – O acordo firmado entre o TJPE e o Sebrae representa a primeira ação conjunta entre as instituições e tem o objetivo de estabelecer uma cooperação para o desenvolvimento de políticas públicas direcionadas às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. O intuito é a realização de ações conjuntas para o setor de embelezamento juntamente com a divulgação do Projeto Mãos EmPENHAdas, durante as capacitações a serem executadas diretamente pelo SEBRAE/PE, em parceria com o Judiciário estadual.

Programação:

08h – Café de boas-vindas / Credenciamento/ Visitação a Feira de Negócios

09h – Cerimônia de Assinatura de Protocolo de Intenções Programa Mãos Empenhadas/ Sorteio de brindes

10h10 às 11h30 – Palestras simultâneas:

Auditório Maior – Michelly Carine – Unhas Artísticas

Auditório Menor – Visagismo e cortes – Walber Marinho

11h30 às 13h00 – Feira de Oportunidades

Colégio Diocesano divulga nota de pesar sobre morte de professora Aleir Galvão

É com profundo pesar que o Colégio Diocesano de Caruaru informa o falecimento, ocorrido nesta quinta-feira (9), da nossa diretora pedagógica Maria Aleir Ribeiro Galvão, aos 71 anos.

Ela estava internada há 12 dias na UTI do Hospital da Unimed e teve falência múltipla dos órgãos em decorrência da esquistossomose, doença com a qual convivia há anos.

A professora Aleir deixa um legado indiscutível na educação da região com o seu toque humano no ensino, pautado pela competência, dinamismo e considerando os estudantes sujeitos de sua própria história.

Em sua trajetória profissional, foi professora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru (Fafica), docente no Colégio Sagrado Coração e, na cidade de Agrestina, desempenhou as funções de Secretária de Educação na primeira gestão do prefeito Josué Mendes, além de diretora do Colégio Constantino.

Aleir estava no Colégio Diocesano de Caruaru desde 1993, onde atuou na direção pedagógica e formalizou a proposta inovadora do Colégio, dando sua importante contribuição para que o Diocesano chegasse ao que é hoje: uma escola de alto desempenho.

Como ser humano, Aleir será sempre lembrada por seu sorriso sincero, abraço caloroso e seu coração generoso.

Aleir era viúva, deixa três filhos, uma neta e uma legião de ex-alunos e colegas de trabalho que se tornaram amigos e admiradores da sua trajetória. Nossos sinceros sentimentos a todos da família.

O velório (aberto ao público) ocorrerá no Colégio Diocesano de Caruaru e o sepultamento será às 16h, no Cemitério Dom Bosco.

*O acesso ao velório se dará pela portaria da Av. Oswaldo Cruz (Quadra).

Condutor de motocicleta morre atropelado em rodovia de PE

Um acidente envolvendo uma motocicleta e um caminhão deixou uma pessoa morta, na manhã desta quinta-feira (09), na BR-101, no Recife. De acordo com informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal, o condutor da moto teria perdido o controle do veículo colidindo lateralmente com o caminhão.

A vítima acabou sendo atropelada na sequência pelo veículo de grande porte. Ele morreu antes mesmo da chegada do socorro da equipe do Samu já o motorista do caminhão nada sofreu. Além da PRF, a Polícia Civil está no local.

Artigo — Viramos a chave para o capitalismo consciente?

Norman de Paula Arruda Filho

No último mês de julho, um editorial do jornal americano Financial Times publicou recomendações a investidores que punissem o Brasil por não cumprir as promessas feitas na Cúpula do Clima deste ano. Segundo o editorial, “o ativismo de investidores pode ser uma força poderosa. Detentores de títulos e ações estão pressionando empresas e governos globalmente para melhorar a governança, reduzir as emissões de carbono, buscar o equilíbrio de gêneros e a diversidade racial, bem como entregar lucros crescentes”.

A pergunta que fica é: caminhamos em definitivo para o capitalismo consciente em que indicadores ESG (Environmental, Social & Governance, que pode ser traduzido como Ambiental, Social e Governança) podem fazer com que investidores pressionem governos? A resposta é sim. Embora a sigla ESG esteja na moda, o tema não é novo.

O desenvolvimento sustentável ocupa a pauta (ainda que timidamente) desde a década de 1990. Da criação da Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente, em 1992, aos protocolos Verdes, em 2008, tivemos marcos que auxiliaram na aceleração e no ‘upgrade’ do famoso ‘triple bottom line’ para os indicadores ESG, que se relacionam com os investimentos de impacto e investimentos responsáveis. Isso quer dizer que, além da empresa ter que se preocupar com as questões ambientais, sociais e econômicas, ela deve mensurar e demonstrar que está em conformidade com as diversas regulamentações específicas sobre o assunto.

Mas como mensurar os impactos ESG nos negócios? Segundo a consultoria Mckinsey Quarterly, em um estudo de 2019, existem cinco maneiras de mensuração dos impactos ESG:

· A primeira relaciona-se em confiança e reconhecimento – isto quer dizer, como a empresa passa a ser vista pelo mercado e pelos seus stakeholders – empresas adeptas de políticas ESG são preferidas pelo público geral, autoridades governamentais e em relação aos seus concorrentes;

· A segunda refere-se à sustentabilidade do negócio. A utilização ambiental e socialmente correta de recursos naturais é mais eficiente, o que resulta em redução de gastos operacionais;

· A terceira está relacionada à uma maior liberdade estratégica empresarial, visto que investir em ESG acarreta a redução de intervenções legais e regulatórias;

· A sustentabilidade do negócio também permeia o quarto e o quinto itens: retenção de funcionários de qualidade e aumentar o retorno do investimento ao ‘alocar oportunidades mais promissoras e sustentáveis’.

Segundo a US Business Rountable, de 2014 a 2019, os investimentos orientados para ESG representaram um aumento de 68%, atingindo a marca de US$ 30 trilhões em 2019.

O recém-divulgado relatório do IPCC indica que a influência humana é responsável por alta na temperatura global e os cenários de eventos climáticos extremos serão mais recorrentes e impactantes. Além disso, as crises econômicas e de saúde causadas pela pandemia da covid-19 fazem com que o capitalismo consciente dite as regras para o mercado. E o dinheiro, elemento que roda o mundo, seja utilizado para pressionar quem ainda nada contra a corrente ESG.

*Norman Arruda Filho é presidente do ISAE Escola de Negócios e membro do Comitê Brasileiro do Pacto Global das Nações Unidas.

Produção de veículos cresce 0,3% em agosto

13/08/2013
REUTERS/Nacho Doce

A produção de veículos teve aumento de 0,3% em agosto chegando a 164 mil unidades. Já na comparação com agosto de 2020, quando foram produzidas 210 mil unidades, houve queda de 21,9%. No acumulado do ano o setor registrou expansão de 33% com a produção de 1.476,1 mil veículos.

Os dados foram divulgados hoje (8), em São Paulo, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que observou o aumento no mês mesmo com as paralisações totais ou parciais de 11 fábricas, por conta da falta de semicondutores.

“Essa situação dos semicondutores traz uma enorme imprevisibilidade para o desempenho da indústria no restante do ano. Num cenário normal, estaríamos produzindo num ritmo acelerado nesta época, quando as vendas geralmente ficam mais aquecidas. No ano passado, tínhamos boa produção no segundo semestre, mas uma demanda imprevisível em função da pandemia. Neste ano, temos a volta da demanda, mas infelizmente uma quebra considerável na produção”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

Filas de espera por veículos
Segundo a entidade, a crise dos semicondutores reflete nos estoques que estão sendo consumidos rapidamente e sem condição de renovação a curto prazo. No início do mês, havia 76,4 mil unidades disponíveis, o suficiente para menos de duas semanas de vendas, o que explica as filas de espera para vários produtos.

Por conta do baixo nível de estoques, os licenciamentos em agosto totalizaram 172,8 mil unidades, com queda de 1,5% sobre julho e de 5,8% em relação a agosto de 2020.

Já as vendas para o comércio exterior apresentaram resultado positivo com o embarque de 29,4 mil autoveículos, 23,9% a mais do que em julho e 5,5% a mais do que em agosto de 2020.